Zelensky apela à criação de “exército europeu”

  • Lusa
  • 15 Fevereiro 2025

Segundo Zelensky dar esse passo "não é mais difícil" do que aquilo que têm feito os ucranianos para enfrentar a Rússia.

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, apelou este sábado em Munique à criação de um “exército europeu” como próximo passo na defesa do seu país contra a invasão russa e na proteção dos países do Velho Continente contra ameaças externas.

“Acredito sinceramente que chegou o momento de criar as Forças Armadas da Europa”, afirmou Zelensky no seu discurso no segundo dia da Conferência de Segurança de Munique, na Alemanha.

Segundo Zelensky dar esse passo “não é mais difícil” do que aquilo que têm feito os ucranianos para enfrentar a Rússia.

“Não se trata apenas de aumentar as despesas com a defesa. O dinheiro é necessário, mas o dinheiro por si só não impede um ataque inimigo“, disse o Presidente ucraniano, insistindo que “não se trata de orçamentos”, mas da “defesa do país”.

E prosseguiu: “eu acredito na Europa. E vós deveis acreditar. E peço-vos que ajam, por vós próprios, pela Europa, pelos povos da Europa, pelas vossas nações, pelas vossas casas, pelos vossos filhos e pelo nosso futuro comum. Para isso, a Europa tem de se tornar autossuficiente, uma força comum unida, ucraniana e europeia”, reiterou, antes de salientar que a nova administração Trump abriu um período de incerteza na frente anti-russa.

“Se não o fizermos, quem é que os pode parar? Sejamos francos: hoje não podemos excluir a possibilidade de os Estados Unidos dizerem ‘não’ à Europa em questões que a ameaçam”, disse.

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Chanceler alemão critica ingerência dos EUA nas Legislativas

  • Lusa
  • 15 Fevereiro 2025

"A direção que a nossa democracia vai tomar, só nós decidimos. Nós e mais ninguém", assegurou Olaf Scholz.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, avisou este sábado que os alemães “não aceitarão que terceiros intervenham em nome” do partido de extrema-direita AfD, na sequência dos comentários feitos na sexta-feira pelo vice-presidente dos EUA.

A direção que a nossa democracia vai tomar, só nós decidimos. Nós e mais ninguém”, assegurou Olaf Scholz num discurso perante os líderes internacionais reunidos na Conferência de Segurança de Munique, a uma semana das eleições legislativas alemãs.

O chanceler alemão denunciou a intervenção do número dois de Washington, JD Vance, que na sexta-feira criticou a ostracização do AfD e apelou ao fim do “cordão sanitário” em torno deste partido.

Em resposta a estas declarações, Scholz afirmou: “isso não se faz, especialmente entre amigos e aliados”.

O discurso de JD Vance surpreendeu os líderes europeus com os seus ataques à “liberdade de expressão”, que disse estar “em retrocesso” na Europa, e à política de migração do Velho Continente.

O seu discurso visou, em particular, os partidos tradicionais alemães, que rejeitam qualquer aliança com o partido de extrema-direita AfD.

Apesar destas divergências, a Alemanha, que fez da parceria transatlântica o pilar da sua política externa e de defesa desde o pós-guerra, não está disposta a virar as costas aos EUA.

A Alemanha “vai continuar a comprar” equipamento militar norte-americano, garantiu Olaf Scholz, sublinhando a “necessidade de uma indústria europeia de armamento forte”.

Sobre a Ucrânia, um tema quente desde o telefonema entre Donald Trump e Vladimir Putin, Olaf Scholz reafirmou o princípio de que “a paz só existe” se “a soberania da Ucrânia for garantida”. A Alemanha “nunca” apoiará uma “paz imposta” a Kiev, acrescentou.

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Montenegro nega conflito de interesse por família deter imobiliária

  • ECO
  • 15 Fevereiro 2025

O 'Correio da Manhã' noticia que empresa de mulher e filhos de Montenegro pode beneficiar com revisão da lei dos solos. Primeiro-ministro responde que ideia de conflito de interesse "é um absurdo".

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, classificou este sábado como “absurda e injustificada” a sugestão que poderá existir um conflito de interesses pelo possibilidade de a empresa imobiliária da sua família poder beneficiar da recente revisão da lei dos solos aprovada recentemente pelo Governo.

