Lidl Portugal entra no Guinness com maior lasanha de sempre

  • + M
  • 21 Julho 2025

Foram utilizados cerca de 195 kgs de molho bolonhesa, 100 kgs de molho bechamel, 25 kgs de massa e 30 kgs queijo ralado. Marca quis "reforçar a sua ligação emocional com os portugueses".

O Lidl Portugal entrou oficialmente no livro dos Guinness World Records️ depois de fazer a maior linha de lasanha de sempre. O recorde foi alcançado na loja Lidl do Belenenses através de uma linha composta por mais de mil doses de lasanhas, o que corresponde a 350 quilos.

A iniciativa, promovida no âmbito da celebração dos 30 anos do Lidl em Portugal, reuniu centenas de pessoas teve também como objetivo o reforço do compromisso da marca retalhista com a comunidade. “Mais do que bater um recorde, a insígnia criou um momento de celebração para todos, que refletiu o espírito de proximidade que a marca cultiva há três décadas“, lê-se em nota de imprensa.

“Este recorde é de todos: dos nossos clientes, colaboradores e parceiros que fizeram parte da jornada Lidl ao longo destas três décadas. É mais do que uma celebração — é a prova de que continuamos a lutar por conquistas em Portugal e por Portugal, com orgulho e determinação”, diz Nuno Rodrigues, diretor geral de marketing e estratégia promocional do Lidl Portugal, citado em comunicado.

Além de contribuir para Portugal entrar para o Guinness, a marca “reforça a sua ligação emocional com os portugueses, celebrando um dos seus produtos mais emblemáticos, a Lasanha, atualmente da marca própria Chef Select”, aponta o Lidl. Para a confeção desta lasanha recordista foram utilizados cerca de 195 kgs de molho bolonhesa, 100 kgs de molho bechamel, 25 kgs de massa e 30 kgs queijo ralado.

O excedente de lasanha que não foi consumido durante o evento foi doado à Refood Nossa Senhora de Fátima, em Lisboa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Estado chega a acordo com Endesa após ser acusado de falhar pagamento de 2.000 faturas de eletricidade

  • ECO
  • 21 Julho 2025

Elétrica espanhola reclamava pagamento de mais de 2.000 faturas da luz de tribunais no valor de mais de 1,7 milhões de euros, mas DGAJ reconhece dívida “por pagar” de apenas 530 mil euros.

No início do ano, a Endesa, uma das maiores fornecedoras de eletricidade do Estado, avançou com um processo junto do Juízo Central Cível de Lisboa em que exigia à Direção-Geral da Administração da Justiça (DGAJ) o pagamento de mais de 1,7 milhões de euros por falhas no pagamento da conta da luz de vários tribunais.

Alegadamente, ficaram por pagar 2.280 faturas entre novembro de 2021 e dezembro de 2024, correspondentes a um total de 1.688.638,18 euros, aos quais a empresa acrescenta 49.425,10 euros em juros e outros 1.230 euros que dizem respeito a “custos suportados com a cobrança da dívida, nomeadamente com recurso aos serviços de advogados”.

Porém, o Estado contestou que pelo menos 1.015.492,81 euros dessas faturas tinham já sido pagos num “momento anterior à interposição da injunção”, enquanto outras faturas no valor de 137.892,24 euros são “desconhecidas” por não terem sido rececionadas no Portal FE-AP (plataforma online do Estado que permite a comunicação eletrónica entre os serviços públicos e os seus fornecedores). Assim, o montante “a pagar” será de 531.066,59 euros.

Entretanto, segundo a CNN, a companhia elétrica espanhola pediu para retirar a ação judicial no final de junho, após chegar a acordo com representantes da DGAJ para resolver o pagamento da dívida fora dos tribunais. No processo, a entidade sublinhou encontrar-se “impedida de realizar o pagamento dos montantes atinentes às faturas em causa”, visto que, a par “dos montantes do conhecimento da DGAJ” — cerca de 500 mil euros — é “inequívoco” que a Endesa “não só não apresenta qualquer documento contabilístico, ou outro, dos quais resulte que lhe deva as importâncias referidas”, como também coloca no processo faturas que já se “encontram liquidadas ou mesmo desconhecidas desta entidade”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Taxa de juro na habitação cai pelo 17.º mês para 3,479%

A queda das taxas Euribor voltou a provocar uma queda da taxa de juro na habitação em junho, aliviando pelo 17.º mês consecutivo a pressão sobre o orçamento das famílias com crédito à habitação.

Em junho, a taxa de juro implícita nos contratos de crédito à habitação registou uma descida para 3,479%, menos 9,1 pontos base face à taxa registada em maio, que se traduz em mais um sinal de alívio no bolso das famílias.

Os dados publicados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam que esta tendência de queda do custo financeiro na habitação é transversal à construção, aquisição e reabilitação de casas, ao apresentar em todos os casos a 17.ª queda consecutiva mensal da taxa de juro.

