AIDA lança curso para profissionais dos seguros que lidam com compliance

  • ECO Seguros
  • 19 Junho 2024

No curso serão lecionadas diversas matérias desde as orientações supranacionais em matéria de governação de empresas de seguros, passando por ESG até à publicidade nos seguros e a lei do esquecimento.

A secção portuguesa da Associação Internacional do Direito dos Seguros (AIDA) preparou o “Curso Avançado de Compliance de Seguros” marcado para 22 de setembro a 13 de novembro de 2024.

Este curso visa colmatar a falta de literatura que esclareça os contornos “relativamente recentes e imprecisos (…) em permanente mudança legislativa e regulamentar” de compliance.

Para oferecer “uma formação avançada aos profissionais que se dediquem ou pretendam dedicar-se ao estudo e à prática do Direito de Seguros, bem como a todos aqueles que tenham necessidade de formação atendendo ao desempenho de funções na atividade seguradora”, lê-se no regulamento do curso.

Na formação serão lecionadas diversas matérias, desde as orientações supranacionais em matéria de governação de empresas de seguros, passando por ESG (sigla inglesa para E de environment – ambiente, S de social e G de governança) no setor segurador até à publicidade nos seguros e a lei do Esquecimento.

Os coordenadores do curso são Margarida Lima Rego, presidente da secção portuguesa da AIDA, professora catedrática e diretora da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa e recentemente eleita vice-presidente da Câmara de Recursos das três Autoridades de Supervisão dos Mercados Financeiros e Francisco Rodrigues Rocha, advogado, vogal do conselho diretivo da secção portuguesa da AIDA e professor auxiliar convidado da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

O curso vai decorrer em formato online e, por regra, às segundas, quartas e sextas-feiras das 16h30 às 17h30 e das 18h às 19h00 (hora de Lisboa).

Para mais informações aqui.

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Lusitania vence concurso de três milhões para fornecer seguros à Cascais Ambiente

A Lusitania venceu dois lotes do concurso público que somam mais de 3 milhões de euros. Já a Fidelidade ficou com o 3.º lote que custou 9.900 euros à EMAC. 

A Lusitania, seguradora do Montepio, venceu dois concursos públicos lançados pela Empresa Municipal de Ambiente de Cascais (EMAC), ficando responsável pela prestação de serviços de seguros, num investimento superior a três milhões de euros.

Os contratos assinados pela Lusitânia contemplam a prestação de apólices de seguro de Acidentes de Trabalho e o seguro de Grupo de Acidentes Pessoais (lote 1); seguro Multirriscos, seguro de Bens Leasing (Máquinas Casco e Avaria de máquinas); seguro Frota Automóvel; seguro de Responsabilidade Civil Exploração (incluindo atividades turísticas); seguro de Responsabilidade Civil Espaço de Jogo e Recreio e o seguro de Responsabilidade Civil (lote 2). O primeiro lote teve um custo de 2.009.675,61 euros e o segundo custou 1.301.892,30 euros

Já a Fidelidade ficou com o terceiro lote e assim responsável por prestar seguro de Responsabilidade Ambiental com um custo de 9.900 euros para a EMAC.

Para os diferentes lotes concorreram a Fidelidade, Lusitânia, Generali/Tranquilidade e Ageas Portugal.

Tomador de seguro é sempre a Cascais Ambiente, mas o seu beneficiário altera

No seguro de acidentes de trabalho os beneficiários são os trabalhadores efetivos ou eventuais da EMAC e os do seguro de Grupo Acidentes Pessoais são os participantes em atividades temporárias (com duração até 12 meses), suportadas, realizadas, organizadas, promovidas ou patrocinadas pela Cascais Ambiente.

Já no seguro multirriscos o segurado são os recheios e conteúdos que façam parte do património da EMAC, para o seguro de bens em leasing os objetos seguros são equipamentos e materiais fixos, como ecopontos da Cascais Ambiente. O segurado de frota automóvel, seguro responsabilidade Civil (espaços de jogo e recreio) e o seguro de Responsabilidade Civil Exploração continua a ser a EMAC. Assim como o seguro obrigatório para empresas de aplicação terrestre de produtos fitofarmacêuticos e o seguro de responsabilidade ambiental.

Os contratos têm duração inicial de 12 meses, sendo renováveis sucessivamente por igual período até ao limite de 36 meses.

