Fidelidade e Fosun abrem China a três startups portuguesas

O concurso de inovação liderado pela a Fidelidade, Fosun e Luz Saúde selecionou 14 empresas e a seguradora já está a trabalhar com muitas delas. Três estão mais avançadas e vão à descoberta da China.

A seguradora Fidelidade e o grupo Fosun anunciaram esta quinta-feira que já foram selecionadas as empresas da 6ª edição do Programa Protechting, uma iniciativa que apoia e premeia empresas inovadoras. As oito destacadas foram a Agit, Balvia, eBreathie, Glooma, GripWise, Infinite Foundry, Sensomatt e i-Virtual. Todas se encontram num processo de desenvolvimento para uma eventual fase piloto, mas a Agit, a Glooma e a GripWise, foram já selecionadas para realizar um roadshow na China. O critério de escolha destas três startups baseou-se na maior probabilidade de conseguirem fazer acordos comerciais, de encontrarem boas fontes de sourcing e também da maior possibilidade de captarem investimento.

Os protagonistas: Daniel Riscado, da Fidelidade, Fiona Pei, da Fosun Foundation, Francisca Leite, da Luz Saúde; Tiago Santos da Agit; Frederico Stock e Francisco Neto Nogueira da Glooma, Jorge Magalhães Correia, da Fidelidade, Miguel Abecasis, da Fidelidade, Ricardo Moura e Alberto Moura, da Gripwise.

A AGIT desenvolveu uma tecnologia que reconhece exercício físico em tempo real usando a câmara do telemóvel, conseguindo perceber e validar exercício físico enquanto o utilizador treina, dando-lhe feedback mais personalizado.

A Glooma lançou o SenseGlove, um dispositivo médico, doméstico e portátil, que funciona como um complemento ao auto-exame mamário e que está conectado a uma aplicação móvel. O objetivo é simplificar a interpretação dos resultados e levar as mulheres ao médico o mais cedo possível.

Um dispositivo que avalia a força de preensão manual é o projeto desenvolvido pela GripWise. É considerada um biomarcador muito útil da função musculoesquelética, fraqueza e incapacidade, bem como do estado de saúde.

Os fundadores destas três empresas vão partir em maio num roadshow que irá passar por locais estratégicos como Shanghai, Foshan e Macau, dando às três startups a oportunidade de conhecerem o Grupo Fosun, participar no evento de tecnologia ‘Beyond Expo 2024’, em Macau, e de reunir com possíveis investidores e parceiros.

Sendo os projetos focados na inovação aplicada a área da saúde, o Hospital da Luz Learning Health, do grupo Luz Saúde, é participante ativo no programa Protechting. A sua diretora, Francisca Leite, referiu que “a inovação aberta, particularmente através da colaboração com startups, convida a sabedoria e a agilidade externas, tornando-se num catalisador essencial para o progresso”.

Miguel Abecasis adiantou que das 14 startups selecionadas nesta edição, mais de metade estão quase a iniciar pilotos com o Grupo Fidelidade.

Os próximos passos foram divulgados no Protechting Connect envolvendo mais de 200 pessoas, entre colaboradores, startups, parceiros e convidados institucionais, dos seus promotores: O Grupo Fidelidade, a Fosun, a Fosun Foundation e o Hospital da Luz. O evento teve lugar no Técnico Innovation Center, o renovado edifício que foi a garagem de elétricos da Carris no Arco de Cego, e que é apoiado pela Fidelidade.

“Inovação vai preencher o gap da produtividade em Portugal”

Miguel Abecasis, Membro da Comissão Executiva da Fidelidade, explicou a estratégia que leva o grupo a apostar na inovação: “A Fidelidade tem três eixos na sua estratégia de inovação: open innovation , trazendo a inovação que se faz fora para dentro e pondo-a ao serviço do nosso negócio e suas adjacências, desenvolvimento de novas ventures e fomento do ecossistema de capital de risco e empreendedorismo”.

Para o administrador, “o evento Protechting Connect é uma forma de celebrarmos a 6ª edição do Programa Protechting que promove justamente o eixo de Open Innovation. Esta edição demonstra o enorme progresso e o impacto que o programa tem na promoção de startups dentro e fora de Portugal que possam ajudar-nos a endereçar desafios concretos. Para termos uma noção mais concreta, posso adiantar-vos que das 14 startups selecionadas nesta edição, mais de metade estão prestes a iniciar pilotos com o Grupo Fidelidade”. Para Miguel Abecasis é “a inovação que vai preencher o gap da produtividade de Portugal”.