Esta redução dá continuidade à trajetória descendente iniciada após o pico de janeiro de 2024, quando os juros atingiram o máximo de 4,657%. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro foi ainda mais simpática. “Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu de 3,057% em maio para 2,951% em junho”, refere o INE em comunicado.

A quebra das taxas de juros faz-se sentir nas prestações mensais dos portugueses com crédito à habitação. Segundo o INE, a prestação média desceu em junho para 394 euros, menos 1 euro em relação a maio e 11 euros abaixo do valor registado há um ano. Ou seja, para uma família média, a fatura mensal da casa ficou 2,5% mais leve face a junho do ano passado.

Destes 394 euros, 52% referem-se a pagamento de juros (206 euros), enquanto os restantes 48% dizem respeito à amortização de capital (188 euros). Nos contratos mais recentes (últimos três meses), a prestação média caiu 11 euros, situando-se agora nos 630 euros, embora ainda corresponda a um aumento homólogo de 5,5%.

Apesar do alívio nos juros e prestações, o montante médio do capital em dívida voltou a aumentar, fruto da subida dos valores dos contratos mais recentes. Em junho, “o capital médio em dívida para a totalidade dos créditos à habitação aumentou 635 euros, atingindo 71.677 euros”, destaca o INE.

nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio em dívida aproximou-se dos 157.350 euros, o que representa um acréscimo de 3.633 euros (mais 2,4%) comparado com maio, e um aumento homólogo de 24,9%. Este crescimento reflete, em parte, o peso das novas operações de crédito e o encarecimento dos imóveis adquiridos atualmente.

A queda das taxas de juro implícitas confirma que, pelo menos para já, a tendência de agravamento do esforço financeiro das famílias dá sinais de travagem. Contudo, o valor médio das prestações e o capital médio em dívida alertam para o impacto dos preços elevados da habitação, criando desafios acrescidos a quem entra hoje ou recentemente no mercado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Défice da Zona Euro cai para 2,9%. Dívida pública sobe para 88%

Dados do Eurostat do primeiro trimestre, ajustados de sazonalidade, revelam uma ligeira redução do défice da Zona Euro. O rácio da dívida pública situou-se em 88%, acima dos 87,4%.

O défice da Zona Euro caiu no arranque do ano para 2,9% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto a dívida pública subiu para 88% do PIB, de acordo com a estimativa do Eurostat divulgada esta segunda-feira.

Os dados do primeiro trimestre, ajustados de sazonalidade, revelam uma ligeira redução do défice da Zona Euro. Quer face aos 3,1% registados no primeiro trimestre de 2024, quer face aos 3,2% registados no quarto trimestre do ano passado.

Entre os países do euro, Portugal tem o quinto maior rácio face ao PIB da Zona Euro: 1,3%, num pódio liderado pelo Chipre e pela Grécia. Por outro lado, França e Bélgica registaram o maior défice face à média do PIB da Zona Euro.

Fonte: Eurostat

No primeiro trimestre de 2025, a receita total do governo na Zona Euro atingiu 46,6% do PIB. A queda face aos 46,7% registados no quarto trimestre de 2024 deveu-se principalmente a um aumento na receita total do governo ajustada sazonalmente, em termos absolutos, sendo compensado por um aumento no PIB nominal.

Em termos absolutos, a receita total ajustada sazonalmente na Zona Euro aumentou cerca de 11 mil milhões em comparação com o quarto trimestre de 2024. A despesa total do governo na Zona Euro situou-se em 49,5% do PIB, uma queda em comparação com o trimestre anterior, devido a um “modesto” aumento na despesa total do Governo ajustada sazonalmente, de cerca de dois mil milhões, sendo compensado pelo aumento no PIB nominal.

Por outro lado, no final do primeiro trimestre de 2025, o rácio da dívida pública face ao PIB na Zona Euro situou-se em 88%, o que compara com 87,4% no final do quarto trimestre de 2024. Na UE, o rácio também aumentou de 81% para 81,8%. Quando comparado com o primeiro trimestre de 2024, o rácio da dívida pública aumentou tanto na Zona Euro (de 87,8% para 88%) como na União Europeia (de 81,2% para 81,8%).

No final do primeiro trimestre de 2025, a dívida pública era composta por 84,2% de títulos de dívida na Zona Euro e 83,6% na UE, 13,3% de empréstimos na Zona Euro e 13,9% na UE e 2,6% de numerário e depósitos na Zona Euro e 2,5% na União Europeia.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Sucessor de Centeno? “Já sei qual é a decisão. As pessoas envolvidas serão agora contactadas”, diz Montenegro

  • ECO
  • 21 Julho 2025

Primeiro-ministro justifica adiamento do anúncio sobre o novo governador do Banco de Portugal com debate do Estado da Nação e deixa elogios ao Chega por “começar a mostrar” maior responsabilidade.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, assegura que “já [sabe] qual a decisão” em relação ao próximo governador do Banco de Portugal, mas recusa “antecipar” o anúncio em relação ao sucessor de Mário Centeno, remetendo a decisão para a próxima quinta-feira.

