Parlamento Europeu adia um ano aplicação de lei contra a desflorestação

A proposta de adiamento chegou por parte da Comissão Europeia, em resposta às preocupações manifestadas pelos países da UE e de fora da UE, comerciantes e operadores.

As empresas terão mais um ano para cumprir as novas regras da União Europeia (UE) que visam prevenir a destruição de florestas, ao proibir a venda na UE de produtos provenientes de terras desflorestadas.

O Parlamento aprovou esta terça-feira o acordo político provisório com o Conselho para adiar por um ano a aplicação das novas regras, com 546 votos a favor, 97 votos contra e sete abstenções.

Os grandes operadores e comerciantes terão agora de respeitar as obrigações do presente regulamento apenas a partir de 30 de dezembro de 2025, e as micro e pequenas empresas a partir de 30 de junho de 2026. “Este período adicional destina-se a ajudar as empresas em todo o mundo a implementar as regras de forma mais suave, a partir da data de aplicação, sem comprometer os objetivos da lei”, lê-se no comunicado divulgado pelo Parlamento Europeu.

A proposta de adiamento chegou por parte da Comissão Europeia, em resposta às preocupações manifestadas pelos países da UE e de fora da UE, comerciantes e operadores que afirmam não serem capazes de cumprir plenamente as regras, no caso de estas serem aplicadas já a partir do final deste ano.

Escutámos os apelos de vários setores que enfrentam dificuldades e garantimos mais um ano às empresas, silvicultores, agricultores e autoridades afetadas para se prepararem“, afirma a eurodeputada do PPE Christine Schneider, citada no comunicado. Mas “as partes interessadas e os consumidores não devem ser negativamente afetados pela aplicação do presente regulamento“, conclui a mesma deputada.

Para o adiamento pelo prazo de um ano entrar em vigor, o texto acordado tem agora de ser aprovado pelo Conselho e publicado no Jornal Oficial da UE antes do final de 2024.

A Comissão compromete-se a trabalhar para que tanto o sistema de informação para operadores e comerciantes como a proposta de classificação de risco dos países e regiões estejam disponíveis o mais rapidamente possível, o mais tardar até 30 de junho de 2025.

Com a revisão geral do regulamento prevista até 30 de junho de 2028, a Comissão irá analisar medidas adicionais para simplificar e reduzir os encargos administrativos para as empresas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Costa rejeita “calendários artificiais” para alargamento e quer UE restruturada

  • Lusa
  • 17 Dezembro 2024

O presidente do Conselho Europeu considera que, a "cada dia, é mais difícil para a população dos países dos Balcãs Ocidentais acreditar" que um dia o alargamento "vai ser concluído".

O presidente do Conselho Europeu, António Costa, rejeitou “calendários artificiais” para o alargamento da União Europeia (UE), exigindo um bloco comunitário reestruturado para acolher assim que possível os próximos países, nomeadamente os dos Balcãs Ocidentais.

“Eu não acredito em calendários artificiais. A questão mais importante é o compreender que o tempo é curto e há um sentido de urgência”, disse António Costa em entrevista ao European Newsroom, projeto que agrega as principais agências de notícias europeias, incluindo a Lusa.

O presidente do Conselho Europeu considerou que, a “cada dia, é mais difícil para a população dos países dos Balcãs Ocidentais acreditar, de facto, que um dia este processo vai ser concluído”.

“Eu não sei se vai ser no próximo ano, daqui a três ou quatro anos”, comentou, acrescentando que o mais importante é pensar “no que tem de ser feito” para lá chegar.

“Por isso falei neste sentido de urgência. Se concluirmos o quanto antes as nossas reformas, preenchermos todos os critérios, poderemos concluir o quanto antes o processo com cada parceiro dos Balcãs Ocidentais”, completou o ex-primeiro-ministro português, que iniciou funções no dia 1 de dezembro de 2024.

A um dia da quinta cimeira entre a UE e os países dos Balcãs Ocidentais, António Costa olhou para o “longo processo” para incluir no bloco político-económico seis dos países dos Balcãs Ocidentais. O Kosovo é uma “situação muito específica”, uma vez que há cinco dos 27 países da UE que não o reconhecem.

