Metade dos trabalhadores da EMA quer vir para o Porto
Os funcionários foram questionados no início de setembro e deliberaram: Amesterdão é a cidade preferida. O Porto está no meio da tabela, segundo a Comissão de Candidatura Nacional.
A candidatura portuguesa à Agência Europeia do Medicamento reuniu 50% de apoio junto dos funcionários. A preferida é Amesterdão, na Holanda. Foi este o resultado de um inquérito feito aos quase 900 funcionários da EMA, segundo o Diário de Noticias. O Porto figura a meio da tabela das preferências dos trabalhadores da EMA.
Este inquérito foi realizado no início de setembro. Os resultados foram publicados no site da agência, mas sem a identificação das cidades. As preferências dividem-se por quatro categorias: superior ou igual a 65%, entre 50% a 64%, entre 30% e os 49% e, por fim, menos de 30%. De acordo com o jornal Politico, além de Amesterdão, cidades como Barcelona, Viena, Milão, Copenhaga, Atenas e Dublin são as que reúnem mais apoio interno.
“Tivemos cerca de um mês e meio, para desenvolver contactos quando outras cidades estão a fazer divulgação há um ano. Mesmo assim estamos no grupo que está na corrida, o que é muito gratificante“, comenta Eurico Castro Alves, membro da Comissão de Candidatura Nacional, ao DN, referindo que no dia 10 de outubro há uma “reunião com os eurodeputados para apresentar o nosso projeto, com a presença do ministro da Saúde e da secretária de Estado dos Assuntos Europeus e uma delegação académica portuense”.
“Os nossos diplomatas e embaixadores têm feito um trabalho incessante de divulgação nas redes sociais como o Instagram e o Facebook, na página EMA in Porto“, argumenta
Há meses tinha sido revelado o resultado de um outro inquérito onde os funcionários também mostravam a sua preferência por Portugal. Em julho, o Expresso noticiou um inquérito interno onde a vencedora das preferências dos funcionários era Lisboa, então a candidata portuguesa. Contudo, a mudança de planos do Governo levou a que fosse a cidade do Porto a candidata.
Além disso, também em julho, o jornal europeu Politico escrevia que Portugal “não teve tempo para fazer lóbi” para receber a Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla em inglês) por ter escolhido o Porto numa fase tardia da competição. O artigo de análise considerava que Portugal é um dos países menos empenhados na sua candidatura, por oposição a países como Espanha, França e Itália que apresentam candidaturas mais fortes com maiores lóbis por detrás.
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