Segundo o ‘Correio da Manhã’ a mulher e os dois filhos do primeiro-ministro têm uma empresa de compra e venda de imóveis, a Spinumviva, de que Luís Montenegro foi fundador e gerente. Dado ser casado por comunhão de adquiridos, o primeiro-ministro poderia beneficiar dos proveitos, diz o jornal, mas Montenegro nega veementemente a sugestão.

Ao diário, o primeiro-ministro confirmou que não é sócio da empresa desde o dia 30 de junho de 2022.

Questionado sobre o conflito de interesse, respondeu: “Isso é um absurdo, por várias razões. Em primeiro lugar, porque essa componente do objeto da sociedade tem de ser entendida no contexto das outras. Como se pode perceber, uma das vertentes pelas quais a sociedade foi constituída foi a possível exploração agrícola e turística. Na altura da constituição da empresa era meu objetivo incorporar na sociedade o património que herdei dos meus pais e revitalizá-lo. Esse projeto acabou por nunca se realizar porque entretanto regressei à vida política ativa”

Adiantou que “em segundo lugar, nunca foi, não é e não será objeto da atividade da empresa qualquer negócio imobiliário ligado à alteração legislativa que enuncia“, explicando que embora possa garantir que a empresa não comprou ou vendeu, nem vai comprar ou vender nada, isso em nada contenderia com qualquer conflito de interesses.

“Em terceiro lugar, do vasto objeto social dessa empresa, apenas a prestação de consultoria no âmbito da proteção de dados pessoais teve execução“, sublinhou. “Por ironia do destino, o grupo de comunicação social que integra o Correio da Manhã foi um dos clientes”.

Perguntado se tenciona solicitar à mulher e filhos que procedam a uma alteração do objeto social no sentido de eliminar os negócios imobiliários e extinguir o potencial conflito de interesses, Montenegro rejeitou a necessidade.

“Não há nenhuma necessidade disso porquanto não foi nem vai ser atividade da empresa qualquer operação imobiliária geradora de conflito de interesses”, vincou. “Repito, essa insinuação é absurda e injustificada“.

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Um ano de reestruturação na Farfetch. Foram-se os anéis, ficaram os dedos

Ao longo do último ano, a Farfetch transformou o negócio à imagem dos novos donos da Coupang, despediu centenas, vendeu algumas operações e reestruturou outras, rumo à rentabilidade.

15 de fevereiro de 2024. Cerca de duas semanas após a oficialização da compra da Farfetch pelos sul-coreanos da Coupang, cujo acordo foi selado em dezembro de 2023, chegava a notícia de que José Neves, fundador e até então CEO do primeiro unicórnio de capitais portugueses, iria sair do marktplace de roupa de luxo e com ele viriam a sair centenas de pessoas, com a empresa a colocar de imediato a correr um plano de despedimentos para reduzir entre 25% e 30% os seus colaboradores a nível global.

Um ano depois do anúncio deste doloroso programa de reestruturação, que levou à venda de negócios, estruturas mais pequenas e concentradas, a Farfetch prepara-se para apresentar os primeiros lucros.

A aquisição da Farfetch pela Coupang apareceu para a tecnológica portuguesa como uma tábua de salvação. E um ano bastou para os sul-coreanos começarem a ver o investimento de 500 milhões na companhia luso-britânica, que surgiu como uma oportunidade para a Coupang, a dar um contributo positivo para os lucros do grupo.

Depois de ter fechado o terceiro trimestre de 2024 com um prejuízo de apenas dois milhões, a Coupang previa, em novembro, que a Farfetch já chegasse ao final do ano com resultados positivos. Os números do ano ainda não são conhecidos, mas a receita para chegar aos lucros começou a ser cozinhada há um ano, com o anúncio da reestruturação.

Continua sem se conhecer o real dano causado pelos despedimentos nas equipas, especialmente em Portugal, uma vez que a empresa não confirmou ao ECO quantas pessoas abandonaram a companhia neste processo. Ainda assim, conforme o ECO avançou na altura, os despedimentos em Portugal poderiam abranger cerca de 1.000 trabalhadores, metade das pessoas dispensadas pela tecnológica portuguesa fundada em 2008 a nível global. Segundo apurou o ECO, a equipa mais afetada, tecnologicamente, foi a de FPS (Farfetch Platform Solutions).

