Mota-Engil tem subida histórica com negócio da China. Dispara 32%

A construtora concentrou atenções em Lisboa depois de ter anunciado um acordo para vender 30% do capital a um grupo chinês. Títulos dispararam mais de 30% para o valor mais elevado desde o Natal.

O disparo de 30% da Mota-Engil, depois de ter anunciado ao mercado um negócio para a venda de cerca de um terço do capital da construtora aos chineses da CCCC, não foi suficiente para evitar as perdas na bolsa nacional esta quinta-feira. Lisboa acompanhou as perdas na Europa.

O PSI-20, o principal índice português, cedeu 0,44% para 4.371,39 pontos, com apenas quatro cotadas a fechar acima da linha de água. Entre elas esteve a construtora liderada por Gonçalo Moura Martins, cujos títulos dispararam 32,32% para 1,916 euros, perante os valores previstos acordo de venda de 30% do capital ao grupo chinês. É a cotação mais elevada desde 24 de dezembro do ano passado.

Sem grandes detalhes em relação ao preço, a Mota-Engil adiantou que valor “reflete uma valorização que está muito acima do preço atual de mercado”, apontando para uma avaliação atribuída à empresa na ordem dos 750 milhões de euros, o dobro da capitalização bolsista da construtora na quarta-feira.

Construtora reage em forte alta ao negócio com a CCCC

Em sentido contrário, a pressionar o PSI-20 estiveram sobretudo os pesos pesados nacionais EDP, BCP, EDP Renováveis e Galp, cujas perdas foram superiores a 1%.

A Sonae também caiu 0,41% para 0,6115 euros, depois de ter apresentado prejuízos de 75 milhões de euros no primeiro semestre do ano, ainda que as vendas da dona do Continente e Worten tenham subido 6%.

Lisboa acompanhou o mau momento vivido nas praças europeias. O índice de referência europeu Stoxx 600 cedeu cerca de 0,60%, assim como o espanhol IBEX-35 e o francês CAC-40. Por seu turno, o alemão DAX-30 e o italiano FTSE-Mib encerraram em baixa de 0,78% e 1,25%, respetivamente.

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