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Paes Antunes falha por um voto eleição para presidente do CES

  • Lusa
  • 19 Junho 2024

O candidato único indicado pelo PSD para presidente do Conselho Económico e Social (CES), o antigo secretário de Estado social-democrata Luís Paes Antunes, falhou a eleição por um voto.

O candidato único indicado pelo PSD para presidente do Conselho Económico e Social (CES), o antigo secretário de Estado social-democrata Luís Paes Antunes, falhou esta quarta-feira, por um voto, a eleição de dois terços para esse cargo.

Luís Paes Antunes obteve 148 votos a favor, menos um do que o mínimo de 149 – num total de 230 deputados – para atingir a maioria de dois terços requerida para a eleição do presidente do CES. Entre os 223 deputados votantes, registaram-se 70 brancos e cinco nulos.

Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, Paes Antunes foi secretário de Estado entre 2002 e 2005 em dois governos chefiados por José Manuel Durão Barroso e por Pedro Santana Lopes.

Neste momento, a socióloga Sara Falcão Casaca preside ao CES de forma interina desde fevereiro, depois de Francisco Assis ter renunciado ao seu mandato para se candidatar a deputado pelo PS nas últimas eleições legislativas.

Francisco Assis esteve à frente do CES desde julho de 2020. Na primeira vez, em 2020, foi eleito logo na primeira tentativa com votos favoráveis de 170 deputados. Em abril de 2022, foi reeleito, igualmente na primeira tentativa, para um segundo mandato com 192 votos favoráveis.

De acordo com a Constituição, “o CES é o órgão de consulta e concertação no domínio das políticas económica e social, que participa na elaboração das propostas das grandes opções e dos planos de desenvolvimento económico e social”, e compete à Assembleia da República eleger o seu presidente, por maioria de dois terços.

Em relação a este processo, fonte da bancada socialista disse à Lusa que, como tem acontecido em anteriores legislaturas, manteve-se o acordo de o partido do Governo designar o presidente do CES e o maior partido da oposição o nome para Provedor de Justiça, escolha que não acontecerá agora.

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Governo destaca indicadores “relevantes” de crescimento turístico no Alentejo

  • Lusa
  • 19 Junho 2024

Secretário de Estado do Turismo diz que o Alentejo "cresce acima dos dois dígitos" neste setor. É uma das regiões" do país com indicadores de crescimento turístico "mais consolidados e relevantes".

O Alentejo é, atualmente, “uma das regiões” do país com indicadores de crescimento turístico “mais consolidados e relevantes”, face à média nacional, destacou esta quarta-feira o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado.

“O Alentejo é de facto hoje, senão a, uma das regiões que apresenta indicadores de crescimento [no setor turístico] mais consolidados e mais relevantes, atendendo àquilo que é a própria média do país”, afirmou o governante.

Numa cerimónia na zona do paredão da barragem do Alqueva, do lado do concelho de Moura (Beja), o secretário de Estado enalteceu, no seu discurso, este trabalho de aposta na área turística “seguramente feito durante estas décadas”.

Mas que agora “vê o seu epicentro numa relação cada vez maior com mercados externos que não tinha”, fazendo com que o Alentejo tenha “cada vez menos uma dependência do mercado interno e maior relevância nos mercados internacionais”.

“Isso é particularmente relevante porque acrescenta valor, acrescenta crédito e acrescenta, de facto, uma nova visão para este território”, realçou.

Temos destinos do país que crescem abaixo dos dois dígitos. O Alentejo cresce acima dos dois dígitos.

Pedro Machado

Secretário de Estado do Turismo

Questionado pela agência Lusa, após a cerimónia de inauguração da nova Estação Náutica de Moura-Alqueva, que envolveu um investimento de quase 2,2 milhões de euros, Pedro Machado precisou que, em termos percentuais, a região alentejana “cresce acima dos dois dígitos” no turismo.

“Temos destinos do país que crescem abaixo dos dois dígitos. O Alentejo cresce acima dos dois dígitos” e, “no primeiro trimestre” deste ano, essa subidas esteve “acima nalguns casos dos 20%”, afirmou.

“Portanto, significa que é uma região pujante, é uma região que está em crescimento e é uma região cada vez também mais competitiva e mais atrativa“, frisou o secretário de Estado do Turismo.

