Pharol dispara apesar dos prejuízos, Altice cai com multa de 125 milhões de Bruxelas
Numa sessão positiva para a bolsa nacional, em que a Pharol disparou apesar dos prejuízos, em Amesterdão a Altice deslizou após a multa da Comissão Europeia por causa da compra da PT.
A Pharol disparou na bolsa de Lisboa, isto ao mesmo tempo que a Altice deslizou em Amesterdão. A maior acionista da Oi apresentou uma forte valorização, apesar dos prejuízos avultados registados no ano passado, dando o seu contributo para o saldo positivo da praça portuguesa num dia de ganhos no resto da Europa. O PSI-20 somou 0,74%.
A empresa liderada por Luís Palha da Silva registou 806,5 milhões de euros de prejuízo, 13 vezes mais do que no ano anterior. Ainda assim, no mercado, subiu 8,81%. Embora tenham sido castigadas no arranque da sessão, as ações da Pharol recuperaram, fechando o dia nos 0,24 euros por ação.
A puxar pela bolsa nacional, numa sessão em que a generalidade das cotadas subiu, estiveram também a Jerónimo Martins, que avançou 2,35% para os 14,37 euros, e a Altri, que ganhou também ela 2,33%, para os 6,10 euros. A empresa de pasta e papel atingiu o valor mais elevado de sempre durante a negociação.
EDP, EDP Renováveis e BCP também valorizaram. O banco ganhou 0,31% no dia em que revelou que o Bank Millennium, banco polaco participado em 50,1% pelo BCP, registou lucros de 37,2 milhões nos primeiros três meses do ano.
Apenas três cotadas a fecharam no vermelho. A Nos, que desvalorizou apenas 0,04%, enquanto a Galp Energia perdeu 0,80%, apesar dos máximos do petróleo. A Mota-Engil perdeu 1,52% e ficou-se nos 3,56 euros no final da negociação desta terça.
O PSI-20 conseguiu, assim, um desempenho bem mais expressivo do que a maioria das praças europeias, cujos ganhos foram mais modestos. O AEX, da Holanda, onde está a cotada a Altice, subiu 0,4%.
A empresa liderada por Patrick Drahi deslizou 1,87% para 8,292 euros, isto depois de ter sido revelado que vai ser multada em 125 milhões de euros pela Comissão Europeia. A multa deve-se à compra da PT Portugal antes de ter recebido luz verde de Bruxelas.
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