O CEO da Coupang, Bom Kim, assumiu a liderança da Farfetch após a saída de José Neves, em fevereiro do ano passado.

O desinvestimento na FPS, que era uma das apostas de José Neves e que foi criada em 2015 para digitalizar o negócio das grandes marcas de luxo e prometia ser um dos grandes dinamizadores do negócio, marca a maior mudança estratégica na nova Farfetch, agora comandada por Bom Kim, com o sul-coreano a desfazer-se das marcas de luxo que foram adicionadas pelo português ao longo dos últimos anos. Logo na altura do anúncio da venda da Farfetch, a Richemont, fabricante das joias Cartier e dos relógios IWC, que tinha anunciado em agosto de 2022 a venda de uma posição de 47,5% na retalhista de artigos de luxo online YOOX Net-A-Porter à Farfetch, deixou cair o negócio.

Já em setembro do ano passado, a Farfetch vendeu a retalhista de luxo Violet Grey, que tinha comprado em 2022 por mais de 50 milhões de dólares, e no final do ano foi a vez da Wannaby, conhecida como Wanna, ser vendida à Perfect Corp.

O objetivo tem sido claro: transformar a Farfetch cada vez mais à imagem da sua dona, conhecida como a Amazon sul-coreana, com uma oferta “mais modesta” e focada em novos designers.

Além das mudanças no portefólio de marcas detidas pela Farfetch houve ainda mudanças em termos de distribuição das equipas, com a transferência de algumas equipas para Guimarães, onde a empresa concentra a maior parte da sua equipa. Já depois de a tecnológica ter encerrado o seu escritório em Braga, onde deixou de estar presente, e ter fechado o escritório que mantinha na Avenida da Boavista, no Porto, ainda em setembro de 2023, no ano passado nova mudança: o Centro de Creative Operations (CrOps), que a empresa mantinha em Leça do Balio, em Matosinhos, foi encerrado e as pessoas transferidas para a unidade de Guimarães, no Avepark, conforme avançou o ECO. Apesar do encerramento da unidade de operações em Matosinhos, a Farfetch manteve operações nesta localização – mas mais curtas.

Com a saída da CrOps, o escritório da Lionesa diminuiu a área utilizável para metade, “dado que não justifica a dimensão do mesmo pela quantidade de gente que o utiliza (visto que grande parte dos colaboradores está em full remote)”, conforme explicou ao ECO uma fonte próxima da empresa.

Com estas mudanças, grande parte das equipas portuguesas transitaram para os “principais” locais da Farfetch no país: Guimarães e a Lionesa. Em Lisboa mantêm-se os departamentos de programação/tecnologia e serviço ao cliente e operações.

Investidores ficaram a zero

Enquanto o negócio começa a entrar nos eixos, os investidores, que ficaram de mãos a abanar com a venda da empresa à Coupang, prosseguem a sua luta em tribunal para tentar rever alguns dos seus investimentos e apurar responsabilidades.

Quando a venda estiver consumada, a Farfetch Limited estima que os detentores das ações ordinárias de classe A e B e as notas convertíveis não recuperarão qualquer valor do investimento na Farfetch”, adiantou a empresa em comunicado aquando do negócio com a Coupang, não deixando margem para dúvidas quanto ao que iria acontecer aos investimentos de quem apostou na tecnológica criada por José Neves.

São várias as ações que chegaram (e continuam a chegar) aos tribunais, na sequência deste acordo, que deixou de fora os investidores, com a empresas, e os seus gestores, a serem acusados de divulgar “afirmações falsas” e camuflarem informações sobre o negócio da companhia.

Já em janeiro de 2024, ainda antes da oficialização do negócio de venda da tecnológica, um grupo de investidores intitulado 2027 Ad Hoc Group, com mais de 50% das obrigações sénior convertíveis da Farfetch com maturidade em 2027, foram os primeiros a recorrer aos tribunais, numa tentativa de travar a venda, porém sem sucesso.

