Galp Energia recua 3%. Arrasta Lisboa para quarta sessão de perdas

A bolsa de Lisboa desvalorizou pela quarta sessão consecutiva, acompanhando a tendência dos mercados europeus e norte-americanos. A queda de mais de 3% da Galp Energia "pesou" no PSI-20.

A bolsa de Lisboa desvalorizou pela quarta sessão consecutiva, eliminando parcialmente os ganhos expressivos que tinha registado no início da semana passada. O índice nacional acompanhou a tendência negativa da generalidade das praças europeias e norte-americanas, um dia depois de o rally nos EUA ter colocado o S&P 500 em território positivo no acumulado do ano.

A recuperação depois das quedas históricas de março tem sido mais cautelosa no Velho Continente e o Stoxx 600 encerrou a sessão com uma queda de 1,2%, em linha com a desvalorização dos índices em Wall Street esta terça-feira. O francês CAC-40 perdeu 1,5%, o alemão DAX caiu 1,4% e o português PSI-20 derrapou 1,63%, para 4.523,08 pontos, pressionado pela desvalorização das ações do BCP e da Galp Energia.

PSI-20 recua há quatro sessões consecutivas

A petrolífera liderada por Carlos Gomes da Silva perdeu 3,24% para 11,485 euros num em que está no mercado de dívida com o objetivo de emitir cerca de 500 milhões de euros –, contribuindo significativamente para as perdas no PSI-20.

Mas não foi a única cotada a penalizar o desempenho da bolsa de Lisboa. Os títulos do banco liderado por Miguel Maya corrigiram os ganhos das últimas sessões e recuaram 1%, para 11,89 cêntimos. Os CTT caíram 2,20% em bolsa, para 2,225 euros, enquanto a Nos recuou 2,86%, para 3,876 euros cada ação.

Em sentido inverso, foram a Jerónimo Martins e a EDP as empresas que travaram as perdas na bolsa e que impediram uma queda ainda maior do índice nacional. A dona do Pingo Doce valorizou 0,72%, para 15,35 euros, enquanto a elétrica avançou 0,70%, para 4,198 euros, depois de ter desvalorizado 2% na sessão anterior face à expectativa de que o presidente executivo, António Mexia, possa ser forçado a suspender funções, tal como proposto pelo Ministério Público, para responder a justiça no caso das rendas excessivas.

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