Portaria de vagas para recrutamento de professores publicada “muito em breve”

  • Lusa
  • 13 Setembro 2024

O ministro da Educação garantiu que a portaria de vagas para o concurso extraordinário será publicada "muito em breve", no entanto, não avançou a data nem o número de vagas.

O ministro da Educação, Ciência e Inovação, Fernando Alexandre, garantiu esta sexta-feira que a portaria de vagas para o concurso extraordinário de recrutamento de professores será publicada “muito em breve”.

Em declarações aos jornalistas no final de uma visita à Escola Secundária de Vouzela, no distrito de Viseu, o ministro disse não conseguir avançar nem o dia exato em que será aberto o concurso, nem o número de vagas.

Vamos publicar muito em breve a portaria das vagas, que é o primeiro passo que é necessário, e depois será feito o aviso. Por isso, nos próximos dias“, acrescentou.

Fernando Alexandre realçou que o Governo está a tratar deste processo de uma forma muito rápida e considerou que “a parte mais difícil está feita”.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou na quinta-feira o diploma do Governo para a criação de um regime excecional e temporário para recrutamento de professores e um apoio financeiro aos professores deslocados, um dia após as medidas terem sido aprovadas em Conselho de Ministros.

O concurso, que o Governo antecipa que possa ficar concluído até novembro, procura resolver as falhas identificadas no concurso de vinculação extraordinário realizado pelo anterior executivo, que deixou 3.000 horários sem professor atribuído, 19.000 professores sem colocação e 1.600 professores sem horário.

Fernando Alexandre esclareceu aos jornalistas que os professores não poderão acumular o apoio à deslocação e o apoio para o arrendamento.

“Têm de optar por um, aquele que for mais benéfico para o professor”, explicou.

O apoio financeiro aos professores deslocados e colocados em escolas carenciadas a mais de 70 quilómetros da sua residência, independentemente do grupo de recrutamento, varia entre 150 e 450 euros, em função da distância entre escola e residência.

Questionado sobre a polémica em torno do número de alunos sem professor, o ministro da Educação disse que o objetivo do Governo é apenas, através de “números reais”, mostrar a gravidade do problema: “estamos a enfrentá-lo de frente e não o estamos a esconder”.

“Não há uma maneira única de medir. O ex-ministro da Educação escolheu o número que preferiu. Nós mostramos vários números. Há um que são 300 mil, há outro que são 22 mil“, considerou.

No entanto, segundo o governante, “qualquer que seja o número”, o que importa é que “o problema dos alunos sem aulas é gravíssimo” e este Governo vai resolvê-lo.

Na quinta-feira, o Ministério da Educação, Ciência e Inovação esclareceu que o número divulgado de 324 mil alunos sem aulas em setembro, no ano letivo passado, refere-se àqueles que estiveram sem professor “em algum momento” desse período.

“O número de 324 mil alunos referido pelo MECI diz respeito a alunos que estiveram sem aulas a uma disciplina, em algum momento, durante o mês de setembro”, referiu a tutela em resposta à agência Lusa, num esclarecimento depois de o ex-ministro da Educação João Costa ter acusado o atual Governo de inflacionar o número de alunos sem aulas no início do ano letivo.

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Bondalti não pretende subir preço da OPA à espanhola Ercros

Um grupo acionistas da Ercros, que representa cerca de 27% do capital da gigante espanhola, anunciou em julho que não aceita a OPA lançada pela Bondalti, considerando a contrapartida baixa.

O administrador da Bondalti, Luís Delgado, indicou que a empresa não pretende subir o preço que avançou para a compra das ações da Ercros, no âmbito da Oferta Pública de Aquisição (OPA) que lançou sobre a empresa espanhola no passado mês de março e que avalia a empresa espanhola em 329 milhões de euros.

