Ciberataque paralisa site do Conselho Superior da Magistratura
O ataque informático ao Conselho Superior da Magistratura deixou o site indisponível, mas não expôs dados confidenciais. Serviços essenciais mantêm-se operacionais por sistemas alternativos.
O Conselho Superior da Magistratura (CSM), órgão constitucional responsável pela gestão e disciplina dos juízes portugueses, foi alvo de um ataque informático que deixou o seu sistema temporariamente indisponível este sábado.
O incidente foi reportado pela própria instituição este sábado e representa mais um episódio no crescente panorama de ameaças cibernéticas que tem afetado as instituições públicas portuguesas.
Segundo comunicado oficial do CSM, o ataque dirigiu-se exclusivamente ao website da instituição, que se encontra alojado num servidor externo. A natureza do sistema afetado garante que apenas informação pública estava acessível, não tendo sido comprometidos dados sensíveis de processos judiciais ou informações confidenciais.
O Serviço de Informática do Conselho revela que se encontra atualmente a proceder à análise técnica do incidente e à reposição da plataforma por meio de cópias de segurança previamente estabelecidas. As autoridades confirmam ainda que não foram detetados outros ataques aos sistemas internos do organismo, limitando o impacto à componente externa do site.
A recuperação total dos serviços online poderá prolongar-se por vários dias, período durante o qual o CSM manterá operacional toda a sua atividade através de sistemas alternativos não afetados pelo incidente.
Cumprindo os protocolos de segurança nacional, o CSM reportou imediatamente o incidente à Polícia Judiciária, através da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica (UNC3T). Esta unidade especializada é responsável pela investigação de crimes informáticos contra instituições do Estado e infraestruturas críticas.
A origem do ataque permanece por identificar, integrando-se num padrão mais vasto de ameaças que têm como alvo organizações públicas estratégicas.
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