Cofundador da Apple também quer iPhone que dobre ao meio

Steve Wozniak, antigo parceiro de Steve Jobs e cofundador da Apple, está preocupado por a marca não ter lançado um iPhone que dobre ao meio. Alerta que a empresa pode estar a perder terreno.

O homem que fundou a Apple com Steve Jobs em 1976 está preocupado por a empresa não ter criado um telemóvel que dobra ao meio, tal como fizeram as principais concorrentes. Steve Wozniak considera que a empresa tem sido líder em várias frentes da tecnologia, mas alerta que a fabricante do iPhone pode estar a ficar para trás na corrida do ano.

“A Apple tem sido líder graças a tecnologias como a identificação por impressão digital, o reconhecimento facial e os pagamentos fáceis com o telemóvel. Era líder e toda a gente tinha de a seguir. Mas não está a liderar áreas como a dos telemóveis dobráveis. E isso preocupa-me, porque eu realmente quero ter um telemóvel que dobra”, disse o cofundador da Apple, em declarações à Bloomberg (acesso pago).

Esta afirmação surge depois de a Apple ter ficado atrás da Samsung e da Huawei em quota de mercado no último trimestre de 2018, e após uma semana em que as duas rivais apresentaram telemóveis com ecrãs grandes que dobram ao meio, com preços na casa dos 2.000 euros que superam o iPhone, até este ano o telemóvel mais caro do mundo.

O primeiro foi o da Samsung. Chamado Galaxy Fold, veio confirmar um rumor que circulava no mercado há vários meses. Tem um ecrã de 4,6 polegadas, que abre para dar lugar a um ecrã maior, de 7,3 polegadas. O preço começa em 2.000 euros.

Dias depois, a Huawei apresentou o Mate X, um telemóvel com ecrãs dos dois lados e que, quando aberto, tem oito polegadas de ecrã. O preço começa em 2.299 euros. A Xiaomi, a LG e a Motorola estão a trabalhar em dispositivos semelhantes.

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