A nossa intenção não é subir o preço, achamos que é um preço justo para a companhia de que estamos a falar dentro de um mercado desafiador. A nossa postura é manter o preço, obviamente é um processo longo e muita água passará ainda debaixo da ponte”, afirmou Luís Delgado na conferência Energy 2024, em Lisboa.

A Bondalti anunciou no passado mês de março o lançamento de uma OPA sobre a totalidade do capital da Ercros por 3,6 euros por ação [preço entretanto ajustado para 3,505 euros após o pagamento do dividendo de 0,096 euros brutos], uma oferta que avaliava a espanhola em 329 milhões de euros.

Um grupo de 150 acionistas da Ercros, que representa cerca de 27% do capital da gigante espanhola, anunciou em julho que não aceita nem a oferta pública de aquisição (OPA) lançada pela portuguesa Bondalti, nem a OPA concorrente da italiana Esseco. A Esseco propõe-se a pagar 3,84 euros [ajustados para 3,745 euros para deduzir o dividendo pago pela empresa] por cada ação da Ercros.

Os investidores da empresa já se tinham manifestado contra as operações na assembleia geral de acionistas do passado dia 28 de junho, por considerarem que as contrapartidas oferecidas nas duas ofertas [3,6 e 3,84 euros, respetivamente] são demasiado baixas. Os preços das OPA já foram ultrapassados em bolsa, com os investidores a mostrarem que não acreditam no sucesso destas OPA, aos preços atuais.

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Portugal “tomou nota” do recuo de Espanha sobre a imposição de tarifas extra aos carros elétricos chineses

Espanha e Alemanha apelaram à Comissão Europeia a "reconsiderar" a imposição de novas taxas sobre os carros elétricos chineses. Portugal "tomou nota" do recuo e mantém-se atento às negociações

O recuo de Espanha e da Alemanha na imposição de novas tarifas sobre a importação de veículos elétricos não passou despercebido ao Governo, que admite estar atento à evolução das negociações entre a Comissão Europeia e a China. Ao ECO, fonte oficial do Ministério da Economia e dos Negócios Estrangeiros diz ter “tomado nota” da posição de Pedro Sánchez sobre o tema e garante que continuará a acompanhar o processo de perto.

Portugal toma nota da evolução da posição de Espanha sobre este tema e continua a acompanhar a questão“, referem os gabinetes de Pedro Reis e de Paulo Rangel ao ECO, não esclarecendo se o país se irá juntar aos dois países no apelo a Bruxelas.

Em causa está o apelo vindo de Espanha para que a Comissão Europeia reconsidere a decisão de impor novas taxas sobre as importações de carros elétricos.

“Não precisamos de outra guerra, neste caso, uma guerra comercial. Precisamos de construir pontes entre a UE e a China”, apelou o primeiro-ministro espanhol após uma visita a Shangai. Depois do governante espanhol, o chanceler alemão, Olaf Scholz, juntou-se ao apelo.

Após a investigação anti subsídios lançada sobre os veículos elétricos chineses, no ano passado, a Comissão Europeia decidiu avançar com novos impostos sobre estes modelos. A proposta final deverá ser conhecida em outubro, mas os valores deverão rondar entre os 7,8% e 36,3% e irão sobrepor-se aos 10% atualmente em vigor. Para já, os veículos produzidos pela Tesla, BYD, SAIC Motor Corp e Geely serão os principais visados deste novo imposto.

No entanto, com o recuo de Espanha e da Alemanha não é certo que este novo imposto se concretize. As propostas finais serão objeto de uma votação pelos 27 Estados-membros da UE, em outubro, e apenas serão aplicados a menos que uma maioria qualificada de 15 membros da UE, que represente 65% da população do bloco europeu, vote contra.