“As pessoas envolvidas serão agora contactadas e, além do mais, teremos a decisão do Conselho de Ministros”, referiu em entrevista à Antena 1, na qual justificou não ter tomado a decisão antes do fim do mandato de Centeno, que terminou no sábado, por causa do debate do Estado da Nação realizado na semana passada.

A substituição de Mário Centeno como governador é mais do que previsível, mesmo tendo em conta a sua disponibilidade que chegou a mostrar publicamente para continuar no cargo. Ainda assim, Luís Montenegro referiu no domingo, à margem de uma ação do PSD na Madeira, que o antigo ministro das Finanças “reúne todas as condições” para se manter em funções no BdP.

Porém, em conflito aberto com Joaquim Miranda Sarmento — foram várias as intervenções públicas críticas da gestão orçamental do atual ministro, e até passou a assinar uma análise económica anual, paralela à do próprio banco central –, Centeno tem guia de marcha certo. As eleições antecipadas criaram suspense sobre o que poderia suceder, mas a AD reforçou a votação e mudança tornou-se inevitável.

Na sequência dessas declarações, André Ventura recorreu às redes sociais para apelar a Luís Montenegro para que não reconduza Mário Centeno no cargo, sustentando que “chega de tachos e de incompetência”. “Estamos fartos de boys socialistas a colonizar o aparelho de Estado e as instituições supostamente independentes”, escreveu na rede social X.

No âmbito parlamentar, Montenegro disse no programa ‘Política com Assinatura’ ter a “fundada expectativa” que Chega e PS viabilizem a proposta de Orçamento do Estado para 2026, esperando que esses partidos não se juntem “contra a vontade do Governo” para aprovar medidas, como a que passou no último documento sobre o aumento suplementar das pensões de forma permanente.

Avisando que este tipo de iniciativas pode colocar “em causa as condições de governabilidade”, o primeiro-ministro advertiu mesmo que “se fizermos uma alteração permanente da despesa, corremos o risco de futuramente termos um problema de sustentabilidade financeira”.

Ainda no campo político, Montenegro mostrou-se “um bocadinho surpreso” com a ameaça do PS de romper com o Governo, dizendo que os socialistas “não estão habituados” a ser oposição e apelando para que mostrem “humildade democrática neste novo tempo político”. Por outro lado, considerou que o Chega “está a começar a mostrar” maior responsabilidade. Mesmo dizendo que não tem um parceiro preferencial ou exclusivo para diálogo, o partido liderado por André Ventura “está normalizado” há muito tempo, alegou.

Finalmente, em declarações ao mesmo podcast, o primeiro-ministro considerou “um desafio enorme” as tarifas que o presidente dos EUA pretende impor à União Europeia, prevendo “alguns impactos significativos” nas importações e nas exportações. Ainda assim, recomenda prudência a Bruxelas: “Não devemos ir com aqueles ímpetos mais precipitados. (…) A retaliação é uma solução, mas tem de ser estudada”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Taxas Euribor caem a três meses e sobem a seis e a 12 meses

  • Lusa
  • 21 Julho 2025

Taxas que servem de base para o cálculo da prestação da casa tiveram comportamentos divergentes no arranque da semana. Caiu a três meses, mas subiram nos prazos a seis e 12 meses.

As taxas Euribor, que servem de base para o cálculo da prestação da casa, desceram a três meses e subiram nos prazos a seis e a 12 meses em relação a sexta-feira e no prazo mais curto manteve-se abaixo de 2%.

  • A taxa Euribor a seis meses subiu para 2,051%, mais 0,002 pontos que na sexta-feira.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também avançou para 2,078%, mais 0,013 pontos.
  • Em sentido contrário, a Euribor a três meses para 1,971%, menos 0,024 pontos do que na sessão anterior.

Esta semana, na quarta e na quinta-feira, realiza-se a reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE), em Frankfurt.

Os investidores aguardam com expectativa a reunião de política monetária do BCE desta semana, que deverá manter as taxas inalteradas, pelo que as atenções estarão centradas na possibilidade de a presidente da entidade, Christine Lagarde, dar alguma pista sobre os próximos passos.

Na última reunião de política monetária em 04 e 05 de junho, em Frankfurt, o BCE desceu as taxas de juro em 0,25 pontos, tendo a principal taxa diretora caído para 2%.

