Portugal renovou 3,9% dos edifícios até 2023 e a meta é 49% até 2030

  • Lusa
  • 13 Dezembro 2024

O parque de edifícios residenciais registou um decréscimo de 3% no consumo de energia primária e o parque de edifícios não residenciais apresentou uma redução de 10,1%, em 2023.

Portugal apenas renovou 3,9% dos edifícios residenciais e não residenciais, desde 2018, sendo que a meta para 2030 é de 49%, de acordo com um relatório divulgado esta sexta-feira pela Agência para a Energia (Adene).

Entre 2018 e 2023, Portugal reduziu as emissões de dióxido de carbono (CO2) por edifícios residenciais e não residências em 45,7%, de acordo com o relatório do Grupo de Coordenação da Estratégia de Longo Prazo para a Renovação dos Edifícios (ELPRE).

Este decréscimo é, em parte, justificado pelo aumento da produção de energia renovável, tanto localmente como na fonte, e a extinção do carvão no sistema eletroprodutor.

De acordo com o relatório, o parque de edifícios residenciais registou um decréscimo de 3% no consumo de energia primária e o parque de edifícios não residenciais apresentou uma redução de 10,1%, em 2023.

O documento refere uma tendência de crescimento na produção de energia renovável, entre 2018 e 2023, com a produção de energia renovável local a aumentar 21,6% no parque residencial, 27,4% no parque não residencial e 24,1% no parque total dos edifícios.

Ainda assim o grupo de coordenação realça a importância de “reforçar os mecanismos financeiros e os incentivos fiscais de promoção da eficiência energética” acrescentando que é necessário fomentar um “plano de ação dedicado à reabilitação dos edifícios da Administração Pública”.

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Simoldes não antecipa “de momento” necessidade de redução de pessoal

Após um responsável da fornecedora de componentes automóveis ter admitido para este ano uma quebra de vendas "entre 100 a 150 milhões", fonte oficial diz agora que não prevê queda de faturação.

A Simoldes, fornecedora de componentes para o Grupo VW (Volkswagen, Audi, Porsche, Seat, Škoda) e para a Stellantis (Citroën, Peugeot, DS Automobiles, Opel), entre outras grandes marcas automóveis, “de momento” não antecipa a necessidade de redução da força laboral, adiantando que a faturação em 2024 está em linha com as previsões do grupo.

De momento não antecipamos a necessidade de redução da força laboral da Simoldes“, afiançou esta sexta-feira fonte oficial do grupo de Oliveira de Azeméis, numa reação à notícia avançada esta sexta-feira pelo ECO, depois de um responsável da empresa ter admitido essa possibilidade.

“Neste momento ainda não se colocou em prática uma medida desse género. No entanto, está a ser equacionada e estudada para a eventualidade de ser necessária”, referiu Jorge Leitão, comercial da Simoldes Tools, em declarações ao ECO à margem da conferência Portugal Exportador, em Santa Maria da Feira.

De momento não antecipamos a necessidade de redução da força laboral da Simoldes.

Fonte oficial da Simoldes

Fonte oficial do grupo garante ainda que, “apesar da instabilidade que se tem vindo a verificar na indústria automóvel na Europa, a Simoldes tem-se vindo a adaptar às mudanças do mercado conseguindo manter o seu nível de atividade produtiva.”

Segundo adiantou o responsável da Simoldes, o grupo deverá fechar o ano de 2024 com uma quebra da faturação “entre 100 a 150 milhões de euros”, depois de no ano passado ter registado um volume de negócios de 700 milhões de euros.

Ainda assim, o grupo salienta agora que não terá quebra de faturação em 2024 face a 2023. “De acordo com os dados disponíveis até ao momento, os valores de faturação do grupo não apresentam qualquer desvio negativo face ao orçamentado para o ano de 2024″.

“No forecast a quatro anos prevê-se um aumento do volume de negócios”, acrescenta a mesma fonte, sublinhando que “isso deve-se às medidas implementadas ao longo do ano e às diferentes realidades vividas nas várias localizações do grupo”.

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⛽ Combustíveis vão ficar mais caros para a semana. Gasolina vai subir 1,5 cêntimos e o gasóleo meio cêntimo

A partir de segunda-feira, quando for abastecer, deverá pagar 1,714 euros por litro de gasolina simples 95 e 1,596 euros por litro de gasóleo simples.

Os preços dos combustíveis vão subir na próxima semana, por isso, aproveite o fim de semana para abastecer. A gasolina deverá subir 1,5 cêntimos e o gasóleo, o combustível mais utilizado em Portugal, meio cêntimo, de acordo com as previsões do ACP.

Quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,596 euros por litro de gasóleo simples e 1,714 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).

Estes valores já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras e a revisão das medidas fiscais temporárias para ajudar a mitigar o aumento dos preços dos combustíveis.

Os preços podem ainda sofrer alterações para ter em conta o fecho das cotações do petróleo brent de sexta-feira e o comportamento do mercado cambial. Mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras. Além disso, os preços cobrados ao consumidor final podem variar consoante o posto de abastecimento.

Esta semana, o gasóleo desceu um cêntimo e a gasolina meio cêntimo, uma descida ligeiramente inferior à expectativa do mercado ao nível do diesel.

O preço do brent, que serve de referência para o mercado europeu, está esta sexta-feira a subir 0,79%, para os 73,99 dólares por barril e caminha para o primeiro ganho semanal desde finais de novembro. As sanções adicionais impostas à Rússia estão a alimentar as preocupações com a oferta e, por isso, o brent caminha para um ganho semanal superior a 3%.