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“Suspensão do AforroNet não foi um ataque” mas um bug, diz o presidente do IGCP

Miguel Martín, presidente do IGCP, diz que a demora na resolução do problema se deveu ao estado obsoleto dos sistemas do instituto responsável pela gestão da dívida da República

O presidente do IGCP, Miguel Martín, prestou esta sexta-feira esclarecimentos aos deputados numa audição da Comissão Orçamento, Finanças e Administração Pública sobre dois temas que têm gerado preocupação entre os aforradores portugueses: a recente suspensão do serviço AforroNet e a demora e as dificuldades persistentes na realização de habilitações de herdeiros.

Relativamente à suspensão do AforroNet, Martín explicou que a medida foi tomada após a descoberta de uma falha de segurança durante uma atualização do sistema. “Quando fizemos a evolução do grau de robustez da password, que eram só 6 dígitos para 8 a 12 dígitos alfanuméricos, sem contar com dígitos de teclados internacionais, descobrimos que um aforrista teve acesso aos dados pessoais de outro aforrista”, revelou o presidente do IGCP, acrescentando que, embora fosse uma “circunstância circunscrita”, a possibilidade de recorrência levou à suspensão preventiva do serviço.

O dirigente fez questão de sublinhar que o incidente “não resulta de qualquer ataque informático”, mas sim de um bug interno e clarificou que “as poupanças das famílias nunca estiveram em causa. A segurança é absolutamente absoluta”. Cerca de 14 dias depois da resolução do problema, o IGCP emitiu um comunicado indicado que o Serviço AforroNet já estava operacional “após conclusão da intervenção para a melhoria da proteção dos dados pessoais.”

Martín justifica a demora na resolução do problema por duas semanas devido à obsolescência dos sistemas do IGCP. “A demora da resolução do problema prende-se exatamente pelo facto dos nossos sistemas serem obsoletos e qualquer intervenção que se faça no sistema leva tempo”, justificou o líder do instituto responsável pela gestão da dívida pública da República.

Apesar de lamentar o transtorno causado, o presidente do IGCP recordou que existiam alternativas para os aforradores: “Podiam, através dos CTT e de outros canais, aceder às suas poupanças. Portanto, era só uma indisponibilidade do AforroNet e não uma indisponibilidade total do serviço”.

Quanto à questão das habilitações de herdeiros, Martín reconheceu que este é o “calcanhar de Aquiles” do IGCP, apesar do elevado grau de satisfação geral dos clientes. “O nosso grau de satisfação anda à volta de 90%”, afirmou, antes de revelar um dado preocupante: “Um herdeiro tem uma obrigação de 90 dias para entregar nas finanças o modelo 1 da habilitação de herdeiros. O IGCP estava a levar sete meses a fazer habilitação de herdeiros”.

O presidente do IGCP não escondeu o seu desconforto com esta situação, afirmando perante os deputados que “isto é uma situação da qual eu não me orgulho e que estamos a tentar atacar, mas dentro dos recursos limitados que nós temos”.

Estas declarações evidenciam os desafios que o IGCP enfrenta na modernização dos seus sistemas e na melhoria dos serviços prestados aos aforradores portugueses. A instituição parece estar ciente das suas limitações e empenhada em superá-las, mas os constrangimentos de recursos continuam a ser um obstáculo significativo.

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Licenças para construção nova de habitação cresceram mais de 6% no segundo trimestre

  • Joana Abrantes Gomes
  • 13 Setembro 2024

Dados do INE destacam também o aumento de mais de 12% no número de obras concluídas destinadas a habitação familiar entre abril e junho deste ano, apesar da queda de 6,3% no total de fogos concluídos.

Depois de uma queda de quase 20% no arranque do ano, o número de licenciamentos para construções novas de habitação em Portugal cresceu 6,1% no segundo trimestre, para um total de 8.493 fogos, face ao mesmo período de 2023, segundo os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Entre abril e junho, o total de fogos licenciados ascendeu a 9.421, o que representa um aumento de 2,5% em termos homólogos, sendo a maioria destinada à nova construção para habitação familiar.