Ainda assim, reconheceu o presidente do Conselho Europeu, houve avanços, nomeadamente o fim da necessidade de um visto para cidadãos kosovares circularem nos países da União Europeia. Para a cimeira de quarta-feira, António Costa considerou que o importante é “dar uma ideia clara de que há um compromisso real”, que “assegure um alargamento gradual” que apazigue a ânsias dos cidadãos e apresente uma ideia concretizável.

Considerando que países como o Montenegro, a Sérvia, a Macedónia do Norte e outros avançaram no processo, o presidente do Conselho Europeu insistiu que para concluir o processo são necessárias “condições propícias”, que requerem reformas de um lado e do outro — alinhando a sua posição com a da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Embraer abre subsidiária em Portugal focada em defesa para a Europa

  • Lusa
  • 17 Dezembro 2024

A fabricante de aeronaves brasileira Embraer criou uma subsidiária em Portugal focada em atividades de defesa e segurança para a Europa, que terá escritório em Lisboa.

A fabricante de aeronaves brasileira Embraer criou uma subsidiária em Portugal focada em atividades de defesa e segurança para a Europa, que terá escritório em Lisboa, foi esta terça-feira anunciado.

De acordo com um comunicado, a companhia assinala “um marco estratégico para sua expansão na Europa, reforçando o compromisso da Embraer em fortalecer a sua presença na região, com foco em soluções inovadoras de defesa e segurança para os países membros da NATO e da União Europeia (UE)”.

O escritório Embraer Defense Europe será voltado ao atendimento dos requisitos necessários da NATO e UE para lançar as iniciativas de defesa da Embraer na Europa, com uma equipa dedicada de profissionais especializados em gestão de programas, apoio e engenharia, para fornecer soluções de última geração, adaptadas às necessidades das forças armadas europeias.

A subsidiária em Portugal é uma prova da visão de longo prazo da Embraer para a Europa“, afirmou Bosco da Costa Junior, Presidente & CEO da Embraer Defesa & Segurança, citado no comunicado.

“Estamos empenhados em aprofundar as nossas relações com os parceiros europeus e da NATO, oferecendo as capacidades mais avançadas e eficientes para satisfação das necessidades operacionais de cada cliente”, acrescentou.

Diversos países europeus já contam com equipamentos da Embraer como a aeronave multimissão C-390 Millennium e o avião de treino avançado e ataque leve A-29N Super Tucano, dentre os quais Portugal, Áustria, República Tcheca, Hungria e Holanda.

Na segunda-feira, a Embraer assinou um acordo para a venda de 12 aviões A-29N Super Tucano à Força Aérea Portuguesa, o primeiro modelo desta aeronave adaptado aos sistemas de comunicações da NATO e outros requisitos operacionais.

A Embraer é fabricante e líder mundial de aeronaves comerciais até 150 lugares e tem mais de 100 clientes em todo o mundo.

A empresa brasileira mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, no continente americano, África, Ásia e Europa.

Em Portugal, a Embraer mantém-se acionista da OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal, em Alverca, com 65% do capital.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Carne vai ficar mais cara em 2025. Novilho será um dos produtos cujo preço mais sobe

Associações do setor avançam ao ECO que "tudo indica" que a trajetória de aumento de preços da carne irá manter-se em 2025. Carne de novilho será dos produtos que mais subirá.

O preço da carne tem vindo a subir nos últimos meses e tudo indica que, em 2025, a trajetória irá manter-se, sobretudo no que toca à carne de novilho. A evolução dos preços vai depender do valor dos fatores de produção, revela a Associação Portuguesa dos Industriais de Carnes (APIC) ao ECO.

Tudo indica que os preços irão subir face ao aumento dos fatores de produção“, indica fonte oficial da APIC ao ECO, acrescentando que “os preços no mercado são o resultado da lei da procura e oferta, e também dos aumentos sofridos na produção”.

Ainda assim, a APIC ressalva que os aumentos dos custos de produção não serão transferidos na sua totalidade para o consumidor final. “As indústrias dificilmente conseguem fazer reverter totalmente o aumento dos fatores de produção no valor do custo final dos alimentos produzidos”, aponta a associação.

