Operação Picoas leva a novas buscas na Altice em França
As autoridades estão a investigar "um vasto esquema de corrupção" que envolve "corrupção privada, fraude organizada e lavagem de dinheiro organizada, em detrimento da Altice".
A Polícia Judiciária (PJ) francesa fez buscas a 14 empresas e 15 habitações no âmbito de uma investigação ao grupo Altice, na sequência da Operação Picoas. Em causa estão suspeitas de corrupção, refere o Jornal de Negócios (acesso pago). Foram apreendidos vários bens, entre carros, artigos de luxo e mais de 14 milhões de euros em contas bancárias.
Segundo o procurador Jean-François Bohnert, as autoridades estão a investigar “um vasto esquema de corrupção” que envolve “corrupção privada, fraude organizada e lavagem de dinheiro organizada, em detrimento da Altice”. As autoridades francesas e portuguesas estão a trabalhar em conjunto na investigação.
Em investigação está uma rede de fornecedores e intermediários que supostamente receberam comissões ilegais de contratos da Altice em Portugal, França e Estados Unidos. Os procuradores consideram que neste “esquema complexo” eram usadas empresas falsas para atuar como intermediárias entre o grupo de telecomunicações e fornecedores.
A justiça francesa acredita que o esquema conduzido pelos executivos da Altice terá lesado o Estado, além do grupo empresarial, em largas centenas de milhões de euros.
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