Centeno foi a Davos dizer que o euro é “quase uma criança”
No Fórum Económico Mundial, o presidente do Eurogrupo defendeu que o euro sobreviveu à crise e que está a construir bases mais sólidas para ter um papel mais importante no sistema cambial.
O presidente do Eurogrupo defendeu esta quinta-feira, no Fórum Económico Mundial, que o euro é “quase uma criança” que dá os primeiros passos num sistema cambial dominado pelo dólar. No entanto, Mário Centeno quis deixar nota da ambição da moeda única para discutir o papel principal que atualmente pertence à moeda dos EUA.
O líder dos ministros das Finanças dos 19 países que usam o euro, e também ele ministro português das Finanças, falava em Davos onde mais de 3.000 participantes ouvem por estes dias líderes políticos e económicos, numa agenda muito centrada nas alterações climáticas.
“O euro é quase uma criança”, disse Centeno, explicando que nos primeiros anos teve de provar a sua existência, “sobreviveu” e que nos tempos mais recentes a Zona Euro tem estado concentrada em tornar o seu sistema mais robusto, através da União Bancária, do reforço do Mecanismo Europeu de Estabilidade, com o objetivo de completar as suas instituições.
“Com um euro mais robusto podemos desempenhar esse papel”, disse, durante um painel de debate sobre o desafio do domínio do dólar, onde também esteve presente a economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI), Gita Gopinath, que defendeu que o suporte de uma moeda forte é a “confiança”.
Uma ideia que Centeno também partilhou. “A confiança é a palavra-chave neste jogo”, admitiu o presidente do Eurogrupo, acrescentando que o “euro sobreviveu e agora pode desempenhar esse papel”.
O euro foi introduzido em 1999, tendo começado a circular como moeda em 2002.
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