Preços dos combustíveis vão baixar esta semana. Gasóleo desce dois cêntimos e a gasolina meio cêntimo

A partir de segunda-feira, quando for abastecer, deverá pagar 1,624 euros por litro de gasóleo simples e 1,805 euros por litro de gasolina simples 95.

Os preços dos combustíveis vão ficar mais baratos esta semana. O gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, deverá descer dois cêntimos, enquanto a gasolina baixará meio cêntimo, disse ao ECO uma fonte do setor.

Quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,624 euros por litro de gasóleo simples e 1,805 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).

Estes valores já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras e a revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento dos preços dos combustíveis. A redução de impostos determinada pelas medidas atualmente em vigor é de 25 cêntimos por litro de gasóleo e de 26 cêntimos por litro de gasolina.

Os preços podem ainda sofrer alterações para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent à sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras. É ainda de recordar que os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.

Esta semana, os preços do gasóleo subiram 2,4 cêntimos e os da gasolina subiram 1,4 cêntimos, abaixo das expectativas do mercado que apontavam para uma subida do diesel de 3,5 cêntimos e da gasolina de 0,5 cêntimos.

O preço do brent, que serve de referência para o mercado europeu, está a subir 1,08% esta sexta-feira, para os 90,71 dólares por barril, mas caminha para uma perda semanal de 1,57%, interrompendo quatro semanas consecutivas de subidas. Esta sexta-feira, a Agência Internacional de Energia (AIE) reduziu a sua previsão para o crescimento da procura de petróleo em 2024, justificando a decisão com um consumo inferior ao esperado nos países da OCDE e uma queda na atividade industrial. No relatório mensal, o organismo reduziu as suas previsões para este ano em cerca de 130.000 barris por dia, para 1,2 milhões de barris por dia.

Os investidores também apostam na descida dos preços. O estratega global de energia Vikas Dwivedi, da Macquarie, disse, citado pela Reuters que será difícil manter o brent acima dos 90 dólares por barril na segunda metade do ano sem uma rutura efetiva da oferta associada a eventos geopolíticos. “Como resultado, esperamos que os preços do petróleo comecem em sentido descendente à medida que o ano avança devido ao crescimento da oferta além da OPEP, uma quantidade significativa de capacidade sobressalente da OPEP+ a reentrar no mercado e o potencial de que a inflação contínua diminua a procura”, acrescentou.

Os preços continuam inflacionados com os receios de escalada do conflito no Oriente Médio, que poderia perturbar ainda mais o fornecimento de petróleo. A última ronda de negociações de cessar-fogo entre Israel e o Hamas não produziu até agora resultados, e a violência em Gaza continua. Os EUA já alertaram Israel sobre ataques iminentes de mísseis ou drones do Irão, já que Teerão prometeu uma retaliação por alegados ataques israelitas à embaixada do Irão na Síria. O Irão é o terceiro maior produtor da OPEP, produz cerca de três milhões de barris de petróleo por dia, e fornece principalmente a Ásia.

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Ministros das Finanças da UE apoiam financiamento de 6 mil milhões do BEI à indústria da defesa

  • Lusa
  • 12 Abril 2024

O BEI vai criar um grupo de trabalho específico e um balcão único para projetos de segurança e defesa, para acelerar os investimentos e o acesso ao financiamento.

Os ministros das Finanças da União Europeia (UE) decidiram hoje apoiar o reforço do financiamento do Banco Europeu de Investimento (BEI) à indústria europeia de segurança e da defesa, com pelo menos seis mil milhões de euros.

Numa reunião do Ecofin no Luxemburgo, os ministros europeus da tutela decidiram, então, “acolher favoravelmente o plano de ação apresentado pela presidente [do BEI], Nadia Calviño, para atualizar a definição de projetos de dupla utilização e alargar as linhas de crédito às PME [pequenas e médias empresas] e às empresas inovadoras em fase de arranque nos setores da segurança e da defesa”, assinala o banco da UE em comunicado.

Para tal, o BEI “adaptará a sua política de concessão de empréstimos ao setor da segurança e da defesa, salvaguardando simultaneamente a sua capacidade de financiamento”, acrescenta a instituição.

Em concreto, o banco vai criar, a partir de 1 de maio, um grupo de trabalho específico e um balcão único para projetos de segurança e defesa, medida que visa acelerar os investimentos e o acesso ao financiamento do grupo BEI para os clientes do setor europeu da segurança e da defesa.