Esta descida foi a oitava desde que o BCE iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024 e, segundo os analistas, deverá ser a última deste ano.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Arranca 1.ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior com quase 56 mil vagas

  • Lusa
  • 21 Julho 2025

Universidades e institutos politécnicos disponibilizaram 55.956 lugares através do regime geral de acesso. Prazo para candidaturas termina a 4 de agosto e resultados são conhecidos no dia 24.

Arranca esta segunda-feira a 1.ª fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior, com quase 56 mil vagas para mais de mil cursos em universidades e politécnicos públicos. As candidaturas devem ser apresentadas no website da Direção-Geral do Ensino Superior (DGES) e o prazo termina a 4 de agosto.

Para o próximo ano letivo, as universidades e institutos politécnicos disponibilizaram 55.956 lugares (mais 643 face ao ano passado) através do regime geral de acesso, que abrange o concurso nacional e os concursos locais, destinados, por exemplo, a cursos artísticos.

Para candidatos emigrantes, lusodescendentes ou com pedido de substituição de provas de ingresso por exames estrangeiros, o prazo para a submissão das candidaturas termina mais cedo, em 28 de julho.

Os estudantes vão poder escolher entre mais de 1.100 opções em 34 instituições de ensino superior.

Os resultados são conhecidos a 24 de agosto e os candidatos colocados na 1.ª fase têm depois até dia 28 de agosto para realizar a matrícula.

A 2.ª fase decorre entre 25 de agosto e 3 de setembro, com a divulgação dos resultados a 14 de setembro, seguindo-se a 3.ª fase entre 23 e 25 de setembro, cujos resultados serão conhecidos em 1 de outubro.

Para apresentarem a candidatura, os alunos necessitam de uma senha de acesso — que pode ser pedida através do website da DGES — e da ficha ENES, emitida pela escola com a classificação final do secundário e os resultados nas provas de ingresso.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Selo do maço de tabaco vai ficar 2% mais caro no próximo ano

Preço da estampilha não autocolante passa de 0,00532 para 0,00544 euros e a autocolante sobe de 0,03752 para 0,03835 euros. A cor muda de verde para bordeaux.

O Governo decidiu aumentar em 2% o preço dos selos dos maços de tabaco que estarão à venda no próximo ano e alterou de verde para bordeaux a cor de fundo da estampilha, segundo um despacho publicado esta segunda-feira em Diário da República. Este selo é essencial para comprovar a qualidade e a legalidade do tabaco.

Assim, o custo que terá de ser suportado pelas tabaqueiras passa de 0,00532 para 0,00544 euros, no caso dos selos não autocolantes, e sobe de 0,03752 para 0,03835 euros, na versão autocolante, de acordo com o diploma assinado pela secretária de Estado dos Assuntos Fiscais, Cláudia Reis Duarte.

“O montante correspondente ao preço unitário da estampilha especial para os produtos sujeitos a imposto sobre o tabaco, […] referente ao ano económico de 2026, é fixado, respetivamente, em 0,00544 euros e 0,03835 euros, para a versão não autocolante e para a versão autocolante”, lê-se no mesmo despacho.

“Este aumento poderá depois ser repercutido no preço a cobrar ao consumidor final”, alerta o fiscalista António Brigas Afonso, especialista em impostos especiais sobre o consumo, em declarações ao ECO.

O preço unitário da estampilha especial aplicável aos produtos sujeitos ao imposto sobre o tabaco é fixado anualmente por despacho do ministro das Finanças, o qual determina ainda a cor de fundo da estampilha especial, diferenciada por ano económico.

Depois das tonalidades azul em 2020, violeta em 2021, castanho em 2022, magenta em 2023, laranja em 2024, e verde em 2025, bordeaux é a cor de fundo das estampilhas especiais para os produtos sujeitos a imposto do tabaco no ano económico de 2026. “A cor da estampilha especial para os produtos sujeitos a imposto sobre o tabaco, […], referente ao ano económico de 2026, é a cor bordeaux”, segundo o texto legal.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ainda vai a tempo de dar visibilidade ao trabalho da sua autarquia

  • Conteúdo Patrocinado
  • 21 Julho 2025

Ainda pode submeter o projeto da sua autarquia e dar visibilidade ao trabalho que faz a diferença nas comunidades locais.

O que distingue uma autarquia? A resposta está, muitas vezes, na proximidade, na inovação e na capacidade de transformar pequenos gestos em grandes mudanças.

Ao longo dos últimos meses, o Prémio Autarquia do Ano – Grupo Mosqueteiros, recebeu projetos de municípios e freguesias que demonstram como o trabalho local pode transformar vidas e inspirar o futuro do poder local.

Esta semana, ainda é possível fazer parte desta edição. Se a sua autarquia está a implementar boas práticas — nas áreas da mobilidade, sustentabilidade, inclusão, educação, cultura, saúde, entre outras —, este é o momento de as dar a conhecer.

