Trump rompe negociações comerciais com o Canadá devido a nova taxa sobre as tecnológicas

O Presidente sublinhou ainda que os canadianos estão a "copiar" a União Europeia e avançou que nos próximos sete dias informará o Canadá da tarifa que terá de 'pagar' para fazer negócios com os EUA.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou esta sexta-feira que pôs “termo” a todas as negociações comerciais com o Canadá, depois de aquele país ter anunciado a aplicação de um “imposto sobre serviços digitais” às empresas de tecnologia norte-americanas.

Na rede social Truth Social, o chefe de Estado norte-americano avançou também que nos próximos sete dias informará o Canadá da tarifa que terá de ‘pagar’ para fazer negócio com os EUA.

“Acabámos de ser informados de que o Canadá, um país com o qual é muito difícil fazer comércio, incluindo o facto de ter cobrado aos nossos agricultores, durante anos, tarifas de 400% sobre os produtos lácteos, acaba de anunciar que vai aplicar um imposto sobre os serviços digitais às nossas empresas tecnológicas americanas, o que constitui um ataque direto e flagrante ao nosso país“, escreveu Trump na rede social.

O líder americano sublinhou também que os canadianos estão a “copiar” a União Europeia, pelo que prometeu castigar o Canadá com novas tarifas, a anunciar na próxima semana.

Em causa está uma taxa de 3% sobre as receitas obtidas a partir de utilizadores no país, acima de 20 milhões de dólares canadianos obtidos durante o ano civil. A primeira ‘fatura’ vence já na próxima segunda-feira, com retroativos a 2022.

“Com base neste imposto flagrante, vamos pôr termo a todas as discussões sobre comércio com o Canadá, com efeitos imediatos. Informaremos o Canadá da tarifa que irá pagar para fazer negócios com os Estados Unidos da América nos próximos sete dias”, refere.

A taxa sobre os serviços digitais é uma forma de os países tributarem os serviços online, arrecadando assim receitas de grandes empresas que operam na internet. A taxa do Canadá afeta diretamente empresas com a Meta, Apple, Google, Amazon e Microsoft, todas elas com origem e sede nos EUA.

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