Ao todo, estão disponíveis seis mil milhões de euros de financiamento ao abrigo da Iniciativa Estratégica Europeia de Segurança, verba que reforçará o “já considerável apoio do BEI ao setor europeu da segurança e da defesa no âmbito do quadro existente”, assinala o banco da UE.

“As propostas estão sujeitas aos processos internos de aprovação do Grupo BEI”, salvaguarda.

Numa altura de intensas tensões geopolíticas, a UE tem vindo a estabelecer como prioridade a aposta na defesa e segurança europeias, defendendo um reforço da produção e compras na UE.

Para tal, os países querem contar com financiamento do banco da UE, orientação também defendida pela nova presidente da instituição, Nadia Calviño, que assumiu o cargo no início deste ano.

O BEI é instituição de crédito a longo prazo da União Europeia, detida pelos seus Estados-membros para financiar investimentos alinhados com os objetivos políticos comunitários.

Espera-se que, de futuro, o banco possa alterar o requisito que obriga que os projetos de dupla utilização obtenham mais de 50% das suas receitas previstas para utilização civil para, assim, ficar alinhado com as instituições financeiras públicas que limitam o financiamento a equipamentos e infraestrutura que servem necessidades militares ou defensivas, além de civis.

No âmbito da Iniciativa Estratégica Europeia de Segurança, que foi reforçada após a guerra da Ucrânia causada pela invasão russa, o BEI reservou oito mil milhões de euros de financiamento para o período entre 2022 e 2027.

Além disso, o Fundo Europeu de Investimento lançou em janeiro deste ano um mecanismo de 175 milhões de euros para apoiar as PME e as empresas em fase de arranque neste domínio, como as de cibersegurança.

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Marcas vão poder anunciar na Lua em 2026

  • + M
  • 12 Abril 2024

A Volvo, a Nike ou a Lego encontram-se entre as marcas que já terão demonstrado interesse em investir em publicidade na superfície lunar.

Em 2026 as marcas poderão vir a ter a possibilidade de anunciar na Lua, através de um veículo com o tamanho de um jipe. A publicidade pode ser feita através da exibição de anúncios nas laterais do veículo ou no envio de produtos de forma a perceber-se como estes se comportam em ambiente lunar.

Aquilo que até há pouco tempo podia parecer ficção científica pode estar perto de se tornar realidade através da startup norte-americana Astrolab, que assinou um acordo com a Group of Humans, uma comunidade global de líderes criativos, visando vender publicidade na Lua.

“As marcas podem realmente destacar-se ao se colocarem nesta situação onde não há atmosfera e gravidade limitada. Podes expor os teus produtos a todos os tipos de extremos que te ajudarão a aprender e ao mesmo tempo a provar aos consumidores que estes são realmente fortes“, refere Rob Noble, fundador do Group of Humans, citado pelo The Times.

Estamos a garantir que a criatividade tem lugar na próxima aterragem na Lua, ajudando as marcas a dar o primeiro salto para esta nova era“, acrescenta.

Entre as marcas que já demonstraram interesse em investir neste tipo de publicidade encontram-se a Volvo, que pretende introduzir um código rodoviário lunar, a Nike, que se encontra a desenvolver um calçado para ser usado em condições de atmosfera de baixa gravidade, ou a Lego, que pretende colocar um tijolo de Lego na base lunar.

O veículo terá a capacidade de transportar 1,5 toneladas de equipamento. A Astrolab conta já com um acordo assinado no ano passado com a SpaceX, de Elon Musk, para o transporte do veículo até à superfície lunar.

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“Doutoramentos empresariais” da Business Roundtable atraem alunos para 40 grandes empresas portuguesas

Doutoramento permite aos alunos realizarem a investigação em ambiente empresarial real, numa das maiores empresas do país. Candidaturas às bolsas decorrem até 18 de abril.

A Associação Business Roundtable Portugal (BRP) anunciou esta sexta-feira uma iniciativa de “doutoramentos empresariais” com o objetivo de aproximar empresas e academia. Os alunos terão a oportunidade de realizar investigação em algumas das 40 maiores empresas do país.

A BRP identificou mais de 30 temas de investigação em áreas disruptivas, como energias renováveis, inteligência artificial, IoT, logística inteligente e robotização, cidades inteligentes, saúde e biotecnologia, passíveis de serem trabalhados nos associados, onde se incluem 40 das maiores empresas do país, caso da Bial, CTT, EDP, José de Mello, Outsystems, Simoldes e Violas.

