Galamba: acabem com os discursos “apocalípticos”
O deputado socialista afirma que a oposição tem de rever o seu discurso. João Galamba defende que os números do PIB, divulgados pelo INE, mostram que a estratégia económica do Governo resultou.
“Quem dita o fracasso da estratégia do Governo que reveja a sua posição e abandone os discursos mais apocalípticos”. Esta é a reação do deputado socialista ao ECO depois da divulgação dos dados do crescimento económico, números que espera que “contribuam para a melhoria da imagem do país”.
“São dados francamente positivos que confirmam o que o PS tem dito”, defende João Galamba em declarações ao ECO. O deputado socialista refere que “depois da desaceleração de 2015 e da estabilização do início de 2016, o PIB está agora a acelerar”.
Galamba vai mais longe: “Já não crescia tanto desde o quarto trimestre de 2013. É o maior crescimento dos últimos 11 trimestres”.
Conforme mostram os dados do INE, no quarto trimestre de 2013, em comparação com o terceiro trimestre, o PIB cresceu 1%. Desde aí, os resultados em cadeia foram sempre inferiores. Sempre até a este período, o terceiro trimestre de 2016, em que o aumento foi de 0,8%, como divulgou esta terça-feira o INE.
Em comparação homóloga, ou seja, em relação ao mesmo período do ano anterior, os 1,6% da estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística equipara-se à evolução registada exatamente no 3º trimestre de 2015, que também foi de 1,6%. Nos dois primeiros trimestres de 2015 essa evolução homóloga tinha sido de 1,7%.
Números confirmam “estratégia do Governo”
O porta-voz do Partido Socialista defende que os “números correspondem aos objetivos da estratégia económica do Governo”. Ao ECO, João Galamba explica que o objetivo era que “o consumo tivesse uma menor componente importada”.
“Ao devolver mais rendimentos às famílias e penalizar o consumo a crédito, com o aumento do imposto do selo, por exemplo, o objetivo era precisamente este: acelerar o consumo de bens não duradouros”, argumenta. De facto, segundo o destaque do INE, o contributo positivo, dentro da procura interna, foi através da aquisição de bens não duradouros neste terceiro trimestre.
João Galamba argumenta ainda que “o crescimento beneficiou do contributo positivo da procura externa líquida, que há muitos trimestres que estava negativo. Os dados são bons em volume e parecem também bastante positivos em termos qualitativos”.
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