Estes investidores questionavam sobre como a Farfetch, que chegou à bolsa em setembro de 2018, “passou de líder de mercado no final do exercício financeiro de 2023, com uma liquidez superior a 800 milhões de dólares em agosto de 2023, para uma liquidação imediata quatro meses depois”.

“Na altura em que o negócio foi anunciado, o consenso dos analistas (incluindo o seu corretor interno JPMorgan) estimou o valor do negócio da Farfetch em mais de três mil milhões de dólares”, observa o 2027 Ad Hoc Group, expressando “profunda preocupação com a deterioração rápida e inexplicável da posição financeira da Farfetch entre agosto e dezembro de 2023”.

Mais recentemente, liquidatários da Farfetch solicitaram ao tribunal inglês ordem para obter informações de ex-gestores sobre possível má gestão antes da insolvência. Prova que este é um tema que está longe de estar fechado.

Depois do terramoto, a Farfetch já não é o colosso de outros tempos. Mas está a caminho da sustentabilidade financeira.

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Café a preço recorde devido a menor produção no Brasil e política comercial dos EUA

  • Lusa
  • 15 Fevereiro 2025

Em janeiro, as variedades locais de arábica e robusta ficaram 15,2% e 6,2% mais caras, respetivamente, mostrando um aumento nos preços internos na sua principal origem de exportação.

Os preços do café atingiram níveis máximos no início de 2025, segundo a organização mundial do setor, influenciados pelo corte estimado da produção no Brasil, o maior exportador mundial, e incerteza da nova política comercial dos Estados Unidos.

No mais recente relatório, a Organização Mundial do Café (ICO, na sigla em inglês) indicou que o seu índice de preços composto do café atingiu em janeiro 310,12 cêntimos de dólar (298,77 cêntimos de euro) por libra produzida (equivalente a cerca de 453 gramas), mais 3,5% do que em dezembro e mais 75,8% do que no mesmo mês de 2024.

Trata-se de um novo recorde histórico e a maior média mensal desde abril de 1977, destacou a organização, que atribuiu a subida sobretudo à situação do mercado no Brasil, maior produtor e exportador mundial de café.

Em janeiro, as variedades locais de arábica e robusta ficaram 15,2% e 6,2% mais caras, respetivamente, mostrando um aumento nos preços internos na sua principal origem de exportação.

A subida continuou nas primeiras semanas de fevereiro, segundo a informação disponível no ‘site’ da ICO, e no final das transações de quinta-feira, dia 13, o índice de preços composto chegou aos 375,34 cêntimos de dólar por libra produzida.

O Brasil espera uma colheita de 51,8 milhões de sacas (de 60 quilos) este ano, o que representa uma redução anual de 4,4% (ou 600 mil sacas), segundo dados de janeiro da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), vinculada ao Ministério da Agricultura.

De acordo com a ICO, outra causa do aumento dos preços é a incerteza em torno das medidas comerciais do novo Governo dos Estados Unidos, que poderiam afetar a indústria global de café e alguns dos seus principais fornecedores, como o Brasil, a Índia e a Indonésia.

Em dezembro, as exportações globais de grãos de café verde totalizaram 9,73 milhões de sacas, 10,5% menos do que em igual mês de 2023.

A ICO indica que as vendas de café natural brasileiro caíram 11,3%, para 3,34 milhões de sacas, e as do tipo robusta caíram 19%, para 3,71 milhões.

Por região, as exportações da América do Sul diminuíram em dezembro 2,1% na comparação anual (5,6 milhões de sacas) e as da Ásia e da Oceânia caíram 31,2% (3,31 milhões), enquanto as de África cresceram 8% (1,21 milhões), e as do México e da América Central subiram 0,9% (0,61 milhões).

Quanto aos preços, em comparação com dezembro, o preço do café suave colombiano e de outros cafés suaves aumentou 3,2% em janeiro em ambos os casos, para 351,93 centavos de dólar (339,05 centavos de euros) por libra e 354,47 centavos de dólar (341,49 centavos de euros), respetivamente.

Enquanto isso, a variedade robusta estava 3,6% mais cara, nos 245,29 centavos de dólar por libra (236,29 centavos de euros), de acordo com a ICO.

