Orbán censura acordo que coloca Costa no Conselho Europeu: “Vai contra tudo aquilo em que se baseou a UE”

Primeiro-ministro da Hungria, que assume na próxima semana a presidência rotativa do Conselho da UE, reagiu com críticas ao acordo entre PPE, socialistas e liberais que envolve António Costa.

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, reagiu negativamente ao acordo conhecido esta terça-feira quanto aos nomes para desempenharem os cargos de topo da União Europeia (UE), incluindo em torno do nome de António Costa para presidir o Conselho Europeu.

“O acordo que o PPE fez com a esquerda e com os liberais vai contra tudo aquilo em que se baseou a UE. Em vez de inclusão, ele semeia as sementes da desunião”, comentou Viktor Orbán numa publicação na rede social X. “Os principais representantes da UE devem representar todos os Estados-membros, não apenas a esquerda e os liberais”, acrescentou o governante húngaro.

A Hungria prepara-se para assumir a presidência rotativa do Conselho da União Europeia na próxima segunda-feira, 1 de julho.

Conforme noticiou o ECO esta terça-feira, o PPE, os socialistas e os liberais chegaram a um acordo para designar o ex-primeiro-ministro português António Costa como presidente do Conselho Europeu, Ursula von der Leyen como presidente da Comissão Europeia e Kaja Kallas, primeira-ministra da Estónia, como chefe da diplomacia europeia.

O acordo – a que se junta o nome de Roberta Metsola para presidente do Parlamento Europeu – terá de ser ratificado na próxima reunião dos líderes europeus marcada para quinta-feira, mas as posições não são unânimes. A imprensa europeia tem destacado o incómodo que estas negociações têm causado na primeira-ministra italiana Giorgia Meloni.

Em reação à notícia sobre o acordo, o jornal italiano Corriere della Sera cita também o ministro das Políticas Comunitárias italiano, Raffaele Fitto, que considerou que as nomeações “não são o único tópico relevante da agenda do Conselho Europeu”. “Para nós é muito importante que haja uma mensagem clara sobre os tópicos que são cruciais para nós, como a competitividade da economia europeia, a defesa e as migrações”, disse.

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“Cibercrime é cada vez mais frequente em processos de contratação”. Gi Group lança campanha de alerta

Recrutamento é sempre gratuito para os candidatos, pelo que estes não devem fornecer dados bancários. Este é um dos conselhos da nova campanha de alerta contra a fraude no recrutamento da Gi Group.

As fraudes nos recrutamentos de trabalhadores não são propriamente novidade, mas a transferência desses processos para o universo digital “abriu caminho a novas técnicas de extorsão de dados e de fraude financeira”, alerta esta terça-feira a empresa de recursos humanos Gi Group, que acaba de lançar um campanha de sensibilização. Nesse âmbito, deixa claro, por exemplo, que o processo de recrutamento é sempre gratuito para os candidatos.

“O cibercrime é cada vez mais frequente em processos de contratação e apenas 55% das pessoas sabe como atuar. Sabendo que qualquer pessoa pode ser uma vítima, a Gi Group Holding alerta para as principais red flags [sinais de alerta] em processos de recrutamento”, anunciou a empresa num comunicado.

Para já, a Gi Group criou uma página dedicada à prevenção da fraude, com informação relevante para quem está à procura de emprego. Durante o ano será disponibilizada mais informação sobre o tema nas redes sociais, “para servirem de alerta à população“.

Entre as dicas já disponíveis — ainda que a Gi Group reconheça que “os criminosos não sigam um padrão único” –, está o alerta de que o recrutamento é sempre gratuito para os candidatos, pelo que nunca se deve ceder dados bancários a recrutadores.

Se o anúncio parece demasiado bom para ser verdade, provavelmente é fraude. É importante prestar atenção a quaisquer anúncios de emprego que não exijam qualquer experiência relevante, mas que prometem um salário fantástico para as funções a desempenhar ou formas rápidas de enriquecimento”, acrescenta a Gi Group.

Outro conselho é não fornecer informações sensíveis de identificação pessoal durante o processo de contratação, “tais como números de Segurança Social, contas bancárias, entre outros”. E nunca clicar em “ligações de aspeto suspeito”, que “tendem a ser invulgarmente longas”, bem como não descarregar quaisquer tipos de software ou aplicações especiais. “Se um email parecer suspeito, o candidato não deve responder, [pois] poderá ser um cibercrime“, alerta a empresa.