Por seu turno, a Associação dos Comerciantes de Carnes de Portugal (ACCCLO) destaca que a carne de novilho “será um dos produtos que tem estado a subir e irá continuar” em 2025, sublinhando que as exportações deste produto deverão acompanhar esta tendência uma vez que “os preços são bastante mais convidativos [do] que os praticados em Portugal”.

Os produtores de bovinos estão a exportar grande quantidade“, revela a ACCCLO.

Embora com menos expressão, 2024 manteve-se como um ano de aumento de preços dos alimentos que compõem a cesta básica. De acordo com os dados da Deco Proteste partilhados com o ECO, a carne de novilho foi um dos produtos que sofreu maior aumento de preços (22,95%), entre janeiro de novembro de 2024, para uma média de 10,10 euros o quilo.

A perna de peru foi outro dos artigos na categoria das carnes que teve um dos maiores aumentos este ano. Segundo os dados da associação de defesa do consumidor, entre janeiro e novembro, o preço médio da perna de peru aumentou 17,75% para uma média de 5,18 euros o quilo.

Em linha com os aumentos, verificou-se também uma variação nos preços das costeletas de porco (2,81%) e no bife de peru (4,35%), para uma média de 5,45 euros o quilo e oito euros o quilo, respetivamente, entre janeiro de novembro de 2024.

Em sentido contrário, registou-se um alívio nos preços no lombo de porco sem osso (-1,48%), no frango (-5,05%) e nas febras de porco (-1,23%), entre janeiro e novembro de 2024.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Municípios exigem ser escrutinados por quem conheça regras a que estão sujeitos

  • Lusa
  • 17 Dezembro 2024

A Associação Nacional de Municípios Portugueses defende o regresso da Inspeção-Geral da Administração Local (IGAL).

A Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) exigiu que as autarquias sejam escrutinadas e inspecionadas por entidades que tenham conhecimento dos procedimentos e regras a que estão sujeitas, defendendo o regresso da Inspeção-Geral da Administração Local (IGAL).

“Os municípios pedem para ser escrutinados, avaliados e inspecionados por quem tenha conhecimento dos procedimentos e das regras a que estão sujeitos. Já pedimos, várias vezes, o regresso da Inspeção-Geral da Administração Local, que foi extinta na fase da troika”, referiu a presidente da ANMP, Luísa Salgueiro.

A Associação Nacional de Municípios Portugueses assinou um protocolo de cooperação com o Mecanismo Nacional Anticorrupção (MENAC), que visa apoiar os municípios na adoção de medidas que fomentem a transparência, integridade e prevenção da corrupção.

No final da cerimónia, Luísa Salgueiro sublinhou a importância do regresso da IGAL, para regular e acompanhar o trabalho dos municípios.

“Para que identifique algo que não esteja a ser bem realizado, que não cumpra exatamente as regras e, também, do ponto de vista até pedagógico. A Inspeção, por vezes, fazia recomendações, no sentido de formar as equipas e esclarecer de que forma deveriam ser alterados os procedimentos”, apontou.

De acordo com a também presidente da Câmara de Matosinhos, os municípios não fogem ao escrutínio ou à avaliação de qualquer entidade.

“Exigimos é que sejam entidades conhecedoras das regras, da tramitação e da forma de fazer, daquilo que se passa nos municípios. Por vezes somos escrutinados por entidades e personalidades que nada conhecem acerca da vida e regras de funcionamento que se aplicam aos municípios”, alegou.

Sobre o protocolo que a ANMP assinou com o MENAC, a autarca frisou que se trata de “um reforço da transparência, rigor e escrutínio dos atos praticados no âmbito municipal”.

“As câmaras municipais têm vindo a adotar canais de denúncia anónima nas suas plataformas, códigos de conduta, a certificação por mecanismos de auditoria, que garantem o rigor dos procedimentos e cumprimento das regras a que estão sujeitas. Portanto, hoje é mais um momento simbólico de aprofundamento da relação entre os municípios portugueses e o Mecanismo Nacional Anticorrupção, que vai complementar aquilo que já está a ser feito”, sustentou.

Já o presidente do MENAC, António Pires da Graça frisou que a missão fundamental do MENAC é “garantir a promoção da integridade e da transparência das coisas, a verdade delas e não a sua distorção”, prevenindo e combatendo a corrupção e aplicando o regime legalmente previsto.

