Fusão de bolsas: Alemanha afasta Londres da base

O vice ministro das Finanças da Alemanha, disse numa entrevista que a sede da plataforma que resultar do casamento entre a LSE e a Deutsche Boerse deve ficar num país da UE pós Brexit.

O Brexit ainda não se efetivou, mas tem gerado muitas questões sobre o impacto que daí resultará sobre a Europa. A criação da maior bolsa europeia não escapa a esse impacto.

O anúncio do casamento entre a bolsa de Londres e a praça bolsista de Frankfurt, em março deste ano, tem gerado muitas questões sobre aquele que será o local escolhido para as duas plataformas coabitarem. Um membro do executivo liderado por Angela Merkel veio defender hoje que a sede do novo gigante das bolsas se deve situar num país da União Europeia pós Brexit, afastando assim a capital britânica da corrida.

O vice-ministro das Finanças alemão, Michael Meister, afirmou numa entrevista que o reino Unido não deverá ser escolhido para acolher a base da nova bolsa, caso não assegure o “passaporte” para os serviços financeiros. “Uma bolsa que envolva a negociação de títulos tem de ser supervisionada onde conduz o seu negócio”, afirmou Meister. “Assumindo uma premissa em que não há passaporte, a sede dos fornecedores de serviços financeiros deve estar na UE, caso eles [o Reino Unido] queiram continuar a tirar partido do mercado único”, acrescentou o responsável do governo de merkel.

Ainda antes do voto ao Brexit, o casamento da London Stock Exchange (LSE) com a Deutsche Boerse tratava-se de um tema “quente” para os governantes germânicos.

 

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