“Nos últimos meses, surgiram inúmeras as fraudes associadas a recrutamento. Os criminosos criam anúncios falsos e apelativos, por exemplo, de empregos muito bem remunerados com pouco ou nenhum tempo de experiência e publicam-nos em websites, nas redes sociais, ou comunicam-nos através de mensagens ou Whatsapp“, relata a Gi Group.

E continua: “Para tornar os anúncios muito credíveis, criam agências de recrutamento fictícias e perfis falsos nas redes sociais, utilizando frequentemente nomes semelhantes a agências de emprego conhecidas. Enviam também emails falsos com anexos que contêm malware [vírus informáticos] ou ligações para websites destinados a roubar dados ou extorquir dinheiro“.

A Gi Group remata que os cibercriminosos conhecem os “pontos fracos” das vítimas e alerta que as fraudes são “cada vez mais sofisticadas”.

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Dona da CMTV conclui compra das rádios SBSR e Festival

  • + M
  • 25 Junho 2024

Em março, a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) já tinha dado luz verde ao negócio de compra da rádio SBSR à Música no Coração, de Luís Montez, assim como da Rádio Festival.

A MediaLivre (ex-Cofina) concluiu o processo de aquisição da Rádio SBSR (frequência 90.4 MHz Lisboa) e da Rádio Festival (94.8 MHz Porto).

Com esta compra, o grupo dono de meios como a CMTV, Correio da Manhã, Jornal de Negócios, Record e Sábado passa a estar presente em todos os setores: imprensa, televisão, digital e rádio.

“Há pouco mais de meio ano, quando criámos a Medialivre, anunciámos uma forte aposta na dinamização do setor em Portugal. O Now completou já uma semana de emissões, contribuindo para o aumento da oferta de televisão em Portugal e para a criação de emprego neste setor. Estas aquisições, na área da rádio, permitem ao grupo estruturar uma nova oferta, num meio que soube manter-se relevante e que é fundamental no panorama dos media nacionais”, diz Luís Santana, CEO da Medialivre, citado em comunicado.

Recorde-se que na semana passada a MediaLivre lançou o Now, um novo canal informativo, que no seu dia de estreia foi acompanhado, em média, por 16.489 espectadores. O novo inquilino da posição nove da Meo, Nos e Vodafone teve, em média, mais 1.794 telespectadores do que a RTP3, posicionando-se como o terceiro canal de informação no total dia.

Em março, a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) já tinha dado luz verde ao negócio de compra da rádio SBSR à Música no Coração, de Luís Montez, assim como da Rádio Festival.

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Conheça os nove projetos finalistas do concurso ClimateLaunchPad 2024

Na final nacional do ClimateLaunchPad 2024 serão conhecidos os três projetos que vão representar Portugal na competição europeia. Veja os projetos finalistas.

Um gerador portátil para produção de eletricidade com recurso a energia eólica; a utilização de recifes artificiais para o envelhecimento de vinho debaixo de água nas zonas costeiras; ou a triagem de grãos com Inteligência Artificial (IA). Estes são alguns dos projetos que competem na final nacional do ClimateLaunchPad 2024, que acontece a 2 de julho no Auditório da Ordem dos Engenheiros – Região Norte (OERN), no Porto.

Numa iniciativa do Parque de Ciência e Tecnologia da Universidade do Porto (UPTEC), da OERN e do Fórum Oceano/Hub Azul, sairão vencedoras três das nove ideias a concurso, que vão depois representar Portugal na final regional com soluções amigas do ambiente. Os premiados em Portugal também têm à disposição um programa de incubação na UPTEC, durante quatro meses, além de mentoria, formação e outros prémios atribuídos pelos parceiros do programa, avaliados em perto de 10 mil euros.

Agricultura, ar e meio ambiente, energia limpa, indústria limpa, armazenamento de energia, eficiência, transporte e água são as categorias desta iniciativa da União Europeia.