“Tudo se destina ao bem comum e, no caso concreto, com este protocolo feito com a ANMP, é o bem comum das autarquias, destes órgãos locais previstos na Constituição, que têm autonomia e por isso lhes chamei uma espécie de micro soberania ao nível da sua atuação, nomeadamente quanto ao território que servem, que são os concelhos”, afirmou.

O protocolo celebrado entre a ANMP e o MENAC visa a concretização da efetividade do Regime Geral da Prevenção da Corrupção (RGPC) e do Regime Geral de Proteção de Denunciantes de Infrações (RGPDI), designadamente através do desenvolvimento de iniciativas conjuntas de formação e capacitação, em articulação com a Fundação FEFAL.

Visa também a divulgação de recomendações e boas práticas associadas à implementação do RGPC e do RGPDI; da Plataforma RGPC junto dos municípios portugueses; a colaboração na execução do programa do mês anticorrupção; e o enquadramento da participação da ANMP no Conselho Consultivo do MENAC, sempre que sejam tratadas matérias com relevância para os municípios.

Prevê ainda a participação em eventos, workshops de sensibilização, participação na conceção de uma coleção de suporte à implementação do “Regime Geral da Prevenção da Corrupção”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Espanhola Blue Banana “escorrega” para Portugal com Retail Mind

Depois da estreia em corners do El Corte Inglés, marca de roupa outdoor abre primeira loja própria no lisboeta Vasco da Gama e já procura “outros pontos do país para prosseguir a expansão em 2025".

Fundada em 2016 em Espanha, a marca de roupa outdoor Blue Banana, conhecida pelos desenhos “minimalistas” e por carregar o emblema “X” bordado na coleção clássica, acaba de expandir para Portugal com a abertura de uma primeira loja física em Lisboa e planos para prosseguir a expansão nacional em 2025.

O novo espaço de venda com 55 metros quadrados está instalado no segundo piso do centro comercial Vasco da Gama e tem abertura marcada para 18 de dezembro. É o primeiro em solo europeu fora de Espanha – tem outros dois no México -, onde conta com 20 lojas próprias.

Já este ano, em que entrou também em lojas multimarca em geografias com Grécia, Uruguai ou Porto Rico, a marca coliderada por Juan Fernández-Estrada e Nacho Rivera tinha inaugurado dois corners no El Corte Inglés de Lisboa e de Vila Nova de Gaia, e passou a ter uma versão do site oficial em língua portuguesa.

Na chegada a Portugal, a Blue Banana contou com o apoio da Retail Mind. Fundada em 2012 e sediada em Vila Nova de Gaia, a consultora especialista em retalho calcula já ter assessorado a expansão de 125 marcas nacionais e internacionais e contribuído para a abertura de mais de 2.800 lojas.

O CEO Vítor Rocha diz que a abertura da primeira loja física da Blue Banana em Portugal vem “consolidar ainda mais este percurso”, projetando na mesma nota que “face ao elevado potencial desta marca no mercado português, já estão a ser analisadas outras localizações, noutros pontos do país, para prosseguir a expansão em 2025”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Melhoria dos recreios escolares vence orçamento participativo de Condeixa-a-Nova

  • Lusa
  • 17 Dezembro 2024

A proposta mais votada, com 692 pontos, foi a "Escola Ativa: Recreios com Vida", tendo em vista a melhoria dos recreios escolares com a instalação de "espaços de jogos e zonas de atividades.

A melhoria dos recreios escolares, através da instalação de zonas de atividades, e a aquisição de dois contentores, que auxiliem a “enfrentar situações de exceção”, são as propostas vencedoras do Orçamento Participativo (OP) de Condeixa, foi anunciado esta terça-feira.

A proposta mais votada, com 692 pontos, foi a “Escola Ativa: Recreios com Vida“, de Andrea Cravo, tendo em vista a melhoria dos recreios escolares com a instalação de “espaços de jogos e zonas de atividades”, revelou a Câmara de Condeixa-a-Nova, numa nota enviada à agência Lusa.

Segundo aquela autarquia do distrito de Coimbra, a votação terminou à 00:00 de domingo, com um registo de 1.644 votos.