Alinhada com programa de doutoramentos em ambiente não académico da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), esta “iniciativa oferece aos alunos a oportunidade de realizarem a sua investigação numa empresa da associação”. Os participantes deste programa podem beneficiar de bolsa de doutoramento da FCT. As candidaturas decorrem até 18 de abril.

Em comunicado, Associação BRP realça que com este programa “dá o seu contributo para alterar a realidade em Portugal, onde apenas 8% dos doutorados estão presentes nas empresas, um terço da percentagem registada nas economias mais inovadoras e competitivas da Europa, com consequências para o desenvolvimento e crescimento de Portugal”.

“O investimento em conhecimento e inovação é um fator determinante para a competitividade, crescimento e sucesso de qualquer país. A aposta neste programa de doutoramentos e na aproximação de doutorandos e empresas está, por isso, alinhada com o propósito da Associação BRP de valorização das pessoas e das empresas, e com a necessidade e urgência de criarmos mais valor e riqueza. Só assim será possível proporcionarmos mais e melhores oportunidades aos portugueses”, salienta João Bento, líder do grupo de trabalho inovação da Associação BRP e CEO dos CTT.

A aposta neste programa de doutoramentos e na aproximação de doutorandos e empresas está, por isso, alinhada com o propósito da Associação BRP de valorização das pessoas e das empresas, e com a necessidade e urgência de criarmos mais valor e riqueza.

João Bento

Líder do grupo de trabalho inovação da Associação BRP e CEO dos CTT

Os alunos têm a possibilidade de permanecer nas empresas durante o período do doutoramento, permitindo um contacto direto com o “terreno” e uma maior aproximação à realidade empresarial, existindo a possibilidade de ser estabelecido um vínculo laboral após a conclusão do programa, mediante interesse das partes.

“Ao integrar a empresa para o desenvolvimento da sua atividade de investigação, o aluno terá a oportunidade de contactar com o mercado nacional e global, incluindo a possibilidade de visitar e conhecer geografias internacionais onde a empresa esteja localizada, para aprofundar o seu trabalho. Além deste conhecimento e experiência prática, os doutorandos têm também a possibilidade de contactar com inúmeros líderes, gestores e especialistas, e construir uma vasta rede de contactos. Mas diria que o mais relevante será poderem aplicar o seu trabalho na prática, gerar impacto e contribuir para a transformação e crescimento das organizações e da economia”, acrescenta João Bento.

Na ótica da BRP, os doutoramentos empresariais representam uma “via de colaboração tripartida que beneficia todas as partes: “os alunos beneficiam de formação interdisciplinar avançada, as empresas passam a integrar investigadores de elevado perfil científico nas organizações e as universidades fortalecem a relação com o tecido empresarial”.

A Associação BRP é composta por 41 líderes de empresas e grupos empresariais de diferentes setores, geografias e fases de desenvolvimento. Em conjunto, acumulam receitas globais de 124 mil milhões de euros, 59 mil milhões a nível nacional, empregam 424 mil pessoas, 218 mil em Portugal e investem mais de 10 mil milhões de euros.

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Anselmo Ralph protagoniza campanha da Galp que oferece bilhetes para o Rock in Rio

  • + M
  • 12 Abril 2024

A agência O Escritório é a responsável pela criatividade da campanha que marca presença em televisão, redes sociais e lojas Galp. O planeamento é da Mediacom e a produção ficou a cargo da Show Off.

O cantor Anselmo Ralph é o protagonista da nova campanha da Galp que tem mil bilhetes para sortear para o Rock in Rio. A Galp é a principal patrocinadora do festival que celebra 20 anos na sua edição de 2024.

A campanha, que tem como mote “o Anselmo demorou 20 anos a chegar onde qualquer um pode chegar por 20 euros”, desenrola-se em torno do número 20, tendo em conta que o festival assinala este ano 20 anos de presença em Lisboa, que Anselmo Ralph comemora 20 anos de carreira e que a Galp permite aos clientes irem ao festival “por 20 euros”.

A agência O Escritório é a responsável pela criatividade da campanha que marca presença em televisão, redes sociais e lojas Galp. O planeamento de meios é da Mediacom enquanto a produção ficou a cargo da Show Off.

Esta é uma campanha que corporiza o eixo central da matriz Galp: os nossos clientes. É para eles, no fundo, que trabalhamos e que nos desafiamos diariamente a sermos melhores. Esta campanha surge exatamente nesse sentido. Queremos convidá-los a juntarem-se a nós num momento de celebração como o Rock in Rio, oferecendo-lhes a possibilidade de ganharem bilhetes diários através da nossa aplicação Mundo Galp”, diz Filipa Lopes Ribeiro, head of brand da Galp, citada em comunicado.