Além de estar “a crescer e bem do ponto de vista daquilo que é a sua implantação nos mercados internacionais”, a região também está a conseguir “fazer com que [se] esbata aquilo que eram muitos fatores” menos positivos. “Nomeadamente a sazonalidade, porque ela hoje está esbatida e a procura turística faz-se durante mais meses durante o ano”, afiançou, acrescentando ainda outro “indicador muito relevante”, que é o facto de “a estadia média aumentar”.

Quanto à Estação Náutica Moura-Alqueva, o governante elogiou este tipo de valências, que são não apenas “um produto óbvio”, num lago, numa barragem ou numa praia oceânica, mas permitem agregar “outros produtos”.

“Acrescentamos aqui valor com a formação, com a educação, com a cidadania”, ou seja, a possibilidade de uma estação náutica “representar valor acrescentado para formar cidadãos” e permitir “a combinação com o património, gastronomia, alojamento” e outros vetores da atividade turística que “estão muito para além daquilo que é um espelho de água”.

E, referindo que já existem em Portugal 38 estações náuticas, o governante disse ainda que esta nova valência em Alqueva, do lado do concelho de Moura, contribui para uma “nova imagem” da região, a do “Alentejo azul” e “mais moderno, mais contemporâneo“, ao mesmo tempo que “mantém a sua história, o seu ADN”.

O projeto da Estação Náutica Moura-Alqueva, coordenado pela Câmara Municipal de Moura e desenvolvido em parceria com a Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva (EDIA), é composto por uma plataforma central de lazer, uma praia fluvial e um parque de autocaravanas. Mas o objetivo, no futuro, passa por somar outros investimentos.

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Sioslife lança “primeira rede social para idosos” em Portugal, Espanha e Brasil

A ageTech de Braga levantou no ano passado uma ronda de 2,3 milhões de euros. Rede social já conta com 16 mil utilizadores. Depois de Espanha e Brasil, aponta a novos mercados europeus.

Fábio Macedo e Jorge Oliveira são os fundadores da Sioslife

A startup portuguesa Siolisfe lançou a “primeira rede social para idosos” em Portugal, Espanha e Brasil. A plataforma, que visa combater o isolamento social entre os mais velhos, conta já com mais de 16 mil utilizadores. Consolidar em Espanha e Brasil, bem como no mercado europeu, “com foco no Reino Unido e países nórdicos”, faz parte dos planos de internacionalização da startup de Braga.

“Esta é uma rede social especial, dedicada exclusivamente às pessoas mais velhas e que tem um objetivo muito claro: combater o isolamento social, um dos principais problemas associados ao envelhecimento. Esta era uma das funcionalidades mais pedidas pelos nossos clientes, e depois de ajudarmos na manutenção do contacto entre utentes e cuidadores, porque não fomentar a socialização entre pessoas mais velhas que já se conhecem ou até criar novos laços de amizade?”, diz Jorge Oliveira, CEO da Sioslife, citado em comunicado.

“Esta é uma rede social completamente diferente daquilo que conhecemos. Destaca-se, essencialmente, pela interface de utilização super simples. Com apenas dois ou três toques no ecrã, é possível encontrar amigos na comunidade e estabelecer uma relação de amizade. Com apenas mais um toque, inicia-se uma videochamada e o dia destas pessoas muda por completo… isso vê-se no sorriso deles!”, descreve o também fundador da Sioslife, juntamente com Fábio Macedo.

A Sioslife disponibiliza uma solução tecnológica para facilitar o contacto e partilha de dados entre utentes, profissionais e cuidadores de mais de 600 instituições, num universo de 16 mil utilizadores. A rede social — com o mesmo nome da startup que a criou — integra esse software, permitindo “em exclusivo, através dos sistemas interativos de inclusão digital da Sioslife — tablets e computadores –, o acesso a funcionalidades de socialização, entretenimento, navegação na internet, entre outras, adaptado mesmo a pessoas com menor literacia digital, explica a ageTech que, no ano passado levantou 2,3 milhões de euros.

Aposta em novos mercados

A ronda — que contou com a participação de investidores como António Murta, a 3xP Global, a Subvisual e o Fundo de Inovação Social — tinha como objetivos reforçar a oferta no mercado, escalar as operações para outras regiões da Península Ibérica e apostar na melhoria contínua e inovação dos produtos, bem como duplicar a equipa 20 colaboradores.