Os mercados estão preocupados com a interrupção da oferta causada por sanções mais rigorosas da UE à Rússia e potenciais medidas semelhantes por parte dos EUA. Por outro lado, têm esperança de que as medidas de estímulo chinesas anunciadas esta semana possam aumentar a procura no segundo maior consumidor mundial de petróleo.

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Isabel dos Santos admite candidatar-se à presidência angolana “caso surja oportunidade”

Acusada de 12 crimes, a empresária angolana espera "retornar e servir o país". Isabel dos Santos não fecha a porta a uma possível candidatura à presidência "caso surja essa oportunidade".

Isabel dos Santos, filha do ex-presidente angolano José Eduardo dos Santos, quer voltar ao país de origem e não descarta a possibilidade de concorrer à presidência caso surja essa oportunidade. A empresária deixou Angola em 2018.

“Um dia espero retornar e servir o meu país”, disse Isabel dos Santos, em entrevista transmitida no YouTube e citada pela Bloomberg. Aquela que chegou a ser a mulher mais rica de África revelou ainda que concorrer à presidência de Angola é “uma ideia que não é estranha”, destacando que “pode ser parte do (seu) futuro”.

A empresária angolana Isabel dos Santos é acusada de 12 crimes no processo que envolve a sua gestão na petrolífera estatal angolana, entre 2016 e 2017. A filha do ex-presidente angolano, que vive no Dubai, é acusada de peculato, burla qualificada, abuso de poder, abuso de confiança, falsificação de documento, associação criminosa, participação económica em negócio, tráfico de influências, fraude fiscal, fraude fiscal qualificada (um crime cada) e de dois crimes de branqueamento de capitais.

Isabel dos SantosIsabel dos Santos/Instagram

A viver no Dubai há sete anos, Isabel dos Santos nega estar a fugir à Justiça e disse que sempre esteve localizável e disponível para ser ouvida num processo em que é acusada de 12 crimes associados à sua gestão na petrolífera Sonangol.

Isabel dos Santos disse “que as acusações que enfrenta são motivadas politicamente” na entrevista. “Penso que serve a agenda política de João Lourenço”, concluiu a empresária.

O Estado angolano reclamou mais de cinco mil milhões de dólares a Isabel dos Santos. Tal como aconteceu em Angola, em Portugal, os bens da empresária foram arrestados. Isabel dos Santos acusou a justiça portuguesa de cumprir ordens das autoridades angolanas.

O mês passado, o Governo britânico anunciou sanções contra Isabel dos Santos, tendo decidiu proibir a empresária angolana de entrar no país e ainda avançado com o congelamento de ativos. Uma “decisão incorreta e injustificada”, na ótica da empresária.

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Sociedade Ponto Verde lança campanha de Natal com foco na app e oferta de prémios

  • + M
  • 13 Dezembro 2024

A Sociedade Ponto Verde vai oferecer cartões de supermercado e bicicletas elétricas aos jogadores que acumularem mais pontos na sua app.

A Sociedade Ponto Verde (SPV) aposta numa nova campanha para comunicar as novidades da sua app “Acerta e Recicla” na qual, a propósito do Natal, os utilizadores vão poder testar o seu conhecimento e ganhar prémios.

Assinada pela Tux&Gill e com planeamento de meios da Nova Expressão, a campanha marca presença em televisão, rádio, imprensa, outdoor e digital.

É sob o mote “Quem sabe reciclar, tem tudo para celebrar” que a marca comunica a oferta de prémios num valor superior a 30 mil euros aos jogadores que acumularem mais pontos na app. Além de 100 cartões de supermercado — os 15 primeiros classificados ganham 500 euros em cartão e os 85 classificados seguintes recebem 270 euros — vão ainda ser distribuídas 40 bicicletas elétricas ao longo das quatro semanas de campanha, sendo oferecidas 10 por semana.

Além da possibilidade de participar em quizzes, sondagens, happy hours e “perguntas do dia”, a app da SPV permite também o acesso a artigos e dicas, visando aumentar o conhecimento dos cidadãos sobre a correta separação e deposição das embalagens nos ecopontos.

“O nosso objetivo é conseguir mudar o comportamento dos cidadãos, para que haja mais e melhor reciclagem de embalagens. A app Acerta e Recicla vem, precisamente, nesse sentido. Permite-nos estar literalmente nas mãos das pessoas a tratar de um assunto que é sério, mas de forma divertida e envolvente, que leve a essa desejada ação”, diz Ricardo Sacoto Lagoa, coordenador de marketing e comunicação da Sociedade Ponto Verde, citado em comunicado.

“Por isso a Acerta e Recicla disponibiliza não apenas jogos, como junta uma recompensa, que acreditamos ser uma motivação extra para os utilizadores. Além disso, é uma app que reúne vários conteúdos educativos que estão sempre disponíveis, ajudando a esclarecer eventuais dúvidas sobre este tema. O potencial do digital é, de facto, enorme e acreditamos nestas dinâmicas para que os cidadãos sejam cada vez mais informados e participativos nestes processos que impactam todos nós“, acrescenta.

A aplicação “materializa a estratégia de digitalização da SPV e reforça a sua atuação de proximidade junto dos cidadãos, envolvendo-os numa experiência de gamificação e aprendizagem que sensibiliza e incentiva a uma participação ativa no processo de reciclagem de embalagens”, refere-se em nota de imprensa.

No total das vagas anteriores registaram-se mais de 97 mil participantes. “Este reforço num momento como o Natal torna-se ainda mais essencial já que, nesta altura do ano, existe um maior consumo de embalagens“, lê-se ainda na mesma nota.