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Governo vai trabalhar para que “sensação de impunidade” não se perpetue

  • Lusa
  • 14 Fevereiro 2025

Rita Júdice admitiu que a queda de Portugal no Índice de Perceção da Corrupção "é fruto do que tem acontecido no país" e que o executivo vai trabalhar para evitar situações de impunidade.

A ministra da Justiça afirmou esta sexta-feira que a queda no Índice de Perceção da Corrupção é fruto do que tem acontecido no país e considerou que o Governo vai trabalhar para que a “sensação de impunidade” não se perpetue.

“O índice da corrupção é fruto do que temos visto, da preocupação e dos casos que vão sendo arrastados. É verdade. Temos toda consciência disso. Vamos todos fazer a nossa parte para que situações de demora, de sensação de impunidade não se perpetuem“, afirmou a ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice.

À margem da inauguração do novo Gabinete de Apoio à Vítima do Departamento de Investigação e Ação Penal Regional (DIAP) do Porto, a ministra afirmou, no entanto, não querer “desfocar” do principal tema, referindo-se ao crime de violência doméstica, para o qual “o Governo está especialmente empenhado em chamar a atenção“.

“Tomar a consciência de que muitas das vezes somos vítimas é o primeiro passo para o reconhecimento de um crime de violência doméstica. Estes gabinetes de apoio à vítima fazem esse papel, de apoio à vítima, de ajudar durante o processo”, referiu, subinhando esperar que o gabinete do Porto e o que será inaugurado na segunda-feira no Seixal possam ser “mais dois elementos de ajuda a combater este flagelo”.

Questionada sobre o que poderia ser feito a curto prazo para combater este crime, Rita Alarcão Júdice disse existir “sempre muito por fazer”.

“O apoio da sociedade civil é essencial, o apoio do Governo é determinante e nós estamos muito comprometidos. Há sempre muito para fazer, o trabalho não vai acabar porque é um fenómeno que é cíclico, é essencial que consigamos interromper estes fenómenos de crime e vitimização“, considerou, apontando também a necessidade de se combater a violência no namoro.

Já questionada sobre o deputado do Chega, Pedro Pessanha, que está a ser investigado pela alegada violação de uma menor, a ministra recusou comentar, dizendo apenas esperar que, à semelhança de outras investigações, esta seja célere.

“Todas as investigações têm de ser céleres, não vou comentar qualquer caso concreto, qualquer investigação, principalmente que envolva pessoas mais frágeis, deve ser mais célere”, referiu.

Portugal caiu nove lugares no Índice de Perceção da Corrupção 2024 e obteve o seu pior resultado de sempre, “particularmente impulsionado pela perceção de abuso de cargos públicos para benefícios privados“, em casos como a “Operação Influencer“.

O índice da Transparência Internacional, publicado desde 2012 e no qual Portugal está em “declínio contínuo desde 2015“, coloca Portugal na 43.ª posição entre os 180 países avaliados, nove lugares abaixo da 34.ª posição de 2023, com 57 pontos numa escala de 0 (Estados altamente corruptos) a 100 (elevada integridade dos Estados no combate à corrupção).

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Trump anuncia tarifas sobre a indústria automóvel para abril

Apesar de não ter especificado que tarifas serão aplicadas nem sobre que países, o presidente norte-americano tem na mira fabricantes da Alemanha, Japão ou Coreia do Sul.

O presidente dos Estados Unidos da América (EUA) anunciou esta sexta-feira novas taxas alfandegárias para o setor automóvel, sem especificar uma data. Na mira de Trump estão países como o Japão, Alemanha e Coreia do Sul que representaram no ano passado cerca de metade das exportações automóveis para os EUA.

“Faremos isso por volta de 2 de abril”, disse Donald Trump aos jornalistas, esta sexta-feira, no Salão Oval, depois de assinar uma ordem executiva sobre política energética, avança a Reuters.

A intenção do presidente norte-americano surge um dia depois de ter anunciado a imposição de tarifas recíprocas a todos os parceiros comerciais, ou seja, igualando as taxas dos direitos aduaneiros cobrados por cada país na importação de produtos norte-americanos.

No início da semana, Trump confirmou que vai impor tarifas americanas de 25% às importações de aço e alumínio, para entrar em vigor a 12 de março. A confirmar-se, a União Europeia já prometeu que irá retaliar.