Porque os bons exemplos merecem ser celebrados. Saiba mais aqui.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mário Centeno deixa negócio imobiliário de “alto risco” no Banco de Portugal

  • ECO
  • 21 Julho 2025

Contrato-promessa assinado com a Fidelidade para a compra de edifícios para a nova sede do banco central tem contingências de "alto risco”, segundo relatórios de due diligence.

A 2 de maio, quando faltavam pouco mais de dois meses para o final do mandato como governador do Banco de Portugal (BdP), Mário Centeno assinou um contrato-promessa com quatro sociedades do Grupo Fidelidade para a construção da nova sede do banco central nos antigos terrenos da Feira Popular, em Lisboa.

No entanto, segundo avança o Observador (acesso pago), os relatórios de due diligence técnico e jurídico encomendados pelo BdP alertam para 16 contingências graves que podem vir a colocar em causa o negócio, que só será concretizado no final de 2027.

A instituição aceitou pagar um sinal de 57,5 milhões de euros, mas a projeção de custo total da obra é de entre 235 milhões e 280 milhões de euros. Acima dos 191,99 milhões de euros que Mário Centeno prometeu pagar por todas as frações autónomas de dois edifícios ‘em tosco’ e 168 lugares de estacionamento.

Quando o Banco de Portugal avançou para a assinatura do contrato-promessa, a obra de construção dos dois novos edifícios ainda não tinha ‘luz verde’ para começar e nem sequer estavam concluídos os projetos — que tiveram de ter uma “alteração profunda”, segundo um relatório do assessor técnico Ficope.

Embora o Simplex Urbanístico permita que a Fidelidade inicie as obras sem nenhum licenciamento aprovado, conforme admitido nos relatórios, é real o risco de poderem vir a ser embargadas pela Câmara de Lisboa ou suspensas por intervenção do Ministério Público, no âmbito da jurisdição administrativa.

Entretanto, o CDS-PP anunciou que vai pedir uma audição parlamentar “urgente” do governador do Banco de Portugal, na Comissão de Orçamento e Finanças, para que Mário Centeno possa dar “explicações sobre essas operações”.

(Notícia atualizada às 13h50 com pedido de audição parlamentar)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

A comunicação no imobiliário era cinzenta mas agora é exigido “um lado mais humano”. Joana Silva, da Savills, na primeira pessoa

Oriunda de Palmela mas sempre com o sonho de viver e trabalhar em Lisboa, Joana Silva cumpriu o sonho a trabalhar na Savills. De gargalhada fácil, adora decoração de interiores e organizar eventos.

Há mais de 13 anos na Savills, Joana Silva, atual associate director marketing, aponta que, quando entrou na área do imobiliário, havia “muita formalidade” na comunicação, que era “muito institucional, séria, cinzenta“, algo que foi mudando com o desenrolar dos tempos.

“Claro que ainda é preciso esse cuidado em ter um lado formal e sério, porque estamos a lidar com clientes muito corporativos, e há aqui um lado muito informativo. Tentamos comunicar dessa forma, de manter os nossos clientes informados e de lhes fornecer informação que seja relevante para o negócio e para a tomada de decisão, o que requer seriedade”, enquadra em conversa com o +M.

Mas, ao mesmo tempo, “o paradigma mudou e acho que exige agora também um lado mais humano e de proximidade, e portanto diria que se calhar é necessário um equilíbrio entre o que é formal ou sério e a parte humana, que é algo que consideramos que é cada vez mais relevante e importante para conseguirmos ter uma relação de proximidade com o cliente”, afirma a responsável.

Recuando até ao início do seu percurso, Joana Silva começou por se licenciar em marketing, na Escola Superior de Ciências Empresariais (do Instituto Politécnico de Setúbal), após o que fez um estágio profissional não ligado ao marketing e mais focado na área administrativa, por volta de 2011/12. “Foi um período muito crítico porque na altura havia muito desemprego em Portugal. Estávamos com uma grande crise, grande parte dos meus colegas e amigos tiveram de ir para fora, foi um período complicado”, recorda.

Após o estágio, teve então a oportunidade de entrar para a empresa espanhola Aguirre Newman, onde ainda hoje se mantém mas já com o nome de Savills, após um processo de aquisição. Numa altura em que a Aguirre Newman, com uma presença essencialmente ibérica, tinha cerca de 400 colaboradores (sendo que Portugal conta apenas com cerca de 30 pessoas para este número), Joana Silva entrou como estagiária para o departamento de marketing da empresa, desenvolvendo “muito trabalho de atualização de base de dados, contactos telefónicos, ligando para empresas a perguntar se tinham necessidades imobiliárias”.

“Ao início era um bocadinho complicado, porque ligava para as empresas e perguntava se tinham necessidades imobiliárias e tinha que falar com o responsável da empresa mas as secretárias não passavam o telefone. Mas lá consegui dar a volta porque comecei a pedir para falar com os responsáveis das empresas como se já os conhecesse há bastante tempo“, recorda com uma gargalhada.