Conheça os nove projetos a concurso

  • Mermaid’s Cellar: utiliza recifes artificiais para o envelhecimento de vinho debaixo de água, em zonas costeiras ou cavernas submarinas, com recurso a técnicas inovadoras de produção de vinho de olhos postos na sustentabilidade ambiental.
  • PhosTech: produção avançada de estruvite, um fertilizante sustentável a partir de efluentes agroindustriais, “com possibilidade de serviços de teste de solo, caracterização de efluentes, realização de testes “pot experiment”, produção de água oxigenada para rega e outros subprodutos”, descreve a Uptec, num comunicado enviado às redações.
  • DAM – ChainReactor: utiliza energia renovável para alimentar impressoras 3D modulares com recurso a biomateriais ou filamentos de plástico reciclado para imprimir biorreatores de alta qualidade, económicos e personalizáveis.
  • Design For Good Club: uma plataforma de comércio eletrónico que assegura sustentabilidade dos produtos desde a produção até à compra. Assim como que “cada produto cumpre critérios de sustentabilidade rigorosos antes de entrar no mercado”, resume a Uptec, na mesma nota.
  • Farm Akademy: um programa educativo para causar impacto direto nos jovens estudantes que vivem em municípios rurais, de modo a incentivar ao gosto pela agricultura e ao aumento da literacia agrícola.
  • Seedsight: uma plataforma para validar informações de caracterização de cereais, via análises online biomoleculares e biofísicas de baixo custo em larga escala, com recurso a tecnologias blockchain, deep learning, Inteligência Artificial (IA) e sensores óticos.
  • Seenergy é uma empresa de design e tecnologia sustentáveis que integra a energia solar em objetos de design e arquitetónicos, revolucionando as soluções energéticas para interiores. Utiliza células solares sensibilizadas por corantes, que converte luz em eletricidade, mesmo em interiores, sem necessidade de luz solar direta.
  • Susplus recolhe e organiza os dados para a sustentabilidade das operações e produtos de PME’s na categoria de moda, de modo a pode cumprir a Diretiva da União Europeia relativa aos relatórios de sustentabilidade empresarial e melhorar os seus objetivos ambientais, sociais e de governação (ESG).
  • UPWIND tem um gerador portátil, de fácil instalação, para a produção de eletricidade com base na energia eólica, consiste num dispositivo aéreo ligado a uma estação terrestre através de um cabo, numa alternativa ecológica que não necessita de reabastecimento e apresenta uma grande economia de custos (cerca de 83% de redução).
UPTEC competição
Os vencedores da final nacional do ClimateLaunchPad 2023, na Uptec.25 junho, 2024
A edição deste ano conta com o apoio da Câmara Municipal de Matosinhos, Galp, Prio, 3xP Global, Crowe, Vieira de Almeida e Smart Waste Portugal.

Esta competição nacional já recebeu mais de 150 candidatura e apoiou mais de 80 equipas desde que começou em 2016. “Portugal conta também com três vencedores internacionais – Pavnext, Eco2blocks e Mudatuga, e as distinções da Windcredible e da Build.ing, que chegaram ambas à final”, refere a UPTEC.

A competição ClimateLaunchpad arrancou em 2014 e desde então já se candidataram quase 15 mil ideias de negócio de 60 países. Um total de 5.000 empresas “verdes” receberam mais de 500 milhões de euros em investimento externo.

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Empresa de válvulas investe mais de 1,8 milhões de euros em Viana do Castelo até 2026

Empresa de vávulas investe 1,8 milhões de euros em unidade industrial em Viana do Castelo até 2026. Deve manter-se a funcionar no mínimo dez anos para ficar isenta de taxas municipais.

A Valforjado Indústria de Válvulas vai investir 1,847 milhões de euros num novo projeto industrial em Viana do Castelo com vista ao desenvolvimento de válvulas industriais para aplicações nas indústrias química, celulose, centrais térmicas e centrais nucleares. Além do aumento a capacidade produtiva, a empresa pretende posicionar-se em novos mercados, como Noruega, Médio Oriente, França, Alemanha, Reino Unido, Malásia e Austrália.

O contrato de investimento entre a empresa, com sede na freguesia de Chafé, e a autarquia local foi aprovado esta terça-feira, por unanimidade, em reunião ordinária do executivo liderado por Luís Nobre.

Empresa direcionada para a área de conceção, desenvolvimento, fabrico e comércio de válvulas para diversas aplicações industriais, a Valforjado Indústria de Válvulas vai apostar no desenvolvimento de válvulas industriais para aplicações nas indústrias química, celulose, centrais térmicas e centrais nucleares.