Em comunicado, a Comissão Europeia, liderada por Ursula von der Leyen, refere que “a União Europeia mantém alguns dos direitos aduaneiros mais baixos do mundo e não vê qualquer justificação para o aumento dos direitos aduaneiros dos EUA sobre as suas exportações”.

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Vice-presidente dos EUA reúne-se com líder da extrema-direita alemã em Munique

  • Lusa
  • 14 Fevereiro 2025

Berlim considera que as palavras de Vance são mais um caso de ingerência dos EUA na campanha eleitoral alemã, depois do repetido apoio ao partido AfD por Elon Musk.

O vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, reuniu-se esta sexta-feira com a candidata a chanceler da extrema-direita alemã, Alice Weidel, em Munique, uma semana antes das eleições legislativas no país, noticiou a televisão pública ZDF.

A reunião decorreu num hotel da cidade onde está a decorrer a Conferência de Segurança, durante a qual JD Vance criticou o “cordão sanitário” dos outros partidos para impedir o partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD) de aceder ao poder e criticou o estado da democracia na Europa.

O candidato conservador Friedrich Merz, favorito nas sondagens para as eleições legislativas alemãs de 23 de fevereiro, reafirmou no domingo que o seu partido, a União Democrata-Cristã (CDU), nunca fará uma aliança com o partido de extrema-direita AfD. “Aquilo a que a democracia alemã, como todas as outras, não pode sobreviver é dizer a milhões de eleitores que os seus pensamentos e preocupações (…) nem sequer merecem ser tomados em consideração”, insistiu JD Vance na sua intervenção na conferência.

Em Berlim, este apelo foi encarado como mais um caso de ingerência do Governo de Donald Trump na campanha eleitoral alemã, depois do repetido apoio ao partido AfD enunciado pelo multimilionário norte-americano Elon Musk. O porta-voz do chanceler Olaf Scholz advertiu contra a “ingerência” dos líderes norte-americanos nos assuntos internos da Alemanha, sublinhando que o país europeu, devido ao seu passado histórico, tem uma “abordagem mais rigorosa do que os Estados Unidos” em relação à expressão de ideias extremistas.

Tal advertência não impediu, contudo, JD Vance se encontrar com a candidata da AfD num hotel de Munique. O vice-presidente norte-americano também atacou a Suécia por ter condenado o companheiro de Salwan Momika, um homem morto no final de janeiro após despertar a ira dos países muçulmanos ao queimar exemplares do Corão, o livro sagrado do Islão.

Contactado pela agência de notícias francesa AFP, o ministro da Justiça sueco, Gunnar Strömmer, reagiu afirmando que a Suécia tem “uma das mais amplas proteções da liberdade de expressão do mundo”, mas que esta não é, mesmo assim, “ilimitada”. Falando depois de Vance na tribuna da conferência internacional, o ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius, classificou as afirmações do vice-presidente dos Estados Unidos como “inaceitáveis”.

Na Alemanha, “partidos extremistas como o AfD” podem “fazer uma campanha eleitoral perfeitamente normal”, sublinhou, apontando como exemplo a presença de Alice Weidel “em horário nobre na televisão” no dia anterior. E “os meios de comunicação social que difundem propaganda russa também são permitidos” nas conferências de imprensa do Governo, disse ainda, em reação a um incidente com a agência de notícias norte-americana, The Associated Press (AP) na Casa Branca, na véspera.

Em Washington, a AP disse na quinta-feira que um dos seus jornalistas tinha sido novamente impedido de aceder a um evento na Casa Branca e denunciou uma “escalada muito preocupante” nos limites à liberdade de expressão nos Estados Unidos. O Governo de Trump criticou a AP por não utilizar o novo termo “Golfo da América” quando se refere ao Golfo do México.