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Este é o mês das jantaradas: um guia de onde ainda se arranja mesa

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 13 Dezembro 2024

Calma. Ainda há lugares onde ainda se arranja mesa, em grupo ou a dois, para almoço, brunch ou jantar, e com a garantia de sair bem servido. Quer saber quais?

Restaurante Onda, no Aethos Ericeira

Já se nota a confusão. As filas de trânsito intermináveis, a dificuldade de chegar a horas a qualquer lado. Encontrar um espaço na agenda para encaixar mais uma refeição com os amigos do liceu, o amigo secreto com o pessoal lá da empresa, o encontro de Natal do padel e inventar um programa para os primos que, à última hora, se lembram que já não nos vemos há mais de um ano… E ter a sorte de ainda conseguir fazer uma reserva.

Onda, Aethos Ericeira

Aproveite para sair do caos da capital. Em pouco mais de meia hora de caminho chega à Ericeira e, com vista para o mar, sentir o cheiro da maresia e ainda levar um shot de vitamina D deste sol de inverno. No Hotel Aethos Ericeira a atmosfera é descontraída – não fosse o surf o desporto de eleição da região –, ideal para um almoço de Natal no Onda. Neste espaço de fine dining, dirigido pelo chef Nuno Matos (que passou pelo The Fat Duck e pelo Relae) pratica-se uma cozinha sustentável, com ingredientes frescos e sazonais.
Para esta época há menus pensados tanto para os almoços ou jantares de grupo destes dias, como para o jantar da véspera de Natal, a festa de fim de ano ou o brunch de ano novo. Os menus incluem uma seleção de canapés, variadas opções de entrada, prato, sobremesa e bar aberto, como por exemplo “tártaro de cenoura, laranja sanguínea e azeitonas”, “polvo grelhado com molho de espinafres e batata assada” ou “pudim Abade de Priscos com citrinos e pistáchio”. Os preços começam nos 40€ por pessoa.

Onda
Rua da Estalagem, Encarnação
Aberto todos os dias das 7h00 às 22h00
Tel.: 261 244 510
E-mail: [email protected]

Exuberante, Altis Porto Hotel

O Exuberante é uma experiência gastronómica imperdível no Porto. Inaugurado há meses no novíssimo Altis, em cima do Douro, junto à Alfândega e ao Palácio de Cristal, o Exuberante é um bistrô elegante (mas descontraído) que não descura a qualidade gastronómica. A muito jovem mas não menos talentosa chef Rafaela Ferreira (que cresceu no grupo Altis, tendo trabalhado com João Rodrigues no Feitoria) aposta nos ingredientes sazonais e nacionais, com destaque para os vegetais. Um conceito de cozinha plant based pode causar estranheza à primeira vista. Mas deixe-se de preconceitos porque, como explica a chef, “o Exuberante traz pratos saborosos e de partilha com ingredientes da época e de produtores selecionados, um pouco de todo o país, para fazer ode à brilhante diversidade que temos à disposição em Portugal. Aqui, a proteína animal é opcional, com foco nos vegetais, trazendo para a cozinha conceitos de sustentabilidade ambiental. A nossa intenção não é que o cliente deixe de comer carne ou peixe, mas que tenha uma maior variedade de pratos ao seu dispor e que possa experimentar sabores novos”. Então, não deixe de experimentar os bestsellers da carta: a “courgete com hortelã e sardinheiras”, os “cuscos de Vinhais com tomate da temporada assado, alface romana e chimichurri”, ou o delicioso “arroz de grelos”.

Como o Exuberante é espaçoso – com 60 lugares – está disponível para receber grupos e jantares de empresas com menus personalizáveis, a partir de 45€ (sem bebidas). Já ao jantar de dia 24 e ao almoço de 25, juntam-se à carta habitual, o tradicional “bacalhau meia cura com grão-de-bico, sames e couves”, a “presa de porco com cuscos de Vinhais, espargos e cogumelos” tudo acompanhado por uma seleção esmerada de vinhos e das melhores sobremesas da época (135€ por pessoa/35€ crianças até 12 anos). Para o almoço de dia 25, a proposta vai para o buffett diversificado com saladas frescas, sopas reconfortantes, pratos principais como borrego do Alentejo, polvo à Lagareiro e feijoada vegetariana. Não podem faltar, claro, as sobremesas de Natal, incluindo rabanadas e tronco de Natal (65€ por pessoa/até 12 anos, 50% de desconto). Reservas para tudo já a decorrer.

Exuberante
Rua Jorge de Viterbo Ferreira, nº30, Porto
Todos os dias das 12h30 às 14h30 e das 19h30 às 22h30.
Tel.: 229766200
E-mail: [email protected]
Web: www.altishotels.com/altis-porto/

ViseVersa, Hyatt Regency

De volta a Lisboa, vamos para os adeptos do brunch. O Bubbly Brunch é a grande novidade, estreou no passado dia 8 e está disponível todos os domingos no restaurante ViseVersa, no Hyatt Regency, em Alcântara. Trata-se de uma experiência única e exclusiva resultante da parceria entre o Hyatt e a marca de champanhe Veuve Cliquot. Logo à entrada, recebemos de oferta um copo de Veuve Cliquot, para começar da melhor forma. O ambiente, embora sofisticado, é também descontraído. O buffett oferece uma seleção variada de pratos em que se destacam as fresquíssimas ostras, os camarões, os ceviches de robalo e salmão dispostos em limas ou maracujás, as focaccias de rosbife e trufa e as deliciosas mini pavlovas de maracujá. Há ainda os habituais ovos mexidos, o bacon, variedade de pães, queijos e carnes frias, assim como fruta cortada e os incontornáveis pratos quentes de peixe, carne e vegetais.