A 6.ª edição do Programa Protechting foi desenvolvida com o apoio da Fábrica de Startups, e em estreita colaboração com os parceiros de Venture Capital, Shilling e Big Start Ventures, “facilitando desta forma o acesso a recursos importantes para a evolução e concretização de ideias de negócio”, refere a Fidelidade.

A seguradora revelou que, em seis edições, o Programa Protechting recebeu já candidaturas de mais 1.000 Startups provenientes de 55 países, que se concretizaram no desenvolvimento de mais de 50 projetos-piloto e de cinco acordos comerciais.

Li Haifeng, Presidente da Fundação Fosun, entrou no Connect a partir de Shangai e afirmou a vontade da Fosun Foundation em estender às equipas do Protechting o convite para embarcarem na viagem a Xangai, Foshan e Macau em maio, com o objetivo de as ligar ao mercado chinês e procurar novas oportunidades de negócio e cooperação. “A promoção de intercâmbios entre pessoas é sempre uma das nossas prioridades, e juntamente com a Fidelidade, estamos confiantes de que o faremos bem. Acreditamos que são estes intercâmbios que contribuem para uma colaboração cada vez maior reforçando as pontes que permitem acelerar o processo de inovação”, concluiu Li Haifeng.

Jorge Magalhães Correia, chairman do grupo Fidelidade, encerrou o Protechting Connect confirmando que o programa e o evento se repetirão em 2025 numa 7ª edição.

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PSD lidera seis comissões parlamentares, PS cinco e Chega três

  • Lusa
  • 11 Abril 2024

O PS vai ter menos uma do que o PSD, cabendo-lhe as presidências das comissões parlamentares de Negócios Estrangeiros, Orçamento e Finanças, Saúde, Trabalho e Cultura.

O PSD vai ter seis presidências de comissões parlamentares, entre elas a de Assuntos Constitucionais, o PS terá cinco, uma das quais a de Orçamento e Finanças, e o Chega presidirá na Defesa, Educação e Poder Local. Esta distribuição entre PSD, PS e Chega das 14 presidências de comissões parlamentares permanentes foi transmitida esta quinta-feira à agência Lusa pelo deputado social-democrata Hugo Carneiro, que coordenou um grupo de trabalho designado para esse efeito pela conferência de líderes parlamentares.

No início da cada legislatura, as presidências das comissões parlamentares são sempre distribuídas de forma proporcional consoante o peso de cada bancada no conjunto dos 230 deputados, tendo também em conta a orgânica do Governo em funções. Nesta legislatura, o Grupo Parlamentar do PSD vai indicar os presidentes das comissões de Assuntos Constitucionais, Assuntos Europeus, Agricultura, Ambiente e Energia, Economia e Transparência.

O PS vai ter menos uma do que o PSD, cabendo-lhe as presidências das comissões parlamentares de Negócios Estrangeiros, Orçamento e Finanças, Saúde, Trabalho e Cultura.

Pela primeira vez, o Chega, agora a terceira maior bancada da Assembleia da República, assumirá três presidências de comissões, cabendo-lhe as de Defesa Nacional, Educação e Poder Local.

Na quarta-feira, o porta-voz da conferência de líderes, o deputado social-democrata Jorge Paulo Oliveira adiantou então que já estavam fixadas as 14 comissões parlamentares permanentes da presente legislatura, que poderão ser já formalmente aprovadas nesta sexta-feira.

“Esse trabalho está praticamente concluído e vão manter-se as 14 comissões parlamentares que já existiam na anterior legislatura, o que significa que a nova lei orgânica do Governo é muito próxima da do anterior”, observou o porta-voz da conferência de líderes.

Há apenas duas alterações relevantes a assinalar em relação à orgânica das 14 comissões parlamentares permanentes em comparação com a que vigorou na anterior legislatura. Agora, a administração pública regressa à Comissão de Orçamento e Finanças; e a 13ª comissão, que tinha um nome extenso, abarcando áreas como a modernização administrativa, passa a chamar-se unicamente Comissão de Coesão Territorial e Poder Local.

Nesta Comissão de Coesão Territorial e Poder Local, vai constar também a área dos fundos comunitários, que antes estava na Comissão Parlamentar de Economia.

