Greves na CP devem ter menos impacto durante o fim de semana
De sábado a quarta-feira mantém-se a greve convocada pelo Sindicato dos Maquinistas, abrangendo apenas o trabalho suplementar, incluindo o trabalho em dia de descanso semanal.
As greves na CP continuam no fim de semana, mas o impacto deverá reduzir-se, prevendo-se sábado a paralisação dos maquinistas ao trabalho suplementar e, no domingo, os revisores e trabalhadores das bilheteiras juntam-se ao protesto.
Assim, de sábado a quarta-feira mantém-se a greve convocada pelo Sindicato dos Maquinistas (SMAQ), abrangendo apenas o trabalho suplementar, incluindo o trabalho em dia de descanso semanal, de acordo com informação no site da estrutura sindical. A partir de domingo começa uma nova paralisação, também até quarta-feira, do Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante (SFRCI), dos revisores e trabalhadores de bilheteiras.
Esta greve é parcial, decorrendo entre as 05:00 as 8:30 de segunda-feira e terça-feira, segundo explicou à Lusa o presidente SFRCI, Luís Bravo. No domingo e na quarta-feira a greve só afeta os comboios de longo curso “de forma residual”, acrescenta. Além disso, para esta paralisação, o Tribunal Arbitral decretou 25% de serviços mínimos, com a lista dos comboios a estar disponível na página da CP.
De quarta-feira, 7 de maio e até esta sexta, vários sindicatos, incluindo o SMAQ, estiveram em greve, sendo que nesse caso não houve serviços mínimos, o que resultou na paragem total da circulação. O SMAQ exige o cumprimento do acordo alcançado em 24 de abril entre a administração da CP e os sindicatos, considerando que “o Governo não pode querer os méritos da negociação e depois fugir às suas responsabilidades na aplicação”.
A paralisação, que começou na quarta-feira e se prolonga até 14 de maio, foi convocada contra a imposição de aumentos salariais “que não repõem o poder de compra”, pela “negociação coletiva de aumentos salariais dignos” e pela “implementação do acordo de reestruturação das tabelas salariais, nos termos em que foi negociado e acordado”, disseram os sindicatos.
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