Com “muita vontade de trabalhar e de fazer coisas diferentes e de aprender“, Joana Silva foi pedindo cada vez mais trabalho pelo que, após seis meses, a convidaram para assistente do departamento de marketing. Esse foi assim o início do seu trabalho em marketing, e “se for comparar agora a forma de trabalhar, o marketing na altura era muito diferente“.

“Foi nessa altura que se começou a falar muito em digital. Ainda não fazíamos email marketing, enviávamos cartas por correio com ativos imobiliários a mostrar produtos, por exemplo. Foram anos de muita mudança e houve aqui esta exigência de ir acompanhando o que estava a acontecer, o que se lançava no mercado, indo acompanhando essas tendências e aplicando-as na empresa“, refere a profissional de 37 anos.

Mas foi no final de 2017, quando a Aguirre Numa foi adquirida pela Savills que houve “toda uma transformação, principalmente cultural, em que se passou de uma empresa espanhola para uma empresa inglesa, multinacional, presente em mais de 70 países e com mais de 40 mil colaboradores”. “Era uma realidade muito diferente, a de trabalhar numa multinacional. Houve aqui um processo de aprendizagem, um processo de rebranding, com a aquisição, e foi preciso comunicar e fazer toda esta transformação interna e externa da passagem da Aguirre Newman para a Savills“, diz.

Além de comunicar a marca, o departamento de marketing da empresa tinha também de desenvolver o marketing de todas as áreas de negócio da Savills, que conta com uma oferta de serviços “muito diferentes” dentro do ramo imobiliário como sejam de arquitetura, gestão de imóveis, consultoria, mediação ou de investimentos.

Mas isto sempre numa perspetiva B2B (business-to-business) até que, em 2020, a Savills lançou em Portugal a área de residencial, algo “totalmente novo”, uma vez que se passou a comunicar para um público B2C (business-to-consumer). “A forma de comunicar acaba por ser muito diferente e teve de haver uma adaptação, que também foi muito interessante e desafiante“, considera Joana Silva.

Toda esta experiência na Savills “tem sido muito rica” por ter a “responsabilidade de trabalhar a marca e uma comunicação mais institucional numa vertente B2B e outra B2C”. “Apesar de ser uma multinacional e ter obviamente algumas regras a cumprir, também houve sempre muita liberdade de fazer acontecer e de pôr em prática aquilo que eram as ideias. Claro que nem sempre trazem os resultados que pretendemos, mas há a possibilidade de testar e perceber o que funciona ou não funciona“, observa.

Fui crescendo juntamente com a empresa e isso desafiou-me e tirou-me muito da zona de conforto. Hoje em dia já é muito raro as pessoas ficarem tanto tempo numa só empresa e às vezes, quando eu comento que estou há 13 anos, as pessoas surpreendem-se. Mas a verdade é que foram experiências muito diferentes”, diz a líder de uma equipa composta por 16 pessoas em Portugal.

Embora conte com o apoio das agências SSW (em termos de paid media) e YourBranding (na escolha dos melhores canais para a marca estar presente), a Savills acaba por desenvolver a grande maioria do trabalho de forma interna. “Mas não acho mal que se trabalhe com agências. Isso é bom e é importante que aconteça de vez em quando, porque é importante irmos buscar alguma visão de fora, para também nos ajudar a evoluir“, aponta.

Oriunda de Palmela, Joana Silva mudou-se para Lisboa há cerca de oito anos, quando começou a fazer uma especialização em marketing digital. Já trabalhava em Lisboa, mas estando a realizar uma especialização durante o período noturno, sentiu essa necessidade. Além disso, sempre sonhou viver na capital, pelo que “aproveitou a deixa” para se mudar para Lisboa, onde vive com as duas filhas, Caetana e Carolina, e com o marido Gonçalo.

Sempre tive esta vontade e quando fui trabalhar para Lisboa foi espetacular, abriu-se todo um mundo, consegui criar relações fantásticas e passei, no fundo, a fazer toda a minha vida em Lisboa, já só ia mesmo a Palmela dormir. Quando, em 2017, decidi fazer a especialização, pensei que ‘não era tarde nem era cedo’ para experimentar viver em Lisboa“, relata.

“Depois já não consegui sair daqui, conheci o meu marido, ele também era aqui de Lisboa e acabei mesmo por ficar. Foi muito fácil esta adaptação, até porque acho que foi também gradual, não foi um choque de realidade. Mas quando me mudei definitivamente foi espetacular, tornei-me mais livre, porque não estava dependente de sair do trabalho e ter de apanhar transportes para ir para o outro lado [do rio] e então também se tornou mais fácil para me dedicar a outras coisas que nem sempre tinha tempo“, acrescenta.

