Gasolineira espanhola low-cost estreia-se na Guarda

Plenergy vai investir 15 milhões em Portugal para abrir 15 postos até 2025. As próximas aberturas são em Santa Maria da Feira e Viana do Castelo, já na próxima semana.

À semelhança da Petroprix, a espanhola Plenergy está a apostar em Portugal, e escolheu a cidade da Guarda para abrir o primeiro posto de abastecimento em território nacional. Na próxima semana serão inauguradas mais duas unidades em Santa Maria da Feira e Viana do Castelo. O objetivo da gasolineira é abrir 15 unidades até 2025, o que representa um investimento de cerca de 15 milhões de euros, confirmou ao ECO fonte oficial da empresa.

A primeira estação de serviço em Portugal assume a nova identidade da empresa que há nove anos nascia como Plenoil em Espanha e que se “consolidou como maior operador de combustíveis de baixo preço”, com 280 postos e uma média mensal de 3,5 milhões de clientes.

Viemos para aumentar a concorrência em Portugal, contribuindo assim para termos preços mais reduzidos nos abastecimentos.

Jose Rodríguez de Arellano

CEO da Plenergy

“A abertura do primeiro posto de abastecimento da Plenergy em Portugal é um marco fundamental não apenas para a empresa, mas também para os consumidores nacionais”, afirma o CEO da Plenergy. “Viemos para aumentar a concorrência em Portugal, contribuindo assim para termos preços mais reduzidos nos abastecimentos”, realça Jose Rodríguez de Arellano. A inauguração contou com a presença do presidente da Câmara Municipal da Guarda, Sérgio Costa.

Em comunicado, a gasolineira liderada por Jose Rodríguez de Arellano adianta que “o posto estará acessível 24h por dia na vertente automática e durante o dia com acompanhamento de um colaborador”.

Jose Rodríguez de Arellano, CEO da Plenergy e Sérgio Costa, presidente da Câmara Municipal da Guarda.Plenergy

Depois da Feira e Viana do Castelo, seguem-se Gaia, Cartaxo e Paços de Ferreira

A Plenergy adianta ainda que tem “mais três obras em curso ou prestes a começar, nos concelhos de Vila Nova de Gaia, Cartaxo e Paços de Ferreira” e que conta já com um portfólio de cerca de 40 projetos, com o objetivo de “expandir rapidamente a rede de postos de abastecimento” em Portugal.

Fundada em 2015 a Plenergy assume-se como “líder ibérico no setor das estações de serviço de baixo preço”. Soma 281 estações em Espanha e Portugal e prevê chegar às 500 estações até 2027.

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Bashar al-Assad transportou 250 milhões de dólares do banco central da Síria para Moscovo

  • Joana Abrantes Gomes
  • 16 Dezembro 2024

Investigação do Financial Times revela registos de transferências em dinheiro vivo por avião entre 2018 e 2019. Família de ex-Presidente sírio comprou ativos na Rússia no mesmo período.

Durante dois anos, o banco central da Síria transferiu cerca de 250 milhões de dólares em dinheiro para a Rússia, quando o então Presidente sírio, Bashar al-Assad, estava em dívida para com o Kremlin devido ao apoio militar prestado na guerra civil do país, revela uma investigação do Financial Times (acesso pago).

De acordo com o jornal britânico, o dinheiro transferido pelo regime de Assad foi transportado em 21 voos cujo destino era o aeroporto de Vnukovo, em Moscovo, para ser depositado em bancos russos sujeitos a sanções entre março de 2018 e setembro de 2019. Embora a Síria precisasse desesperadamente de moeda estrangeira, as remessas foram realizadas em notas de 100 dólares e de 500 euros.

Estas transferências evidenciam como a Rússia era um importante aliado de Bashar al-Assad: além do apoio militar que permitiu ao Presidente deposto da Síria prolongar o seu regime em Damasco, tornou-se um dos destinos mais importantes para o dinheiro sírio, de forma a conseguir contornar as sanções impostas pelos Estados Unidos e a União Europeia, que afastaram o país do sistema financeiro internacional.

A investigação do Financial Times revela também que, no mesmo período, os familiares de Assad adquiriram secretamente ativos na Rússia. Em 2019, o jornal britânico noticiou que compraram pelo menos 20 apartamentos de luxo em Moscovo desde 2013, através de uma complexa série de empresas e acordos de empréstimos.

Em maio de 2022, Iyad Makhlouf, primo materno de Assad e major dos Serviços Secretos Gerais da Síria, criou uma empresa imobiliária na capital russa, do qual era proprietário juntamente com o seu irmão gémeo Ihab, denominada Zevelis City, segundo os registos empresariais russos.

