ChatGPT disponibiliza nova função de estudo com explicações para as respostas

A OpenAI apresentou um novo modelo de estudo para o seu assistente de Inteligência Artificial (IA) ChatGPT, oferecendo aos utilizadores uma experiência de aprendizagem passo a passo, em vez de uma reposta única.

Em comunicado citado pela agência Europa Press, a empresa liderada por Sam Altman destacou como o ChatGPT está a tornar-se “uma das ferramentas de aprendizagem mais utilizadas em todo o mundo”, sobretudo por estudantes que o usam para fazer trabalhos, resolver problemas ou para a preparação de exames.

Neste contexto, a OpenAI pretende oferecer uma forma de “apoiar a aprendizagem real” e não se limitar a dar soluções sem ajudar os utilizadores a compreendê-las, pelo que a atualização do modelo foi concebida para ser “interativa e motivadora”.

A empresa refere que a nova funcionalidade mostra perguntas orientadoras que, com base nas respostas dos utilizadores, calibram as orientações do chatbot para garantir uma maior compreensão.

Desta forma, quando os utilizadores fazem uma consulta no modo de estudo, recebem assistência que explica passo a passo cada resposta, através da integração de funções como indicações interativas, que combinam perguntas, pistas e sugestões para promover a autorreflexão e uma aprendizagem ativa.

A ferramenta de IA também oferece respostas estruturadas, com informações organizadas em sessões fáceis, que “reduzem a saturação em temas complexos”, bem como suporte personalizado, uma vez que as lições são capazes de se adaptarem ao nível do utilizador.

O modo de estudo do ChatGPT também acompanha o progresso dos utilizadores, com perguntas abertas e comentários personalizados, que ajudam a consolidar o conhecimento ou a aplicá-lo em novos contextos.

Assim, a tecnológica destacou que, para gerar este modo, foram utilizadas instruções desenvolvidas em colaboração com professores, cientistas e especialistas em pedagogia, com o objetivo de refletir “um conjunto básico de comportamentos que promovem uma aprendizagem mais profunda”.