A empresa prevê, igualmente, aumentar a capacidade produtiva, além de “apostar numa superior automação de processos e na introdução de tecnologias de última geração” com vista a criar “novas gamas de produto, consonantes com as necessidades de segmentos internacionais dotados de valor acrescentado”, detalha o município vienense num comunicado.

Viana do Castelo
Viana do Castelo25 junho, 2024

Mediante este contrato, o município isenta a empresa do pagamento de taxas relacionadas com o licenciamento da operação urbanística e das demais taxas por alterações/aditamentos ao projeto, “exceto as taxas de compensação, nos termos previstos no Regulamento Municipal de Reconhecimento de Benefícios Fiscais associados aos impostos municipais e Incentivos à Atividade Económica”, resume a autarquia minhota na mesma nota.

O acordo impõe à Valforjado Indústria de Válvulas que invista 1.847.342 euros e execute o projeto no prazo máximo de dois anos. A empresa deve ainda manter as instalações a funcionar num prazo mínimo de dez anos e empregar na unidade industrial 19 ou mais trabalhadores (atualmente, tem 13 funcionários no ativo). Tem ainda de entregar trimestralmente ao município um relatório de avaliação do trabalho que entretanto realizou.

A empresa atingiu um volume de vendas na ordem dos 1.047.766 euros em 2022, grande parte (95%) para o mercado externo, segundo o município.

Este contrato de investimento surge no âmbito da estratégia municipal para a criação das melhores condições com vista à criação de emprego, assim como à extensão do “tecido industrial a áreas e setores complementares aos atuais clusters“, sustenta a câmara vienense. O objetivo passa ainda por reforçar a atratividade, competitividade e inovação do território.

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Costa tem luz verde para presidir ao Conselho Europeu

Ursula von der Leyen vai ser reconduzida para um segundo mandato à frente da Comissão Europeia. Kaja Kallas, primeira-ministra da Estónia, será a chefe da diplomacia europeia.

António Costa já tem luz verde para liderar o Conselho Europeu. De acordo com fontes citadas pela Reuters, as negociações entre as famílias políticas europeias chegaram a bom porto e já há acordo sobre os cargos de topo na União Europeia. Assim, Ursula von der Leyen vai ser reconduzida para um segundo mandato à frente da Comissão Europeia e Kaja Kallas, primeira-ministra da Estónia, será a chefe da diplomacia europeia.

Os seis negociadores que chegaram a acordo esta terça-feira foram o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk (pelo Partido Popular Europeu), o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, o chanceler alemão, Olaf Scholz, (pelos socialistas), o presidente francês, Emmanuel Macron, e o primeiro-ministro holandês Mark Rutte (para os liberais).

A decisão ainda terá de ser ratificada na próxima reunião entre os líderes europeus a 27 de junho, depois de, no primeiro encontro informal, em Bruxelas, não ter sido possível chegar a acordo. Segundo fontes europeias, de acordo com a Lusa, os negociadores chegaram a acordo partidário (que é preliminar) sobre estes nomes após uma reunião por videoconferência na segunda-feira à noite, que incluem também o de Roberta Metsola, que deverá ser reconduzida no cargo de presidente do Parlamento Europeu, apesar de não fazer oficialmente parte do pacote, por não ser escolhida pelo Conselho Europeu.

António Costa contava desde o início com o apoio de Olaf Scholz e Pedro Sánchez, os principais negociadores dos socialistas. Pelo caminho houve ainda a sugestão do Partido Popular Europeu (PPE), que não agradou aos socialistas do S&D, de dividir em dois o mandato de cinco anos de presidente do Conselho Europeu entre os dois maiores grupos políticos em Estrasburgo. Caso essa hipótese tivesse singrado, seria uma “meia vitória” para António Costa.

Kaja Kallas era a candidata liberal favorita ao cargo de alta-representante da UE para a política externa, mas a eleição de Mark Rutte para secretário-geral da NATO, depois de a Roménia desistir, estava a pesar no desfecho das negociações.

Ursula von der Leyen esteve cinco anos à frente da Comissão e conseguiu esta terça-feira assegurar mais cinco. Inicialmente, as contas pareciam fáceis e a recondução era dada como garantida, mas as semanas de campanha criaram um mal-estar entre a spitzenkandidat do PPE e os socialistas.