A segunda proposta vencedora, com 640 pontos, é de Vítor Martins e, denominada “A Exceção Acontece”, pretende “adquirir dois contentores (sistema ampliroll) para armazenar e transportar equipamentos para fazer face a situações de exceção, nomeadamente sismos, inundações, tempestades, incêndios de larga escala”.

Estas duas propostas “estão estimadas, cada uma, em cerca de 50 mil euros, esgotando assim a dotação orçamental afeta ao OP de Condeixa 2024, no valor de 100 mil euros”.

Com mais de 2.100 participantes registados, esta edição do OP recebeu um total de 16 propostas submetidas, das quais sete foram consideradas validadas e levadas a votação.

O presidente da Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova, Nuno Moita, disse que o Orçamento Participativo “é uma ferramenta simbólica de estímulo à participação cívica”.

É muito gratificante ver que, além de todos os compromissos pessoais e profissionais, há quem dedique um pouco do seu tempo à causa pública, na defesa dos interesses comuns.

Nuno Moita

Presidente da Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova

“É muito gratificante ver que, além de todos os compromissos pessoais e profissionais, há quem dedique um pouco do seu tempo à causa pública, na defesa dos interesses comuns”, afirmou.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Cruz Vermelha lança campanha de Natal para ajudar a que todos possam viver de forma digna

  • + M
  • 17 Dezembro 2024

Tendo como lema "Dignidade. Todos os Dias", a campanha é assinada pela Kobu e produzida pela Shot And Cut Films. Marca presença em televisão e digital, outdoors e multibanco.

Com a sua campanha de Natal deste ano, a Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) pretende levar aos portugueses a mensagem de que “mesmo em tempos difíceis, garantir a dignidade é o primeiro passo para promover a autonomia e quebrar ciclos de pobreza e exclusão“.

Tendo como lema “Dignidade. Todos os Dias“, a campanha é assinada pela Kobu e produzida pela Shot And Cut Films. Marca presença em televisão e digital, outdoors e multibanco, “utilizando a época natalícia para sensibilizar e solicitar o apoio via donativos”. O objetivo passa por “apoiar milhares de pessoas em situação de vulnerabilidade em Portugal”.

“O conceito de ‘dignidade’ é complexo. Ao apresentá-lo pela voz de uma criança, com o seu discurso simples, procuramos levar este pilar da Cruz Vermelha Portuguesa a todos. O nosso objetivo com esta campanha é motivar à reflexão: o que representa a dignidade para cada um de nós? E, mais importante, como podemos contribuir para que todos possam viver de forma digna?“, explica Sandra Lopes, diretora criativa da Kobu, citada em comunicado.

Já segundo António Saraiva, presidente da Cruz Vermelha Portuguesa, “a dignidade não se limita a aliviar uma necessidade urgente, mas é o caminho para devolver às pessoas a confiança e os meios para prosperarem“. E é nisso que a “CVP se distingue: promovemos autonomia e capacitação, garantindo que mesmo em momentos mais vulneráveis, cada pessoa possa encontrar uma nova oportunidade de reconstruir a sua vida de uma forma digna e sustentável”, acrescenta.

Os interessados em apoiar podem fazê-lo com doações através do site da Cruz Vermelha ou do número de telefone 761 101 101 (com um custo de chamada de um euros + IVA). O valor angariado vai “permitir à CVP garantir a continuidade de programas essenciais que oferecem apoio imediato e criam as condições necessárias para que as pessoas reconquistem a sua autonomia, proporcionando-lhes os recursos para construir um futuro mais estável”, refere-se em nota de imprensa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Faturação das empresas de segurança privada vai ultrapassar os 1.200 milhões de euros em 2024

  • Lusa
  • 17 Dezembro 2024

Uma análise da Informa D&B antecipa que o setor irá manter "a curto prazo a tendência de crescimento da última década, embora com um ritmo mais moderado”.

O volume de negócios das empresas de segurança privada deverá atingir 1.225 milhões euros em 2024, mais 5,2% do que em 2023, de acordo com uma análise da Informa D&B divulgada esta terça-feira. “O setor manterá a curto prazo a tendência de crescimento da última década, embora com um ritmo mais moderado“, depois de, em 2023, ter atingido um volume de negócios de 1.165 milhões de euros, um aumento de 11,5% face a 2022, indica a análise.