Já o número de fogos concluídos no trimestre em análise decresceu, totalizando 4.097, uma queda de 6,2% comparativamente ao mesmo período de 2023. No entanto, nas construções novas para habitação familiar — que, segundo o INE, representam 84,2% do total de edificações concluídas –, houve 6.547 fogos concluídos, mais 12,3% do que no trimestre homólogo.

Obras licenciadas e concluídas

Fonte: Instituto Nacional de Estatística (INE)

Os dados do gabinete estatístico revelam também que o número de edifícios licenciados em construções novas subiu 2,4% no período de abril a junho deste ano face ao segundo trimestre de 2023, para 4.184.

No segundo trimestre, foram licenciados 6.049 edifícios em todo o país, um acréscimo de 1,9% em relação ao mesmo período do ano passado, sendo que 74,8% do total corresponderam a construções novas (80,7% destas destinadas a habitação familiar).

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+M

Como controlar o seu orçamento após as férias de verão, segundo a Klarna

  • + M
  • 13 Setembro 2024

Procurar saldos, promoções e artigos em segunda mão, ou rever subscrições, são algumas das formas de se controlar o orçamento familiar pós-férias de verão.

Chegadas ao fim das férias, muitas pessoas fazem contas à vida. Terem gasto mais do que o previsto ou não terem a certeza de como os dias longe do trabalho e da rotina podem ter afetado o seu orçamento são algumas preocupações que surgem nos primeiros tempos de regresso à normalidade.

Além disso, a época é também pautada por um conjunto de despesas inevitáveis, como aquelas inerentes ao regresso às aulas, por exemplo. A pensar nisso, a Klarna elencou cinco dicas para ajudar a manter o controlo das finanças pessoais nesta fase.

Planear as despesas e definir o orçamento

O planeamento é sempre uma boa opção, principalmente quando se regressa de uma época caracterizada por um menor controlo. “Reserve um momento para criar um orçamento detalhado e listar as despesas mensais, incluindo contas, poupanças e despesas variáveis”, refere a Klarna, aconselhando ainda a que sejam identificadas as prioridades financeiras para que se possa “gerir melhor o dinheiro e alcançar as metas de poupança a longo prazo”.

Procurar as melhores ofertas

Comparar preços e procurar ofertas do final do período dos saldos, é algo que deve ser feito antes de se realizar uma nova compra, seja para adicionar novas peças ao guarda-roupa da família ou para comprar material escolar.

Escolher maior flexibilidade

Para compras de valor mais elevado ou para uma despesa inesperada, dividir o pagamento em prestações (sem juros) pode ser uma boa ajuda. “Do computador portátil que é necessário para o novo ano letivo ou a máquina de lavar roupa que se avariou, esta opção permite a distribuição do custo das compras, mantendo o orçamento sob controlo”, diz a empresa de pagamentos e assistente de compras baseada em IA.

Considerar as compras em segunda mão

A compra de artigos em segunda mão é também uma solução que, além de mais sustentável, permite poupar algum dinheiro, quer seja para encontrar roupas a baixo custo, renovar a decoração da casa ou substituir o smartphone. Atualmente já existem várias marcas que se focam neste mercado, além de outras marcas que integraram esta filosofia no seu negócio.

Rever as subscrições e mensalidades

O regresso às rotinas pode também ser a oportunidade perfeita para rever as assinaturas mensais que estão em vigor, que podem ir desde serviços de streaming até mensalidades de ginásio. “Cancelar as que não utiliza regularmente é uma boa hipótese para poupar ainda mais”, aconselha a Klarna.

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Algarve impulsionou receitas no turismo em julho

O setor do alojamento turístico contabilizou 803 milhões de euros de proveitos totais durante o mês de julho, com o Algarve a contribuir para cerca de 35% desse valor.