Tal como Kallas, para ser reconduzida como presidente da Comissão Europeia, a spitzenkandidat do PPE precisa não só de ser um nome consensual entre os 27 Estados-membros – uma etapa aparentemente superada – mas também obter, pelo menos, 361 votos no Parlamento Europeu. Mesmo que consiga convencer os socialistas no hemiciclo, entre o PPE e PES estão reunidos 326 votos. Acrescentando os dos liberais (80 eurodeputados), este total sobe para 406. Mas não será certo que todos os eurodeputados tenham o voto alinhado.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h40)

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Anacom está a avaliar se operadoras cumpriram as primeiras obrigações de cobertura do 5G

Regulador encontra-se a elaborar um relatório de supervisão para aferir se as primeiras obrigações de cobertura do leilão do 5G foram cumpridas pela Meo, Nos e Vodafone.

A Anacom está a elaborar um relatório para averiguar se as operadoras cumpriram ou não a primeira leva de obrigações de cobertura previstas no leilão do 5G realizado em 2021. O trabalho deverá estar concluído perto do final deste ano, assumiu esta terça-feira Luís Alexandre Correia, diretor-geral adjunto da Direção Geral de Informação e Inovação do regulador.

“Neste momento, estamos a fazer um conjunto de verificações a nível nacional — está incluído no plano de supervisão da Anacom para 2024 — no sentido, efetivamente, de perceber se estão a cumprir ou não estão a cumprir os níveis de cobertura contratados e, em função disso, será produzido um relatório”, explicou o responsável, referindo que o trabalho será concluído “mais tendencialmente para o final do ano”.

Esse relatório “irá evidenciar, seguramente, alguns níveis de incumprimento se assim se verificar nas freguesias que forem alvo de auditoria”, rematou Luís Alexandre Correia.

Nas condições do leilão de frequências 5G, a Anacom estipulou que as operadoras já estabelecidas teriam, até ao final de 2023, de cobrir 75% da população de cada uma das freguesias consideradas de baixa densidade e de cada uma das freguesias da Madeira e Açores com rede móvel com um débito mínimo de 100 Mbps (megabits por segundo), no caso da Nos e da Vodafone, e 50 Mbps no caso da Meo, por ter adquirido menos espetro do que as duas concorrentes na faixa dos 700 MHz.

De acordo com o balanço mais recente da Anacom, quase todos os concelhos do país já têm antenas 5G das três maiores operadoras, mas a distribuição não é uniforme. Só 36% das infraestruturas existentes no final do primeiro trimestre estavam em freguesias de baixa densidade.

Em maio, numa entrevista ao ECO, o managing director da Cellnex Portugal, empresa que detém e gere milhares de torres de telecomunicações no país, disse que as obrigações de cobertura terão sido cumpridas pelas operadoras: “Nós conseguimos terminar 2023, que foi o primeiro marco em que existem obrigações de cobertura derivadas desse leilão e que não foram adiadas, com as metas cumpridas”, afirmou.

A segunda leva de obrigações de cobertura estende o previsto nas primeiras a 70% da população de cada uma das freguesias que não são consideradas de baixa densidade, mas que integram municípios com freguesias de baixa densidade.

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Anacom recebe 12 queixas no âmbito do Regulamento dos Serviços Digitais

  • Lusa
  • 25 Junho 2024

A Anacom é a entidade portuguesa responsável pela aplicação do Regulamento dos Serviços Digitais, que em Portugal já deu origem a 12 queixas.

A Anacom recebeu 12 queixas no âmbito do Regulamento dos Serviços Digitais, os quais estão a ser “investigados”, disse esta terça-feira o presidente do grupo de trabalho dos serviços digitais, Luís Alexandre Correia.

Estes processos incluem desde bloqueios de contas, inexistência de canais de comunicação com as próprias plataformas, entre outros, explicou o responsável num encontro com jornalistas na sede do regulador, em Lisboa.

Existem “quatro pedidos de estatuto” para “sinalizador de confiança” (trusted flagger), onde se inclui a Medialabs, do ISCTE, adiantou a presidente da Anacom, Sandra Maximiano. “Agora cabe-nos fazer a análise”, acrescentou a responsável.

