JBCapital elogia contas da Mota-Engil e sobe avaliação
Casa de investimento espanhola destaca bom desempenho do negócio em África e antecipa que continue a ser o principal motor de crescimento dos resultados da construtora.
A JB Capital Markets emitiu uma nota onde considera que a Mota-Engil “apresentou um bom conjunto de resultados” no final do terceiro trimestre. A casa de investimento com sede em Madrid atualizou também a sua avaliação para a construtora para o final de 2016.
A Mota-Engil EGL 1,36% divulgou, na terça-feira, após o fecho do mercado, um resultado líquido recorde de 92 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, mais 20% do que no mesmo período do ano passado. O volume de negócios registou uma quebra ligeira, para os 4.090 milhões. Já o EBITDA registou um crescimento homólogo de 15%, para 699 milhões de euros.
A JBCapital Markets refere que o EBITDA ficou 6% acima das suas expectativas, graças a uma margem 1,2 superior em dois pontos percentuais (pp). “Esta melhoria foi particularmente evidente em África (1,4 pp acima da nossa previsão), suportada por um maior contributo da engenharia industrial (37% das vendas do 3T25 vs. 34% no 2T25), um segmento com margens mais elevadas”, diz a nota divulgada na quarta-feira, a que o ECO teve acesso. Destaca também o anunciado aumento da margem EBITDA de 16% para 17% para o conjunto de 2025.
Olhando já para 2026, a JB Capital antevê uma queda de 7% no volume de negócios, devido à base comparável elevada na América Latina e Europa. Ainda assim, refere uma “entrada de encomendas sólida, de 2,3 mil milhões de euros, no terceiro trimestre”. No final de setembro a carteira totalizava 15,7 mil milhões.
As ações da Mota-Engil seguem a cair ligeiramente na sessão desta sexta-feira, recuando 0,6% para 5,035 euros. Desde a apresentação das contas, a cotação cai 9,1%, mas sobe 71,4% desde o início do ano.
Noutra nota, divulgada na semana passada, a JBCapital Markets elevou a avaliação da Mota-Engil para o final de 2026 em 13% para 7,00 euros por ação, com uma recomendação de “comprar”. A casa de investimento afirma que “África continua a ser o principal motor de crescimento” da construtora, sobretudo nas minas.
Nota: A informação apresentada tem por base as notas emitidas pelos bancos de investimento, não constituindo uma qualquer recomendação por parte do ECO. Para efeitos de decisão de investimento, o leitor deve procurar junto dos bancos de investimento a nota na íntegra e consultar o seu intermediário financeiro.
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