Função pública faz greve esta sexta-feira. Saúde e educação entre setores mais afetados
Paralisação de 24 horas foi convocada pela Federação Nacional de Sindicatos Independentes da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (Fesinap).
Os trabalhadores da administração pública fazem esta sexta-feira uma greve contra o pacote laboral apresentado pelo Governo, sendo esperado que a educação e a saúde sejam os setores mais afetados, segundo a Federação de sindicatos independentes.
A greve, convocada pela Federação Nacional de Sindicatos Independentes da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (Fesinap), e que tem serviços mínimos, abrange os trabalhadores de todas as carreiras da administração pública, sejam gerais ou especiais.
A retirada imediata da proposta de reforma laboral, pedir uma reunião urgente com o Governo sobre a reforma “Trabalho XXI”, o fim da discriminação sindical praticada pelo Executivo e a participação efetiva da Fesinap nas negociações laborais são os motivos da greve de 24 horas.
Em declarações à agência Lusa, o secretário-geral da Fesinap, Mário Rui, disse que a educação, incluindo professores e pessoal não docente, e a saúde, incluindo médicos e enfermeiros, “poderão ser os setores mais afetados na sequência da paralisação”.
Mário Rui adiantou também que a greve visa igualmente denunciar a discriminação sindical praticada pelos consecutivos governos, acrescentando que foram decretados serviços mínimos para todas as instituições públicas.
Relativamente aos serviços mínimos decretados pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) para os serviços sob a sua tutela, o Sindicato dos Trabalhadores da Floresta, Ambiente e Proteção Civil (SINFAP), afeto à Fesinap, considerou que “são ilegais” porque não foram negociados com os sindicatos.
Em declarações à Lusa, o presidente do SINFAP, Alexandre Carvalho, disse que a ANEPC determinou a colocação de três operadores de telecomunicações de emergência nos comandos sub-regionais em serviços mínimos por turno e que terá “enviado e-mails a intimidar os trabalhadores, impondo serviços mínimos sem qualquer base legal”.
O sindicalista afirmou que esta decisão “é um abuso de poder”, uma “violação do direito constitucional à greve” e uma “tentativa de pressionar e assustar trabalhadores para travar a luta”.
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