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Mediobanca volta a reforçar na Greenvolt

Depois de ter comprado 13,28% da energética em bolsa, a Mediobanca voltou a reforçar e tem agora 15,55% do capital da Greenvolt.

A Mediobanca voltou a reforçar a posição na Greenvolt. Em comunicado, enviado ao mercado, a empresa indicou que detém agora 15,55% do capital da energética, num total de 21.638.141 direitos de voto.

a 10 de abril, a Mediobanca tinha anunciado a compra de 13,28%, seguindo o mandato da GVK Omega, a sociedade do fundo KKR, que tinha acordado a compra em bolsa de até 19,9% da energética. “Os direitos económicos associados a essas ações da Greenvolt serão para benefício da Gamma Lux”, lê-se no comunicado, publicado no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Estas transações decorrem em paralelo com a Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre a Greenvolt, lançada em dezembro. A OPA sobre a Greenvolt foi lançada em 21 de dezembro pelo fundo de investimento em infraestruturas Gamma Lux, com sede no Luxemburgo e gerido pela KKR, tendo, entretanto, sido constituída, já este ano, a sociedade GVK Omega, com sede em Lisboa, para realizar a operação.

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Líder japonês preocupado com algumas posições isolacionistas nos EUA

  • Lusa
  • 11 Abril 2024

"A Ucrânia de hoje poderá ser a Ásia Oriental de amanhã", argumentou o primeiro-ministro nipónico para quem "a liderança dos Estados Unidos é indispensável".

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, transmitiu esta quinta-feira ao Congresso norte-americano a sua preocupação com o isolacionismo defendido por alguns legisladores e apelou a Washington para manter a sua liderança face às ameaças da China, Rússia e Coreia do Norte. No âmbito da sua visita de Estado aos Estados Unidos, que já incluiu um encontro como o Presidente norte-americano, Joe Biden, Kishida dirigiu-se às duas câmaras do Congresso durante uma sessão solene.

Segundo a agência noticiosa EFE, o discurso do governante nipónico incluiu referências veladas à ala mais radical dos republicanos, apoiantes do antigo presidente e o provável candidato presidencial do Partido Republicano Donald Trump, que defendem a suspensão da ajuda militar à Ucrânia. Kishida elogiou ainda a liderança de décadas dos Estados Unidos da América (EUA) na formação da ordem liberal internacional, lamentando, porém, “uma corrente subjacente de dúvidas entre alguns norte-americanos sobre qual deve ser o seu papel no mundo”.

“Estas dúvidas estão a surgir numa altura em que o mundo se encontra num ponto de viragem”, alertou o político japonês, que afirmou que “a liberdade e a democracia estão em risco em todo o mundo”. Qualificando as atividades militares da China no Indo-Pacífico como “o maior desafio à paz e à segurança não só do Japão, mas de toda a comunidade internacional”, Kishida ainda alertou para as ações dos norte-coreanos que, além de apoiarem a invasão russa na Ucrânia, protagonizam o “perigo iminente” de uma escalada nuclear na Ásia.

“A Ucrânia de hoje poderá ser a Ásia Oriental de amanhã”, argumentou o nipónico para quem “a liderança dos Estados Unidos é indispensável”. Nesta ocasião, ofereceu o apoio do Japão para trabalhar lado a lado para “dissuadir a agressão e garantir a paz” e recordou que o seu governo está a implementar um forte aumento do orçamento militar.

Sob o aplauso de quase todos os congressistas, Kishida prometeu que “o Japão continuará a apoiar a Ucrânia”. A administração Biden optou por uma aliança mais estreita com o Japão e a Coreia do Sul, face à crescente influência da China no Indo-Pacífico e às ameaças do regime de Pyongyang.

Na quarta-feira, Biden e Kishida anunciaram a maior reformulação, em 65 anos, da aliança militar entre os países, nesta que é a primeira visita de Estado de um dirigente japonês em nove anos. Por sua vez, e numa reação ao encontro entre Biden e Kishida, Pequim acusou hoje os Estados Unidos e o Japão de “difamar e atacar a China”.

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Grupo Ramada propõe aos acionistas dividendos de 0,58 euros por ação

  • Lusa
  • 11 Abril 2024

Em cima da mesa está ainda uma deliberação sobre a concessão de autorizações ao Conselho de Administração para a aquisição e alienação de ações e obrigações próprias até ao limite legal de 10%.

