DBRS sobe rating do BCP. Rentabilidade “sólida” apesar de descida de juros

Agência destaca que o banco mantém níveis de liquidez e de solvabilidade sólidos e o risco associado aos créditos em francos suíços na Polónia está a reduzir-se. Perspetiva é "estável".

A agência de notação financeira canadiana DBRS subiu o rating do BCP em um nível, de BBB (high) para A (low), para a dívida de longo prazo, com uma perspetiva “estável”. A DBRS nota que a rentabilidade e os níveis de solvência permanecem “sólidos” apesar da descida de juros do Banco Central Europeu (BCE).

A qualidade dos ativos do banco demonstrou uma melhoria sustentada, enquanto os resultados e capitalização permanecem sólidos“, justifica a Morningstar, acrescentando que o banco registou amplos progressos na redução das exposições não produtivas (NPE) em Portugal e nas suas operações internacionais.

A agência de notação financeira, que já tinha melhorado a classificação da dívida do banco há um ano, antecipa que “o ambiente económico favorável em Portugal apoie as operações domésticas” e limite a deterioração da qualidade dos ativos, referindo ainda que o risco associado aos créditos em francos suíços na Polónia tenha diminuído, em parte devido ao elevado provisionamento.

A DBRS aponta ainda que “a rentabilidade, a geração interna de capital e as reservas de solvência do BCP permanecem sólidas”, “apesar da redução gradual das taxas de juro diretoras do Banco Central Europeu (BCE), do provisionamento ainda considerável e da pressão ascendente sobre os custos operacionais“.

Em jeito de conclusão, a agência de rating “espera que o banco mantenha níveis saudáveis ​​de rentabilidade, financiamento e liquidez sólidos e reservas de capital sólidas“.

A melhoria do rating do banco português surge num período em que a própria República tem sido alvo de revisões em alta por parte das agências de notação financeira. Este mês, a Fitch subiu o rating de Portugal de ‘A-‘ para ‘A’, com perspetiva estável, duas semanas depois de a Standard & Poor’s (S&P) ter melhorado a notação da dívida soberana.

 

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