Recuperação não durou e Wall Street volta ao vermelho. Afunda mais de 2,5%
Após uma sessão de recuperação, o surto de coronavírus voltou a pesar sobre o sentimento nas principais bolsas norte-americanas.
Wall Street afunda mais de 2,5% com o surto de coronavírus a pesar no sentimento dos investidores. O ceticismo do Presidente Donald Trump em relação a um potencial plano de combate ao impacto económico da doença acabou com a curta recuperação, que durou apenas um dia nas principais bolsas norte-americanas.
O índice industrial Dow Jones tomba 3% para 24.337,15 pontos, enquanto o financeiro S&P 500 perde 2,6% para 2.808,00 pontos e o tecnológico Nasdaq perde 2,5% para 8.141,07 pontos. As fortes perdas acontecem depois de Wall Street ter liderado a recuperação das bolsas globais, na terça-feira, com um disparo de 5%.
Num dia de ganhos mornos para as praças europeias, Trump defraudou as expectativas dos investidores dos EUA. Após ter reunido com os Republicanos no Senado e ter discutido cortes de impostos, o Presidente não anunciou medidas concretas, elevando os receios sobre uma eventual recessão.
A rápida disseminação do vírus a nível global levou bancos centrais e governos a adotarem uma série de medidas de contenção do impacto. Ainda esta quarta-feira, o Banco de Inglaterra anunciou um corte de juros surpresa para estimular a economia, em linha com o que a Reserva Federal norte-americana fez na semana passada. Os analistas antecipam que o banco central dos EUA, liderado por Jerome Powell, anuncie um novo corte ainda este mês.
Enquanto Trump não anuncia medidas, há empresas a mostrarem sinais de fraqueza. É o caso da Adidas, que desvaloriza 7,7%, e da Puma, que perde 2,6%. Ambas sinalizaram quedas nas vendas na China e arrastam a concorrente Nike, que cai 5%.
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