O grupo Ramada vai propor aos acionistas, em assembleia geral marcada para o dia 3 de maio, um dividendo de 0,58 euros por ação, segundo uma proposta divulgada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Assim, no que diz respeito ao exercício de 2023, o Conselho de Administração da Ramada Investimentos e Indústria propõe que o resultado líquido individual da empresa, no montante de 36.757.110 euros, seja dividido por reservas livres (21.885.064 euros) e distribuição de dividendos (14.872.046 euros).

Segundo a Ramada, “a distribuição de lucros do exercício proposta implicará o pagamento de um dividendo bruto de 0,58 euros por ação”. Os acionistas do grupo irão também deliberar sobre os documentos de prestação de contas relativos ao ano passado, assim como proceder à apreciação geral da administração e fiscalização da Sociedade.

Em cima da mesa está ainda uma deliberação sobre a concessão de autorizações ao Conselho de Administração para a aquisição e alienação de ações e obrigações próprias até ao limite legal de 10%.

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Altri propõe dividendo de 0,25 euros por ação

  • Joana Abrantes Gomes
  • 11 Abril 2024

Apesar de ter registado uma quebra de cerca de 72% nos lucros no último ano, a papeleira propõe a distribuição de um dividendo idêntico ao que pagou em 2023.

A Altri quer entregar aos seus acionistas um dividendo bruto de 0,25 euros por ação, segundo uma nota enviada esta quinta-feira à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). A assembleia geral de acionistas está agendada para 3 de maio.

De acordo com a empresa liderada por José Soares de Pina, o objetivo é entregar a totalidade dos resultados líquidos de 21.331.956 euros que registou nas suas demonstrações financeiras separadas e um montante adicional de reservas no valor de 29.950.962 euros. No total, são 51.282.918 euros de dividendos a serem distribuídos.

Em 2023, a Altri registou lucros de 42,8 milhões de euros, menos 72% em relação ao resultado líquido reportado no ano anterior. Os números foram pressionados pela descida dos preços.

Quando reportou os resultados do ano passado, o CEO José Soares de Pina deu conta de “um ano atípico no mercado das fibras celulósicas”, notando “um abrandamento do crescimento da procura global fruto do processo de destocking na Europa e na América do Norte, seguido, na segunda metade do ano, de uma melhoria das perspetivas em resultado da forte recuperação do mercado asiático”.

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Trabalhadores abrangidos por despedimentos coletivos aumentam 88% até fevereiro

  • Lusa
  • 11 Abril 2024

O número de empresas que comunicaram ao Ministério do Trabalho despedimentos coletivos subiu 27% até fevereiro em comparação com o período homólogo, para 90.

O número de trabalhadores abrangidos por despedimentos coletivos até fevereiro aumentou 88% face ao mesmo período do ano anterior, totalizando 1.123, segundo dados mensais divulgados pela Direção-Geral do Emprego e das Relações do Trabalho (DGERT). Também o número de empresas que comunicaram ao Ministério do Trabalho despedimentos coletivos subiu 27% até fevereiro em comparação com o período homólogo, para 90.

Quanto à dimensão das empresas, a maior parte dos processos comunicados em janeiro e fevereiro registou-se nas pequenas empresas (44 processos), seguindo-se as microempresas (21), as médias empresas (17) e as grandes empresas (oito). Por regiões, em Lisboa e Vale do Tejo foram comunicados 51 processos de despedimento coletivo nos dois primeiros meses do ano, enquanto no Norte registaram-se 23, no centro 14, um no Alentejo e um no Algarve.

O número de trabalhadores a despedir totalizou 1.123 nos dois meses, dos quais 983 foram efetivamente despedidos, enquanto 117 viram o seu processo revogado e 27 foram abrangidos por outras medidas (não especificadas). Tendo apenas em consideração o mês de fevereiro, 43 empresas comunicaram despedimentos coletivos, com o objetivo de despedir 447 trabalhadores, tendo sido efetivamente despedidos 429, a maioria dos quais (54%) homens.

Os setores mais afetado em fevereiro foram o do comércio por grosso e a retalho; reparação de veículos automóveis e motociclos (com 27% do total), as indústrias transformadoras (26%), as atividades de saúde humana e apoio social (11%) e as atividades de informação e de comunicação (10%). A redução de pessoal foi o fundamento mais utilizado pelas empresas (66%), seguido pelo encerramento definitivo e pelo encerramento de várias secções, ambos com 17%.