O regime teria de levar o seu dinheiro para o estrangeiro, para um refúgio seguro, a fim de o poder utilizar para obter uma boa vida… para o regime e o seu círculo íntimo“, disse David Schenker, que foi secretário de Estado Adjunto dos EUA para os Assuntos do Médio Oriente entre 2019 e 2021, citado pelo Financial Times.

Aliás, a fuga de Bashar al-Assad e sua família para Moscovo chegou a enfurecer alguns antigos fiéis do regime, que a consideram uma prova dos interesses próprios do agora ex-Presidente sírio.

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Tribunal de Contas quer Estado com plano para enfrentar emergências ou catástrofes

Tribunal de Contas defende que os sistemas públicos devem estar preparados para emergências, desastres ou catástrofes e ter planos para as enfrentar, que devem incluir riscos identificados.

O Tribunal de Contas (TdC) recomenda que o Estado desenvolva planos para enfrentar emergências, desastres ou catástrofes imprevistas. A recomendação faz parte de um relatório de análise sobre a gestão da crise pandémica do Covid-19, divulgado esta segunda-feira, e no qual recomenda também uma efetiva implementação de processos de acompanhamento e monitorização.

As emergências, desastres ou catástrofes resultam, por natureza, de eventos não previstos. Ainda assim, os sistemas públicos devem estar preparados para a sua eventualidade e ter planos para as enfrentar“, pode ler-se na análise.

Segundo a instituição, é importante desenvolver a capacidade instalada de resposta do sistema de saúde para enfrentar futuras emergências de saúde pública, assegurando a sua prontidão. “Isto envolve o recrutamento e retenção de profissionais de saúde, a melhoria dos sistemas de informação e o reforço das cadeias logísticas de produtos médicos, bem como preparar planos de contingência detalhados que incluam estratégias de comunicação eficazes e medidas para aumentar a adesão da população às intervenções de saúde pública, como a vacinação, a testagem e o rastreio de contactos, promovendo a efetiva utilização de ferramentas digitais sempre que aportem ganhos de eficiência e de eficácia àquelas intervenções”, aponta.

Para o Tribunal, uma melhor preparação para crises futuras beneficiaria com a “elaboração de planos para acorrer a contingências futuras, com a avaliação de riscos e a análise e definição de capacidades, responsabilidades e mecanismos de coordenação“, a “clara definição, nos planos e políticas, de objetivos, metas, indicadores, medidas e respetiva orçamentação” e o “estabelecimento de mecanismos e procedimentos de monitorização da execução dos planos”.

Ainda assim, sublinham que em futuras emergências se devem acautelar “mais eficazmente os princípios fundamentais de boa gestão pública e a manutenção de controlos básicos”, nomeadamente que a “elaboração de normativos legais de exceção que sejam menos permissivos quanto à dispensa de deveres de fundamentação, de definição de requisitos e de procedimentos de contratação“. Recomenda ainda “orientações aos serviços sobre procedimentos de documentação, supervisão e verificação que não devem ser negligenciados” e “uma mais efetiva implementação de processos de acompanhamento e monitorização”.

Recomenda ainda que “a despesa pública realizada e a receita perdida, bem como o apuramento do custeio das atividades relacionadas com a implementação dos planos contingenciais e a concretização das respostas a pandemias e outros tipos de catástrofes, são adequadamente especificadas, reportadas e evidenciadas“.

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Pedro Ribeiro lidera criatividade da New Creativity

  • + M
  • 16 Dezembro 2024

Com um percurso de mais de 20 anos na área da publicidade, Pedro Ribeiro foi diretor criativo da Tux&Gill, da Publicis e da ComOn.

Pedro Ribeiro assumiu a direção criativa da agência de comunicação 360º New Creativity. “Desde sempre que o ser humano comunica, gera ideias, cocria outras, mas é sem dúvida pela via criativa que se diferencia. E é o que espero fazer, dando ainda mais voz à criatividade da New Creativity, e continuando a divertir-me a ter ideias, independentemente do meio“, diz o profissional, nos últimos dois anos diretor criativo da Tux&Gill.

Nuno Simões, fundador e CEO da agência, acrescenta que “a chegada do Pedro [Ribeiro] reflete o crescimento natural da agência que está no mercado com a premissa de criar valor para marcas, empresas e pessoas com quem e para quem trabalha e onde a criatividade é um elemento omnipresente“. “Com o know-how e experiência do Pedro e através de um constante e sólido trabalho em equipa (interna e com os nossos clientes) elevaremos a qualidade da nossa proposta de valor”, diz citado em comunicado.