“Desde a ronda de investimento, a nossa principal prioridade foi garantir uma estratégia de investimento na sustentabilidade da empresa e encontrar caminhos eficientes para a escalabilidade. Embora o crescimento da equipa não tenha sido o foco principal, investimos significativamente em otimizar processos e estratégias que nos permitissem alcançar os nossos objetivos de forma mais lean. Esta abordagem garantiu que estivéssemos mais bem preparados para um crescimento sustentável e para enfrentar os desafios do mercado com maior eficiência e resiliência”, adianta Jorge Oliveira ao ECO. Hoje a empresa tem 15 colaboradores.

“A ronda de investimento permitiu-nos focar na nossa estratégia de crescimento e concretizar uma viragem estratégica significativa. Investimos na evolução do produto e começámos a consolidar o nosso posicionamento internacional, ainda que este precise de ser reforçado. Este financiamento também fomentou parcerias estratégicas com as principais entidades do setor em Portugal e com parceiros tecnológicos que complementam a nossa oferta, integrando as melhores práticas de cuidado e saúde no nosso país”, refere ainda o cofundador.

“Temos planos ambiciosos de continuar a evoluir as nossas soluções, tanto a nível de produto como de estratégia. Pretendemos crescer internacionalmente, estabelecendo uma rede de parceiros de distribuição tanto a nível nacional como internacional”, aponta o responsável.

Consolidar em Espanha e Brasil faz parte da estratégia, bem como no mercado europeu “com foco no Reino Unido e países nórdicos”.

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Euronext procura atrair investidores para empresas nacionais

  • ECO
  • 19 Junho 2024

O "Portugal Capital Markets Day 2024" organizado pela Euronext e a AEM contará com a presença de 20 empresas nacionais e 40 investidores de vários países, para promover as potencialidades de Portugal.

O mercado de capitais tem sido particularmente procurado este ano por empresas para se financiarem. Segundo dados recolhidos pelo ECO junto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), até ao final da primeira semana de junho foram angariados quase 2.400 milhões de euros através de emissões obrigacionistas por parte de empresas nacionais com capital aberto, quase tanto quanto o montante alcançado em 2022 e 2023 juntos.

No entanto, Isabel Ucha, presidente da Euronext Lisboa, destaca a necessidade de “aumentar a atenção dos investidores e dos stakeholders sobre as nossas empresas e a nossa bolsa”, desde logo por “a economia portuguesa estar a viver um momento positivo em comparação com outras economias com alguns setores a apresentar dinâmicas muito interessantes que merecem ser conhecidos.”

É com base neste objetivo que a Euronext e a Associação de Empresas Emitentes de Valores Cotados em Mercado (AEM) vão promover o “Portugal Capital Markets Day 2024” nos dias 27 e 28 de junho, para juntar empresas e investidores através de encontros bilaterais e da realização de uma conferência centrada nas principais oportunidades e tendências de investimento na economia nacional e nas empresas portugueses.

Esta iniciativa contará com a participação de 20 empresas cotadas (todas associadas da AEM e membros do índice PSI e PSI Geral) e com a presença de 40 investidores de Espanha, Bélgica, Países Baixos, França, Índia, EUA e Portugal em representação de fundos de pensões, sociedades gestoras e bancos de investimento. Segundo Abel Sequeira Ferreira, diretor executivo da AEM, além das 100 reuniões já agendadas entre os investidores e os representantes das empresas, estarão presente “outras empresas que participarão em reuniões informais”.

Sob o lema “Invest in Portugal – Insights on an Economy in Transformation”, que contará com o ECO como media partner, a conferência terá lugar no Centro de Congressos de Lisboa a 28 de junho e visa destacar as oportunidades de investimento em Portugal, de acordo com um estudo desenvolvido desde há um ano por Ricardo Reis, professor da Universidade Católica, que será apresentado no evento e que apontará as potencialidades de cinco setores de atividade: infraestruturas, energia, saúde, turismo e agroindústria.

O “Portugal Capital Markets Day 2024” terá como convidados de honra e oradores o ministro da Economia e o ministro das Finanças, e ainda contará com a presença do presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

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Freguesias de Peniche contra central voltaica de 5,6 milhões de euros

  • Lusa
  • 19 Junho 2024

Juntas de Peniche constestam construção de central voltaica num terreno que é Reserva Ecológica Nacional e "de especial sensibilidade paisagística e natural".

Três juntas de freguesias de Peniche manifestaram-se, esta quarta-feira, contra a instalação de uma central voltaica no concelho, considerando que o projeto de 5,6 milhões de euros tem impactos paisagísticos negativos.