O trabalhador abrangido por um processo de despedimento coletivo tem direito a uma compensação de 12 dias de retribuição base e diuturnidades por cada ano completo de antiguidade (sem prejuízo de algumas normas transitórias aplicáveis a contratos anteriores a outubro de 2013).

As alterações ao Código do Trabalho, que entraram em vigor em maio de 2023, no âmbito da Agenda do Trabalho Digno, determinaram um aumento da compensação para 14 dias, aplicáveis a partir da entrada em vigor da nova lei. A nova legislação prevê ainda que as empresas que efetuaram despedimentos coletivos ficam impedidas de recorrer a contratação externa (outsourcing) durante 12 meses para satisfazer necessidades que eram asseguradas pelos trabalhadores despedidos.

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BPI ensina como dar a mão, um passo e um impulso em campanha com três spots

  • + M
  • 11 Abril 2024

“O que esquecemos na vida, podemos encontrar num Banco” é a assinatura da campanha. A criatividade é da Dentsu Creative, a produção da Ministério dos Filmes e o planeamento de meios da Mindshare.

São três os spots que compõem a nova campanha institucional multimeios lançada pelo BPI. Nestes “tutoriais para nunca esquecer”, o banco ensina como dar a mão, um passo e um impulso, pretendendo demonstrar que “está sempre presente nos momentos que definem para sempre as vidas dos portugueses”.

A nova campanha procura transmitir, de uma forma emocional, a lógica de serviço ao cliente do BPI, um banco que está ao lado dos clientes para os escutar e ajudá-los a concretizar os seus sonhos e projetos”, explica Constança Macedo, diretora de comunicação e marca do BPI.

“De facto, somos um banco que sabe dar um impulso ao cliente e o ajuda a ir mais longe, que dá um passo com o cliente para que possa alcançar os seus sonhos e que dá a mão e está sempre ao lado do cliente, que ouve, que entende e que resolve. É esta mensagem forte que pretendemos passar com esta campanha“, acrescenta, citada em comunicado.

Com a assinatura “o que esquecemos na vida, podemos encontrar num Banco”, a campanha conta com a criatividade da Dentsu Creative Portugal e produção da Ministério dos Filmes. A Mindshare foi a responsável pelo planeamento de meios. Marca presença em televisão, rádio, digital e redes sociais, exterior, e na rede comercial do BPI.

“A estratégia de comunicação será reproduzida ao longo do ano em campanhas de posicionamento institucional e de divulgação de novos produtos e serviços do banco“, adianta-se ainda em nota de imprensa.

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Projetos nacionais de transporte de energia integram lista aprovada pela União Europeia

  • Lusa
  • 11 Abril 2024

A REN indica que há dois projetos para ligar a energia do país aos vizinhos que estão nas prioridades da União Europeia.

A lista de projetos de interesse comum da União Europeia conta com três propostas de transporte de energia nacionais, incluindo a interligação Portugal-Espanha de eletricidade e duas no âmbito do H2med, um corredor de hidrogénio verde, adiantou a REN.

Em comunicado, a empresa explicou que “as interligações de eletricidade e hidrogénio entre Portugal e Espanha e a criação de uma infraestrutura interna para o hidrogénio fazem parte da primeira lista aprovada pela União Europeia (UE) de Projetos de Interesse Comum e de Projetos de Interesse Mútuo“.

A REN disse que o Regulamento Delegado da UE, aprovado em 08 de abril, “elenca dezenas de projetos avaliados à luz de diversos critérios, incluindo o de sustentabilidade, e que são necessários para a concretização dos corredores geográficos prioritários de infraestruturas energéticas estratégicas europeias”.

Segundo a REN, “os projetos de interligação energética com Espanha são fundamentais para a transição energética que se pretende efetuar em Portugal”, salientando que “o desenvolvimento industrial do hidrogénio verde representa uma importante oportunidade de criação de emprego qualificado e sustentável com grande valor acrescentado para a economia portuguesa”.

A REN destacou que “todos os projetos elegíveis propostos para inclusão na lista da União foram avaliados à luz do critério de sustentabilidade, obrigatório para todas as categorias de projetos, entre outros critérios mais técnicos”.

