Os managing partners da Uría Menéndez-Proença de Carvalho, Antonio Villacampa e Bernardo Ayala, acreditam que vão surgir novidades na estratégia nacional para o hidrogénio e na exploração de lítio.
Antonio Villacampa e Bernardo Ayala, managing partners da Uría Menéndez-Proença de Carvalho, partilharam com a Advocatus as suas perspetivas para o ano de 2021. Os setores de imobiliário, restruturações, público e contencioso são os apontados como os que irão ter mais movimento no novo ano.
Acreditando que Portugal foi uma das melhores opções para os investidores estrangeiros nos últimos anos, em termos económicos os sócios perspetivaram que o país oferece não só um cenário mais otimista para os investidores, como também custos relativamente baixos e menos burocracia.
Que setores, tendo em conta o contexto atual, podem ter mais movimento em 2021?
Prevemos que as áreas de Imobiliário, Restruturações, Público e Contencioso registem um aumento gradual de atividade. Relativamente às energias renováveis, poderá haver novidades na estratégia nacional para o hidrogénio e na exploração de lítio.
Por outro lado, também poderão surgir oportunidades de negócio no âmbito dos grandes investimentos públicos que serão promovidos pelos fundos da UE.
Que tipo de operações podem vir a acontecer?
Esperamos um aumento da atividade de M&A devido à necessidade de consolidação de alguns setores ou de operações oportunistas pelos investidores.
Portugal continua a ser apetecível para os investidores?
Sim, sem dúvida. Portugal foi uma das melhores opções para os investidores estrangeiros nos últimos anos e continua a ser.
As iniciativas governamentais, como o Programa Golden Visa, lançado em 2012, e outros projetos de renovação urbana, ajudaram Portugal a estabelecer-se como um destino atrativo para empresas e investidores estrangeiros.
De uma perspetiva económica, atualmente, Portugal oferece um cenário mais otimista para os investidores. Portugal também oferece custos relativamente baixos e menos burocracia. As empresas e os investidores estrangeiros beneficiaram destas vantagens nos últimos anos e isso impulsionou a economia portuguesa.
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Uría acredita que vão surgir oportunidades de negócio no âmbito dos grandes investimentos públicos
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