A marca do setor energético tem mil bilhetes para oferecer a clientes que abasteçam pelo menos 20 euros em combustível e que usem a app Mundo Galp.

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Aliança industrial luso-britânica vai reforçar exportações na ferrovia

Acordo entre a Plataforma Ferroviária Portuguesa e a Railway Industry Association prevê troca de informações em I&D, partilha das melhores práticas ou a coordenação em feiras comerciais e exposições.

As principais associações ferroviárias de Portugal e do Reino Unido fecharam uma parceria para reforçar a cooperação. Esta aliança luso-britânica pretende ajudar a aumentar o potencial de exportação ferroviária de cada país.

A Plataforma Ferroviária Portuguesa (PFP) e a congénere britânica Railway Industry Association (RIA) anunciaram esta parceria no âmbito da visita a Portugal, realizada esta semana, de uma delegação de comércio ferroviário britânico, composta por 16 empresas.

A aliança prevê a troca de informações em várias áreas, como investigação e desenvolvimento; partilha das melhores práticas; a coordenação em feiras comerciais, exposições ferroviárias e eventos do setor em Portugal, no Reino Unido ou noutros locais; e o acesso a instalações para reuniões nos escritórios da PFP ou da RIA por membros de qualquer uma das organizações.

Esta cooperação irá alargar a partilha de conhecimento ferroviário e abrirá oportunidades de negócio mútuas entre os nossos membros associados, não só em ambos os países, mas também em terceiros, como a Commonwealth e a CPLP.

João Figueiredo

Presidente da Plataforma Ferroviária Portuguesa

O memorando de entendimento foi assinado na residência do Embaixador Britânico em Lisboa e pretende fomentar uma maior cooperação e colaboração entre as duas associações industriais. Esta parceria irá ainda permitir que as duas associações trabalhem mais estreitamente, beneficiando os membros de ambas as organizações e ajudando a aumentar o potencial de exportação ferroviária de cada país, refere em comunicado.

“Esta cooperação irá alargar a partilha de conhecimento ferroviário e abrirá oportunidades de negócio mútuas entre os nossos membros associados, não só em ambos os países, mas também em terceiros, como a Commonwealth e a CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa)”, salienta João Figueiredo, presidente da Plataforma Ferroviária Portuguesa.

Já Darren Caplan, líder da Railway Industry Association, nota que o acordo vai beneficiar os membros de ambas as organizações através do intercâmbio de conhecimento e experiência entre os dois países. “No Reino Unido, as exportações ferroviárias desempenham um papel vital para ajudar a aumentar o crescimento e aumentar a resiliência da cadeia de abastecimento. Esperamos trabalhar com os nossos colegas da PFP para maximizar o potencial de exportação entre as nossas respetivas indústrias ferroviárias”, acrescenta.

“Somos parceiros comerciais há séculos e espero que este memorando reforce a colaboração entre as indústrias ferroviárias britânica e portuguesa, concretizando projetos em Portugal, no Reino Unido e noutros locais, contribuindo para a prosperidade das nossas duas nações”, referiu Lisa Bandari, embaixadora britânica em Portugal.

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Poder político não deve condicionar atuação do Ministério Público, diz presidente do sindicato

  • Lusa
  • 12 Abril 2024

Paulo Lona, presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, alertou que se vive "um tempo perigoso para a justiça e para a sua independência".

O presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público alertou na quinta-feira que se vive “um tempo perigoso para a justiça e para a sua independência” e que o poder político não deve condicionar a atuação independente desta magistratura.

“É fundamental que o poder político [executivo e legislativo] saiba resistir à tentação de aprovar alterações legislativas precipitadas, ao sabor de dois ou três processos mediáticos, que envolvem a classe política, condicionando a atuação independente do Ministério Público (MP) em futuros casos de criminalidade económico-financeira, em especial no combate à corrupção, e violando as recomendações europeias que vinculam Portugal”, disse Paulo Lona ao tomar posse, em Lisboa, como presidente do sindicato.

No seu discurso, aplaudiu que o Governo assuma como prioritário valorizar as carreiras dos magistrados e oficiais de justiça e o combate à corrupção, mas lembrou que esse objetivo exige um MP independente e magistrados autónomos, bem como recursos materiais, humanos e tecnológicos.