A empresa destacou que “a interligação Portugal-Espanha de eletricidade, entre Ponte de Lima e Fontefría, respetivamente, e que inclui a nova subestação de Ponte de Lima, está na lista aprovada”, explicando que este projeto, “a ser concretizado pela REN, vai permitir aumentar a capacidade de interligação entre Portugal e Espanha, contribuindo para a integração do mercado e segurança das redes“.

Este projeto vai ainda ao “encontro dos objetivos estabelecidos no âmbito do Mercado Ibérico de Eletricidade e dos de capacidade transfronteiriça definidos a nível europeu”, disse.

A REN deu ainda conta que, no âmbito do H2med, um corredor de hidrogénio verde entre Portugal e a região central e do norte da Europa, incluindo a Alemanha, surgem dois outros Projetos de Interesse Comum com vertente nacional, a serem desenvolvidos pela empresa.

Estes projetos passam pela “criação da infraestrutura interna para o hidrogénio em Portugal e a Interligação de hidrogénio entre Portugal e Espanha, mais concretamente entre Celorico da Beira e Zamora (Espanha)”.

As iniciativas, apresentadas em 2023, “na proposta de Plano de Desenvolvimento e Investimento da Rede de Transporte de Gás para o período 2024-33, contribuem para a criação de um mercado energético europeu integrado mais independente e de uma rota competitiva para o hidrogénio, incorporando um novo vetor energético relevante para a descarbonização e transição energética da Europa”, rematou.

 

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ARCOlisboa regressa à Cordoaria com 82 galerias de 14 países de 23 a 26 de maio

  • Lusa
  • 11 Abril 2024

O certame de arte contemporânea terá nesta edição 34% de participação de galerias portuguesas, mais duas do que na edição anterior, em 2023.

A 7.ª edição da Feira Internacional de Arte Contemporânea ARCOlisboa vai reunir este ano 82 galerias de 14 países, 28 delas portuguesas, na Cordoaria Nacional, entre 23 a 26 de maio, anunciou esta quinta-feira a organização. Organizada pela IFEMA – Feiras de Madrid e pela Câmara Municipal de Lisboa, o certame de arte contemporânea terá nesta edição 34% de participação de galerias portuguesas, mais duas do que na edição anterior, em 2023.

Ponto de encontro na capital para colecionadores, galeristas, artistas e profissionais de todo o mundo, a 7.ª ARCOlisboa irá organizar-se-á em torno de três áreas: o Programa Geral, formado por 59 galerias, e as secções comissariadas, “Opening Lisboa”, com uma seleção de 16 galerias e “As Formas do Oceano”, constituída por sete galerias. O segmento internacional situa-se nos 66% – 54 galerias –, provenientes sobretudo da Europa, com uma presença significativa de países como Espanha, Alemanha, França e Áustria, segundo um comunicado da organização.

O eixo principal da feira, o Programa Geral, cresce para um total de 59 galerias selecionadas pelo Comité Organizador, incorporando as que participam pela primeira vez como as Charim, adn galeria e a L21, algumas que regressam depois de um intervalo, como é o caso das Ehrhardt Flórez, Piero Atchugarry e Graça Brandão, e outras como as Janh und Jahn e Foco que passam à secção geral depois de terem participado no OPENING Lisboa no ano passado.

Na feira estarão ainda as galerias Bruno Múrias, Cristina Guerra Contemporary Art, Francisco Fino, Madragoa, Salgadeiras, Perve, Kubikgallery, Pedro Cera, Vera Cortês, Filomena Soares, Bruno Múrias, Galeria 111, Monitor, Quadrado Azul, Presença, assim como Carreras Mugica, Helga de Alvear, Mayoral, Leandro Navarro ou Carlier | Gebauer, 193 Gallery, Document. A secção “Opening Lisboa” irá explorar novas linguagens e espaços artísticos com o objetivo de atrair novos conteúdos para a feira.

Nesta linha, através deste programa, cuja seleção foi feita por Chus Martínez e Luiza Teixeira de Freitas, a feira permitirá conhecer 16 galerias, tais como Galeria 4710, Artnueve, Elvira Moreno, Lohaus Sominsky e Salgadeiras, que se estreiam no programa, ou Bianca Boeckel, Encounter, Portas Vilaseca, Nave e Romero Paprocki, que repetem a sua participação, bem como Anca Poterasu, a vencedora do Prémio “Opening Lisboa” 2023.