Em causa está um projeto licenciado pela Câmara Municipal de Peniche, no distrito de Leiria, para a instalação de uma central voltaica em 13 hectares de terreno na freguesia da Atouguia da Baleia.

Numa posição conjunta divulgada esta quarta-feira, as juntas de freguesia de Atouguia da Baleia, Ferrel e Peniche manifestam-se contra o projeto, “tendo em conta a sua grande dimensão e o local sensível onde se prevê que seja instalado: o istmo de Peniche”.

Em comunicado, as três autarquias contestam não ter sido realizada uma “avaliação da afetação do património paisagístico”, dado tratar-se de “um local que representa uma paisagem singular para quem entra e sai da cidade de Peniche ou para quem se dirige às praias de Supertubos ou do Baleal, referências nacionais e internacionais”.

É do mais elementar bom senso que este projeto seja pensado para outro local e que seja recusada a construção naquele terreno, que é Reserva Ecológica Nacional e de especial sensibilidade paisagística e natural por corresponder ao istmo de Peniche.

Juntas de Freguesia de de Atouguia da Baleia, Ferrel e Peniche

De acordo com as juntas, os 13 hectares de terreno da freguesia da Atouguia da Baleia, onde se pretende instalar quase 18 mil módulos fotovoltaicos, “são a porta de entrada e de saída” dos visitantes da cidade e das praias de Peniche, que serão confrontados com “um bloco negro cintilante de cada vez que passam entre a rotunda de Porto de Lobos e a de Supertubos, ou entre a rotunda de Nossa Senhora da Boa Viagem e o Baleal”.

As juntas alegam ainda que existe um “impacto adicional para quem circule na estrada com construção prevista no PDM [Plano Diretor Municipal] entre Porto de Lobos e a estrada Peniche-Baleal ou mesmo a inviabilização da pretensão de construção dessa estrada”.

“É do mais elementar bom senso que este projeto seja pensado para outro local e que seja recusada a construção naquele terreno, que é Reserva Ecológica Nacional e de especial sensibilidade paisagística e natural por corresponder ao istmo de Peniche”, lê-se na nota das juntas, que insistem na “clara oposição” à instalação do projeto que consideram “uma verdadeira cicatriz negra que manchará a beleza natural” do concelho.

A central fotovoltaica representa um investimento de 5,6 milhões de euros, promovido pela Hyperion Renewables para instalar oito Unidades de Pequena Produção com uma potência de 8000 quilowatt com recurso a energia solar, segundo a memória descritiva do projeto a que a Lusa teve acesso.

Os quase 18 mil módulos fotovoltaicos vão produzir 16 gigawatts/hora por ano, o equivalente ao consumo de quase oito mil habitações, evitando a emissão de mais de nove mil toneladas de dióxido de carbono para a atmosfera em comparação com a mesma quantidade de eletricidade produzida a partir do gás natural ou do carvão.

O projeto insere-se em área de Reserva Ecológica Nacional, mas a sua implantação é considerada compatível com os objetivos de proteção ecológica e ambiental e de prevenção e redução de riscos naturais.

Segundo os promotores, os impactos negativos do projeto são temporários e pouco relevantes ao nível da geologia, solos, clima, qualidade do ar, sistema hidrogeológico e recursos hídricos, ecossistemas e resíduos.

A Agência Portuguesa do Ambiente, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo e a empresa Infraestruturas de Portugal deram parecer favorável.

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PS pede apreciação parlamentar do decreto-lei que revogou manifestações de interesse

Garantindo não ter intenções de "repor" a atribuição de visto sem contrato de trabalho, o PS submeteu um pedido de apreciação do decreto-lei do Governo que revogou as manifestações de interesse.

O PS submeteu na Assembleia da República um pedido de apreciação do decreto-lei do Governo que revogou as manifestações de interesse. De acordo com o deputado Pedro Delgado Alves, a intenção do partido não é “repor” os termos anteriormente em vigor, e nos quais eram concedidos vistos de trabalho aos imigrantes sem necessidade de contrato de trabalho, mas sim promover uma “reflexão alargada sobre como garantir um regime transitório” para os processos que estão atualmente em curso.

“Olhamos para a revogação da manifestação de interesse aprovada pelo Governo com preocupação”, afirmou o socialista na Assembleia da República, sublinhando que o pedido de apreciação parlamentar foi submetido durante a sessão plenária desta quarta-feira.

