Multinacional Infineon está a recrutar no Porto e dá prémio a empregados que ajudem

Infineon quer recrutar 200 trabalhadores, no conjunto de 2025, e tem estado a procurar profissionais de forma faseada. Hoje já tem 800 empregados, no seu escritório no Porto.

A alemã Infineon está a recrutar para o seu escritório no Porto e os empregados que ajudem nesse processo vão receber prémios, em função do perfil, da experiência e da senioridade dos candidatos sugeridos. Em conversa com o ECO, Andreia Figueiredo, responsável pelos recursos humanos do braço europeu desta multinacional, explica que essa é uma das estratégias para encontrar o melhor talento.

“A Infineon tem crescido para se tornar mais um centro de competências do que um centro de serviços partilhados que providencia suporte a nível global. Neste momento, temos imensas oportunidades na área de procurement, recursos humanos, finanças, e IT. Temos também outras áreas que estão em crescimento, como a sustentabilidade, cibersegurança, vendas e marketing, e comunicação“, avança ao ECO a responsável de RH.

No conjunto deste ano, a Infineon — que já tem 800 trabalhadores em Portugal — quer recrutar 200 profissionais, o que está a fazer de forma faseada, “para não saturar o mercado“, realça Andreia Figueiredo.

Para atrair esses talentos, a multinacional tem apostado em estratégias para se dar a conhecer no mercado e para fortalecer a sua marca empregadora. Mas também está a contar com a ajuda de um programa de referenciação interno, o “Hire for Infineon”.

“Neste âmbito, damos a oportunidade de os trabalhadores participarem ativamente na sugestão de candidatos“, assinala a head of HR, que indica que estão previstos alguns prémios, consoante o perfil, a experiência e a senioridade dos candidatos sugeridos.

Salário importa, mas não basta

Infineon tem um escritório no Porto, e não tem planos para expansão de novos espaços em Portugal.

Num mercado de trabalho marcado pela escassez de talentos, Andreia Figueiredo explica que o salário ainda é importante na atração de talento, mas não basta para atrair candidatos. “Cada vez mais tanto os candidatos, como os nossos trabalhadores dão cada vez mais importância ao equilíbrio entre a vida pessoal e profissional“, sublinha.

Para garantir essa conciliação das várias esferas da vida dos trabalhadores, a Infineon tem apostado, por exemplo, em horários flexíveis e num regime híbrido, mas também na possibilidade de licenças sabáticas.

A responsável destaca ainda o programa de mentoria reserva, ao abrigo do qual os membros mais jovens da equipa aconselham os membros mais sénior, “para que estes continuem a perceber o que se passa no ground floor“.

Questionada sobre a potencial expansão da Infineon em Portugal, com a abertura de novos escritórios em outras zonas do país, Andreia Figueiredo revela que, para já, não há planos nesse sentido. “O nosso foco continua a ser o Porto“, remata.

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