Com um percurso de mais de 20 anos na área da publicidade, Pedro Ribeiro foi também diretor criativo da Publicis e da ComOn.

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“Quanto maior o salário no final da carreira, menos a pensão será suficiente para manter o nível de vida”

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  • 16 Dezembro 2024

Isabel Castelo Branco, CEO da BPI Vida e Pensões, explica as diferenças das reformas do futuro e a importância de começar um plano de poupança periódica ainda em idade jovem.

Com a longevidade a atingir níveis nunca antes vistos, as sociedades enfrentam um desafio inevitável: como assegurar o equilíbrio financeiro de sistemas construídos para uma realidade demográfica que já não existe? Em Portugal, como em muitos outros países, a estrutura da segurança social encontra-se sob pressão. Isabel Castelo Branco, CEO da BPI Vida e Pensões, traz uma visão esclarecedora sobre este tema.

A necessidade de adaptar expectativas e de criar soluções financeiras para garantir a sustentabilidade no futuro foram alguns dos tópicos referidos pela especialista, que também abordou os desafios do financiamento das pensões, bem como o papel dos seguros e fundos de pensões, e ainda deixou conselhos para as gerações mais jovens que ainda não começaram a planear a reforma.

A longevidade está a aumentar em Portugal, com expectativas de vida mais longas para a população. Quais considera ser os principais desafios que este cenário apresenta para a segurança social?

A longevidade está a aumentar em Portugal e na generalidade do mundo, o que é bom. Vivemos mais tempo e temos maior qualidade de vida. As barreiras entre gerações estão hoje mais esbatidas, somos mais ativos até mais tarde. Sabemos que vamos ter mais tempo de vida, o que nos facilita, por exemplo, começar a fazer cursos novos ou iniciar novas atividades em idades em que até há bem poucos anos seria impensável. E estas alterações fantásticas ao nível individual e da sociedade em geral estão a acontecer sob um sistema que nos prometeu uma pensão vitalícia, mas que foi construído a partir dos anos 30 do século XX, quando a esperança média de vida à nascença era de cerca de 40 anos, e quando, em média, um casal tinha entre 3 e 4 filhos. Agora, a esperança média de vida é superior a 80 anos e cada casal tem, em média, 1,4 filho. É evidente que estas alterações provocam tensões significativas no financiamento da segurança social. A boa notícia é que os efeitos das alterações demográficas ocorrem lentamente e dão espaço para antecipar e reagir. A má notícia é que os impactos são pesados e exigem medidas.

Do meu ponto de vista, o principal desafio para o sistema é a necessidade de adaptação das expectativas das pessoas. É algo muito necessário mas, politicamente, é muito difícil de fazer. Como disse o anterior presidente da Comissão Europeia, Jean-Clade Juncker: “Nós sabemos o que temos que fazer, mas não sabemos como ser reeleitos depois de o fazer”. Os políticos, em Portugal e não só, têm aqui uma tarefa difícil e que lhes levará tempo. Penso que o Livro Verde da Segurança Social permitiu chamar a atenção para uma série de questões, mas é necessário fazer mais para trazer esta discussão para a praça pública.

Como avalia a importância dos seguros e dos fundos de pensões no contexto da proteção financeira para uma população envelhecida? Que papel estas ferramentas podem desempenhar para a segurança dos indivíduos e famílias?

Os seguros de capitalização e os fundos de pensões são instrumentos tradicionais adequados para canalizar as poupanças de longo prazo. Permitem agregar um elemento de proteção e um elemento de acumulação na constituição do património. Para além de uma fiscalidade tendencialmente atrativa, reúnem várias condições que os tornam ideais como instrumento de poupança para a reforma, nomeadamente face a outros instrumentos muito populares como, por exemplo os certificados de aforro: é fácil constituir esquemas de poupança programada e é fácil constituir esquemas de pagamentos regulares na fase da reforma. Outra grande vantagem destas soluções é o potencial de crescimento da poupança acumulada com a valorização dos investimentos, considerando diferentes tipologias de ativos e de riscos, em comparação com outros instrumentos com menor diversificação (tais como depósitos, certificados, imobiliário). Para além disso, existem, hoje em dia, combinações de seguros de capitalização e de seguros de vida que podem antecipar as poupanças em caso de imprevistos graves. Penso que nos próximos anos vamos continuar a assistir ao aparecimento de novas soluções com mais flexibilidade na constituição e na utilização das poupanças.