A revogação das manifestações de interesse foi uma das 41 medidas apresentadas pelo Governo, a 3 de junho, para dar resposta ao elevado fluxo migratório e aos mais de 400 mil processos pendentes na Agência para Integração, Migrações e Asilo (AIMA).

O decreto-lei que revoga as manifestações de interesse foi enviado ao Palácio de Belém e promulgado no próprio dia pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. No entanto, o plano deixou frisado que a medida “poderá ser seguida de uma revisão da lei em sede parlamentar” se assim for requerido pela Assembleia da República. Segundo o Governo, esta decisão permitirá a “sanação permanente de entradas irregulares” em território nacional.

Na mesma sessão plenária, o Bloco de Esquerda apresentou um projeto-lei que reintroduz a lei da manifestação de interesse, por considerar que a sua revogação é “uma forma de promoção da imigração clandestina”. No entanto, a proposta foi chumbada com os votos contra do PSD, CDS-PP, Chega e Iniciativa Liberal. PS absteve-se e as restantes bancadas votaram a favor.

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Banco polaco do BCP conclui plano de recuperação com rácios de capital “em níveis seguros”

Bank Millennium lançou há dois anos um plano de recuperação de capital depois dos problemas com as moratórias e os créditos em francos suíços.

O banco polaco do BCP deu por concluído o plano de recuperação que lançou há dois anos, depois dos problemas registados com as moratórias e os créditos em francos suíços, apresentando rácios de capital “em níveis seguros”.

“As medidas lançadas em 2022-2024 tornaram possível aumentar os rácios de capital para níveis seguros. Não foi preciso aos acionistas que recapitalizassem o banco”, refere a instituição liderada por João Bras Jorge, chairman do Bank Millennium, detido em 50,01% pelo BCP.

Segundo o Bank Millennium, a conclusão do plano de recuperação foi possível graças “às medidas de melhoria da rentabilidade, ao baixo custo do risco, à acumulação de lucros, às operações de titularização e de venda, bem como à alteração da estrutura e reversão parcial das valorizações negativas dos títulos de dívida em carteira”.

Todos os principais pressupostos foram alcançados, na opinião do conselho de administração”, refere o banco.

Em particular, acrescenta o Bank Millennium, “todos os rácios definidos no plano atingiram níveis seguros”. “A rentabilidade e os resultados financeiros do banco melhoraram permanentemente, os rácios de capital foram restaurados para níveis que excedem significativamente os requisitos regulamentares mínimos e o banco e o grupo cumprem os requisitos MREL, incluindo os requisitos combinados de buffer”, detalha.

João Brás Jorge refere que a saída do plano de recuperação “representa um novo começo para um maior crescimento empresarial e desenvolvimento do banco”.

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3,6 milhões de telespectadores assistiram à estreia de Portugal no Euro 2024

  • + M
  • 19 Junho 2024

Acompanhe as audiências de todos os jogos do Euro 2024, numa análise da agência de meios Dentsu/Carat para o +M/ECO, e confira os resultados desportivos.

O Portugal x Chéquia, transmitido esta terça-feira pela SIC e pela Sport TV, foi acompanhado por 3,6 milhões de telespectadores. De acordo com a análise elabora pela Dentsu/Carat para o +M, a SIC registou uma audiência média de 3,4 milhões de telespectadores (35.3% aud. média) com 62,3% share. Na Sportv1, cerca de 101 mil telespectadores acompanharam a transmissão.

O pontapé de saída do Europeu foi dado com o Alemanha x Escócia, jogo inaugural que registou uma audiência média de 1,6 milhões de telespectadores a ver o jogo na RTP1 e Sportv1. Todos os jogos deste evento terão transmissão garantida na SportTV1 ou Sportv2, com os canais RTP1, SIC ou TVI a assegurarem algumas das transmissões em simultâneo.

O Sérvia x Inglaterra, com transmissão em simultâneo na TVI e SportTV, registou uma audiência média de 1,5 milhões de telespectadores, tendo o Espanha X Croácia captado 877 mil telespectadores.

No conjunto das 12 transmissões é registada uma tipologia de audiência maioritariamente masculina, com 58% dos telespectadores vs. 42% de feminino. A maior concentração de audiência (55%) regista-se acima dos 55 anos.