“A atividade de vigilância continua a ser responsável pela maior parte das receitas, embora nos últimos anos tenha perdido peso a favor do segmento de instalação, manutenção e exploração de sistemas eletrónicos de segurança”, afirma a Informa D&B, considerando que “o desenvolvimento tecnológico dos dispositivos, que tem permitido a comercialização de equipamentos com desempenhos cada vez mais avançados e a tendência de substituição de pessoal de vigilância por sistemas eletrónicos, são os principais fatores impulsionadores deste crescimento”.

Em setembro de 2024 existiam 83 empresas com licença emitida pelo Ministério da Administração Interna (MAI) para a prestação de serviços de segurança privada, menos três do que no mesmo mês de 2023 e menos 29 do que em 2011.

A Informa D&B refere ainda que neste setor predominam as empresas de pequena e média dimensão, tendo em conta que 45% do total tem menos de 100 empregados e em 2023 os cinco principais operadores representavam cerca de 50% do volume de negócios total, enquanto o peso dos dez principais excedia os 70%.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

EY Portugal e Evercore assessoram suecos da Boliden na compra da mina Neves-Corvo

A aquisição à Lundin Mining contou com assessores financeiros portugueses, nomeadamente os sócios João Vaz, que fez a 'due diligence' financeira, e Jaime Rocha, a cargo da diligência fiscal.

A consultora EY Portugal e o banco de investimento Evercore prestaram assessoria financeira aos suecos da Boliden no processo de aquisição da Somincor — que explora a mina de Neves-Corvo — e da mina Zinkgruvan, na Suécia. A transação, que estava a ser finalizada desde meados de novembro, teve também o apoio de um escritório de advogados internacional (Vinge), além da Morais Leitão e Uría.

A compra à empresa sueco-canadiana Lundin Mining contou com o trabalho de assessores financeiros portugueses da EY, nomeadamente João Vaz, que fez a due diligence financeira, Jaime Rocha, a cargo da fiscal, Ana Sousa, António Pires Alves, João Rodrigues, Mafalda Andrade, Margarida Santos Pereira e Tiago Rolim, que fizeram a due diligence à Somincor, apoio à elaboração do contrato de compra e venda (SPA – Sales and Purchase Agreement) e estruturação fiscal.

A equipa de M&A da sociedade Vinge foi liderada por Ulrich Ziche e constituída por Maria Dahlin Kolvik, Egil Svensson e Helena Liljenberg (M&A), Johan Cederblad (Ambiente), Niclas Winnberg (Imobiliário), Emil Lindwall e Louisa Fagarasan (Laboral), Victor Ericsson (Fiscal), Mario Saad (Societário) e Johanna Engström (Apoio às Transações), enquanto o grupo de Mercado de Capitais foi encabeçado por Jesper Schönbeck e composta por Amanda Knutsson, Joel Wahlberg, Joel Magnusson e Adrian Filipovic.

No início da semana passada, a Boliden assinou um acordo para adquirir a Somincor, concessionária da mina de Neves-Corvo, e a Zinkgruvan por um preço inicial de 1,3 mil milhões de dólares (cerca de 1,2 mil milhões de euros) mais um pagamento de até 150 milhões de dólares (na ordem dos 143 milhões de euros) em contrapartidas sob determinadas condições contratuais.

O comprador estima que a produção de concentrado de zinco e cobre aumentará de 35% para 70% da capacidade de fundição de zinco e de 30% para 40% da capacidade de fundição de cobre, de acordo com a informação veiculada aquando do negócio. Ademais, é expectável que também a produção de metais aumente nas minas (95% para zinco e 43% para cobre em relação a 2023).

Já a contribuição do EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) das minas de Neves-Corvo e Zinkgruvan, nos próximos cinco anos, está prevista entre 300 milhões e 350 milhões de dólares anuais (286-334 milhões de euros).

“A anexação de duas minas de zinco e cobre geradoras de fluxo de caixa em Portugal e na Suécia tem uma forte lógica industrial, bem como um ajuste estratégico. Otimizar essas unidades bem-investidas, bem como desenvolver o mix de alimentação para as fundições que temos criará valor no curto e longo prazo para as nossas áreas de negócios. No futuro, também teremos maiores oportunidades de desenvolvimento para exploração próxima à mina nessas regiões de mineração atrativas”, referiu o presidente e CEO da Boliden, Mikael Staffas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

O Papel Evolutivo dos RH na Definição do Futuro do Trabalho

  • Conteúdo Patrocinado
  • 17 Dezembro 2024

Renata Bobião, Senior Consultant EY, People Consulting, explica como os recursos humanos influenciam o futuro do trabalho.