Os mais novos não foram esquecidos neste espaço convidativo para as famílias: no kids corner há douradinhos, pizzas, batatas fritas e hamburgers, bem como cupcakes, gomas e uma incrível fonte de chocolate para molhar espetadas de fruta. Todas as opções do Bubbly Brunch têm um ingrediente em comum: são preparadas com ingredientes frescos e de qualidade. A variedade do buffet foi pensada de forma a agradar a todos os paladares e garantir uma experiência gastronómica completa. A completar a experiência está a localização privilegiada do restaurante Viseversa, conhecido pelas vistas panorâmicas para a Ponte 25 de Abril e rio Tejo – sobretudo se subirmos à cobertura, onde fica o bar Icon, onde podemos prolongar o brunch para um drink a meio da tarde, aproveitando que os dias estão lindos, embora gelados – o que não é problema: a esplanada é aquecida e, em caso de vento, há mantas quentinhas.

Este brunch está disponível por 59 euros, com a opção de upgrade para uma garrafa de Veuve Clicquot (disponível por 145 euros). Funciona aos domingos, a partir das 12h30.

ViseVersa
Rua da Junqueira, nº65, Lisboa
Tel.: 219023205
e-mail: [email protected]
Web: www.viseversa.pt

Mama Shelter Lisboa

Já que estamos em maré de brunch – até porque o pretexto é conviver, não interessa a hora – seguimos para um já clássico de Lisboa: o Mama Shelter. Este restaurante-bar bem central, junto ao Largo do Rato, aposta muito nas programações temáticas. No verão costuma ter inúmeras festas no rooftop, agora fechado para obras de requalificação e agora, com o tempo frio e o Natal a chegar, não faltam na agenda experiências para todos os gostos.

Desde o início de Dezembro que a decoração festiva está a full e foram criados menus exclusivos alusivos à época. Marque já na agenda o brunch de dia 22 de Dezembro, que será o primeiro brunch de Natal do Mama Shelter. Conte com um buffett variado, criado pela equipa do chef José Luis Miranda, cheio de opções tradicionais e outras não tanto, de influência internacional. Porque o hotel tem os seus hóspedes, a maior parte vindos de fora de Portugal, e todas as tradições são válidas nesta época. As crianças, sobretudo, vão delirar, pois vão poder escrever cartas ao Pai Natal e serão surpreendidas por uma mascote vestida de Grinch. No kids corner, está prevista ainda uma Disco Party com direito a boa música e pista de dança iluminada.

No Dia 25, novo brunch, para passar um Dia de Natal sem preocupações – e sem entrar na cozinha. O buffett vai estar recheado de deliciosas iguarias doces e salgadas onde se destacam pratos como “glazed ham”, “brioche de pulled pork”, “pani puri de sapateira”, “peito de peru assado”, “arroz de sultanas”, “bacalhau com natas”, “salada de bacalhau” e “deviled eggs”. O Pai Natal vai marcar presença e todas as crianças vão receber um presente. Os brunches, que terão animação e dinâmicas temáticas para os mais pequenos, serão servidos das 12h00 às 16h00 e têm um custo de 40€ por adulto e 15€ para as crianças, dos 4 aos 12 anos.

Mas há quem prefira as celebrações noturnas e para esses o Mama Shelter preparou a Ugly Christmas Sweater Night, na noite de 25 de Dezembro. Vista a sua camisola de Natal mais pirosa e candidate-se aos prémios disponíveis para os outfits mais originais. Conte, claro, com música animada, cocktails de autor e uma atmosfera descontraída. Ah, mais um detalhe que não é menos importante: os animais de companhia estão convidados. O Mama Shelter é pet friendly, por isso não há motivos para os deixar sozinhos nesta quadra.

Mama Shelter Lisboa
Rua do Vale de Pereiro, nº19, Lisboa
e-mail: [email protected]
Web: mamashelter.com/Lisboa

BAHR & Terrace, Bairro Alto Hotel

Rumamos, desta vez, ao Chiado, para almoçar, jantar ou cear, em família ou entre amigos, no Bairro Alto Hotel. Todos os anos, religiosamente, o Bairro Alto Hotel prepara as propostas para esta época. A noite da véspera de Natal será passada no elegante restaurante BAHR & Terrace, com uma vista soberba sobre o rio e o casario de Lisboa, e onde as notas de smooth jazz marcam o tom da banda sonora, das 19h00 à meia-noite. Devidamente afinadas pelos maestros da cozinha do hotel, saem para a mesa as escolhas gastronómicas protagonistas da noite. O jantar inclui couvert, dois snacks, uma entrada, um prato principal, um acompanhamento e uma sobremesa (185€ por pessoa, pagos no acto da reserva, sem cocktails nem bebidas alcoólicas incluídas).

Quem preferir guardar-se para o almoço ou o jantar no dia de Natal, o Bairro Alto Hotel propõe, entre as 13h00 e as 16h00, ou entre as 19h e a meia-noite, o serviço à la carte do BAHR & Terrace, em que brilha a gastronomia cuidada deste hotel de 5 estrelas, sob a batuta do chef Fábio Pereira. O jantar inclui couvert, dois snacks, uma entrada, um prato principal, um acompanhamento, e uma sobremesa (pelo valor de 160€ por pessoa, sem bebidas alcoólicas nem cocktails).

De assinalar que na Pastelaria do Bairro Alto Hotel, também podemos encomendar uma vasta oferta de doçaria tradicional. Até 6 de Janeiro, com 48 horas de antecedência, através do e-mail [email protected], podemos levar para casa Sonhos de abóbora, Azevias de castanha, Pão de ló e Bolo Rainha.

