UE não reconhece as “eleições” russas na península ucraniana da Crimeia
A presidente da Comissão Eleitoral Central (CEC) da Rússia, Ella Pamfílova, assegurou na quinta-feira passada que o país iria realizar as eleições locais e regionais apesar das "condições de guerra".
A União Europeia (UE) afirmou este sábado que não reconhece as “eleições” regionais e locais que as autoridades russas irão realizar no domingo na península ucraniana da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014.
“No dia 14 de setembro, as autoridades russas realizam eleições regionais e locais, incluindo na Crimeia ilegalmente anexada, nomeadamente na cidade de Sebastopol. A UE não reconhece nem as chamadas ‘eleições’, nem os seus resultados no território ocupado“, declarou, em comunicado, um porta-voz do Serviço Europeu para a Ação Externa (SEAE).
As eleições, prossegue o comunicado, “constituem mais uma violação do direito internacional, incluindo a Carta das Nações Unidas, assim como da soberania, independência e integridade territorial da Ucrânia”.
A presidente da Comissão Eleitoral Central (CEC) da Rússia, Ella Pamfílova, assegurou na quinta-feira passada que o país iria realizar as eleições locais e regionais apesar das “condições de guerra”. O ato eleitoral começou na sexta-feira e prolonga-se até domingo em 81 regiões da Federação da Rússia.
Por seu lado, a UE reiterou que “a Crimeia é Ucrânia” e apelou à Rússia para cessar “os seus esforços de minar a unidade nacional e a integridade territorial da Ucrânia”.
“A União Europeia expressa o seu apoio inabalável à Ucrânia nos seus esforços para resistir à guerra de agressão da Rússia e mantém-se firme no seu apoio a uma paz ampla, justa e duradoura na Ucrânia“, conclui o comunicado.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
UE não reconhece as “eleições” russas na península ucraniana da Crimeia
{{ noCommentsLabel }}