Isabel Castelo Branco, CEO da BPI Vida e Pensões
Que conselhos daria às gerações mais jovens que, possivelmente, não se preocupam ainda com a reforma e a longevidade? Quais são as práticas ou produtos financeiros mais importantes para planearem o futuro?

Explicar a um jovem de 20 ou 30 anos, que está no início da sua carreira e que está, eventualmente, a constituir família, que tem que poupar para uma fase da sua vida que só virá mais anos depois do que aqueles que já viveu é manifestamente muito difícil. É humano não conseguir projetar o futuro a tão longo prazo. E, no entanto, o sistema, tal como está construído, não lhe proporcionará o mesmo nível de pensões que ele vê os seus pais e avós a receberem hoje. Para quem começou a sua vida ativa depois de 2001, a pensão de reforma será calculada exclusivamente sobre a totalidade da carreira contributiva, num sistema que inclui bastante regressividade: isto significa que, quanto maior o salário no final da carreira, menos a pensão será suficiente para manter o nível de vida. Então, há aqui a necessidade de compreender estes efeitos e assegurar que, a partir de certa idade, se inicia um plano de poupança periódica com alguma consistência. 20, 30, 50 euros por mês, capitalizados ao longo de várias décadas, fazem diferença no património de uma pessoa. Mas é necessário explicar mais isto, de forma a que os jovens vão ajustando as suas expectativas e compreendendo a importância de deter poupanças acumuladas à data da sua reforma.

Considera que o sistema de segurança social em Portugal está preparado para suportar as exigências financeiras do envelhecimento populacional? Como os seguros privados podem complementar este sistema?

O sistema de segurança social foi já objeto de várias reformas que tiveram o intuito de o preparar melhor para as alterações demográficas antecipadas. Destaco a indexação da idade de reforma à esperança média de vida da população e a formação da pensão sobre a totalidade da carreira contributiva e não apenas sobre os últimos anos. Estas alterações ajustaram de forma significativa a sustentabilidade financeira do sistema, mas criaram uma fragilidade para as futuras gerações, já que as projeções indicam que a pensão média de reforma em 2050 será inferior a 40% do último salário, o que representa metade face à situação atual, tal como indicado pela Comissão Europeia (2024 Ageing Report). De facto, o 2024 Ageing Report da Comissão Europeia prevê uma subida do peso no PIB das despesas com pensões de 12.2% em 2022 até um máximo de 15.2% em 2046, caindo depois para 10.6% em 2070, e um aumento do peso das pensões de velhice nas pensões totais dos atuais 79% para 85% em 2053, mantendo-se depois acima dos 80% até 2070. Para a subida da despesa com pensões até 2046 contribui, sobretudo, a subida do rácio de dependência (i.e. do aumento da proporção da população com mais de 65 anos relativamente à população entre 20 e 64 anos), que se traduz no aumento do número de pensionistas. São variações significativas mas, penso eu, geríveis, num cenário de crescimento económico.

O grande desafio será assegurar o crescimento económico com uma população mais envelhecida. Será uma população mais idosa, mas que pode continuar a ser uma população ativa e a contribuir para o crescimento económico. Mas, provavelmente, teremos todos que nos habituar a algumas alterações relevantes: a possibilidade de conviverem várias gerações no mesmo local de trabalho – que, de resto, já hoje começa a acontecer -, a flexibilização dos horários, a capacidade de adaptação das tarefas, etc.

Para responder ao problema da falta de rendimentos, é importante ter em consideração as soluções de acumulação e valorização das poupanças mediante a utilização de instrumentos geridos por seguradoras e outros intervenientes no mercado financeiro.

Assegurar uma reforma confortável tornou-se um desafio crescente. Como a BPI Vida e Pensões tem adaptado os seus produtos para atender a estas necessidades em evolução? Que produtos considera mais adequados para quem deseja garantir estabilidade no longo prazo?

A BPI Vida e Pensões tem uma longa experiência no desenho e na gestão de soluções de poupança e no pagamento de pensões. É a primeira companhia no mercado em unit-linkeds e a segunda maior entidade gestora de fundos de pensões. O nosso acionista – a VidaCaixa – é a maior companhia de seguros do ramo vida em Espanha e tem-se notabilizado pela introdução de muitas soluções inovadoras em proteção e poupança de longo prazo. Temos conseguido adaptar algumas soluções que já existem em Espanha para o mercado português e estamos a trabalhar noutras. Saliento a relevância dos PPR, um produto que pode ser constituído em qualquer idade e que tem uma fiscalidade imbatível (a taxa de tributação poderá ser de 8%, desde que cumpridas as condições acesso definidas legalmente), temos uma oferta de PPR diversificada que pode ser ajustada para qualquer perfil de investidor: PPR com taxa garantida e PPR com perfil de carteira ajustado à data da reforma (2030 / 2040 / 2050).