Apaixonada por tudo o que envolve criatividade, Joana Silva é adepta confessa de decoração e design de interiores. “Passo muito tempo a pesquisar e a procurar e já tenho muitos amigos que me consultam para dar uma ajudinha. Às vezes o tempo que tenho livre gosto de pesquisar, procurar, no fundo enriquecer a minha cultura visual, que é uma área que sempre gostei muito”, diz.

Além disso, ao longo de toda a sua vida, tem sido sempre também uma “grande impulsionadora e organizadora de eventos” para a família e para os amigos. “Estou sempre à procura de espaços e de eventos e já organizo também alguns eventos para alguns amigos. Nada profissional, não é trabalho, é só uma ajuda e é uma coisa que me dá imenso gozo. Quando estou assoberbada e com muita coisa a acontecer, andar no mundo da decoração ou dos eventos é algo que me relaxa, tranquiliza e permite desanuviar“, confessa.

Considera-se também uma pessoa “extremamente social“, pelo que aprecia muito estar entre família e amigos, como seja “numa almoçarada, com bom tempo, numa praia, a beber bom vinho”.

Gosto muito de aproveitar estes momentos ao máximo porque acho que temos muito pouco tempo livre. E cada vez mais o que eu sinto é que o pouco tempo que temos tem de ser muito bem aproveitado. Isto é um pouco cliché, mas é a verdade e acho que é uma realidade que afeta toda a gente. Acho que temos mesmo que analisar o pouco tempo que temos para aquilo que é importante“, aponta.

Além disso, vê-se também como uma pessoa determinada com “muito boa energia e muita vontade de fazer acontecer“. “Detesto que me digam que algo é impossível. Se calhar só não foi tudo bem explorado. Eu sou aquela pessoa que vou primeiro explorar todas as opções e depois sim, se não for mesmo possível, procura outra alternativa, porque alguma há de haver”, diz.

De gargalhada “super fácil e alta”, confessa-se também adepta do risco e da experimentação, sempre com uma forte orientação para os resultados, pois dá-lhe “gozo olhar para os números e perceber o impacto” do que faz.

Joana Silva em discurso direto

1 – Que campanhas gostava de ter feito/aprovado? Porquê?

Das mais recentes em Portugal, destaco a campanha “Bock”, da Super Bock. O tom emocional e forma genuína como aborda a realidade de que nem sempre estamos bem, nem sempre estamos “super”, é um sentimento com que todos nos identificamos. É raro uma marca, de cerveja menos ainda, associar-se a estes “moods”. Ousado também, é brincar com a identidade da marca e retirar o “Super” no produto, materializando a ideia principal da campanha: nem sempre estamos super, mas nada que amigos e uma Super Bock não resolvam

No panorama internacional, apesar de já ter uns anos, lembro-me da campanha “Retratos de Beleza”, da Dove. A campanha toca num tema fundamental: a autoestima e a forma como nos percecionamos versus a forma como somos percecionados. Embora aprecie campanhas que me fazem soltar uma gargalhada, esta campanha tão original e emocional, impactou-me imenso. Pela autenticidade, pela identificação e reconhecimento.

2 – Qual é a decisão mais difícil para um marketeer?

A decisão mais difícil é resistir à pressão do “efeito manada”. Muitas vezes existe uma certa tendência ou pressão em replicar o que muitos fazem só porque se tornou norma no mercado. Acredito que o grande desafio é manter o foco naquilo que realmente faz sentido para a marca e não nos deixarmos desvirtuar mesmo quando o contexto nos empurra noutra direção. Isso exige clareza, confiança e visão estratégica.

3 – No (seu) top of mind está sempre?

Como posso criar valor? Seja para a marca, para o negócio e, acima de tudo, para as pessoas. Esta é a grande premissa que, cada vez mais, me acompanha e desafia. Vivemos num contexto saturado de estímulos, em que o consumidor é constantemente impactado por uma enorme quantidade de informação. A única forma de realmente chegar até ao mesmo é com relevância, e a relevância só se conquista criando valor.

4 – O briefing ideal deve…

O briefing ideal deve dar origem à campanha ideal. Sem falhas, 100% eficiente! Mas como a perfeição não existe e raras são as coisas que ficam bem à primeira, acredito que o briefing mais próximo do ideal, é consciente e cúmplice, fala a mesma linguagem de quem o vai receber. Transmite claramente as expectativas, os objetivos e a audiência que queremos impactar, deixando espaço para o original e criativo brilharem.

5 – E a agência ideal é aquela que…

A agência ideal é aquela que cria valor connosco, que conhece a nossa marca a fundo, se envolve, aconselha e trabalha em parceria connosco, como uma verdadeira extensão da nossa equipa.

6 – Em publicidade é mais importante jogar pelo seguro ou arriscar?