BAHR & Terrace
Praça Luis de Camões, nº2 – 5º Piso, Lisboa
Tel.: 213408288
e-mail: [email protected]

Café de São Bento, Lisboa

Um daqueles clássicos da cidade que nunca falham. Nesta época tão festiva quanto stressante, nada sabe melhor do que a boa e confortável comida de tacho. Por isso, o mítico restaurante em frente à Assembleia da República – que tem o bife como ex-libris da sua carta – preparou um menu de Natal que promete não desiludir. À chegada, somos recebidos com uma taça de champanhe Sidónio de Sousa. As entradas, para dividir e picar, constam de presunto pata negra e camarões Al Ajillo, a fazer companhia ao couvert. Acompanha com vinho branco Granja Reserva 2020. Para prato principal podemos escolher entre três clássicos bifes do lombo: o à Café de São Bento, o à Portuguesa e o Grelhado. Sempre acompanhados das incríveis batatas fritas e do esparregado à antiga, como se quer. Tudo regado com um tinto do Douro Quinta Nova.

E porque o melhor do Natal continua a ser o facto de termos as festas como desculpa para nos vingarmos nos doces, partilhemos uma fatia do crocante e aveludado Melhor Bolo de Chocolate do Mundo, uma fatia de cheesecake e um carpaccio de abacaxi, para desenfastiar. A refeição termina com um copo de Porto. O dress code, já se sabe, é smart casual, e são 150€ por pessoa (com vinhos, água, chá e café incluídos).

Café de São Bento
Rua de São Bento, nº212, Lisboa
Tel.: 913658343
Web: www.cafesaobento.com

Kabuki, Lisboa

Neste restaurante de fine dining que mixa a cozinha mediterrânica com a japonesa – premiado em 2021, no seu primeiro ano de vida, com uma Estrela Michelin – é possível ter diferentes experiências, seja com a opção de almoço executivo, pedir à la carte ou embarcar nos menus de degustação. O restaurante tem disponíveis três diferentes cenários: a zona Experience, no primeiro andar, mais intimista, com vista para o Parque Eduardo VII, com lotação de 30 pessoas; a zona Kikubari, no bar, ideal para receções e cocktails de pé, com capacidade para 50 pessoas; e a zona da sala principal, mais dinâmica e acolhedora, para 60 pessoas.

Em termos gastronómicos, as opções para grupos são duas. O menu Sakura, inspirado na beleza das flores de cerejeira, temos, por 90 euros por pessoa, pratos como Sakizuke (croquete de atum), Gyosa, Tartare (atum picante com ovo estrelado, batata e cebolinho), seleção de Sushi do chef, Niku (costela Wagyu e teriyaki) e, para finalizar, Kanmi, o mochi tradicional japonês. Já o menu Kiwami, que significa “pináculo” em japonês, é mais exclusivo. Por 195€, a experiência inclui os mesmos Sakizuke, Sushi, e Kanmi, mas a estes junta-se a Gyoza de carabineiro e caviar; o Sashimi Kabuki com peixe branco, salmão, atum, marisco e crustáceos; a Robata (bacalhau negro cozinhado em miso) e o Niku Kagoshima (beef Wagyu japonês A5).

Nas bebidas, em qualquer dos menus, há três opções: o básico, 30€ por pessoa, que inclui vinho branco ou tinto e cervejas; o médio, 60€ por pessoa, com vinho Premium, cerveja, cocktails e sakê; e a versão de topo, com harmonização de vinhos personalizada feita pelo sommelier, 90€ por pessoa.

Outro detalhe interessante: o Kabuki oferece também sessões de Team Building para as empresas, em grupos com entre 10 a 20 pessoas, onde é possível ter uma experiência prática de sushi com o chef Sebastião e a sua equipa. Os participantes vão aprender a cortar o peixe, a temperar arroz e preparar makis, nigiris e temakis. Com o bónus de, no final, poderem levar o sushi que prepararam para casa e partilhar com a família. Só falta mesmo reunir o grupo, não é?

Kabuki Lisboa
Galerias Ritz, Rua Castilho, nº77B, Lisboa
Tel.: 212491683
Web: kabukilisboa.pt

Ofício, Lisboa

Aberto desde junho de 2021, o Ofício desde define-se como um tasco atípico no centro de Lisboa, que oferece pratos de base tradicional, mas com elegância, alguma componente lúdica, diferentes influências e, sobretudo, muito sabor. Hugo Candeias (passou pelo Dinner by Heston Blummenthal** e Galvin at Windows, em Londres e mais tarde pelo Hoja Santa e Niño, de Albert Adriá, em Espanha) é o chef executivo deste espaço que, em 2022, recebeu um Bib Gourmand do Guia Michelin. Desde o primeiro dia que o Ofício, que ocupa o lugar que antes pertencia ao Convento da Trindade, se tem afirmado como um reflexo de uma nova geração de foodies, pessoas que gostam de comer, que valorizam a origem dos seus produtos, as tradições que valem a pena manter e relembrar, as regras que podem e devem ser quebradas, mas que procuram conforto, descontração sem atabalhoamento, e sobretudo bom serviço, informal mas competente e uma excelente carta de vinhos.

Tudo no Ofício surpreende, a começar pela carta e acabar na conta. Disponível na parede da rua para leitura de passantes ou no QR code dos individuais com expressões idiomáticas portuguesas, faz lembrar uma folha de rascunho, onde rasuramos, apontamos, fazemos setas e assinalamos coisas importantes. Já as bases dos copos têm outro QR code secreto, desta feita para uma playlist Ofício, escolhida a rigor pelo restaurante.