“O combate eficaz à corrupção impõe polícias, técnicos e magistrados especializados que possam trabalhar em equipas multidisciplinares. Se o Ministério Público, enquanto titular da ação penal, não dispõe de magistrados em número suficiente e especializados, fica comprometido o assumido combate à corrupção“, advertiu Paulo Lona.

Para o dirigente, “as medidas futuras do novo Ministério da Justiça, mais do que as palavras ou o programa, ditarão se o combate à corrupção é ou não uma prioridade para o executivo”.

O procurador reconheceu ser “inequívoco que alguns processos vieram criar um ambiente de tensão visível entre o sistema de justiça e alguns intervenientes da política” e que “nenhuma instituição num Estado de Direito está acima da crítica pública”, mas deixou claro que “as dificuldades comunicacionais, as reais ou supostas falhas do MP e a alegada necessidade de maior escrutínio, não podem servir de pretexto para criar barreiras à investigação criminal, nem para colocar em causa a independência do MP como organização e a autonomia interna dos seus magistrados”.

Paulo Lona defendeu ainda que o MP precisa de comunicar à sociedade o que faz não apenas na área penal, mas também na defesa das crianças e jovens, dos adultos com limitações, dos trabalhadores, do ambiente e na proteção dos consumidores, mostrando aos cidadãos a grande relevância do seu papel social e na defesa do interesse público.

“Só pela comunicação se afirma a relevância do papel da justiça na sociedade, por contraposição com os outros poderes, habituados a ocupar o palco mediático e familiarizados com as técnicas próprias da sua utilização. Só pela comunicação se fomenta o respeito pelas instituições judiciais e seus representantes. Preservar e reforçar a imagem do sistema de justiça, na atualidade, implica estar presente no debate público e nos meios de comunicação social”, sublinhou.

Paulo Lona anunciou a “total abertura” da direção do SMMP para debater e consensualizar, quer com o poder executivo, quer com os outros operadores judiciais, soluções que permitam um combate mais efetivo à corrupção.

Também mostrou disponibilidade para melhorar o sistema de justiça embora “nunca aceitará reformas que contemplem soluções que comprometam a independência do MP, descaracterizam a sua matriz constitucional e legal ou comprometam a autonomia dos seus magistrados”.

“Estas são linhas vermelhas que para o SMMP sempre terão que ser respeitadas no debate sobre a reforma da justiça”, enfatizou.

Quanto à escolha do futuro Procurador-Geral da República, ainda este ano, frisou que, “tendo em conta o perfil necessário para o cargo será natural que a escolha recaia sobre um magistrado do MP, que se encontre em exercício de funções, com grande experiência, capacidade de diálogo, capacidade de mobilização e mestria na comunicação interna e externa”.

A posse dos órgãos sociais do SMMP para 2024-2027 decorreu no Centro de Estudos Judiciários, em Lisboa.

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PS avança com cinco propostas: do IVA reduzido na luz ao fim das portagens nas ex-SCUT

O líder dos socialistas, Pedro Nuno Santos, anunciou que o partido vai apresentar cinco projetos de lei e desafiou a oposição: "Se concordam, tenham bom remédio e vão aprovar as iniciativas do PS".

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, anunciou esta sexta-feira, no encerramento do debate do programa do Governo no Parlamento, que o partido vai avançar, desde já, com cinco iniciativas legislativas, porque o PS “não foi eleito apenas para votar as propostas dos outros grupos parlamentares, foi eleito para apresentar propostas”. “O PS não se deixará anular”, frisou.

Tal como constava do programa eleitoral do PS, Pedro Nuno Santos elencou as iniciativas legislativas que a bancada irá apresentar na Assembleia da República, que passam pela redução do IVA da luz para a taxa mínima de 6% ou pela eliminação das portagens das ex-SCUT (sem custos para o utilizador):

  1. Reduzir o IVA da eletricidade para a taxa reduzida para mais de três milhões de portugueses;
  2. Excluir os rendimentos dos filhos como condições para o acesso ao Complemento Solidário para Idosos (CSI);
  3. Eliminar as portagens das ex-SCUT, designadamente na A28, no Alto Minho, na A13 e A13-1, no Pinhal Interior, na A23 e A25, na Beira Interior, na A4 e A24, em Trás-os-Montes, e na A22, no Algarve;
  4. Aumentar a despesa dedutível em IRS com arrendamento até atingir os 800 euros;
  5. Alargar o apoio ao alojamento estudantil pago hoje aos bolseiros à classe medida, pagando a todos os estudantes deslocados que estão no 6.º escalão de IRS.”