Enquanto o local de trabalho sofre mudanças transformadoras, os Recursos Humanos estão na linha da frente, impulsionando a inovação, estratégias de talento, adoção de tecnologia e evolução cultural.

O mundo do trabalho está a evoluir a um ritmo sem precedentes. Fatores como os rápidos avanços tecnológicos, a alteração das expectativas dos colaboradores e os desafios globais que têm vindo a surgir redefiniram a forma como as organizações operam. No centro destas mudanças, os Recursos Humanos passaram de uma função mais tradicional para um facilitador estratégico, crucial para moldar o futuro do trabalho.

Atualmente, os líderes de RH são parceiros estratégicos, alinhando os processos da força de trabalho com os objetivos organizacionais. De acordo com a Gartner, 68% dos líderes de Recursos Humanos acreditam que o seu papel se expandiu para além das fronteiras tradicionais, tendo um desenvolvimento mais preponderante em áreas como o desenho organizacional, a transformação digital e a experiência dos colaboradores.

A responsabilidade dos RH na definição do futuro do trabalho começa com a compreensão das principais tendências que influenciam os locais de trabalho. O World Economic Forum previa que, até 2025, 50% dos colaboradores iriam necessitar de requalificação devido aos avanços tecnológicos, especialmente referentes à automatização e IA. Será que as organizações estão preparadas? A capacidade dos Recursos Humanos para identificar os futuros requisitos de competências e criar programas de requalificação será fundamental para manter a competitividade organizacional.

À medida que a procura de competências digitais e cognitivas aumenta, os Recursos Humanos devem liderar os esforços de requalificação e atualização das competências. A Harvard Business Review sublinha a importância do planeamento da força de trabalho com base nas competências, em que as funções são definidas não por títulos de cargos, mas pelas competências necessárias. Esta abordagem não só colmata as lacunas de competências, como também promove a mobilidade interna, permitindo aos colaboradores prosperar num ambiente em rápida evolução.

Renata Bobião, Senior Consultant EY, People Consulting

Para o conseguir, as equipas de Recursos Humanos estão a utilizar tecnologias como os sistemas de gestão de formação, avaliações de competências baseadas em IA e planos de desenvolvimento personalizados. Estas ferramentas permitem às organizações abordar proativamente os défices de competências, enquanto cultivam uma cultura de aprendizagem contínua.

A força de trabalho do mercado atual é caracterizada pela imprevisibilidade. Os Recursos Humanos têm de fomentar a agilidade, promovendo a colaboração multifuncional, permitindo transições rápidas de funções. O World Economic Forum salienta que a agilidade será um fator determinante do sucesso organizacional na próxima década.

O papel dos RH estende-se à promoção de uma mentalidade de resiliência e adaptabilidade nos colaboradores. Isto inclui fornecer formação sobre gestão da mudança, encorajar a experimentação e recompensar a resolução inovadora de problemas. Ao criar uma força de trabalho ágil, os Recursos Humanos asseguram que as organizações podem enfrentar os desafios futuros com confiança.

Enquanto responsáveis da transformação do local de trabalho, os líderes de Recursos Humanos desempenham um papel fundamental na definição do futuro do trabalho. Ao promover o desenvolvimento de competências, melhorarem a experiência dos colaboradores e tirarem partido da tecnologia, os RH estão a redefinir a forma como as organizações atraem, retêm e mantêm os talentos. O caminho a percorrer está repleto de desafios, mas com uma visão estratégica e de inovação, os Recursos Humanos podem liderar o caminho para um local de trabalho mais inclusivo, ágil e preparado para o futuro.

Renata Bobião, Senior Consultant EY, People Consulting

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Fernando Medina já é arguido na Operação Tutti-Frutti

Defesa diz que Fernando Medina "já prestou declarações em inquérito, nada mais havendo de novo ou a acrescentar", diz o advogado Paulo de Sá e Cunha, em comunicado.