A região do Algarve foi o grande impulsionador dos proveitos na atividade turística durante o mês de julho. De acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), naquele mês, o setor do alojamento turístico registou 3,2 milhões de hóspedes e nove milhões de dormidas, gerando 803 milhões de euros de proveitos totais. Desse valor, o Algarve foi responsável por cerca de 35%, cerca de 279,7 milhões de euros, seguindo-lhe a Grande Lisboa (23,%) e por fim a região Norte (14%).

Apesar deste valor, o INE dá nota de que os proveitos totais em julho, que aumentaram 7,2% face ao mês anterior, mantiveram ainda assim a trajetória de “abrandamento” verificada nos meses anteriores: em junho, os proveitos tinham crescido 12,7% face ao mês anterior e em maio o crescimento tinha sido de 15,3%.

O mesmo sucedeu com os proveitos de aposento, que aumentaram 7,7% (depois de terem subido 12,7% em junho e 15,5% maio), ascendendo a 640,4 milhões de euros. O gabinete de estatística esclarece, no entanto, que “o abrandamento do crescimento dos proveitos foi transversal aos três segmentos de alojamento no mês de julho“. Na hotelaria, os proveitos totais e de aposento (pesos de 85,9% e 84,2% no total do alojamento turístico, respetivamente) aumentaram 7% e 7,4%, pela mesma ordem.

Olhando para o acumulado dos últimos sete meses, os proveitos totais no setor do alojamento turístico cresceram 11,1% para 3,6 mil milhões de euros, enquanto os relativos a aposento aumentaram 11% (para 2,7 mil milhões), em resultado do crescimento de 4,1% das dormidas neste período (+0,6% nos residentes e +5,5% nos não residentes).

Dormidas em Portimão com maior crescimento em julho

Do total de nove milhões de dormidas nos estabelecimentos de alojamento turístico registadas durante o mês de julho, mais de metade (59,6%) concentraram-se nos 10 municípios com maior número de dormidas em julho. Destes, Portimão surge como o município com o maior crescimento (+10,9%) para o qual contribuíram as dormidas de residentes, que cresceram 3,%, mas sobretudo, as de não residentes (+15,5%).

No domínio das dormidas de não residentes, o INE revela que além de Portimão, também o Porto, Ponta Delgada e Loulé registaram os maiores aumentos. Por sua vez, Porto, Portimão, Cascais e Lisboa foram os únicos com crescimento das dormidas de residentes.

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Governo abre 100 vagas para estágios profissionais em embaixadas e representação permanente junt0 da UE

As candidaturas devem ser apresentadas entre 1 e 15 de dezembro. Os estagiários iniciam funções a 1 de junho de 2025 e a duração do programa é de um ano, ou seja, termina em junho de 2026.

O Governo vai abrir 100 vagas para estágios profissionais em embaixadas, para a representação permanente junto da União Europeia (REPER) ou postos consulares, segundo uma portaria publicada esta sexta-feira no Diário da República.

As candidaturas devem ser apresentadas entre 1 e 15 de dezembro. Os estagiários iniciam funções a 1 de junho de 2025 e o programa dura um ano, ou seja, termina em junho de 2026.

“O número de estagiários admitidos à frequência da 6.ª edição do Programa de Estágios Profissionais na Administração Central do Estado específico para os serviços periféricos externos do Ministério dos Negócios Estrangeiros (PEPAC-MNE) é de 100”, segundo o mesmo diploma.

Fazem parte dos serviços periféricos externos do Ministério dos Negócios Estrangeiros as “embaixadas, missões e representações permanentes e missões temporárias e postos consulares”, de acordo com a estrutura orgânica do Ministério, tutelado por Paulo Rangel.

