Hotelaria e restauração exigem ao Governo “apoio de 1.000 euros por trabalhador”

A associação que representa os setores da hotelaria e restauração sugeriu 40 medidas ao Ministério da Economia, entre as quais uma linha de apoio à tesouraria de 1.000 euros por trabalhador.

A associação que representa os setores da hotelaria, restauração e similares “exige medidas urgentes ao Governo” para travar o impacto da pandemia no negócio. Num comunicado, a AHRESP informa que, entre outras coisas, pediu ao Ministério da Economia a “disponibilização de uma linha de apoio à tesouraria de 1.000 euros mensais por trabalhador”.

Recordando que estes setores “vivem hoje uma das piores crises de sempre devido à propagação do Covid-19”, a AHRESP considerou “insuficientes as medidas disponibilizadas pelo Executivo” e informa ter apresentado “mais de 40 propostas” ao ministério tutelado por Pedro Siza Vieira, “numa reunião de trabalho que durou perto de duas horas”.

“1.000 euros por trabalhador, adequação do processo de lay-off e período de carência nos pagamentos ao Estado e à banca são algumas medidas”, explica a associação.

Estes dois setores, muito associados ao turismo, estão entre os mais penalizados da economia num contexto de pandemia como o atual. À medida que surgem mais restrições às deslocações como travão ao turismo, assim como o fecho da fronteira com Espanha para viagens de lazer e a recomendação para que as empresas apostem no teletrabalho, a ocupação das unidades de alojamento e a afluência aos restaurantes têm afundado.

A pandemia do coronavírus tem evoluído em território nacional, com o país a entrar na “fase de mitigação” esta segunda-feira, um período em que as autoridades esperam a ocorrência de contágios a nível local e de aumento significativo do número de casos.

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