Hoje nas notícias: Novobanco, despedimentos e justiça

  • ECO
  • 15 Setembro 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O Lone Star deverá distribuir prémios de cerca de 1,1 mil milhões de euros pelos gestores envolvidos no negócio da venda do Novobanco ao BPCE. Os setores do têxtil e do calçado despediram cerca de mil trabalhadores só no espaço de uma semana. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta segunda-feira.

Venda do Novobanco rende 1,1 mil milhões a gestores do Lone Star

Os dirigentes do Lone Star e gestores do Novo Banco envolvidos na sua aquisição, e agora na venda, terão direito a receber bónus de cerca de 1,1 mil milhões de euros assim que se concretizar a oferta de 6,4 mil milhões de euros dos franceses BPCE. O fundador e presidente do fundo norte-americano, John Grayken, vai receber a fatia de leão, seguido de perto pelo atual presidente executivo (CEO), Donald Quintin, num grupo que inclui Kambiz Nourbakhsh, Benjamin Dickgieser (administrador financeiro do Novobanco) ou Evgeniy Kazarez. No cálculo do valor dos bónus conta a relevância de cada um na cadeia de valor do Lone Star e a sua participação no sucesso do negócio.

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Calçado e têxtil despedem mil trabalhadores numa semana

São frequentes os despedimentos coletivos em várias empresas no início de setembro, mas este ano “está a ser muito pior do que nos últimos anos”, segundo o coordenador do Sindicato Têxtil do Minho e de Trás-os-Montes, Francisco Vieira. O maior impacto vem da Polopiqué, com sede em Santo Tirso, que anunciou no arranque do mês que pretende encerrar duas unidades em Guimarães e Vizela, sendo despedidos só daqui 280 trabalhadores, o que, a juntar-se às reestruturações das outras unidades, pode elevar o total para 400. Da vimaranense StampDyeing, do Grupo Mabera e Coelima, uma centena de trabalhadores vai para o desemprego. No mesmo concelho, a Darita, de calçado, atirou 70 para o desemprego, enquanto na freguesia ao lado, Selho São Lourenço, faliu ainda a Bravisublime, com 42 trabalhadores para o desemprego.

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Polícia Judiciária investiga secretário de Estado da Agricultura

A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar o secretário de Estado da Agricultura, João Moura, por suspeitas de corrupção e branqueamento de capitais, através de uma alegada circulação de dinheiro entre as empresas do governante. Nas declarações de rendimentos que entregou à Entidade para a Transparência enquanto secretário de Estado da Agricultura, João Moura declarou ser sócio de duas empresas — Quadradoaometro e Metric Memory — com uma quota de 50% em cada, sendo a mulher a sócia que detém as outras metades. Embora não se conheçam os negócios que estão sob investigação das autoridades, sabe-se que a Quadradoaometro, que é um gabinete de engenharia, tem um imóvel de luxo, no qual já investiu cerca de 600 mil euros.

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Três cotadas portuguesas mais do que duplicaram valor em três anos

No espaço de três anos, os CTT, a Mota-Engil e o Banco Comercial Português (BCP) valorizaram, respetivamente, 128%, 315% e 387% (valores de 12 de setembro) em bolsa, conseguindo mais do que duplicar o seu valor de mercado. Segundo o presidente da Maxyield, Carlos Rodrigues, os CTT têm um “potencial interessante” de valorização de 23,6%, enquanto o BCP “tem pernas para andar”, com um crescimento que pode chegar aos 6,45%. Porém, Carlos Rodrigues considera que a empresa “encontra-se numa curva mais estreita relativamente à resiliência da sua margem financeira e crescimento” do produto bancário. Já para a Mota-Engil, refere o presidente da Maxyield, “apresenta indícios de esgotamento” da capacidade de valorização (1,83%).

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Saborosa de Ponte de Lima compra marca Chipicao na Ibéria e França

A Officetotal Food Brands, empresa de Ponte de Lima que produz as bolachas belgas sob a marca Saborosa, madalenas da marca Aurosa, croissants e waffles, entre outros produtos, adquiriu a marca Chipicao para os mercados de Portugal, Espanha e França. A compra foi feita à norte-americana PepsiCo (dona de marcas como a Pepsi, 7UP, Lay’s, Doritos, Cheetos, Ruffles ou Matutano), que os produzia na fábrica do Carregado, cuja linha de produção adquirida pela Officetotal “será desmantelada”. “A Chipicao tem vindo a perder vendas e é nossa missão reconquistá-las e recolocar a marca onde ela merece estar”, sinalizou o CEO da nova dona da insígnia, Diogo Freitas — que em janeiro de 2024 se tornou o rosto do consórcio de empresários que apresentou uma proposta de aquisição de vários títulos do Global Media Group, de onde acabou por sair e vender a sua quota de 25%. Após ter gerado vendas de “pouco mais de cinco milhões de euros em Portugal” no ano passado, o objetivo da empresa limiana é “duplicar” a faturação da Chipicao em dois anos, para “10 milhões em 2027”.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

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