10 milhões de telespectadores acompanharam até ao momento os cinco dias de Mundial. Portugal, Chéquia, Áustria, França, Alemanha e Escócia, Inglaterra e Sérvia captaram até agora as maiores audiências do Europeu.

Audiência Jogo a Jogo – 1ª Fase

Aud. Média (Nr. Indivíduos) = Somatório das audiências dos canais onde foi efetuada a transmissão
Canais Sport TV, audiências recolhidas na faixa horária da transmissão
Audiência: Total dia; Universo (4+ anos)
Fonte: CAEM TV / Yumi

 

Audiência Jogo a Jogo – 1ªFase e Audiência Acumulada

 

 

Audiência Fase a Fase

Audiência por seleção

Jogos e Resultados – 1ª Fase

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Circulação restituída em ambos os sentidos na Avenida da Boavista

  • Lusa
  • 19 Junho 2024

Já é possível circular nas duas vias em ambos os sentidos na Avenida da Boavista (Porto) e a poucos dias das festividades do São João.

A circulação rodoviária da Avenida da Boavista foi restituída em ambos os sentidos, informou esta quarta-feira a Metro do Porto, acrescentando que os trabalhos da empreitada do metrobus permanecem no corredor central e na Avenida do Marechal Gomes da Costa.

Numa publicação no site, a Metro do Porto afirma que “a normalidade na Avenida da Boavista foi restituída, durante o dia de ontem [terça-feira], à população portuense na sua plenitude e antes das festas de São João, conforme havia sido prometido“.

Segundo a transportadora, a Avenida da Boavista “não só ficou desimpedida de constrangimentos de obra, como foi devolvida com uma série de melhorias”, como novos passeios, sistema de semaforização, sinalização e iluminação.

A normalidade na Avenida da Boavista foi restituída, durante o dia de ontem [terça-feira], à população portuense na sua plenitude e antes das festas de São João, conforme havia sido prometido.

Metro do Porto

A circulação rodoviária entre a rotunda da Boavista e a interceção com a Avenida Marechal Gomes da Costa foi restituída nas duas vias, em ambos os sentidos, continuando a Metro do Porto a trabalhar no corredor central da avenida e na Avenida Marechal Gomes da Costa, nomeadamente na construção das sete estações do metrobus (Casa da Música, Guerra Junqueiro, Bessa, Pinheiro Manso, Serralves, João de Barros e Império).

Durante os últimos 16 meses, a circulação sofreu diversos impedimentos e alterações de trânsito devido à obra do metrobus, que ligará a Casa da Música à Praça do Império.

O prazo para a conclusão da obra de conceção e construção do metrobus’do Porto tem como data limite 23 de agosto e o primeiro veículo a hidrogénio deverá chegar entre o final de setembro e início de outubro, segundo a Metro do Porto.

A partir desta quarta-feira, também o acesso à rotunda através da avenida foi retomado, avança a metro.

Ilustração do veículo do metrobBus sobre a atual Avenida da Boavista.

As condicionantes à circulação na rotunda (Praça Mouzinho de Albuquerque) permanecem até sábado, indicou à Lusa fonte da Metro, acrescentando que a própria rotunda fica desimpedida no dia 20 de julho, no âmbito da empreitada da Linha Rosa, que ligará São Bento à Casa da Música.

Aquando da apresentação do programa das festividades do São João, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, adiantou que o município estava a tentar distribuir os empresários das diversões que ficariam na Boavista por outras zonas da cidade e a estudar a possibilidade de instalar a roda gigante noutro local.

“Temos pena do que se passa na rotunda da Boavista (…) Foi-nos anunciado que tudo aquilo iria estar desimpedido no início do mês, mas basta lá passar para perceber que não vai ser assim”, afirmou Rui Moreira.

Ao contrário de outros anos, a rotunda da Boavista não tem a habitual zona de diversões “devido a constrangimentos logísticos” das obras da Metro do Porto.

“A Metro tem-nos surpreendido sempre com o facto de as previsões não baterem certo de qualquer maneira”, referiu então o autarca, defendendo, no entanto, que a cidade tem de viver com os constrangimentos das obras. “Não podemos fazer disso também um drama; a cidade do Porto vai festejar o São João condignamente”, referiu.

Questionado sobre o que aconteceria aos empresários de equipamentos de diversão da Boavista, Rui Moreira afirmou que o município está a tentar distribuí-los por outras zonas da cidade, assim como a estudar a possibilidade de instalar a roda gigante noutro local da cidade.