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Esta é a chave do Euromilhões. Jackpot é de 77 milhões de euros

  • ECO
  • 14 Fevereiro 2025

O jackpot desta sexta-feira é de 77 milhões de euros, depois de não terem sido registados vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Com um primeiro prémio no valor de 77 milhões de euros, decorreu esta sexta-feira mais um sorteio do Euromilhões. O valor do jackpot subiu depois de não ter havido vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Veja a chave vencedora do sorteio desta sexta-feira, 14 de fevereiro:

Números: 4, 14, 31, 36 e 38

Estrelas: 3 e 10

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Benfica questiona quem terá encomendado estudo económico “irresponsável, superficial”

  • ECO
  • 14 Fevereiro 2025

Estudo divulgado esta sexta-feira indicou que SAD encarnada arrisca incumprimento das regras da UEFA, situação que clube diz ser "totalmente falsa". Encarnados querem saber quem encomendou relatório.

O Benfica questiona quem terá encomendado e financiado um estudo divulgado esta sexta-feira e que revelou que a SAD encarnada está em risco de incumprimento das regras de sustentabilidade financeira da UEFA.

É totalmente falso que o Benfica esteja em qualquer risco de ser sancionado em matéria de Financial Sustainability. O Benfica nunca recebeu qualquer alerta ou multa da UEFA sobre este tema”, começa por alegar o clube encarnado num comunicado publicado no seu site. Depois de classificar o relatório de “irresponsável, superficial”, diz ser totalmente falso que “o Benfica lucre menos que os outros clubes portugueses”.

O estudo, desenvolvido por João Duarte, professor associado da Nova SBE, e Adrian da Hora Filho, especialista em finanças, concluiu que “no último triénio, por cada euro ganho entre compras e vendas, apenas 15 cêntimos entraram nos cofres do Benfica”, abaixo dos 28 cêntimos e 84 cêntimos que FC Porto e Sporting conseguiram reter no mesmo período.

Todos os estudos internacionais apontam o Benfica como um dos clubes que mais lucram com o mercado de transferências”, defende o clube liderado por Rui Costa.

O estudo, que foi solicitado por vários sócios do Benfica e que tem como principal promotor Marco Galinha, baseou-se em dados públicos entre o período 2010/2011 e 2023/2024. Revela que só nos últimos quatro anos, a Benfica SAD acumulou prejuízos líquidos na ordem dos 80 milhões de euros.

As projeções dos autores para os próximos cinco anos apontam para que em todos cenários analisados, exceto no que prevê uma melhoria significativa na gestão, o Benfica entrará em incumprimento na Regra de Rendimento Agregado de Futebol da UEFA — que substituiu o antigo “Fair Play financeiro”.

O clube diz que é “totalmente falso que esteja em qualquer risco económico” e argumenta que o estudo se baseia em “cenários futuros de quebra de receitas e de descalabro desportivos”. “Cenários que só quem assume este estudo pode admitir. E não prevê sequer qualquer adaptação de custos como seria expectável”, atira.

O Benfica constata ainda que o estudo “anunciado como universitário” foi “apresentado não na universidade, mas numa sala pequena de uma unidade hoteleira de luxo”. E quer saber “quais os benfiquistas que encomendaram este estudo e quem o terá financiado”.

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Pedro Proença eleito presidente da Federação Portuguesa de Futebol

  • Lusa
  • 14 Fevereiro 2025

Pedro Proença recolheu 62 votos (ou 75%) entre os 84 delegados que votaram na Assembleia Geral eleitoral do organismo que rege o futebol nacional, contra 21 de Nuno Lobo.

Pedro Proença vai presidir à Federação Portuguesa de Futebol (FPF) no quadriénio 2024-2028, transitando da liderança da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), tal como o antecessor Fernando Gomes, ao bater Nuno Lobo nas eleições desta sexta-feira.

Pedro Proença recolheu 62 votos entre os 84 delegados que votaram na Assembleia Geral eleitoral do organismo que rege o futebol nacional, contra 21 de Nuno Lobo, que presidiu nos últimos 13 anos à Associação de Futebol de Lisboa, tendo havido também um voto em branco, segundo o presidente da Assembleia Geral da FPF, José Luís Arnaut.

O antigo árbitro, de 54 anos, formado em gestão, deverá renunciar ao cargo de presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, para o qual foi eleito pela primeira vez em 2014 e cumpria o terceiro mandato até 2027, até segunda-feira, véspera da cerimónia de posse dos novos órgãos sociais da FPF.

Pedro Proença afirmou, entretanto, que o triunfo nas eleições para os órgãos sociais “é uma vitória de toda a comunidade do futebol”, que pretende unir.