Os 100 lugares disponíveis vão ser distribuídos da seguinte forma, de acordo com a residência fiscal à data da candidatura:

  • 80 vagas para quem reside nas regiões de Alto Minho, Cávado, Ave, Área Metropolitana do Porto, Alto Tâmega e Barroso, Tâmega e Sousa, Douro, Terras de Trás-os-Montes, Região de Aveiro, Região de Coimbra, Região de Leiria, Viseu Dão Lafões, Beira Baixa, Beiras e Serra da Estrela, Médio Tejo, Lezíria do Tejo Oeste, Península de Setúbal, Alentejo Litoral, Baixo Alentejo, Alto Alentejo e Alentejo Central;
  • 20 vagas para os candidatos que morem noutras áreas.

“O prazo para apresentação de candidaturas decorre de 1 a 15 de dezembro de 2024” e “os estágios têm início no dia 1 de junho de 2025”, lê-se no mesmo diploma.

A última e 5.ª edição do Programa de Estágios Profissionais na Administração Central do Estado específico para os serviços periféricos externos do Ministério dos Negócios Estrangeiros (PEPAC-MNE) ocorreu em 2020.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE), através do Instituto Diplomático (IDI), promove desde 2015, o Programa de Estágios Profissionais na Administração Central, destinado à rede de serviços externos deste Ministério (numa das embaixadas, consulados ou missões de representação).

Os estágios profissionais PEPAC-MNE “são remunerados, têm a duração de 12 meses contínuos e proporcionam uma experiência internacional numa das principais áreas de atuação da política externa portuguesa – diplomacia económica e diplomacia política e apoio consular”, segundo o portal diplomático do Governo.

Este programa, sem caráter periódico e apoiado pela Iniciativa Emprego Jovem (PO ISE), destina-se a licenciados até aos 30 anos, idade que pode ser alargada para os 35, no caso de os candidatos serem portadores de incapacidade permanente igual ou superior a 60%.

A abertura das candidaturas é divulgada no site da Bolsa de Emprego Público (BEP), pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional e através de publicações em jornais nacionais. Os interessados dispõem de uma plataforma eletrónica própria, alojada na BEP, para submeterem a candidatura, após lhe ser atribuído uma palavra-passe e login.

No final do prazo de candidaturas, os concorrentes admitidos “são sujeitos aos métodos de avaliação curricular e entrevista (ambos de caráter eliminatório), que incidem sobre a respetiva experiência profissional e administrativa. A entrevista é conduzida por uma comissão especializada para a área de estágio a que o candidato concorreu”, segundo as regras vigentes.

Concluídos os métodos de avaliação e publicadas as respetivas listas, os candidatos selecionados são ordenados pela classificação final e a cada um, em posição elegível, é oferecida a colocação num serviço externo do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE). A resposta positiva determina a ocupação da vaga. A negativa ou ausência de resposta implica a exclusão do programa.

De salientar que o contrato de estágio celebrado com o MNE não confere vínculo jurídico à Função Pública.

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PLMJ assessora entrada da Castellana Properties em Portugal com negócio de 176 milhões

Do lado da PLMJ, a equipa foi liderada por Ricardo Reigada Pereira na parte relativa à componente de Imobiliário e estruturação fiscal.

A Castellana Properites, Socimi do fundo sul-africano Vukile Properties, vai fazer a sua primeira aquisição em Portugal, com a compra de três centros comerciais à Harbert European Real Estate.

A PLMJ assessorou a Castellana Properties em todo o processo de negociação e estruturação fiscal da operação, que ficará concluída em outubro. O acordo vinculativo de compra entre as duas partes foi assinado na semana passada.

O valor da transação é de 176,5 M€ e inclui a aquisição do Loures Shopping, do Rio Sul Shopping e do centro comercial 8ª Avenida. São quase 75 000 m2 que a Castellana Properties acrescenta ao seu portfolio, é o seu primeiro investimento em Portugal e um passo muito relevante na sua expansão na Península Ibérica.

Do lado da PLMJ, a equipa foi liderada por Ricardo Reigada Pereira na parte relativa à componente de Imobiliário e estruturação fiscal e contou com a participação de Hélder Santos Correia e Rita Neves Machado (Imobiliário) e Leonardo Scolari (Fiscal).