No caso em concreto da redução do IVA da luz, a proposta do PS irá decalcar o que consta do programa eleitoral, o qual que prevê aplicar a taxa de 6% aos primeiros 200 kWh de energia elétrica consumida em cada mês, duplicando assim dos atuais 100 kWh que podem beneficiar da taxa mínima do imposto. No caso das famílias numerosas, também aumenta para o dobro o consumo de eletricidade sujeito a IVA a 6%, de 150 kWh para 300 kWh.

Depois de detalhar as propostas, e diante da reação dos deputados da oposição, Pedro Nuno Santos atirou: “Não percebo a surpresa com estas propostas que constavam no nosso programa. E, se concordam, tenham bom remédio e vão aprovar as iniciativas do PS”.

E lançou um último repto: “Ficamos a espera de ver como vão votar”.

(Artigo atualizado às 11h54)

 

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Vice-presidente da Comissão Europeia lamenta não ter encontrado modelo económico para os media

  • Lusa
  • 12 Abril 2024

Vera Jourová considera também que a desinformação assente em inteligência artificial "é o maior desafio" e que esta tecnologia é incontornável para os media.

Věra Jourová, vice-presidente da Comissão Europeia para os Valores e TransparênciaLusa

A vice-presidente da Comissão Europeia para os Valores e Transparência lamenta não ter encontrado um modelo económico para os media que evite que sejam “alvos fáceis” das pressões políticas e proprietários.

Vera Jourová termina esta sexta-feira uma visita de dois dias a Portugal, no âmbito da sua “digressão pela democracia”, onde tem encontros marcados com entidades nacionais e responsáveis institucionais portugueses.

“Devo dizer que estou desapontada por não termos conseguido encontrar formas de melhorar a situação económica dos media e estou ciente disso” e de que sem um modelo sustentável os órgãos de comunicação social “podem ser sempre alvos fáceis de pressões políticas, mas também de pressões dos proprietários“, pelo que é preciso mais trabalho neste âmbito, sublinha em entrevista à Lusa.

Aliás, Jourová salienta que o que gostaria ter feito e não conseguiu foi encontrar um modelo económico para os media. Instada a comentar o facto de o jornalismo tradicional estar ameaçado devido ao seu modelo económico, a vice-presidente da Comissão Europeia defende que é preciso “encontrar a forma de corrigir o mercado distorcido”.

Há quem diga que devem ser os contribuintes a pagar, mas essa “é a forma mais fácil” e “eu nunca quis encontrar soluções fáceis”, prossegue. Primeiro, é preciso olhar o mercado para onde o dinheiro desapareceu: “todo o dinheiro desapareceu nos grandes sistemas digitais, os anunciantes escaparam para lá“, aponta.

Por isso, “acho que é bom reabrir o debate sério sobre o imposto digital [digital tax]”, defende. “Porque é que os contribuintes deveriam pagar por ele? Para manter os media vivos?”, questiona, defendendo a necessidade de ser criado um sistema “justo”.

Sublinhando que tem “boas relações” com as gigantes digitais, Jourová usa a comparação com uma autoestrada. “Eles criaram para si a autoestrada, para grandes camiões que não pagam nada pelos danos. Não podemos continuar assim”, reforça.

Em primeiro lugar, defende, é preciso “o modelo de alguma distribuição justa dos anunciantes”, em segundo, pode ser o financiamento privado, que já existe em alguns projetos na União Europeia (UE) e Estados Unidos, mas está no início, relata.

O último recurso, “é o orçamento público”.

Vera Jourová recorda que o European Media Freedom Act (Lei Europeia da Liberdade dos Media) tem um “forte capítulo” sobre o serviço público de media, o qual deve “ter financiamento público suficiente para sobreviver” durante este momento de crise económica.

Questionada sobre a ajuda estatal aos media em tempos de crise, a vice-presidente da Comissão Europeia para os Valores e Transparência classifica como “decididamente” uma “boa medida” para os manter vivos.

Aliás, no período da covid, a UE “desbloqueou as regras de ajudas estatais também para apoiar os media e recomendou que os Estados-membros” usassem esse apoio financeiro, o que alguns fizeram.

“Devo acrescentar que quando o orçamento público acompanha os meios de comunicação social, deve ser absolutamente transparente e não deve pretender comprar a sua gratidão“, adverte.

