O que esperar do novo iPhone, em sete pontos
Este ano, a Apple deverá lançar três iPhones. Dois deverão manter o design atual, enquanto o terceiro será completamente remodelado e melhorado. Ponto a ponto, descubra qual vai ser o sabor da maçã.
Ano após ano, a história repete-se: a Apple lança um novo iPhone cujos atributos já foram revelados pela imprensa. Tim Cook, líder da marca, sabe bem o quanto custa guardar o sigilo perante uma vasta rede de fornecedores e, sobretudo, face a jornalistas como Mark Gurman, da Bloomberg. Gurman é conhecido pelas suas fontes em Cupertino, onde a marca está sedeada. E as informações que publica sobre os novos iPhones, além de específicas, costumam estar certas.
Esta terça-feira, Mark Gurman publicou mais uma série delas e atualizou outras, levantando o véu àquilo que será o próximo iPhone, a ser lançado este outono. Abaixo, o ECO resume o que já se sabe em sete pontos:
- Três iPhones: É quase certo que a Apple vai pôr no mercado, três modelos do iPhone, o que será uma estreia. Dois dos modelos são mais básicos e surgem como atualização e melhoria aos atuais iPhone 7 e 7 Plus. Porém, deverá ainda lançar um terceiro modelo premium para assinalar os dez anos do lançamento do produto. É sobre este que incidem as novidades.
- Novos atributos: A versão premium do novo iPhone terá um novo design, bem como um novo tipo de ecrã com materiais como vidro curvo e aço inoxidável. Deverá ainda ter câmaras com qualidade superior. Todos os modelos virão com o iOS 11, a nova versão do sistema operativo que a Apple deverá lançar este verão na WWDC, a habitual conferência e programadores.
- Sem margens: O ecrã da versão avançada do novo iPhone deverá ocupar quase a totalidade da parte frontal do telemóvel, algo semelhante ao que a Samsung fez no novo Galaxy S8. O ecrã deverá ser ligeiramente maior do que o do iPhone 7 Plus, mas sem aumentar o tamanho do aparelho. A Apple também está a tentar pôr o botão principal no ecrã para poupar espaço, algo que a Samsung também já fez.
- Ecrã OLED: Uma fonte disse a Mark Gurman que a Apple já encomendou 100 milhões de ecrãs OLED à unidade de fabrico de ecrãs da Samsung (negócio é negócio, concorrência é outra coisa). Deverão ser usados na versão comemorativa do iPhone e será a primeira vez que a Apple integra esta tecnologia no iPhone. Traduz-se em melhor qualidade de imagem, com cores brilhantes, mas mais naturais. Os restantes dois iPhones deverão ainda ter ecrãs LCD.
- Vários protótipos: Não é possível garantir como será o desenho do novo iPhone, tendo em conta que a Apple ainda está a testar diversas alternativas. Há modelos mais arrojados do que outros, com ecrãs mais ou menos curvos. Outro pormenor é que a Apple está a tentar pôr o sensor de impressões digitais debaixo do ecrã, um autêntico desafio que ainda não foi superado por nenhuma outra marca. Não é certo que o vá conseguir.
- Melhores câmaras: A Apple tem planos para melhorar a qualidade das câmaras do iPhone, bem como incluir câmaras superiores na versão premium. É praticamente certo que esta última vai incluir duas câmaras traseiras, como o iPhone 7 Plus. Poderão, no entanto, estar posicionadas na vertical ao invés de na horizontal, resultando em fotografias com mais qualidade.
- Melhor processador: É possível que a marca esteja a trabalhar num novo processador, mais rápido, para os três modelos de iPhone que deverá lançar no outono. São esperadas, igualmente, melhorias significativas ao nível da gestão de recursos dos telemóveis, permitindo à Apple manter a mesma capacidade de bateria, alargando, o mesmo tempo o ciclo de carga.
Ainda não há data para o lançamento dos novos aparelhos e todas estas informações, apesar de provenientes de fontes seguras, podem sofrer alterações até ao outono. Este é um lançamento de especial importância para a Apple, agora que a rival Samsung renasceu depois do fiasco do Galaxy Note 7.
Além disso, a Apple costuma renovar o design do iPhone de dois em dois anos, mas o do iPhone 7 mantém-se igual há três. A edição comemorativa dos dez anos do produto tem sido apontada como a justificação, pelo que o ritmo com que decorrerem as vendas deste novo aparelho — que deverá chegar ao mercado mais tarde do que o habitual — é um ponto crítico para os resultados da marca. Recorde-se que as vendas do iPhone representam dois terços das receitas da empresa.
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