Mas é o Natal que aqui nos traz e Candeias não esqueceu que há alturas em que o que importa é ser prático e eficaz. Foi então criado o menu de jantares de grupo, a 60 euros por pessoa, que inclui iguarias como o Taco Vegetal do Mar, Tartaro de Novilho com Tutano, Gambas à Guilho, Alho Francês em Tempura, Pleurotus com Caramelo de Frango, Pézinhos de Porco em Acelga, Bacalhau e Espuma de Batata Assada, Bavette de Wagyu. Por fim, à sobremesa, é impossível ignorar a Dona by Hugo Candeias, a tarte de queijo espanhola que conquistou um sucesso desmedido na cidade, levando à criação de uma marca própria.

Ofício
Rua Nova da Trindade, nº11
Tel.: 910456440
e-mail: [email protected]

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SIC transmite meia-final e final da Taça da Liga

  • + M
  • 13 Dezembro 2024

A estação vai transmitir dois jogos da final four da Taça da Liga, a meia-final Sporting CP x FC Porto, no dia 7 de janeiro, e a final, que se disputará a 11 de janeiro.

O futebol nacional vai chegar à SIC em janeiro. A estação vai transmitir dois jogos da final four da Taça da Liga, a meia-final Sporting CP x FC Porto, no dia 7 de janeiro, e a final, que se disputará no dia 11 de janeiro.

A primeira grande decisão do futebol nacional no ano de 2025 joga-se na SIC e à semelhança dos anos anteriores será acompanhada de uma grande operação televisiva na SIC e na SIC Notícias”, escreve a estação do grupo Impresa em comunicado.

A outra meio final da Taça da Liga, a 8 de janeiro, que opõe Benfica vs. S.C. Braga será transmitida pela SportTV.

Na próxima época, recorde-se, também os jogos em casa do Moreirense vão ter transmissão em sinal aberto, mas na TVI, que comprou os direitos de transmissão a partir da próxima época desportiva e por três anos.

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FMI quer reforçar aposta na comunicação. Estratégia deve ser revista de cinco em cinco anos

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  • 13 Dezembro 2024

A estratégia de comunicação do FMI não era revista desde 2014. Agora os diretores querem que esta seja revista mais regularmente e de uma forma mais formal, o que acontecerá de cinco em cinco anos.

O Conselho Executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) discutiu e reviu a sua estratégia de comunicação, tendo os seus diretores concordado que esta devia ser revista mais regularmente e de uma forma mais formalizada, o que está previsto acontecer de cinco em cinco anos.

A proposta de atualizações anuais sobre a implementação dessa estratégia colheu também os votos favoráveis da direção, onde se incluem a aplicação prática e a operacionalização de um plano de comunicação detalhado assente num orçamento estipulado, refere a instituição em comunicado.

Na revisão à estratégia de comunicação do FMI, os editores executivos concordaram que a transparência e a comunicação são essenciais para a eficácia do Fundo Monetário Internacional, destacando que esta traz compreensão sobre o trabalho da instituição, ajuda a manter a confiança no seu aconselhamento político, promove a tração às suas políticas e contribui para a missão de promoção da estabilidade económica e financeira.

Os diretores reconheceram também que, num contexto de evolução na economia global e de transformações significativas nas tecnologias de comunicação, “a abordagem do FMI em comunicar com públicos mais amplos através de mensagens acessíveis em novas plataformas digitais e sociais tem sido fundamental para a eficácia do seu trabalho“.

Os responsáveis destacam que neste contexto de mudança, onde os media enfrentam um cenário de desconfiança para o qual também contribuiu o advento da inteligência artificial (IA), a comunicação “desempenhará um papel cada vez mais importante no futuro”.

Muitos dos diretores também sublinharam a importância de que seja garantido que a comunicação do FMI não antecipe as discussões do Conselho Executivo. Além disso, foi enfatizada a necessidade de expandir e aprofundar a relação com os media e outros stakeholders locais, particularmente no que diz respeito à comunicação dos programas de cada país, incluindo abordagens iniciais para a comunicação das operações do FMI e para robustecer a capacidade de realização de artigos económicos em países menos desenvolvidos.

Muitos diretores incentivaram também a equipa de comunicação a apostar na segmentação dos públicos-alvo para uma comunicação “mais eficaz e personalizada”.

Foi ainda reconhecido o progresso feito na medição do impacto das comunicações do FMI, possível através da digitalização da comunicação e da disponibilidade de ferramentas analíticas em tempo real. No entanto, foram pedidos mais esforços nesta área, com muitos dos diretores a pedirem a utilização de uma estrutura e enquadramento modernos para a definição de metas, bem como a integração de ferramentas de IA na medição.

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Os melhores presentes são os que se comem…

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 13 Dezembro 2024

Oferecer presentes gastronómicos é mais que um gesto de generosidade, é uma oportunidade de nos reunirmos à volta da mesa, rirmos, conversarmos e desfrutarmos do melhor que a vida tem para oferecer.

Em Portugal, a mesa é um lugar sagrado, onde a partilha e o convívio entre gerações ganham vida. É à volta da mesa que as tradições se mantêm vivas, que as histórias são contadas e que o amor é celebrado. Cada refeição é uma oportunidade de nos conectarmos, de revivermos memórias e de criarmos novas. Neste Natal, queremos celebrar a magia de presentear com algo que desperte os sentidos e aqueça o coração. Acreditamos que os melhores presentes são aqueles que se comem, partilhando sabores únicos que tornam esta época ainda mais mágica. Oferecer presentes que se comem é mais do que um gesto de generosidade; é uma forma de partilhar momentos de prazer e felicidade com aqueles que mais amamos. É criar oportunidades para nos reunirmos à volta da mesa, rirmos, conversarmos e desfrutarmos do melhor que a vida tem para oferecer. Viaje pela nossa seleção de produtos gourmet e inspire-se. Ou delicie-se. Porque nisto de dar e receber, também é válido auto presentearmo-nos.