No contexto atual, onde a instabilidade económica preocupa muitos portugueses, que orientações considera essenciais para aqueles que desejam iniciar um fundo de pensão ou seguro de vida?
  • Conselho nº 1: identifiquem que poupança regular podem fazer sem comprometer o nível de vida: 50, 100 euros? Mais? Menos? Definir este valor cria uma disciplina que depois não se perde.
  • Conselho nº 2: procurem um PPR ajustado ao vosso perfil. Se tiverem menos de 50 anos, invistam em produtos que tenham ações e taxas de longo prazo para que possam beneficiar dos retornos dos mercados financeiros.
  • Conselho nº 3: assumam a volatilidade das carteiras, i.e., os valores investidos podem cair, subir e voltar a cair mas a experiência histórica mostra-nos que, a prazo, compensa estar investido em ativos de risco.
  • Conselho nº 4: escolham uma entidade de referência que proporcione uma proposta de valor integrada.

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Governo promete continuar a aliviar carga fiscal e burocrática para as empresas

  • Lusa
  • 16 Dezembro 2024

Montenegro garante que o Governo vai continuar a "aliviar o país de uma carga fiscal que é penosa para pessoas e empresas" e a "investir muito" na simplificação e diminuição da carga burocrática.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, considerou esta segunda-feira que Portugal é “um farol de estabilidade” política, social e financeira, sublinhando que este é um dos principais fatores de competitividade do país, a par da segurança.

Em Vila Nova de Famalicão, distrito de Braga, durante a inauguração das novas instalações do Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes (CeNTI), Montenegro apontou mesmo Portugal como “uma referência” de estabilidade financeira na União Europeia.

“Quem diria que, há uma década atrás, saídos de um processo de recuperação em que tivemos de solicitar ajudar externa, hoje somos, no âmbito da Europa, uma referência de estabilidade financeira, com uma das melhores performances da União Europeia?”, referiu.

Para o primeiro-ministro, este é um dos fatores de competitividade que o país não pode ignorar nem desperdiçar.

Além disso, destacou, Portugal é “um país seguro”, uma realidade que é preciso continuar a garantir, por se tratar de mais um importante ativo económico.

A localização geoestratégica, o investimento na autonomia energética e a aposta no conhecimento e sua aplicação na economia foram outros dos “trunfos” esgrimidos por Montenegro para vincar que Portugal “tem tudo para vencer”.

Na sua intervenção, o chefe do Governo lembrou que Portugal tem pela frente “um ciclo de investimentos de muitos milhões de euros” na área da defesa, para sublinhar que este é um filão que as empresas podem aproveitar.

“Há aqui uma oportunidade. Eu não decido os investimentos das empresas, mas vale a pena olhar para este setor“, afirmou.

Garantiu que o Governo vai continuar a “aliviar o país de uma carga fiscal que é penosa para pessoas e empresas” e a “investir muito” na simplificação e diminuição da carga burocrática, garantindo que esta é uma causa “que não vai largar”.

Para o primeiro-ministro, é necessário continuar a estimular a interação entre o conhecimento e as empresas, para que o país possa “olhar o futuro sem medo”, pagando bons salários e retendo talento.

O novo edifício do CeNTI abrange uma área total de 6.600 metros quadrados, tendo significado um investimento global de 5,4 milhões de euros.

Conta com 19 laboratórios, quatro dos quais ligados à recente aposta do CeNTI no domínio das baterias .

Destaque ainda para o laboratório de fibras de celulosa regenerada, dedicado ao desenvolvimento de fibras avançadas de baixo impacto ambiental e alta performance, produzidas a partir de madeira ou biomassa.

O CeNTI tem 18 anos de atividade e conta com mais de 200 investigadores.

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IPG Mediabrands prevê que mercado global de publicidade suba 6,1% em 2025 para 943 mil milhões de euros

  • Lusa e + M
  • 16 Dezembro 2024

Em 2024 as receitas publicitárias dos meios de comunicação tradicionais "alcançaram o melhor desempenho em 14 anos e cresceram cerca de 4%, para 274 mil milhões de dólares", avança o relatório.

O mercado global publicitário deverá aumentar 6,1% no próximo ano, face a 2024, para 991 mil milhões de dólares (943 mil milhões de euros), “motivado pela estabilidade económica e abrandamento da inflação“, prevê a IPG Mediabrands.