Hoje, ganhou o futebol em Portugal. Construímos juntos este programa para pensar e unir o futebol. O resultado do ato eleitoral é a prova esmagadora de que cumprimos o nosso desígnio. É uma vitória de toda a comunidade do futebol. Vencemos todos, sem exceção. Mesmo os que não votaram em nós, amanhã farão parte deste grupo. Esta será sempre uma candidatura agregadora, pensada não para dividir, mas com o firme propósito de unir”, expressou o dirigente, em discurso após o anúncio dos resultados.

Sabemos os desafios que temos e a responsabilidade que nos deixaram, mas sabemos que faremos bem. Temos ambição e queremos fazer bem. É isso que devemos a quem confiou em nós. Temos de ser melhores na governação, arbitragem, justiça desportiva, potenciar receitas do futebol português e ser mais agregadores. É um dia feliz e o foco estará nesta nova federação. Tenho a certeza de que nós vamos unir e tornar o futebol mais forte. Vamos fazer o que ainda não foi feito”, sublinhou o ex-árbitro.

Na Cidade do Futebol, em Oeiras, perante uma plateia composta pelos elementos que compõem a sua lista e os seus apoiantes, Pedro Proença deixou agradecimentos à sua equipa “sólida e coesa”, à opinião pública e aos colaboradores e direção executiva da LPFP, a Arnaut, e aos delegados, assim como ao seu adversário, Nuno Lobo.

“A participação [de Nuno Lobo] neste ato eleitoral valorizou a vitória obtida hoje, permitindo que, por razões diversas, pudesse contribuir para a reflexão do futuro do futebol em Portugal”, apontou.

Acompanham Proença no ‘elenco’ diretivo José Fontelas Gomes, presidente do Conselho de Arbitragem nos últimos dois mandatos de Gomes, os até aqui líderes das associações de classe Joaquim Evangelista, dos jogadores, os ex-futebolistas Toni, Domingos Paciência e Daniel Carriço, juntamente com Sofia Teles e Pedro Xavier, das associações de Porto e Beja, e Júlio Vieira, que presidiu à associação de Leiria e integrava o elenco de Gomes, assim como Sandra Costa Parente, que lidera a empresa Liga Centralização.

O antigo secretário de Estado social-democrata Luís Álvaro Campos Ferreira vai liderar a Mesa da Assembleia Geral (MAG), que conta ainda com o socialista e também antigo governante João Paulo Rebelo.

Os outros órgãos sociais vão ser presididos por Luciano Gonçalves, líder da Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF), no caso do Conselho de Arbitragem, Ana Raquel Sismeiro o Conselho Fiscal (CF), Sandra Oliveira e Silva, que preside a Comissão de Instrutores da LPFP, o Conselho de Disciplina, e Luís Verde de Sousa para o Conselho de Justiça.

Fernando Gomes, de 72 anos, deixa a presidência da FPF após três mandatos desde a sua primeira eleição, em 10 de dezembro de 2011 — foi empossado uma semana depois, no dia 17.

(Notícia atualizada às 20h16)

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Zelensky quer “garantias de segurança” antes de negociações de paz

  • Lusa
  • 14 Fevereiro 2025

Vance disse a Zelensky que os Estados Unidos pretendem alcançar uma "paz duradoura" na Ucrânia, "uma paz que não mergulhe a Europa de Leste em conflito dentro de apenas alguns anos".

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou esta sexta-feira numa reunião com o vice-presidente norte-americano, JD Vance, que a Ucrânia quer “garantias de segurança” antes de quaisquer negociações para pôr fim à guerra com a Rússia.

Pouco antes de se reunir com Vance à margem da Conferência de Segurança de Munique, Zelensky declarou que só concordará em encontrar-se pessoalmente com o Presidente russo, Vladimir Putin, depois de um plano comum ser negociado com o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Vance disse a Zelensky que os Estados Unidos pretendem alcançar uma “paz duradoura” na Ucrânia, “uma paz que não mergulhe a Europa de Leste em conflito dentro de apenas alguns anos”, na reunião que mantiveram, que o vice-presidente norte-americano classificou como “uma boa conversa”, a que se seguirão mais “nos próximos dias, semanas e meses”.

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