Adicionalmente, os projetos “Solo” do Programa Geral apresentarão o trabalho de artistas internacionais em profundidade, entre eles, Ixone Sádaba (ATM), Vicente Blanco (Galería Silvestre), Carmen Ortiz Blanco (House of Chappaz), e Miguel Fructuoso (T20). Os conteúdos artísticos desta edição completam-se com o programa “As Formas do Oceano”, com curadoria de Paula Nascimento e Igor Simões, que contará com projetos centrados nas relações entre África, a diáspora africana e outras latitudes.

A secção incluirá um total de sete galerias provenientes de Paris – 31 Project e Christophe Person, Casablanca – African Arty, Lisboa – Colectivo Amarelo, Brasília – Karla Osorio, Itália – LIS10 Gallery e Rio de Janeiro – Nonada.

A ArtsLibris volta a estar presente na ARCOlisboa com cerca de trinta expositores nacionais e internacionais localizados no Torreão Nascente da Cordoaria, com acesso livre ao público, com revistas de arte contemporânea, publicações de artista, fotolivros, pensamento contemporâneo, autopublicação e publicações digitais. Será permitida a entrada gratuita de jovens até aos 25 anos no sábado, 25 de maio, a partir das 15:00, indica a organização.

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“Indignados” com Montenegro, guardas prisionais convocam greve para 29 de abril

  • Lusa
  • 11 Abril 2024

"Hoje ficámos muito indignados. O primeiro-ministro anunciou no parlamento que ia reunir com a PSP e a GNR, esqueceu-se da guarda prisional", lamentou Frederico Morais.

Os guardas prisionais marcaram esta quinta-feira uma greve para 29 de abril em protesto contra a falta de resposta do novo Governo a um pedido de “reunião urgente” para “resolver problemas” como a valorização das carreiras e a atualização salarial.

O pré-aviso da paralisação de 24 horas foi emitido esta quinta e incidirá sobre todos os serviços prestados pelos guardas prisionais, incluindo diligências e acompanhamento de visitas, indicou à Lusa Frederico Morais, dirigente do Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, que convocou a greve.

“Hoje ficámos muito indignados. O primeiro-ministro anunciou no parlamento que ia reunir com a PSP e a GNR, esqueceu-se da guarda prisional”, lamentou Frederico Morais. Em 29 de março, o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional exigiu uma reunião com a nova ministra da Justiça, Rita Júdice, até ao final de abril, considerando ser urgente discutir a atual situação dos serviços prisionais.

Segundo Frederico Morais, esse pedido de “reunião urgente” não teve resposta formal até à data. Contudo, após o envio do pré-aviso de greve, o sindicato foi hoje contactado pelo gabinete da secretária de Estado da Justiça, Maria José Barros, para uma reunião “o mais breve possível”, mas sem data marcada, acrescentou o dirigente sindical.

“Se não nos chamam, se não nos ouvem, temos que mostrar que estamos cá. Porque estão a esquecer-se de nós ao convocarem outras forças de segurança”, criticou Frederico Morais, assinalando que a reunião do Governo com a PSP e a GNR, anunciada hoje, foi agendada para sexta-feira.

“Exigimos ser recebidos para resolver o nosso problema, não é para falar sobre ele”, vincou, destacando que guardas prisionais com mais de 20 anos de profissão apenas “subiram dois ou três níveis na carreira”. Além da valorização das carreiras, os guardas prisionais reclamam a atualização de salários e suplementos remuneratórios, incluindo a atribuição de um suplemento de missão semelhante ao que foi atribuído à PJ.

O Programa do Governo liderado pelo social-democrata Luís Montenegro, aprovado na quarta-feira, promete valorizar as carreiras de guardas prisionais. Este ano, os guardas prisionais já tinham estado em greve, apenas às diligências, durante quase um mês, entre 13 de fevereiro e 9 de março.

De acordo com o Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional, há 3.885 guardas prisionais em Portugal, mas são necessários mais cerca de 1.500.

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Governo vai aceitar financiar no PT2020 despesas de projetos até agosto deste ano

Governo pretende diminuir de 300 para 60 dias o tempo de análise das candidaturas a fundos europeus. Ministro da Coesão reconhece que a meta é "ambiciosa".

O Governo quer “salvar” 60 milhões de euros do anterior quadro comunitário de apoio, por isso vai aprovar um diploma que permitirá financiar despesas de projetos até agosto deste ano. Além disso, quer reduzir de 300 para 60 dias o tempo de análise das candidaturas a fundos europeus.