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Governo está empenhado em atrair e reter sapadores florestais

  • Lusa
  • 13 Dezembro 2024

"Aumentámos o apoio anual às entidades detentoras de sapadores florestais de 55 mil para 61.600 euros e fazemos retroagir este aumento até ao dia 01 de janeiro de 2024", disse Luís Montenegro.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, apontou esta sexta-feira o aumento do apoio anual às entidades que empregam sapadores florestais como um exemplo do empenho do Governo em atrair e reter estes profissionais. Ao intervir, em Tondela, num evento organizado pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas para assinalar os 25 anos do Programa de Sapadores Florestais, Luís Montenegro frisou as “decisões importantes” tomadas no Conselho de Ministros de quinta-feira.

Aumentámos o apoio anual às entidades detentoras de sapadores florestais de 55 mil para 61.600 euros e fazemos retroagir este aumento até ao dia 01 de janeiro de 2024. Portanto, estamos a tomar uma medida a 15 dias do final do ano, mas fazemo-la aplicar ao primeiro dia deste ano”, frisou.

Segundo o primeiro-ministro, trata-se de “um bom reconhecimento” daquilo que o Governo pretende “empreender em termos de valorização para o futuro”. Este apoio poderá ainda ser majorado em 11.200 euros (a majoração anterior era de 10 mil euros) quando se tratar de uma entidade intermunicipal detentora de equipas de sapadores florestais que prestam exclusivamente serviço público, explicou.

“É também possível um reforço máximo de 6.600 euros exatamente na circunstância da prestação adicional de serviço público”, acrescentou.

Luís Montenegro afirmou que não se tratam apenas de “recursos financeiros para o pagamento exclusivamente da atividade”, mas também “para reforço das verbas de formação, para o reforço que pode disponibilizar mais dias de atividade, mais equipamento”, promovendo condições para que futuramente haja mais equipas.

“Assegurámos, com estas decisões também, um financiamento plurianual que nos próximos quatro anos vai ascender a mais de 150 milhões de euros. Mais concretamente 151.135.000 euros é o valor do programa cuja decisão foi ontem (quinta-feira) tomada no Conselho de Ministros”, frisou. O Programa de Sapadores Florestais conta atualmente com 415 equipas operacionais, compostas por mais de 2.100 operacionais, sendo o objetivo atingir 500 equipas.

O governante quis deixar uma “palavra de responsabilidade e de esperança” aos mais de mil sapadores florestais de todo o país presentes no evento, apesar de reconhecer que nem sempre as respostas dadas pelo Governo correspondem às “ambições das pessoas que estão no terreno”.

“Sabemos que há necessidade de ter maior e melhor rendimento, mais equipamentos, mais organização, mais formação, uma valorização desta profissão, deste programa, que corresponda às expectativas que as pessoas têm para poder ficar nele”, afirmou o primeiro-ministro, que se deu conta de que “apenas quatros sapadores florestais resistiram 25 anos” no programa.

No seu entender, “isto quer dizer que, se calhar, é preciso dar mais condições para que as pessoas não só entrem no programa” como também se mantenham nele.

“Tenho a consciência de que só seremos bem sucessivos na valorização da atividade e depois nos resultados que podemos daí retirar se valorizarmos este estatuto que vos queremos conferir de estabilidade, de previsibilidade e de valorização”, afirmou. O ICNF gere o Programa de Sapadores Florestais desde 1999. Este foi criado com o objetivo de contribuir para a diminuição do perigo de incêndio e para a valorização do património florestal, através da criação de equipas especializadas.

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Leonor Ximenes de Mesquita integra equipa da TELLES

Leonor Ximenes de Mesquita vai integrar a equipa de Financeiro e Mercado de Capitais e no grupo de Private Equity e Venture Capital. A advogada transita do banco BPI.

A TELLES reforçou a equipa com a integração de Leonor Ximenes de Mesquita na equipa de Financeiro e Mercado de Capitais e no grupo de Private Equity e Venture Capital. A advogada transita do banco BPI.

Leonor Ximenes de Mesquita tem centrado a sua atividade na assessoria em operações de financiamento, em contratações de programas de papel comercial, empréstimos obrigacionistas e cessões de créditos. Tem ainda prestado assessoria na área da regulação e supervisão bancária incluindo a preparação de documentação de produtos bancários.

“A TELLES continua a reforçar as suas áreas de especialização, apostando neste perfil singular, preparando-se para a apresentar respostas rápidas, eficientes e diferenciadas no seio de um mercado cada vez mais competitivo como o financeiro e o regulatório”, refere a firma em comunicado.

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Novo organismo para fiscalizar autarquias divide Governo mas agrada a municípios

Declarações da ministra da Justiça colidiram com as do colega da Coesão Territorial. Associação de Municípios lembra que pede há muito reforço da fiscalização e inclina-se para solução de Rita Júdice.

O modelo de fiscalização das autarquias está a criar divisões dentro do Governo, devido à proposta de criação de uma nova entidade para o efeito, apurou o ECO. A eventual constituição deste novo organismo criou uma discórdia pública entre os ministros da Justiça, Rita Júdice, e o da Coesão Territorial, Castro Almeida. Contudo, é exatamente uma nova entidade, que na prática seria o renascimento daquela que foi extinta aquando da troika, que defendem os autarcas, como diz o vice-presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), José Ribau Esteves, ao ECO/Local Online.