Para os media “é bom receber dinheiro público”, nomeadamente em tempos de crise financeira, “mas ao mesmo tempo há uma pressão” enorme para continuarem “independentes e fortes e manterem a integridade elevada”, reconhece.

Jourová admite a sua “preocupação absoluta” com os media sob controlo político, já que numa situação de ‘Orbanização’ [uma referência ao primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán em que “não existe poder na sociedade”, esse é o “caminho para o inferno”.

A legislação europeia tem um artigo “muito proeminente” que diz que a pressão política tem de ser proibida ou deve parar e que “os principais valores que precisamos proteger é a independência dos media” quer de serviço público, quer comerciais, “eles têm que ser o poder forte na sociedade”, insiste, sublinhando que o Media Freedom Act [Lei da Liberdade dos Media] “cria um novo tipo de rede de segurança”.

Queremos proteger os media, precisamos de protegê-los melhor“, conclui.

Desinformação assente em IA “é o maior desafio”

A vice-presidente da Comissão Europeia para os Valores e Transparência considera também que a desinformação assente em inteligência artificial (IA) “é o maior desafio” e que esta tecnologia é incontornável para os media.

Questionada sobre o facto da desinformação ser eficaz numa altura em que as pessoas obtêm a informação de maneira superficial, Jourová afirma que “o maior desafio é a desinformação que se baseia na inteligência artificial ou utiliza a inteligência artificial“.

“Ainda há alguns anos vi campanhas de desinformação reais e direcionadas a serem produzidas por pessoas reais, pelo exército de ‘trolls’ em São Petersburgo,” refere, mas a tecnologia desenvolveu-se bastante desde então.

Agora, “é tão fácil usar a IA não só para produzi-lo, para produzir os efeitos, mas também para divulgá-lo pelo espaço digital” e as pessoas estão a ser impactadas, lendo e vendo desinformação a uma “velocidade luz” e “é isso que eu temo”, admite Věra Jourová.

E é “aqui que tentamos impedir isso, é por isso que apreciei que os atores digitais das maiores plataformas tenham assinado um compromisso de que irão detetar proativamente a produção de IA/’deepfakes‘” e que estas serão rotuladas e removidas, sublinha.

“Acho que veremos muito isso ou ouviremos sobre casos de deepfakes sendo removidas 10 dias antes das eleições” europeias, prevê a vice-presidente da Comissão Europeia.

Instada a comentar como a tecnologia pode ser muito criativa a contornar barreiras, Věra Jourová sublinha que ainda se trata de “criatividade humana”, embora muito em breve preveja que a IA deixe de precisar de pessoas para o fazer.

Não quero parecer apocalíptica, mas a desinformação espalhada pela IA é algo que realmente temo e algo que ainda podemos resolver com um forte compromisso dos tecnólogos – eles são os únicos que têm uma hipótese de impedir isso” -, uma vez que são eles que estão a desenvolver a tecnologia de inteligência artificial para detetar imediatamente a produção de IA.

“Esqueça, os seres humanos já não o conseguem fazer mais”, daí a importância do seu papel, prossegue, referindo que recebeu um “forte compromisso” dos partidos políticos de que “irão resistir à tentação de usar deepfakes em campanhas políticas”.

“Pedi aos partidos europeus que também pedissem aos partidos políticos nacionais que realizassem campanhas decentes e não manipuladoras. Sou ingénua? Espero que não, mas gostaria de fazer, ainda no atual mandato na Comissão, algures em setembro, uma avaliação olhando para trás”, partilha.

E aí “veremos se vale a pena jogar” de maneira justa, mas isso só “saberemos” em outubro.

Instada a comentar as declarações do professor catedrático do IST Arlindo Oliveira, que afirmou ter menos medo da eficácia da desinformação do que da ineficácia da informação, uma vez que atualmente é mais difícil fazer as pessoas mudarem de opinião, a vice-presidente da Comissão Europeia para os Valores e Transparência salienta ser “muito apropriado dizê-lo”.

Os dados dizem-nos que não é altura de subestimar a desinformação e a interferência estrangeira“, aponta.

Věra Jourová esteve na Letónia esta semana, perto da fronteira russa: “Imagine ter um terço da população de língua russa, uma incrível pressão e o ataque permanente ao espaço de informação por parte da Rússia”.

Uma das “tendências perigosas é que, quanto menor a confiança [nos media], maior o número de leitores de todas as notícias que se espalham pelas plataformas online, que são exatamente o lugar, a autoestrada para os conteúdos problemáticos, prejudiciais e manipuladores“, sublinha.