“O mercado dos EUA continuou a liderar os investimentos, com 380 mil milhões de dólares [361 mil milhões de euros], à frente da China, 155 mil milhões de dólares, [147 mil milhões de euros]” refere o relatório.

Este ano, após “um primeiro semestre muito forte em 2024 (12%)”, verificou-se um abrandamento nos últimos seis meses do ano (8%), justificado pela diminuição do investimento nos media tradicionais na Europa no segundo semestre, enquanto a publicidade política manteve o crescimento nos EUA, referem.

Contudo, “a estabilidade económica enfrenta os riscos de uma nova deterioração das tensões geopolíticas que poderá causar uma crise energética e o renascimento das tensões comerciais provocadas pelo aumento das tarifas, com consequências no mercado publicitário“, alerta o relatório elaborado pela MAGNA, unidade de intelligence do grupo IPG Mediabrands.

Já analisando o mercado publicitário global em 2024, as receitas publicitárias dos meios de comunicação tradicionais “alcançaram o melhor desempenho em 14 anos e cresceram cerca de 4%, para 274 mil milhões de dólares [260 mil milhões de euros]”, impulsionadas, acrescentam, pelo número recorde de acontecimentos cíclicos, como as eleições nos EUA, México e Índia, bem como os Jogos Olímpicos de Verão e as competições de futebol (Euro e Copa América).

De acordo com o relatório, “o crescimento significativo no segmento digital, incluindo o search, vídeo digital de curto formato e redes sociais, contribuiu significativamente para a evolução dos resultados“.

Destaca-se ainda “um fator adicional, a forte melhoria na monetização digital, o que contribuiu para um forte crescimento do Instagram e YouTube em 2024, — e que não voltará a aplicar-se em 2025″, segundo o estudo.

Em 2025, o grupo diz que a estabilização da economia europeia e o impacto contínuo dos motores de crescimento orgânico deverão contribuir para manter o crescimento do mercado publicitário global.

Perante isso, a previsão da MAGNA aponta para o crescimento de 6,1% do mercado global (990 mil milhões de dólares), distribuídos pelo digital (9%) e media tradicionais (-2%).

A previsão da IPG Mediabrands fica assim abaixo da do GroupM, que estima que o investimento em publicidade cresça 7,7% no próximo ano. Ainda segundo as estimativas do GroupM, as receitas, a nível mundial, devem atingir os 1,1 biliões de dólares. Já para este ano, o investimento publicitário deve crescer 9,5%, apontou a multinacional, que reviu em alta a sua estimativa de junho — que preconizava um crescimento de 7,8%. 2024 será primeiro ano em que o investimento em publicidade regista um bilião de dólares, apontou.

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Bruxelas dá dois meses a Portugal para adoção de regras comuns sobre portagens

  • Lusa
  • 16 Dezembro 2024

Portugal e outros sete Estados-membros, continuam a não dar conta da transposição da Diretiva Eurovinheta, que estabelece regras comuns para a cobrança de portagens. Se não cumprir pode ir a tribunal.

A Comissão Europeia deu esta segunda-feira dois meses a Portugal para dar conta da transposição das regras comuns sobre taxas de utilização de autoestradas, sob pena de o caso subir a tribunal.

Segundo um comunicado do executivo comunitário, Portugal e outros sete Estados-membros, continuam a não dar conta da transposição da Diretiva Eurovinheta, que estabelece regras comuns para a imposição de taxas baseadas na distância (portagens) e direitos de utilização baseados no tempo de utilização (vinhetas), permitindo aos Estados-membros recuperar os custos das infraestruturas (construção, exploração, manutenção) através de portagens e vinhetas.

A diretiva obriga igualmente os Estados-membros a incluir os custos ambientais da poluição atmosférica nos seus sistemas de tarifação, a fim de estabelecer taxas baseadas nas emissões de CO2 dos veículos, com o objetivo de reduzir as emissões e incentivar a utilização de veículos pesados menos poluentes.

O envio de um parecer fundamentado marca a segunda fase de um processo de infração, sendo o envio para o Tribunal de Justiça da UE a próxima etapa, caso a resposta não seja satisfatória.

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Bruxelas abre processo a Portugal por não cumprir regras da UE para subcontratação

  • Lusa
  • 16 Dezembro 2024

A Comissão Europeia decidiu abrir um processo a Portugal por "não cumprir" as regras da UE em matéria de contratos públicos no que respeita à subcontratação, dando dois meses para fazer alterações.

