Resultados da Tesla e dados do emprego animam Wall Street
As bolsas norte-americanas estão a negociar em alta ligeira perante os resultados positivos da Tesla e de outras empresas, e a queda nos pedidos de subsídio de desemprego nos EUA na última semana.
A bolsa de Nova Iorque negoceia em alta, suportada nos resultados positivos das empresas, apesar das negociações sobre mais estímulos fiscais apresentarem poucos progressos e os casos de infeções aumentarem.
Pelas 15h20 em Lisboa, o Dow Jones Industrial subia 0,06% para 28.230,48 pontos, enquanto o S&P 500 valorizava 0,19% para 3.441,79 pontos e o índice tecnológico Nasdaq recuperava 0,20% para 11.505,36 pontos.
O S&P 500 reagiu em ligeira alta aos pedidos de subsídio de desemprego nos Estados Unidos, que caíram para 787 mil na semana terminada em 17 de outubro, segundo o Departamento do Trabalho norte-americano.
Tratou-se da terceira descida no número de pedidos nas últimas quatro semanas, segundo a Bloomberg, sendo que excluindo os ajustamentos sazonais, o número de inscrições de desemprego no país diminuiu em cerca de 73 mil.
Os economistas consultados pela Boomberg esperavam 870 mil pedidos iniciais de subsídio de desemprego, pelo que os mercados foram surpreendidos pelos números divulgados.
As ações da Tesla estavam a valorizar depois de o fabricante de veículos automóveis ter apresentado lucros pelo quinto trimestre consecutivo. A multinacional francesa Hermes, por sua vez, indicou que as suas vendas subiram 7% no terceiro trimestre deste ano, depois de terem caído 41,5% no trimestre anterior devido à pandemia de covid-19.
As ações da Hermes International valorizaram-se depois de as previsões das vendas pelos analistas terem sido superadas positivamente, indicando uma recuperação da procura de bens de luxo na Ásia, o que constitui um bom sinal para os investidores, segundo a Bloomberg.
“Os lucros estão a aumentar e, em geral, são saudáveis e melhores que o esperado”, disse Tom Essaye, ex-corretor da Merrill Lynch que fundou a newsletter “The Sevens Report” numa nota citada pela Bloomberg. “Mas com a saga dos estímulos a arrastarem-se e a eleição a aproximar-se, as macro influências vão continuar a dominar o mercado interno até que haja alguma clareza sobre os estímulos e as eleições”, sublinhou antigo corretor de mercados.
Na Europa, por seu turno, o índice Stoxx Europa 600 iniciou o dia no vermelho, mas reduziu as perdas a meio da sessão, embora as principais praças europeias sigam a transacionar em baixa.
O preço do grama de ouro caiu, bem como preço do cobre, depois de ter atingido os 7.000 dólares a tonelada pela primeira vez em mais de dois anos.
O responsável global de estratégia da NatWest Markets, James McCormick, disse à Bloomberg que “há cada vez mais um reconhecimento de que não é provável algum acordo sobre o pacote fiscal antes das eleições”.
O analista disse ainda que “o ressurgimento da Covid-19 é por certo uma questão de fundo para os ativos de risco”, mas lembrou que “o debate fiscal nos Estados Unidos tem sido a principal questão a curto prazo”.
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