“Muito pensarão que o Portugal 2020 está encerrado. Não é exatamente assim”, disse o ministro Adjunto e da Coesão na sua intervenção no Parlamento no debate do programa de Governo. “Há cerca de 500 milhões de despesa para pagar dos fundos de Coesão e mais 600 milhões destinados à Agricultura a executar até ao final de 2025”, precisou.

Iremos também salvar cerca de 60 milhões de euros que não estão ainda validados. Para isso o Governo aprovará brevemente um diploma legal fixando o prazo de elegibilidade das despesas até 31 de agosto do corrente ano”, anunciou Manuel Castro Almeida.

As regras em vigor até ao momento ditavam que, para financiamento do Portugal 2020, apenas eram elegíveis faturas de projetos até dezembro de 2023, ainda que as autoridades de gestão disponham de sete meses até solicitarem o último pedido de pagamento a Bruxelas.

Ou seja, até 31 de julho deste ano, os beneficiários do PT2020 ainda podem apresentar pedidos de reembolso às autoridades de gestão. Estas, por sua vez, ainda podem fazer verificações de gestão, validar despesas e pagá-las e, finalmente, endereçar o último pedido de pagamento à Comissão Europeia. É por isso que, no final do ano passado, a Comissão ainda não tinha transferido a totalidade das verbas para Portugal, mas apenas 90%, e Manuel Castro Almeida sublinha que o PT2020 ainda não está encerrado.

De acordo com as regras europeias, o encerramento final do PT2020 só acontecerá a 31 de maio de 2025 já depois da realização de auditorias e relatórios finais e aí sim será definida a taxa final de execução do Portugal 2020.

Manuel Castro Almeida anunciou ainda o objetivo de reduzir de 300 para 60 dias o tempo de análise das candidaturas a fundos europeus, como manda a lei. “É exigente, mas ambicioso“, reconhece o responsável. “Dez meses para analisar candidaturas! Não podemos viver com esta demora”, disse o também ministro Adjunto, não aceitando que esta demora se deva a “incompetência ou desleixo dos serviços”, mas antes a “incompetência ou falta de planeamento”.

O mais preocupante é o atraso do PT2030 e a pesada carga burocrática que o envolve“, disse ainda o ministro da Coesão, que agora concentra a totalidade dos fundos europeus. “Mais de um ano depois do seu início, falta executar 99,5% do PT2030”, denunciou. “Um resultado absolutamente lastimável”, frisou.

“Pior ainda, é difícil compreender que 20 meses após a assinatura do Acordo de Parceria não tenham sido ainda aprovados todos os regulamentos. Sem regulamentos não é possível lançar concursos e sem concursos não há dinheiro a chegar à economia”, explicou.

Para garantir a previsibilidade dos investimentos, o responsável sublinhou que “é fundamental que o calendário dos concursos seja cumprido”. Apesar de o Executivo anterior ter avançado com a publicação do calendário com os concursos que serão lançados no espaço de um ano, “as datas não têm sido respeitadas, lamentou, “e nisso não pode continuar”.

Quando ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), Castro Almeida defende que necessita de uma “atenção mais cuidada e rigorosa”. O foco e prioridade deve ser, na sua opinião, na execução. “Não creio que o país deva gastar tempo e energias a tentar alterar o PRR. Está feito. Vamos é tratar de o executar.”

“Se por ventura se abrir, a nível internacional, uma possibilidade de mexer no PRR, se o Governo pudesse mexer no PRR era, com certeza, para reforçar o investimento produtivo. Mas não vamos entrar numa polémica estéril, mas antes fazer o que está ao nosso alcance: executar este PRR”, atirou em resposta às questões dos deputados.

Reiterando o anúncio feito logo de manhã pelo primeiro-ministro de que Portugal vai solicitar em Bruxelas o quinto cheque do PRR nos próximos 90 dias. Antes disso, pretende, no espaço de dois meses, “criar as condições” para apresentar o pedido de libertação dos 713 milhões de euros que Bruxelas reteve do terceiro cheque da bazuca. Castro Almeida reconheceu o esforço dos seus antecessores para que a solicitação dos 2,88 mil milhões de euros líquidos do quinto cheque do PRR, mas “não foi suficiente, foi pena”, atirou.

(Notícia atualizada com mais informação)

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