A Comissão Europeia decidiu abrir esta segunda-feira um procedimento de infração a Portugal por o país “não cumprir” as regras da União Europeia em matéria de contratos públicos no que respeita à subcontratação, dando dois meses para fazer alterações.

“A Comissão Europeia decidiu hoje [segunda-feira] enviar um parecer fundamentado a Portugal por não cumprir as regras da UE em matéria de contratos públicos no que respeita à subcontratação”, indica a instituição em comunicado.

No dia em que divulga o pacote de infrações relativo ao mês de dezembro, o executivo comunitário argumenta que “o Código dos Contratos Públicos português permite que as entidades adjudicantes limitem a parte de um contrato que pode ser subcontratada a outra empresa”.

Porém, para a Comissão Europeia, “esta regra não está em conformidade com a diretiva, tal como interpretada pelo Tribunal de Justiça da União Europeia”, razão pela qual a instituição avançou com um parecer fundamentado ao país.

Portugal tem agora dois meses para responder e adotar as medidas necessárias, sendo que, caso contrário, a Comissão Europeia poderá decidir remeter o caso para o Tribunal de Justiça da União Europeia.

A diretiva em causa visa facilitar a participação das pequenas e médias empresas e a abertura da concorrência no mercado dos contratos públicos.

No que toca à subcontratação, esta diretiva europeia visa “assegurar um certo grau de transparência”, é ainda indicado.

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Custos laborais em Portugal aceleram e contrariam tendência europeia

  • Joana Abrantes Gomes
  • 16 Dezembro 2024

Os custos das empresas com salários e contribuições por hora aceleraram em Portugal no terceiro trimestre, apesar de terem abrandado na média dos países do euro e da União Europeia (UE).

Os custos das empresas com salários e contribuições abrandaram na Zona Euro e na União Europeia entre julho e setembro, em comparação com os mesmos três meses do ano passado, mas aceleraram no mercado português.

Segundo o Eurostat, na Zona Euro, o ritmo de crescimento dos custos laborais das empresas caiu de 5,2% no segundo trimestre para 4,6% no terceiro trimestre. Na União Europeia, apesar de menor, também se registou uma desaceleração.

Em Portugal, no entanto, a tendência foi a inversa. Depois de um aumento homólogo de 7,4% no período de abril a junho, os custos horários do trabalho das empresas nacionais aceleraram e cresceram 8,4% no terceiro trimestre de 2024, de acordo com os dados publicados esta segunda-feira.

Na comparação com o mesmo período do ano anterior, enquanto o aumento dos custos laborais das empresas em Portugal acelerou em 3,3 pontos percentuais face ao terceiro trimestre de 2023, o ritmo de crescimento na Zona Euro e na UE abrandou, respetivamente, 0,4 e 0,3 pontos percentuais.

Simultaneamente, a componente salarial continuou a aumentar mais em Portugal (+8,4%) do que na média dos 27 Estados-membros da União Europeia (+5%) e da Zona Euro (+4,4%) no terceiro trimestre do ano. Quanto aos outros custos — nomeadamente, impostos e contribuições sociais — Portugal (+8,2%) ultrapassou a média comunitária (+5,3%) e da moeda única (+5,2%).

Variação homóloga dos custos salariais no conjunto da economia no 3.º trimestre

Fonte: Eurostat

Portugal situou-se, ainda assim, no 10.º lugar da lista dos países em que os custos das empresas com salários mais aumentaram no terceiro trimestre na UE. As subidas mais acentuadas neste período verificaram-se na Roménia (+17,1%), Croácia (+15,1%), Hungria (+14,1%), Bulgária (+12,7%) e Letónia (+12,6%). Só a Grécia registou um decréscimo (-2,9%).

Portugal é o oitavo país da UE com menos vagas de emprego

Tal como há um ano e também no segundo trimestre, apenas 1,4% dos postos de trabalho em Portugal se encontravam disponíveis entre julho e setembro. Segundo o Eurostat, trata-se do oitavo valor mais baixo entre os 27 Estados-membros da União Europeia.

Além disso, Portugal mantém-se abaixo quer da média comunitária, quer da média da Zona Euro, que no terceiro trimestre se fixou em 2,3% e 2,5%, respetivamente.

“Na área da moeda única, a taxa de empregos vagos no terceiro trimestre de 2024 foi de 2,1% na indústria e na construção e de 2,7% nos serviços. Na UE, a taxa foi de 2% na indústria e na construção e de 2,5% nos serviços”, detalha o gabinete estatístico europeu. Em Portugal, a taxa de postos de trabalho era de 1,1% na indústria e construção e de 2,1% nos serviços.

