Bruno de Carvalho diz que “serão mantidos processos disciplinares” no Sporting
“Perante a situação grave que se viveu, com a atitude dos jogadores que acabou por manchar o bom nome do presidente e do clube, serão mantidos os processos disciplinares”, escreveu o líder do clube.
O presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, avançou este domingo, em mais um comunicado colocado no Facebook, que “serão mantidos os processos disciplinares” aos jogadores, que mancharam “o bom nome do presidente e do clube”.
Bruno de Carvalho diz que “a suspensão imposta aos atletas”, que implicaria a sua ausência no jogo de hoje com o Paços de Ferreira, da 29.ª jornada da I Liga de futebol, não foi imposta porque “não teria efeito de castigo, mas apenas serviria para ser mais uma desculpa para que (os jogadores) não pudessem cumprir as suas funções e as obrigações para que são pagos”.
No mesmo comunicado, o presidente do clube de Alvalade faz mais uma série de acusações aos jogadores, entre outras de lançarem um comunicado quando estava uma reunião agendada e de fazerem passar notícias falsas para a comunicação social, sendo que, sem falar em nome, ‘ataca’ futebolistas com vários anos de ‘casa’. “Na primeira reunião, ficaram claras duas coisas: a total lealdade do treinador perante o presidente e quem foram os grandes mentores de toda esta questão, de que fazem parte jogadores que, há anos, exigem sair do clube de todas as maneiras e feitios”, pode ler-se no comunicado de Bruno de Carvalho no Facebook.
O líder do clube começa por historiar que, “quando a equipa de futebol regressou de Madrid”, e já após o seu primeiro ‘post’ a criticar a equipa, “os jogadores pediram uma reunião com o presidente” e que a mesma “ficou de imediato marcada para este domingo, após o jogo com o Paços de Ferreira”. “Para espanto do presidente, do treinador e demais pessoas da estrutura, e ao arrepio de tudo o que estava combinado entre todos, os atletas decidiram tratar através dos seus Instagram, aquilo que tinha sido reclamado pelos próprios como devendo ser tratado internamente”, escreveu.
Depois, o presidente fala das reuniões de sábado, dizendo que pretendia “tratar de tudo em família e dentro de casa” e que “hoje está tudo na praça pública, plantado em todos os jornais, com vários factos deturpados, truncados ou, simplesmente aldrabados”. “E por isso aqui estamos, outra vez, obrigados a repor a verdade do que se passou”, explica Bruno de Carvalho, afirmando que, durante a reunião, “um atleta confrontou o presidente com o facto – que notoriamente já tinha partilhado com o grupo -, de que o presidente teria ligado no dia anterior ao líder da Juventude Leonina, pedindo-lhe que batesse nos jogadores, num ato que deixou o presidente totalmente indignado”.
“O presidente, recusando este tipo de insinuações, intrigas e manipulações de grupo, que já vêm sendo ‘modus operandi’ habitual daqueles que, por várias vezes, tentaram desestabilizar o plantel, ligou em frente aos atletas para o líder da referida claque. Não sabendo que estava em alta voz perante toda a equipa, desmentiu categoricamente esse atleta, e os colegas puderam perceber o nível de manipulação a que se chega dentro deste balneário”, escreveu o presidente dos ‘leões’, voltando a não nomear o futebolista.
Bruno de Carvalho avança ainda que “não houve nem poderia haver qualquer tentativa por parte dos atletas para que o presidente se retratasse, nem dentro do grupo nem publicamente, até porque existe o sentimento e reconhecimento de que, por muito que possa desagradar a alguns, o presidente coloca e colocará sempre os interesses do Sporting acima de tudo”.
“É claro para todos que quem manda no clube é o presidente, pelo que, os retratamentos ou não que possa ter necessidade de fazer, acontecerão sempre em atos eleitorais ou AG’s com os Associados, e nunca por exigência de assalariados ou colaboradores do clube”, esclareceu. Ainda segundo Bruno de Carvalho, o Sporting não pode estar “perante grupos de atletas que se queiram comportar de forma sobranceira, e que têm, de uma vez por todas, que se focar na obrigação e missão de conquistar títulos e agradar e fazer felizes os sócios e adeptos do Sporting”.
“Não podemos compactuar com joguinhos de ‘bastidores’ internos, prejudicando os grupos e com atitudes de ‘ameaças e pressões’ a colegas”, escreveu, adiantando que tais atitudes tentam “esconder insucessos e promover na opinião pública um novo sentimento de revolta”.
Bruno Carvalho relembra ainda o que apelida como “caso Marco Silva”, deixando claro: “Não iremos compactuar com atitudes dissimuladas, manipuladoras e desestabilizadoras, ficando, do nosso lado, em silêncio. Não se pode combater quem luta de forma ‘suja’, recorrendo ao anonimato para atacar o presidente e com isso o clube, sem os desmascarar a cada passo”.
“O presidente faz e age como quer e onde quer, sendo que a única coisa que o move é e será sempre a defesa dos superiores interesses do Sporting e honrar a confiança dos sócios que o elegeram”, escreveu ainda Bruno de Carvalho, prometendo voltar ao Facebook se continuarem a sair notícias falsas nos jornais.
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