Prefiro arriscar. Acredito que a ousadia para fazer algo diferente gera maior impacto e conexão. Creio que as pessoas estão saturadas de ver “mais do mesmo” e do que é politicamente correto e, por isso, é cada vez mais necessário inovar para captar a atenção.

7 – O que faria se tivesse um orçamento ilimitado?

Acredito que não é pelo facto de se ter um orçamento ilimitado que se deve fazer ações por fazer, sem estratégia. Isso não é garantia de sucesso. É fundamental escolher as iniciativas com cuidado, alinhadas com o posicionamento da marca. No entanto, com um orçamento ilimitado, apostaria em ações que exigem investimentos mais elevados, focando em aumentar o brand awareness de forma diversificada, multicanal e integrada. Apostaria também, e sobretudo, em proporcionar experiências únicas e diferenciadas ao cliente, pois acredito que o futuro do marketing passa por criar experiências personalizadas que provoquem sensações e conexões.

8 – A publicidade em Portugal, numa frase?

Cada vez mais ousada e ‘on time’. Acho muito português “a necessidade aguça o engenho”, penso que a nossa criatividade nasce dessa condição, apesar das aparentes limitações que começam logo na dimensão reduzida do nosso mercado, Portugal sempre exportou ideias e já “importou” algum reconhecimento internacional, prova disso são os prémios que vamos ganhando como os Young Lions.

9 – Construção de marca é?

A construção de marca é um verdadeiro desafio e exige tempo. Trata-se de um processo estratégico que visa comunicar e refletir a verdadeira identidade e os valores da marca, de forma a ser corretamente percecionada. É um caminho longo, que se percorre com consistência, para criar uma ligação de confiança e reconhecimento junto do nosso público.

10 – Que profissão teria, se não trabalhasse em marketing?

Provavelmente continuaria numa profissão onde a criatividade tivesse também um papel central, como designer de interiores ou designer de produto.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lucro da Ryanair mais do que duplica no trimestre antes do verão. Tarifa média sobe para 51 euros

  • Lusa
  • 21 Julho 2025

Michael O'Leary diz que o "crescimento limitado da capacidade" pelo atraso na entrega de aviões vai beneficiar "as regiões e os aeroportos que estão a reduzir os impostos sobre a aviação".

Os lucros da companhia aérea low cost Ryanair mais do que duplicaram no primeiro trimestre fiscal (abril-junho), chegando aos 820 milhões de euros, mais 127,7% do que no período homólogo. A companhia divulgou que a receita total foi de 4,34 mil milhões de euros, um aumento de 20%, enquanto a receita por passageiro cresceu 15%.

Em comunicado, a Ryanair revelou que transportou 57,9 milhões de passageiros no trimestre em causa, mais 4% do que no período homólogo, enquanto a tarifa aérea média aumentou 21% para 51 euros.

A companhia aérea que lidera na Europa o segmento de baixo custo informou que os custos operacionais cresceram 5%, para 3,42 mil milhões de euros, embora isto tenha sido parcialmente compensado pela cobertura das suas necessidades de combustível após a pré-compra de 85% do total para o ano fiscal, que termina a 31 de março de 2026, a um preço de 76 dólares por barril.

A Ryanair reconheceu que beneficiou de “todo o período da Páscoa” em abril passado, o que contribuiu para um aumento de 5% na receita auxiliar. Tal inclui, entre outros itens, o embarque prioritário e o consumo a bordo, o que representa quase 25% da receita total da empresa.

Michael O’Leary, CEO do grupo RyanairHugo Amaral/ECO

O presidente executivo da Ryanair, Michael O’Leary, citado no comunicado, disse que, apesar dos atrasos na entrega dos aviões B737 da Boeing, a empresa espera operar 2.600 rotas este verão, 160 das quais são novas.

O gestor alertou, no entanto, que o “crescimento limitado da capacidade” da Ryanair beneficiará “as regiões e os aeroportos que estão a reduzir os impostos sobre a aviação e a incentivar o crescimento do tráfego” e disse esperar que esta tendência se mantenha.

Olhando para o resto do ano fiscal, O’Leary indicou que o tráfego de passageiros da companhia crescerá os 3% anteriormente previstos, para 206 milhões de pessoas por ano, devido aos atrasos da Boeing, embora também considere prematuro fazer uma previsão significativa de lucros para o ano fiscal de 2026.

“No entanto, com cautela, esperamos recuperar quase toda a queda anual de 7% nas tarifas do ano passado, o que deverá gerar um crescimento razoável do lucro líquido no ano fiscal de 2026″, disse.

O responsável advertiu ainda que o resultado final continua “altamente exposto a eventos externos adversos”, como o risco de guerras comerciais, crises macroeconómicas, a escalada de conflitos no Médio Oriente e na Ucrânia, as greves dos controladores de tráfego aéreo europeus ou a “má gestão e escassez de pessoal”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.