Entre os 27 países da UE, as taxas mais elevadas foram registadas nos Países Baixos (4,3%), na Bélgica (4,2%) e na Áustria (3,8%), enquanto na Roménia e na Bulgária (0,8% em ambas) e na Polónia e em Espanha (0,9% em ambas) se observaram as taxas mais baixas.

Taxas de empregos vagos nos países da UE no 3.º trimestre

Fonte: Eurostat

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Sonae Sierra viaja do Porto ao Algarve com 60 milhões na mala para investir em resort

Após fazer “check-in” no imobiliário hoteleiro com um Hilton no centro do Porto, o veículo de investimento da Sonae Sierra com a americana PGIM avança para resort de luxo na Meia Praia, em Lagos.

Depois de se ter estreado no imobiliário hoteleiro com a aquisição do recém-inaugurado Cénica Porto Hotel, Curio Collection by Hilton, uma unidade de cinco estrelas localizada no centro do Porto comprada em abril deste ano, o novo veículo de investimento criado pela Sonae Sierra em parceria com a gigante norte-americana PGIM, que gere os investimentos imobiliários da seguradora Prudential, avança agora para o Algarve.

O segundo projeto consiste no desenvolvimento de um resort de luxo na Meia Praia, em Lagos, localizado na primeira linha da praia no Algarve e composto por um total de 158 unidades divididas entre hotel e apartamentos, representando um investimento superior a 60 milhões de euros. Vai começar a ser construído no início do próximo ano, tem inauguração prevista para 2027 e “contará com uma das principais marcas de luxo internacional”.

Em comunicado, o braço imobiliário da Sonae refere que o resort com vistas panorâmicas para o mar terá uma área bruta de construção de cerca de 17 mil metros quadrados e um design “integrado com a paisagem natural”. Concebido para acolher diferentes perfis de hóspedes – casais, famílias e viajantes individuais –, as futuras facilities do hotel incluem piscinas interiores e exteriores, um spa, vários restaurantes e áreas de lazer.

“Estamos muito satisfeitos por anunciar este segundo ativo desta parceria estratégica com a PGIM Real Estate. Este projeto destaca o nosso compromisso em diversificar o portefólio com ativos de elevado potencial, reforçando a nossa presença em setores estratégicos, como a hotelaria. A escolha do Algarve, juntamente com o perfil deste projeto, reflete a nossa ambição de contribuir para o desenvolvimento de um turismo de excelência em Portugal”, resume Luís Mota Duarte, diretor executivo da área de investment management na Sierra.

Em outubro, quando identificou ao ECO o primeiro investimento da Sonae Sierra em ativos no setor da hotelaria, através de fonte oficial, a empresa liderada por Fernando Guedes de Oliveira dizia estar também a avaliar opções na região de Lisboa e no Algarve, “dois mercados dinâmicos e com oportunidades”, antes de avançar com a expansão para Espanha, que também está nos planos.

Assumindo o “objetivo de adquirir e gerir ativamente hotéis em destinos turísticos consagrados no país”, a colaboração com a PGIM Real Estate “centrar-se-á em hotéis de dimensão considerável e procurará implementar estratégias para maximizar a criação de valor”, indicou ainda a Sierra, que ficou com uma participação de 10% nesta joint-venture que prevê atingir um valor bruto de ativos (GAV) próximo de 200 milhões de euros com os primeiros “quatro a cinco hotéis”.

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PLMJ assessora M&G na compra de projeto de flex living no valor de 46 milhões de euros

A equipa da PLMJ que assessorou a M&G na compra de um projeto imobiliário de flex living à Value One foi liderada pelo sócio co-coordenador da área de Imobiliário Ricardo Reigada Pereira.

A PLMJ assessorou a M&G na aquisição de um projeto imobiliário de flex living, situado em Lisboa, à Value One. Este projeto envolve a construção e operação de um empreendimento com 203 estúdios e 56 quartos, num total de 13 mil metros quadrados e cuja conclusão está prevista para o primeiro semestre de 2027.

“O projeto complementa o portefólio da M&G, que tem em desenvolvimento um projeto de residências para estudantes com 259 unidades de alojamento, localizado junto ao projeto que acaba de adquirir e que estará concluído em 2025”, explica o escritório em comunicado.

A equipa da PLMJ envolvida na operação foi liderada pelo sócio co-coordenador da área de Imobiliário Ricardo Reigada Pereira e envolveu ainda o associado coordenador Hélder Santos Correia e a associada Rita Neves Machado.

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