A Anacom é a coordenadora dos serviços digitais, tendo a presidente da entidade defendido a necessidade de mais literacia no âmbito do regulamento dos serviços digitais (DSA, na sigla inglesa).

O Digital Services Act (DSA) entrou em vigor em 17 de fevereiro deste ano e em Portugal a Anacom é a autoridade competente para a supervisão do regulamento, em conjunto com a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) e o IGAC – Inspeção Geral das Atividades Culturais.

Sandra Maximiano referiu que o relatório do grupo de trabalho já foi entregue ao Governo, no caso, aos ministérios das Infraestruturas, da Cultura e à tutela dos media, que está nos Assuntos Parlamentares, onde identifica necessidades de alteração legal ou regulamentar e de 32 autoridades nacionais.

“Tivemos 90 dias para trabalhar na conformação jurídica”, acrescentou, referindo que foi feito um “trabalho muito exaustivo” e que agora “vai depender de toda a dinâmica futura do digital”.

Para Sandra Maximiamo, o Regulamento dos Serviços Digitais é um desafio, a que se junta também o regulamento sobre a inteligência artificial (AI Act). “O próprio modelo é muito semelhante ao do DSA, no sentido em que é transversal”, referiu, quando questionada sobre quem vai coordenar o regulamento europeu de inteligência artificial.

Temos que ter um coordenador para a IA, se iremos ter essa incumbência” ainda não há resposta sobre isso, acrescentou.

Aliás, este é um tema que também está em discussão nos outros países. Por exemplo, a Irlanda tem um regulador com a incumbência específica dos serviços digitais, o que abarca o AI Act.

Atualmente, “não está nada definido” em Portugal, mas a Anacom está preparada para qual for a decisão, mas se esta for “o quanto antes” será “melhor para todos”.

Quanto ao regime sancionatório do Regulamento dos Serviços Digitais, Luís Alexandre Correia adiantou que faz parte da proposta que foi entregue ao Governo.

Sobre o ponto de situação de Portugal na aplicação deste regulamento, Sandra Maximiano foi perentória: “Não estamos assim tão maus” comparativamente a outros Estados-membros.

“Temos feito uma recuperação impressionante, estamos bem integrados no pelotão”, reforçou Luís Alexandre Correia, que também é diretor adjunto de informação e inovação da Anacom.

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Portuguesa CIN entra no top 10 dos fabricantes europeus de tintas e vernizes após subir vendas para 395 milhões

Com receitas de 395 milhões de euros em 2023 e 1.639 trabalhadores em mais de 15 países, o grupo da Maia ascende uma posição no ranking europeu de fabricantes de tintas e revestimentos.

A CIN subiu uma posição no ranking europeu de fabricantes de tintas e revestimentos, ocupando agora a 10.ª posição. A nível mundial, a CIN ocupa a 36ª posição. O grupo da Maia, líder nacional desde 1992 e na Península Ibérica desde 1995, faturou 395 milhões de euros em 2023 e emprega 1.639 pessoas em mais de 15 países.

A listagem industrial elaborada anualmente pela publicação especializada European Coatings Journal mostra que sete das 25 empresas analisadas alcançaram um volume de negócios inferior em termos homólogos, incluindo a líder Akzo Nobel.

Pelo contrário, no ano passado, a CIN aumentou as vendas em 1,6% para 395 milhões de euros. A edição de 2023 é liderada pela holandesa Akzo Nobel (10.668 milhões de euros), seguido da alemã Basf (4.390 milhões) e da norueguesa Jotun (2.789 milhões) a fechar o top três.

Em 2023, a presença internacional dos produtos CIN abrangeu infraestruturas como o Copenhagen Light Rail Ring 3 Project, o Museu do Prado e a Estação Atocha em Madrid, o Tren Metropolitano de Santo Domingo na República Dominicana, o mobiliário urbano dos novos sanitários para os Jogos Olímpicos de Paris, a nova fábrica da Estrella Galicia em Espanha ou a ampliação da fábrica da Chanel, em França.

A CIN soma dez fábricas localizadas em Portugal, Itália, Espanha, França, Angola e Moçambique, contando atualmente com uma capacidade instalada de 150 mil toneladas. A operação é ainda apoiada por 14 centros de armazenamento e distribuição – equivalente a mais de 150 mil metros quadrados de área.