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CMS Portugal reforça equipa com sete novos Associados

São eles: Ana Machado Fernandes, António Castro e Solla, João Maria Falcão, Lourenço do Vale e Vasconcelos Quintão, Maria do Rosário Alves, Maria Joana Faria e Raquel Oliveira.

A CMS Portugal promove e integra, na sua equipa de Associados, sete advogados estagiários que concluíram com sucesso o exame de acesso à Ordem dos Advogados. São eles: Ana Machado Fernandes, António Castro e Solla, João Maria Falcão, Lourenço do Vale e Vasconcelos Quintão, Maria do Rosário Alves, Maria Joana Faria e Raquel Oliveira.

Ana Machado Fernandes, António Castro e Solla e Maria do Rosário Alves, integram a Área de Prática de Resolução de Litígios; João Maria Falcão, junta-se à Área de Prática de África Lusófona; Lourenço do Vale e Vasconcelos Quintão, integra a Área de Prática de Direito Fiscal; Maria Joana Faria, integra a Área de Prática onde realizou o estágio: Direito da Concorrência & UE; e Raquel Oliveira, integra a Área e Prática de Direito do Trabalho & Fundos de Pensões.

Para José Luís Arnaut, Managing Partner da CMS Portugal, este é “um passo de extrema importância que dão nas suas carreiras e que reflete o profissionalismo e entrega que têm empregado no dia-a-dia, aqui na CMS. Desejamos-lhes os maiores sucessos ao longo das suas carreiras. Parabéns aos sete.”

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Objetivo é financiar transição, não apenas empresas “verdes”

O foco atual da banca é "apostar na capacitação das empresas" para que estas desenvolvam estratégias de sustentabilidade, afirma Cristina Melo Antunes.

A responsável de Negócio ESG do Santander, Cristina Melo Antunes, afirma que há “muito poucas” empresas consideradas verdes, pelo que o objetivo da banca não pode ser financiar apenas esse nicho: será, sobretudo, financiar as empresas que estão a investir num processo de transição para uma atividade mais sustentável.

O objetivo da banca não é financiar empresas verdes, que há muito poucas, mas é financiar a transição“, afirmou Cristina Melo Antunes, responsável de Negócio ESG e Green Finance, do Santander Portugal.

Emanuel Proença, CEO da Savannah, Cristina Melo Antunes, Responsável de Negócio ESG e Green Finance, Santander Portugal e Luís Delgado, Membro do Conselho de Administração e da Comissão Executiva da Bondalti. O painel foi moderado por Mónica Silvares, Editora-executiva ECOHugo Amaral/ECO

A líder de Finanças Sustentáveis explica que as empresas devem ter uma estratégia de sustentabilidade. “Não é uma mudança estratégica do modelo de negócio em si, mas uma mudança de como se olha para a descarbonização”, esclarece Cristina Melo Antunes.

As empresas devem começar por saber quais são os temas mais relevantes (materiais), os indicadores para esses mesmos temas e a definir de métricas e metas. “Vamos financiando essas empresas olhando aos KPI (indicadores chave de desempenho)”, afirma. E acrescenta: as empresas que conseguirem fazer bem essa transição, têm uma bonificação.

Neste sentido, o foco atual da banca é “apostar na capacitação das empresas” para que estas desenvolvam estratégias de sustentabilidade, também para que os bancos consigam analisar os dados não financeiros e aferir o risco de crédito. Melo Antunes dá como exemplo uma iniciativa dos bancos, em colaboração com a SIBS, da criação de uma plataforma na qual se centralizam os pedidos de dados não financeiros, de forma a que as empresas não tenham de se desdobrar e atender a pedidos diferentes de várias entidades. “Facilita a que as empresas entrem neste mundo, um mundo novo, de forma mais suave“, conclui.