Esta semana, soube-se que o Governo colocou três ministérios à mesma mesa para discutirem a forma de monitorizarem de forma mais eficiente a ação dos 308 municípios e das mais de 3 mil freguesias do país. O terceiro ministério chamado será o das Finanças, que tutela a Direção Geral de Finanças, onde reside a atual equipa de fiscalização dos municípios.

Segundo confirmou o ECO junto do Ministério da Justiça, deste encontro de posições sairá a solução, encontrando-se em cima da mesa um de três cenários deixados no dia 9 pela ministra da Justiça, Rita Júdice, numa conferência em Pombal. A saber: dotar a IGF de um núcleo especializado para a administração local, o que exige reforço de meios humanos, admite o ministério; criar uma nova entidade, a solução inicialmente proposta por Rita Júdice num artigo de opinião no jornal online Observador, e imediatamente contestada por Manuel Castro Almeida; ou, terceira via, levar esta tarefa de fiscalização para um organismo já existente e que passe desempenhar a missão.

Dentro do Governo, apurou o ECO, a solução que reúne menos simpatias é precisamente a que foi lida como a apontada por Rita Júdice no Observador, num artigo de opinião publicado no dia Internacional da Luta contra a Corrupção. Lembrando que no tempo da troika foi extinta a Inspeção-Geral da Administração Local (IGAL), e que a Inspeção-geral de Finanças (IGF) assumiu essas funções, a ministra defendeu que “a IGF não está especialmente vocacionada para assegurar, com eficácia, a necessária função de controlo e pedagogia para o cumprimento”.

Manuel Castro Almeida veio pouco depois contestar a necessidade de tirar o controlo às autarquias da IGF, onde existe um subinspetor com uma equipa de 30 inspetores, apontando antes ao aumento da equipa para a casa dos 70. Ao Público, Castro Almeida referiu que “o que falta não são serviços, mas inspetores”.

José Ribau Esteves relembra o que vem sendo reivindicado pela ANMP desde o congresso eletivo de há três anos. “A ANMP tem uma proposta que repetimos agora nas propostas da lei do OE2025, a de criar uma entidade que já existiu, e que que se dedique em exclusivo à inspeção das autarquias portuguesas”, como em tempos foram IGAL e IGAT, relembrou.

“Há muitos anos, havia a regra de que todas as câmaras teriam de ter pelo menos uma auditoria por mandato. Quando o país integrou essa inspeção-geral na IGF, aconteceu uma redução drástica da capacidade da IGF de fazer este trabalho com as câmaras municipais”.

Apesar de o senso comum poder levar a pensar que um inspecionado tenderá a querer menos inspeção, Ribau Esteves assegura que “os autarcas lutam por isto há muito tempo. São sempre muito desagradáveis os anátemas”. Além do atual Governo, também aos anteriores foi solicitada esta solução.

É muito importante a atividade inspetiva regular às câmaras e juntas de freguesia. As inspeções têm sempre dimensão pedagógica, para ajudar a interpretar a lei — que se presta sempre a múltiplas interpretações — e detetarem erros que possam ser corrigidos, e erros que possam ter incidência criminal.

José Ribau Esteves

Vice-presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses

“É muito importante a atividade inspetiva regular às câmaras e juntas de freguesia”, diz, invocando “questões pedagógicas. As inspeções têm sempre dimensão pedagógica, para ajudar a interpretar a lei – que se presta sempre a múltiplas interpretações – e detetarem erros que possam ser corrigidos, e erros que possam ter incidência criminal”.

Relativamente à capacidade humana e intelectual para restabelecer uma entidade como a extinta IGAL, Ribau Esteves afirma: “Não tenho dúvidas de que algum desse capital existe, e algum se perdeu, ou pela idade da reforma, ou por afetação a outros serviços. É como tudo na vida”.

O vice-presidente da entidade que representa os municípios portugueses deixa a questão: “Entendemos que é importante, ou não? Seja uma entidade criada de forma específica, uma direção geral de dedicação exclusiva, ou capacitar uma entidade como a IGF, é necessário”.

Contudo, o também presidente da câmara de Aveiro entende que a capacidade que existe atualmente nos serviços da IGF “é insuficiente. Para um trabalho inspetivo de bom nível, e numa ou noutra solução, é preciso recrutar e formar mais recursos”.

Reportando à sua experiência de 27 anos como presidente de câmara, Ribau Esteves não tem dúvidas de que os recursos humanos que transitaram para a IGF no tempo da troika e que ainda estão no ativo são “gente de grande qualidade”.

Apontando ao artigo do Observador, onde Rita Júdice escreve que é “no âmbito das autarquias locais” que “se centra parte significativa das denúncias de corrupção (48,5% das comunicações feitas ao Mecanismo Nacional Anticorrupção reportam-se a eventos ocorridos no nível autárquico)”, o vice-presidente da ANMP é corrosivo: “A ministra, na primeira intervenção, afirmou que a maior parte das denúncias que existem tem a ver com câmaras municipais… câmaras há 308, ministérios o país tem uma vintena”.

Na conferência realizada pela Câmara Municipal de Pombal neste mesmo dia 9, data em que se assinalou a luta contra a corrupção, a ministra da Justiça considerou que “é mais eficiente lidar com o fenómeno da corrupção na fase inicial, intervindo junto dos fatores que o facilitam. Atuar preventivamente tem menos custos para a sociedade do que reprimir e tentar reparar os danos causados, depois de consumada”, apontou.

E reforçou com outra ideia: “O sucesso da nossa ação será maior se não dermos condições para que a corrupção aconteça. Isso não quer dizer que desconsideramos a importância de um sistema punitivo eficaz e também ele dissuasor. Também não quer dizer que não valorizamos a necessidade de, nos casos concretos, apurar as responsabilidades individuais pelas infrações cometidas”.

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