João Serrenho, CEO da CINRicardo Castelo/ECO

Presente nos quatro principais segmentos de mercado (construção civil, indústria, proteção anticorrosiva e yachting and marine), a CIN tem presença direta em Portugal, Espanha, França, Itália, Polónia, Angola, Moçambique, África do Sul e México, exportando para vários mercados da Europa Central, América Latina e África.

Entretanto, a Câmara do Comércio e Indústria (CCIP) distinguiu a CIN com o prémio Internacionalização do Ano. Uma distinção que, assinala João Luís Serrenho, vice-presidente da CIN, “espelha a consolidação da marca além-fronteiras, como resultado de um investimento contínuo em inovação, rigor e excelência”.

“Características que têm permitido à CIN posicionar-se de forma sólida no cenário internacional, relembrando o seu legado centenário e a sua experiência em múltiplos segmentos de mercado”, acrescenta o gestor, citado no mesmo comunicado enviado esta terça-feira às redações.

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Há um novo mapa interativo onde pode consultar as urgências disponíveis

Dados são "atualizadas de hora a hora" e os cidadãos podem pesquisar "por tipologia de urgência, região, unidade local de saúde e por unidade" para saberem os hospitais mais próximos acessíveis.

A partir desta terça-feira, o portal do Serviço Nacional de Saúde (SNS) passa a disponibilizar uma página interativa para que os cidadãos possam consultar os serviços de urgência abertos e fechados ao exterior e respetivos horários de norte a sul do país.

Os dados são “atualizadas de hora a hora” e, com esta ferramenta, os cidadãos podem pesquisar “por tipologia de urgência, por região, por unidade local de saúde e por unidade de saúde” para saberem os hospitais mais próximos que estão acessíveis.

Esta nova funcionalidade já tinha sido prometida pelo Governo quando foi anunciado que os mapas das urgências voltariam a ser publicados no site do SNS. “Esta ferramenta integra, de forma automática, os horários das urgências que constam do SIIP – Sistema Integrado de Informação de Prestadores, para os próximos sete dias” e pode ser consultada aqui, adianta a direção executiva do SNS, em comunicado.

A informação que consta nesta página interativa é “obtida a partir da plataforma onde os hospitais carregam e atualizam de forma permanente as suas escalas de pessoal para as urgências”, a mesma utilizada e na referenciação na Linha SNS 24. Deste modo, os cidadãos podem pesquisar “por tipologia de urgência, por região, por unidade local de saúde e por unidade de saúde” para saberem “quais os “hospitais mais próximos e que estão acessíveis”.

“Os dados serão atualizados de hora a hora, fornecendo aos utentes, de forma transparente e inovadora, a resposta de cada hospital e do SNS em matéria de urgência hospitalar”, acrescenta o organismo liderado por António Gandra d’Almeida, recordando que “que o plano assistencial para o Verão está a ser cumprido, nomeadamente ao nível das urgências de obstetrícia/ginecologia, que na região de Lisboa e Vale do Tejo estão a funcionar em rede”.

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Construtora DST ganha contrato de cinco milhões para instalar PJ em antiga escola do Algarve

A requalificação da antiga escola de saúde da Universidade do Algarve fica concluída em setembro e será a nova morada da Polícia Judiciária de Faro.

A construtora bracarense DST ganhou a adjudicação de um contrato de 4,8 milhões de euros para requalificar todo o edifício e zona envolvente da antiga escola de saúde da Universidade do Algarve, para onde se deslocará a diretoria sul de Faro da Polícia Judiciária (PJ) em setembro.

“Atualmente, as instalações da PJ resumem-se a um conjunto de edifícios habitacionais, dentro das muralhas da cidade, cuja funcionalidade já se perdeu há décadas, pelo que ficarão muito em breve mais centralizados, com mais espaço, instalações novas e com melhores condições de trabalho”, explica Bruno Martins, diretor de produção da DST.

Em comunicado, a construtora adianta que a “intervenção da arquitetura tem como principal objetivo providenciar as bases e o enquadramento para a renovação integral das instalações do edifício, nomeadamente no que se refere ao sistema de AVAC, instalações elétricas e telecomunicações, para as quais a DST conta com o apoio da DTE, a empresa de instalações especiais do Grupo”.

