Regulador coloca em consulta pública investimento nas redes de gás
A proposta prevê um montante global de investimento de 472,7 milhões de euros, entre 2026 e 2035, no desenvolvimento de projetos de investimento nas três infraestruturas em alta pressão.
A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) colocou em consulta pública, até junho, o plano de investimento da REN de 472,7 milhões de euros para as redes de gás.
“A ERSE coloca hoje em consulta pública a proposta de PDIRG 2025 relativa ao plano decenal indicativo de desenvolvimento e investimento da Rede Nacional de Transporte, Infraestruturas de Armazenamento e Terminais de GNL (RNTIAT) para o período 2026-2035, elaborada pela REN Gasodutos”, lê-se num comunicado divulgado esta terça-feira.
A proposta prevê um montante global de investimento de 472,7 milhões de euros, entre 2026 e 2035, no desenvolvimento de projetos de investimento nas três infraestruturas em alta pressão – Rede Nacional de Transportes (RNTG), Terminal de GNL de Sines (TGNL) e o Armazenamento Subterrâneo do Carriço (AS).
O montante de investimentos pode ser divido em quatro blocos de projetos. O primeiro, no valor de 225,4 milhões de euros, diz respeito aos projetos base e o segundo, de 98,6 milhões de euros, a projetos complementares, como a construção de duas novas cavidades de armazenamento subterrâneo.
Por sua vez, o terceiro bloco também se refere a projetos complementares, englobando “investimentos associados a projetos que permitam o blending entre gás natural e hidrogénio, no total de 111,2 milhões de euros”. O último bloco de projetos complementares, de 38 milhões de euros, inclui investimentos relativos ao desenvolvimento da Rede Nacional de Transporte de Gás.
Os interessados devem enviar comentários a esta proposta até 20 de junho. Após terminada a consulta pública, a ERSE vai preparar, no prazo de 22 dias, o respetivo relatório, seguindo-se a emissão do parecer sobre a proposta, dentro de até 30 dias após a conclusão do relatório. Com base nos resultados da consulta, será emitido um parecer não vinculativo. A aprovação da proposta cabe ao Governo.
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