Ramalho lembra que reestruturação do Novo Banco custará menos dinheiro se for feita em menos tempo
Sem se referir à possibilidade de o Fundo de Resolução fazer uma única injeção, António Ramalho considerou que quanto menos tempo durar a reestruturação do Novo Banco, menos dinheiro será preciso.
António Ramalho considerou que a reestruturação do Novo Banco custará menos dinheiro se for feita em menos tempo, declaração que surge numa altura em que o Lone Star (acionista do banco) discute com o Banco de Portugal e Governo a possibilidade de antecipar o dinheiro do Fundo de Resolução e de o banco vir a ter apenas mais uma injeção de capital.
O presidente do Novo Banco referiu esta sexta-feira que a reestruturação da instituição “custa dinheiro e tempo”, devido ao legado do BES. Mas acrescentou, de seguida, que “quanto menos tempo” durar este trabalho, “menos dinheiro” será necessário para o banco.
Ramalho falava na Money Conference, organizada pelo Dinheiro Vivo e TSF, em Lisboa, e que juntou os presidentes dos principais bancos portugueses.
O jornal Expresso adiantou no passado fim de semana que o dinheiro que o Fundo de Resolução ainda tem para injetar no Novo Banco, que pode ir até dois mil milhões de euros, pode ser antecipado e colocado de uma só vez no Novo Banco. Um cenário que o Governo só admite se trouxer poupanças.
Questionado sobre a polémica em torno dos pedidos do banco ao Fundo de Resolução, ao abrigo do mecanismo de capital contingente, António Ramalho admitiu não perceber a causa das dúvidas sobre as injeções no Novo Banco. “Não faço uma única venda de crédito sem a autorização do Fundo de Resolução”, lembrou.
Não faço uma única venda de crédito sem a autorização do Fundo de Resolução.
Adiantou também que a auditoria pedida pelo Governo é “excelente” porque tirará as “últimas dúvidas”, embora sublinhe que a Deloitte (que vai fazer esse trabalho de analisar operações do banco, como vendas de crédito malparado) seja a terceira auditora a “auditar o modelo” do Novo Banco.
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