“Estamos a pensar se a conseguimos instalar e onde, não é evidente. De resto, vamos conseguir certamente contentar os empresários, mas não é fácil a substituição de sítio, sobretudo para a roda gigante”, referiu, dizendo que os empresários estão “muito desapontados” por não se instalarem na Boavista.

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Algarve ultrapassa Norte no ranking digital

Norte e Alentejo sofrem uma queda neste ranking digital da Universidade do Minho, que assinala cada vez mais assimetrias regionais no país. Lisboa continua a liderar a uma grande distância.

Continuam a registar-se “enormes” assimetrias na construção da Sociedade da Informação em Portugal, com o Algarve a destronar o Norte na terceira posição do ranking digital, de acordo com o Índice Digital Regional (IDR) 2023, elaborado pela Universidade do Minho.

Depois de tantos anos e de muitos milhões de euros de Fundos Estruturais aplicados na coesão e na convergência territoriais; depois de tantos alertas e reflexões coletivos para a necessidade de um maior equilíbrio e equidade no desenvolvimento regional, a verdade é que, em aspetos tão relevantes que caracterizam a Sociedade da Informação, as assimetrias regionais vão persistindo e até, em alguns casos, vão-se agravando”, afirma Luís Miguel Ferreira, coautor do estudo do IDR, ao ECO/Local Online.

Também se regista uma queda do Alentejo para a sexta posição, sendo ultrapassado pela Região Autónoma da Madeira, que sobe para o quinto lugar. Já a Área Metropolitana de Lisboa (AML) continua a liderar a uma grande distância das restantes regiões do país, seguida do Centro, de acordo com o mesmo estudo. A última posição é ocupada pela Região Autónoma dos Açores, tal como aconteceu nas cinco edições anteriores do IDR.

Em aspetos tão relevantes que caracterizam a Sociedade da Informação, as assimetrias regionais vão persistindo e até, em alguns casos, vão-se agravando.

Luís Miguel Ferreira

Coautor do estudo do Índice Digital Regional 2023 da Universidade do Minho

“A AML, face à média das regiões NUTS II portuguesas, continua a registar um desempenho de enorme supremacia, evidenciando as significativas assimetrias regionais na construção da Sociedade de Informação em Portugal, ainda que a distância tenha vindo a diminuir com pouca expressão”, refere este investigador do Gávea – Observatório da Sociedade da Informação da Universidade do Minho.

Tal como se pode verificar, a única região que regista uma queda na pontuação final em relação à edição anterior foi a região do Alentejo (-9,6%). As restantes regiões registaram subidas: a maior foi protagonizada pelo Algarve (+44,3%), seguido da RA Madeira (+40,3,%), RA Açores (+39,4%), Norte (+17,4%), Centro (+13,4%) e AM Lisboa (+8,7%), a única região com uma subida abaixo da média nacional de 13,1%.

Nos quatro subíndices que constituem o IDR (contexto, infraestrutura, utilização e impacto), a AML posiciona-se sempre na liderança — tendência verificada desde a primeira edição do índice. Pela primeira vez, a região do Algarve supera a AML no subíndice infraestrutura” e ultrapassa a média nacional no subíndice utilização, de acordo com este estudo. É precisamente neste subíndice que se verifica a maior variação de posicionamento com a região do Alentejo a cair três posições.

Índice Digital Regional (IDR) 2023 publicado pela Universidade do Minho
Índice Digital Regional (IDR) 2023 publicado pela Universidade do Minho19 junho, 2023

Ainda assim, a AML é a única região do país a registar um desempenho acima da média nacional nos subíndices contexto e impacto.

Luís Miguel Ferreira assinala que “continua a verificar-se uma tendência de grande distanciamento da região da Área Metropolitana de Lisboa em relação às restantes regiões portuguesas, o que confirma a crónica existência de enormes assimetrias regionais na construção da Sociedade da Informação em Portugal, tal como acontece, aliás, noutras áreas do desenvolvimento do nosso país”.

O IDR é um instrumento criado pela Universidade do Minho através do Gávea – Observatório da Sociedade da Informação, no âmbito do doutoramento de Luís Miguel Ferreira, sob a orientação do Professor Luís Amaral. Visa “compreender a realidade da Sociedade da Informação nas sete regiões NUTS II portuguesas, comparando-as e contrastando-as“, detalha o investigador.

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