Luís Simões ‘transporta’ vendas de 300 milhões de euros com 2.500 trabalhadores
Operadora logística fundada em Loures em 1948 soma frota com 1.145 veículos e rede de 33 centros logísticos e de transporte na Península Ibérica, com bebidas e alimentação à frente no negócio.
A Luís Simões registou um aumento de 7,8% no volume de negócios em 2024, atingindo um total de 298,7 milhões de euros. Com um total de 2.520 trabalhadores diretos, a operadora logística fundada em Loures em 1948 soma uma frota com 1.145 veículos e uma rede de 33 centros logísticos e de transporte na Península Ibérica.
Em 2024, o grupo percorreu quase 87,4 milhões de quilómetros, distribuiu 7 milhões de toneladas de produtos e geriu diariamente mais de 14.541 expedições e 6.760 guias de e-commerce. Segundo um balanço feito pela empresa, em média, os seus condutores totalizaram 1.791 rotas por dia.
Por setores, lidera a divisão de bebidas, que representa agora 28% do negócio, seguida da alimentação (19%), papel & pasta e embalagem (13%), saúde e cuidados pessoais (10%), automotive (7%), eletrónica de consumo (6%) e moda (5%), de acordo com um comunicado enviado às redações com os resultados do ano passado.
Reclamando o estatuto de líder no mercado de fluxos rodoviários entre os dois países da Península Ibérica – está presente no mercado espanhola há mais de três décadas -, o grupo liderado por José Luís Simões presta serviços integrados de logística em armazéns com uma capacidade instalada superior a 403 mil metros quadrados numa dezena de regiões no espaço ibérico.
O novo contexto obriga-nos a acelerar a transformação das nossas operações e a redobrar os esforços de digitalização e descarbonização.
Em matéria de sustentabilidade, a empresa portuguesa diz que está a apostar na utilização de biocombustíveis, como o HVO (Hydrotreated Vegetable Oil), e a renovar a frota com veículos de alta capacidade, dispondo atualmente de sete duotrailers e 18 gigaliners, o que lhe permite “otimizar os fluxos logísticos e reduzir o número de viagens”.
“Este último ano foi um ponto de viragem. (…) O novo contexto obriga-nos a acelerar a transformação das nossas operações e a redobrar os esforços de digitalização e descarbonização, sem perdermos de vista o papel fundamental das pessoas e de toda a cadeia de valor”, resume o presidente José Luís Simões, citado na mesma nota.
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