O ex-ministro das Finanças, Fernando Medina, foi interrogado pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) e ficou sujeito ao termo de identidade e residência, no âmbito da Operação Tutti-Frutti.

O ECO contactou o advogado de Fernando Medina, Paulo de Sá e Cunha, que apenas confirmou que o cliente é arguido.

Horas mais tarde, em comunicado, a defesa de Medina defendeu que “nada há a acrescentar ao que já foi publicamente divulgado a este respeito, aquando do pedido de levantamento da sua imunidade parlamentar para ser ouvido no referido inquérito na qualidade de arguido. O pedido deu entrada na Assembleia da República em julho último e, em setembro, foi deliberado o levantamento da imunidade”, escreveu o advogado Paulo de Sá e Cunha.

“Sublinhe-se que sempre foi reiterada, pelo Dr. Fernando Medida, a intenção de esclarecer prontamente, em sede própria, os factos sobre os quais recaiam as suspeitas do Ministério Público, tendo o mesmo solicitado, com caráter de urgência, o levantamento da sua imunidade parlamentar. O Dr. Fernando Medina já prestou declarações em inquérito, nada mais havendo de novo ou a acrescentar”, concluiu.

Fernando Medina anunciou a 29 de julho, em comunicado, que o MP solicitou a sua audição na qualidade de arguido no âmbito do processo “Tutti Frutti”, acrescentando, na altura, ter solicitado à Assembleia da República o levantamento da imunidade parlamentar “com a maior brevidade possível” para poder, “pela primeira vez em tantos anos, ter a oportunidade de esclarecer em sede própria as dúvidas que o MP tem”.

No mesmo comunicado esclareceu ser suspeito da “prática de um alegado crime de prevaricação”.

Em causa está a atribuição alegadamente indevida, “por mim, enquanto Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, em 23 de março de 2017, de um apoio financeiro no valor de duzentos mil euros – a realizar em dois anos – à XV – Associação Amigos do Rugby de Belém, no âmbito do apoio ao associativismo desportivo”, explicou então Fernando Medina.

O deputado disse ter visto, “com perplexidade, que a fundamentação do MP assenta num erro grosseiro e inexplicável”, recusando qualquer ilegalidade, e salientou que, apesar de já terem decorrido mais de sete anos desde o início do inquérito e de se ter manifestado disponível para prestar declarações, “o Ministério Público em nenhum momento considerou relevante” ouvi-lo para “qualquer propósito, designadamente de busca da verdade”.

“Fá-lo agora, desta forma”, lamentou no comunicado de julho.

Entre os erros que aponta ao MP, Fernando Medina salienta em particular que, de acordo com a lei, “o presidente da Câmara não pode atribuir apoio a clubes, associações e outras entidades de âmbito cultural, desportivo, social, recreativo ou outras”, questionando “qual o sentido de constituir alguém arguido por um ato que, reconhecidamente, não pode praticar”.

“Esta competência é, de acordo com o Regime Jurídico das Autarquias Locais, (…) uma competência exclusiva e não delegável do órgão executivo do município que é a câmara municipal, isto é, do coletivo constituído dos vereadores eleitos pelos diversos partidos políticos”, referiu.

Medina defendeu que foi esse “o caso do apoio concedido à XV – Associação Amigos do Rugby de Belém”, salientando que todas as propostas submetidas a deliberação do executivo camarário “são preparadas pelos serviços municipais e avaliadas por um conjunto significativo de pessoas, de todos os partidos, antes de serem presentes à reunião da câmara para apreciação e votação”.

“Assim aconteceu com a proposta de apoio à XV – Associação Amigos do Rugby do Belém, a qual, após análise e apreciação de todo o executivo municipal, foi aprovada por unanimidade dos vereadores eleitos por todos os partidos políticos. Sem exceção. Em que se baseia o Ministério Público para invocar qualquer ilegalidade no ato da câmara municipal?”, perguntou Medina.

A operação batizada de “Tutti Frutti” investiga desde 2018 alegados favorecimentos a militantes do PS e do PSD, através de avenças e contratos públicos, estando em causa suspeitas de corrupção passiva, tráfico de influência, participação económica em negócio e financiamento proibido.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.