A DST Solar vai ficar encarregue de cobrir o parque de estacionamento exterior com painéis solares, bem como a respetiva cobertura, possibilitando a autonomia energética do edifício.

O grupo bracarense DST fatura 587 milhões de euros e emprega 3.356 pessoas.

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Programa europeu convoca PME portuguesas para missões empresariais ao Japão e Coreia do Sul

Programa europeu vai permitir a participação de 1.000 empresas inovadoras em 20 missões empresariais e em feiras, até 2027, com vista a reforçar as relações comerciais com estes mercados.

A Ásia vai ficar mais perto para as pequenas e médias empresas (PME) portuguesas, que vão contar com a ajuda da União Europeia para se promoverem no Japão e na República da Coreia. Lançado pela União Europeia em colaboração com a Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa (CCIP), o programa “EU Business Hub – Japão e República da Coreia” pretende levar, até 2027, 1.000 empresas inovadoras da região dos setores das tecnologias verdes e sustentáveis, soluções digitais e saúde e equipamentos médicos a estes dois mercados, num total de 20 missões empresariais e feiras.

As missões serão divididas pelos dois países – 10 missões empresariais no Japão e 10 na República da Coreia – ao longo dos próximos quatro anos, permitindo, em cada missão, a um grupo de 50 empresas inovadoras da UE beneficiar de um acompanhamento empresarial abrangente e personalizado, que inclui serviços de consultoria e coaching para adquirir, ou aprofundar, os seus conhecimentos sobre a cultura empresarial nestes mercados, adianta a CCIP em comunicado.

Os principais objetivos do programa, assim como os serviços oferecidos, serão explorados num evento organizado no salão nobre da CCIP, em Lisboa, no próximo dia 9 de julho.

O programa EU Business Hub – Japão e República da Coreia financia 10 missões empresariais ao Japão e outras 10 à República da Coreia com 50 empresas cada, ao longo dos próximos quatro anos, para apoiar a exportação para estes dois mercados asiáticos.

A participação nestas missões — nas quais as empresas se podem candidatar através do site do programa e cujas despesas de participação nas missões ou feiras são totalmente
cobertas pelo projeto, com exceção dos voos e de eventuais despesas administrativas — será uma oportunidade para estabelecer contactos com potenciais parceiros através da participação em sessões de matchmaking B2B, aceder a análises setoriais aprofundadas e, ainda, obter apoio com serviços de tradução, refere o mesmo comunicado.

“O programa EU Business Hub é um instrumento importante, pois neste sentido: ajudará as nossas PME e as nossas empresas a aproveitarem as oportunidades oferecidas pelo Acordo de Comércio Livre entre a UE e a República da Coreia e as parcerias Verde e Digital. Sendo a UE o terceiro parceiro comercial da Coreia e o primeiro investidor estrangeiro, este programa de matchmaking reforçará definitivamente a nossa ação externa em relação às PME e às start-ups na República da Coreia”, explicou a embaixadora da União Europeia na República
da Coreia, Maria Castillo-Fernandez, referindo-se à participação neste mercado asiático.

Já no que se refere ao Japão, o embaixador da UE, Jean-Eric Paquet, referiu que “enquanto segundo maior parceiro comercial da UE na Ásia, o Japão apresenta um mercado lucrativo para as PME europeias, prevendo-se que a sua resiliente economia sustente um crescimento de 1% do PIB para além de 2023, impulsionado principalmente pela procura interna robusta, oferecendo
amplas oportunidades para as empresas da UE aproveitarem”.

Enquanto segundo maior parceiro comercial da UE na Ásia, o Japão apresenta um mercado lucrativo para as PME europeias, prevendo-se que a sua resiliente economia sustente um crescimento de 1% do PIB para além de 2023.

Jean-Eric Paquet

Embaixador da UE no Japão

“O programa EU Business Hub fornece às empresas da UE apoio prático para a entrada no mercado, posicionando as missões empresariais como parte de uma estratégia mais ampla para a expansão global, estabelecendo as bases para o crescimento sustentado nos dinâmicos mercados asiáticos”, remata o embaixador europeu no Japão.

O programa EU Business Hub – Japão e República da Coreia, financiado pela União Europeia, visa reforçar as atividades de exportação e investimento das empresas da UE e promover cadeias de valor mais resilientes, sustentáveis e tecnologicamente avançadas com ambos os mercados.

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