Crise climática mundial inspira novo jogo da Playstation

  • Capital Verde
  • 20 Fevereiro 2022

Inspirados pelo jogo, um grupo de artistas criaram uma escultura de meia tonelada, feita de resíduos, que vai estar em exposição em Lisboa até 3 de março.

Chama-se Horizon Forbidden West e no cenário deste novo jogo lançado sexta-feira pela PlayStation Portugal a vida na Terra caminha rumo à extinção. A heroína da história é a guerreira Aloy, que terá de desvendar os segredos por detrás dessas ameaças e restaurar a ordem e o equilíbrio no mundo.

“Na sua aventura, tempestades implacáveis assolam a resistência dispersa da humanidade. Aloy irá reencontrar velhos amigos, forjar alianças com novas fações guerreiras e descobrir o legado de um passado esquecido”, revela a PlayStation Portugal sobre o jogo (falado em português), que já está à venda.

O cenário do jogo é futurista, mas tem já muitos pontos de contacto com os dias de hoje, sendo que vários cientistas advogam que está já em marcha a 6º extinção em massa no Planeta Terra.

Inspirados pelo universo do jogo, um pequeno grupo de artistas da Skeleton Sea trouxe o mundo de Horizon Forbidden West para Lisboa. A instalação artística feita a partir de meia tonelada de resíduos, recolhidos em praias, sucatas, entre outros locais, aterrou também na sexta-feira na Praça do Campo Pequeno e até 3 de março vai demonstrar como a arte pode alertar para a necessidade de preservar o ambiente, tal como a personagem principal do jogo.

A peça “The Machine” da Skeleton Sea ocupa uma área total de 6 por 5 metros e foi feita em seis semanas por uma equipa de quatro pessoas. A inspiração no mundo do jogo Horizon Forbidden West reflete-se na forma tomada pela escultura: uma interpretação por parte dos artistas de uma criatura futurística do videojogo, composta por elementos mecânicos.

“A arte, nas suas muitas formas, pode realmente ser um veículo poderoso para transmitir mensagens importantes. A nossa missão está na preservação do ambiente e da biodiversidade que nele reside. Nesta peça, interpretámos uma criatura do universo de um videojogo e é relevante ver como dois tipos de expressões artísticas pretendem sensibilizar para questões sociais. Nunca é demais dizer que não há planeta B”, disse Isabell Kreuzeder, cofundadora da Skeleton Sea, que também integra João Parrinha e Xandi.

A arte da Skeleton Sea já se encontra em outras localizações em Lisboa e, desde 2003, este
grupo tem vindo a impactar os portugueses sobre a importância de uma gestão de resíduos responsável. Desde o Dragão no Oceanário de Lisboa, composto por garrafas de plástico, até à exposição no Centro de Congressos de Lisboa em 2019, estes artistas não têm intenção de parar de apelar à preservação ambiental.

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