Já são conhecidas as vencedoras dos prémios da comunidade Portuguese Women in Tech

Celebrar o ecossistema tecnológico nacional feminino e inspirar a próxima geração de mulheres no mundo da tecnologia é o grande objetivo deste prémio.

A comunidade Portuguese Women in Tech acaba de anunciar as vencedoras do PWIT Awards, que têm como objetivo celebrar o ecossistema tecnológico nacional feminino e, ao mesmo tempo, inspirar a próxima geração de mulheres no mundo das tech.

Esta foi a quarta edição dos prémios e, pela primeira vez, estiveram 14 categorias a votos, apostando fortemente na inovação, transformação digital e ativismo. Saiba quem são as vencedoras de cada uma das categorias deste ano.

Sara Rodrigues, people associate director na Deloitte, é vencedora do prémio na categoria de “HR & Talent Acquistion Pro by Landing.Jobs. Está na empresa há mais de seis anos, tendo assumido a função de people associate director em setembro de 2019. Maksen, GMS Consulting e Arthur Andersen Business Consulting fazem parte do seu percurso profissional. Sara Rodrigues é formada em economia e conta com um MBA em gestão, pelo Iscte Executive Education.

Já na categoria de “Software Developer by Volkswagen Digital Solutions“, Ana Silvério, team leader na Deloitte desde janeiro de 2019, é a grande vencedora. Ana Silvério está na consultora desde setembro de 2014, tendo entrado como trainee. A nível académico, é licenciada em Informática para a Saúde e conta com um mestrado em Tecnologia da Informação e Gestão de Sistemas de Informação Médica, pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.

Vinda da mesma empresa, Cristina Dias, senior tech consultant na Deloitte, é a vencedora da categoria de “Systems and network engineer by Cisco Portugal. Integra a empresa desde setembro de 2017, tendo assumido funções de engineering analyst, tech consultant e, desde setembro do ano passado, senior tech consultant. Vodafone e NAV Portugal fazem parte do currículo profissional da mestre em engenharia eletrotécnica e de computadores.

Mas ainda há mais colaboradores da Deloitte a receber os prémios da comunidade Portuguese Women in Tech. Mariana Santos Silva, senior manager na consultora, destacou-se na categoria de “Data & Analytics Expert by Bosch Portugal. Formada em communication network computer engineering pelo Instituto Superior Técnico, a profissional está na Deloitte desde setembro de 2008.

Cândida Jesus, senior consutlant na Deloitte Digital, levou para casa o prémio na categoria de “Product Manager by tb.lx”. Está na consultora desde 2017 e conta com uma licenciatura em arquitetura e dois mestrados, um em gestão de programas e projetos, pelo Indeg – Iscte Executive Education, e outro em business administration, pelo Iscte Businss School.

Já Ana Pinho, UX director na Deloitte, foi distinguida na categoria de “Lead Designer by Dashlane”. Ana Pinho está na consultora há quase quatro anos, tendo passado pela Wingman, Havas, Universidade de Aveiro, Multislide e Escola Superior de Comunicação Social. A nível académico, conta com uma licenciatura em audiovisual e multimédia e um mestrado em comunicação digital e multimédia.

A head of technology finance transformation na Deloitte, Paula Mateus, foi a vencedora da categoria “Digital Tansformation Lead by NOS”, uma das novas categorias da edição deste ano. Formada pela Iscte, todo o seu percurso profissional foi na consultora.

Finalmente, para terminar as distinções a colaboradoras da Deloitte, Filipa Beleza, customer experience (CX) manager, foi distinguida na categoria de “Marketing & Sales Expert by Natixis”. A profissional é a mais recente na consultora entre as premiadas, tendo integrado a empresa há apenas cinco meses, em plena pandemia. Antes desempenhava funções na PwC, onde esteve mais de cinco anos. Filipa Beleza é licenciada em engenharia mecânica pela Universidade do Porto e concluiu uma pós-graduação em business intelligence & analytics.

Do mundo das startups chega-nos Joana Pinto, cofundadora e CEO da Clynx, um projeto “made in Técnico” que tem como propósito tornar a experiência da fisioterapia mais agradável para os pacientes, podendo os exercícios ser feitos num ambiente de videojogo, apto para funcionar em clínicas ou na própria casa do utente, venceu, por sua vez, a categoria de “Founder/co-founder by OLX Group. É formada em engenharia biomédica pela Instituto Superior Técnico, foi project manager na JUNITEC – Júnior Empresas do Instituto Superior Técnico, professora na Happy Code Portugal e junior research fellow no Instituto de Telecomunicações.

Andreia Tulcidás, community engagement manager na OutSystems, vence, por seu turno, o prémio de “Community Leader by Sky Technology Centre – Portugal”. A profissional está no unicórnio de ADN português há quase três anos e conta com uma passagem pela Microsoft, onde desempenhou funções de startup program manager e, mais tarde, de partner marketing advisor. Formou-se no ISEG, licenciando-se em gestão e, de seguida, realizado um mestrado em marketing.

Já a vencedora da categoria de “Impact inTechnology by Metyis vem da Bosh Portugal. Mónica Cerquido, optical developer na tecnológica, licenciou-se em engenharia física e, antes de ingressar na Bosh, em 2019, passou pelo IFIMUP – Instituto de Física de Materiais Avançados, Nanotecnologia e Fotónica e pela Amkor Technology.

Startups e projetos com mulheres ao comando

O prémio de “Best startup in Portugal started by a woman”, promovido pela Novabase, vai para a Sensei, cofundada por Joana Rafael. A profissional é a mulher cofundadora da startup portuguesa que pretende revolucionar o mercado do retalho. A Sensei desenvolveu uma tecnologia alternativa àquela que a Amazon Go está a testar nas lojas físicas, que permite aos consumidores fazerem compras num supermercado sem terem de pagar as compras à saída, base tecnológica da primeira loja sem caixas do Continente, no Arco do Cego, em Lisboa.O valor dos produtos é automaticamente debitado na conta bancária do cliente, quando este passa da porta para fora.

Joana Rafael é cofundadora da Sensei.D.R.

Já o projeto As raparigas do Código é o vencedor da categoria “Best Digital Inclusion Project started by a women”, promovida pela .Pt. As Raparigas do Código são uma comunidade jovem focada em promover a inclusão digital através da realização de atividades associadas ao ensino da programação para raparigas em idade escolar. “Queremos desmistificar o papel da mulher na tecnologia, encorajando mais raparigas e mulheres a ingressar no setor das tecnologias de informação. A par com o ensino da programação, As Raparigas do Código promovem outras atividades associadas como clubes de programação, hackatons, webinars e encontros”, pode ler-se no site do projeto.

Carolina Cruz, por sua vez, foi a vencedora da categoria “Female Activist focus on sustainability and/or climate emergency”, promovida pela GoWithFlow. A consultora C-More, de Carolina Almeida, quer ajudar as empresas a tornarem-se mais sustentáveis.

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