Timmermans na Comissão, Weber no Parlamento. Os nomes em cima da mesa
Frans Timmermans na Comissão Europeia, Manfred Weber no Parlamento Europeu, Kristalina Georgieva para o Conselho Europeu e um lugar para Vestager.
Naquela que já é a mais longa cimeira dos chefes de Estado e do Governo da União Europeia, o Conselho Europeu estará perto de um acordo que colocará o socialista Frans Timmermans na presidência da Comissão Europeia e Manfred Weber como presidente do Parlamento Europeu. Líderes estão a tentar fechar acordo alcançado em Osaka, com algumas modificações, mas ainda há escolhas pendentes.
Nesta altura em cima da mesa dos líderes europeus, que desde a tarde de domingo se têm desdobrado em reuniões, e já interromperam várias vezes o Conselho Europeu para tentar desbloquear o impasse, estarão finalmente as escolhas de Frans Timmermans para a presidência da Comissão Europeia, que tinha entre quase uma dezena de chefes de Estado e de Governo contra a sua nomeação (precisa do apoio de pelo menos 21 em 28 Estados-membros).
O alemão Manfred Weber, cabeça-de-lista pela família política do centro-direita — o Partido Popular Europeu –, a mais votada nas últimas eleições europeias, ficaria com a presidência do Parlamento Europeu, mas com dois mandatos assegurados, ou seja, cinco anos em vez de os habituais dois anos e meio.
A búlgara Kristalina Georgieva, também do PPE e atual diretora do Banco Mundial, seria a sucessora de Donald Tusk na presidência do Conselho Europeu, ao contrário do previsto no acordo alcançado no Japão entre Angela Merkel, Emmanuel Macron, Mark Rutte e Pedro Sanchéz, que dava este cargo ao liberal belga Charles Michel. Recorde-se que Georgieva disputou o cargo de secretário-geral das Nações Unidas com António Guterres.
Na dúvida está ainda qual será o cargo de Margrethe Vestager na futura Comissão. A dinamarquesa que foi vista como a favorita, apesar de ser da terceira família política mais votada, poderá assumir o cargo de primeira vice-presidente — o efetivo número dois da Comissão, que atualmente é detido por Frans Timmermans — ou o de alta representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, cargo que também se discute que possa vir a ser atribuído a Charles Michel.
Os líderes ainda estão reunidos para fechar estes últimos pontos. O futuro presidente do Banco Central Europeu não será escolhido nesta reunião.
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