“Tenho sempre uma mensagem para os media tradicionais: têm que aparecer onde têm leitores” e isso, além da digitalização, inclui ainda “algum tipo de novas sinergias com a IA”. Já que, “caso contrário, não sobreviverão”, remata.

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Taxas Euribor sobem a três, a seis e a 12 meses

  • Lusa
  • 12 Abril 2024

Com estas alterações, a Euribor a três meses, que avançou para 3,923%, permanece acima da taxa a seis meses (3,865%) e da taxa a 12 meses (3,748%).

A taxa Euribor subiu esta sexta-feira a três, a seis e 12 meses face a quinta-feira, depois de o Banco Central Europeu ter mantido as taxas de juro pela quinta vez consecutiva em 4,5%, nível mais alto desde 2001. Com estas alterações, a Euribor a três meses, que avançou para 3,923%, permanece acima da taxa a seis meses (3,865%) e da taxa a 12 meses (3,748%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável e que esteve acima de 4% entre 14 de setembro e 1 de dezembro, avançou esta sexta-feira para 3,865%, mais 0,003 pontos do que na quinta-feira, após ter avançado em 18 de outubro para 4,143%, um novo máximo desde novembro de 2008.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor, que esteve acima de 4% entre 16 de junho e 29 de novembro, também subiu esta sexta-feira, para 3,748%, mais 0,019 pontos do que na sessão anterior, contra o máximo desde novembro de 2008, de 4,228%, registado em 29 de setembro.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses avançou, ao ser fixada em 3,923%, mais 0,017 pontos, depois de ter subido em 19 de outubro para 4,002%, um novo máximo desde novembro de 2008.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a fevereiro apontam a Euribor a seis meses como a mais utilizada, representando 36,6% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que a Euribor a 12 e a três meses representava 34,7% e 24,6%, respetivamente.

Na quinta-feira, na reunião de política monetária, o BCE manteve as taxas de juro de referência pela quinta vez consecutiva, depois de 10 aumentos desde 21 de julho de 2022. A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 6 de junho em Frankfurt.

A média da Euribor em março manteve-se em 3,923% a três meses, desceu 0,006 pontos para 3,895% a seis meses (contra 3,901% em fevereiro) e subiu 0,047 pontos para 3,718% a 12 meses (contra 3,671%).

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o BCE ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021. As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Moções de rejeição do BE e do PCP chumbadas. Governo está em plenitude de funções

Após dois dias de debate, as moções de rejeição do Programa do Governo, apresentadas pelos partidos mais à esquerda, foram reprovadas no Parlamento porque o PS se absteve.

O encerramento do debate do Programa do Governo esta sexta-feira conduziu à votação das duas moções de rejeição — do PCP e do Bloco –, inviabilizadas pela abstenção do PS, como era esperado. O primeiro dia de debate, na quinta-feira, tinha sido marcado pelo anúncio das primeiras medidas a que o Governo de Luís Montenegro dará prioridade. Recorde aqui os principais momentos do segundo dia de debate.

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Governo anterior deu luz verde ao Fisco para gastar mais de um milhão de euros em carros

Em causa está um encargo orçamental de 1.158.375,71 euros, a que acresce IVA à taxa legal. Para este ano estão previstos 445,5 mil euros e os restantes 712,8 mil para 2025.

A Autoridade Tributária e Aduaneira vai poder comprar viaturas, este ano e no próximo, num total de 1,15 milhões de euros, de acordo com a portaria publicada esta sexta-feira em Diário da República e que foi assinada pela anterior secretária de Estado do Orçamento, Sofia Batalha, e pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Nuno Félix.

A compra é feita pela Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública através de um concurso público, com publicação no Jornal Oficial da União Europeia.

Mas como a autorização de despesa é para dois anos (2024 e 2025) era necessária uma “autorização prévia conferida por portaria”.

Em causa está um encargo orçamental de 1.158.375,71 euros, a que acresce IVA à taxa legal. Para este ano estão previstos 445,5 mil euros e os restantes 712,8 mil para 2025. Mas este montante “poderá ser acrescida do saldo que se apurar na execução orçamental do ano anterior”.

A portaria, que entra em vigor este sábado, determina ainda que “os encargos financeiros resultantes da execução da presente portaria serão satisfeitos por conta das verbas a inscrever no orçamento da entidade referentes aos anos indicados”.

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