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Portugal é o sétimo país da UE com menos vagas de emprego

Enquanto no conjunto da União Europeia a taxa de empregos vagos fixou-se em 2,4% no segundo trimestre, em Portugal situou-se em 1,4%. Esse é mesmo um dos valores mais baixos do bloco comunitário.

1,4% dos postos de trabalho que compõem o mercado português estavam vagos no segundo trimestre do ano, sendo este um dos valores mais baixos entre os vários países europeus. De acordo com os dados divulgados esta sexta-feira pelo Eurostat, Portugal está abaixo tanto da média da União Europeia, como da Zona Euro.

“No segundo trimestre de 2024, a taxa de empregos vagos foi de 2,6% na Zona Euro, abaixo dos 2,9% registados no primeiro trimestre e dos 3,1% verificados no trimestre homólogo de 2023. A taxa de empregos vagos na União Europeia foi de 2,4% no segundo trimestre de 2024, abaixo dos 2,6% registados no primeiro trimestre e dos 2,9% verificados no segundo trimestre de 2023″, começa por explicar o gabinete de estatísticas, numa nota divulgada esta manhã.

Já entre os vários Estados-membros, as taxas mais elevadas foram registadas na Bélgica e na Holanda. Nesses países, 4,4% dos empregos estavam livres no segundo trimestre.

Logo a seguir na tabela aparece a Áustria, com 4% dos seus empregos vagos entre abril e junho, como mostra o gráfico abaixo.

“Em contraste, as taxas mais baixas foram observadas na Roménia (0,7%), na Bulgária (0,8%), na Polónia (0,9%) e em Espanha (0,9%)“, salienta o Eurostat.

Já Portugal está mais perto destes últimos países do que dos anteriormente referidos. Com uma taxa de empregos vagos de 1,4%, conseguiu o sétimo pior registo do Velho Continente, no segundo trimestre.

Tanto em comparação com o trimestre anterior, como com o trimestre homólogo, Portugal registou uma redução dos empregos livres (0,1 pontos percentuais em cadeia e 0,3 pontos percentuais em termos homólogos).

Portugal foi, assim, um dos 18 países europeus onde a taxa de empregos vagos encolheu entre abril e junho face ao registado há um ano. “As maiores reduções foram registadas na Alemanha (1,0 pontos percentuais), Áustria (0,9 pontos percentuais) e Suécia (0,8 pontos percentuais)”, detalha o gabinete de estatísticas.

Entre os demais Estados-membros, seis estabilizaram em termos homólogos e três viram a sua taxa de empregos vagos aumentar. “A maior subida foi observada na Grécia (0,9 pontos percentuais)”, realça o Eurostat.

3,2 milhões de desempregados encontram um novo posto

Entre o primeiro e o segundo trimestre de 2024, 3,2 milhões de desempregados europeus (dos 15 aos 74 anos) encontraram um novo posto de trabalho. Tal significa que 24,0% dos desempregados passaram a estar empregados, entre abril e junho, mostram os dados divulgados esta manhã pelo Eurostat.

Em sentido inverso, entre o primeiro e o segundo trimestre, 2,6 milhões de empregados transitaram para o desemprego, isto é, 1,2% dos que estavam a trabalhar deixaram de estar nessa situação.

Por outro lado, 4,8 milhões de empregados (2,3%) e 3,3 milhões de desempregados (24,8%) saíram da força de trabalho, o que significa que não só não estão a trabalhar, como não estão à procura de uma oportunidade profissional e nem sequer estão disponíveis para aceitar um emprego.

Já quanto às pessoas que não mudaram de situação, há a notar que 199,2 milhões de europeus (96,4%) mantiveram-se empregados entre o arranque do ano e o segundo trimestre, 6,8 milhões (51,2%) continuaram sem emprego, e 107,0 milhões (92,9%) mantiveram-se inativos.

Atualizada às 11h28

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