Seis novos secretários de Estado já tomaram posse

  • Joana Abrantes Gomes
  • 13 Fevereiro 2025

Silvério Regalado, Maria Luísa Oliveira, Filipa Lima, Jean Barroca, Carla Rodrigues e Alberto Santos são os novos membros do Governo de Luís Montenegro.

Tomaram posse esta quinta-feira os seis novos secretários de Estado que passam a integrar a equipa de Luís Montenegro. Embora só um dos lugares estivesse por ocupar, desde a demissão de Hernâni Dias, o primeiro-ministro aproveitou o embalo para levar a cabo a primeira remodelação da sua equipa governativa.

Para o lugar de Hernâni Dias na secretaria de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, que foi exonerado no final de janeiro após várias polémicas (entre as quais ser o alvo de uma investigação da Procuradoria Europeia), foi nomeado Silvério Regalado, deputado do PSD eleito por Aveiro e presidente da Câmara Municipal de Vagos durante 11 anos.

A nomeação está a gerar controvérsia, na medida em que, enquanto foi presidente da Câmara de Vagos, a autarquia liderada por Silvério Regalado celebrou por ajuste direto contratos de mais de 200 mil euros com uma sociedade de advogados na qual o atual primeiro-ministro era sócio, contabilizou esta quinta-feira a Renascença.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa (3-D), o primeiro-ministro, Luís Montenegro (D) e o presidente da Assembleia da República, José Pedro Aguiar-Branco (6-D), durante a cerimónia de posse dos novos secretários do XXIV Governo Constitucional, no Palácio de Belém, em Lisboa, 13 de fevereiro de 2025. O Presidente da República deu hoje posse a seis novos secretários de Estado na primeira remodelação do XXIV Governo Constitucional que não altera qualquer ministro.JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA

Maria Luísa Oliveira, que ocupava atualmente o cargo de diretora-geral da Administração Escolar, substitui Pedro Dantas da Cunha na secretaria de Estado da Administração e Inovação Educativa, enquanto Jorge Campino, até agora secretário de Estado da Segurança Social, será substituído por Filipa Lima, que virá do Banco de Portugal.

A secretária de Estado da Energia, Maria João Pereira, foi exonerada e para o lugar foi nomeado Jean Barroca, que trabalhava na Deloitte em soluções e ativos para apoiar a modernização digital do setor público. Na Secretaria de Estado Adjunta e da Igualdade sai Carla Mouro para ser substituída por Carla Rodrigues.

Na Cultura, Maria de Lurdes Craveiro é substituída por outro quadro do PSD, Alberto Santos, que era agora o cargo de presidente da Assembleia Municipal de Penafiel.

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Lucros da Navigator sobem 4% para 287 milhões de euros no “segundo melhor ano de sempre”

Administração da papeleira propõe distribuição adicional de dividendos aos acionistas no valor de 75 milhões de euros, depois do adiantamento de 100 milhões que já foi pago em janeiro.

A The Navigator Company fechou o ano passado com um resultado líquido de 287 milhões de euros, o segundo maior da história da empresa, após uma subida de 4% face aos lucros que tinha obtido em 2023, de acordo com o comunicado publicado esta quinta-feira pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A papeleira liderada por António Redondo, que em outubro anunciou o arranque da produção na nova fábrica de embalagens de celulose moldada em Aveiro, já pagou a 14 de janeiro quase 100 milhões de euros em dividendos antecipados aos acionistas, correspondentes a um valor bruto aproximado de 14 cêntimos por ação. Agora, propõe a distribuição adicional de 75 milhões de euros, correspondente a pouco mais de 10,5 cêntimos por ação.

Ainda sem incluir o impacto das recentes aquisições na área de tissue em Espanha (GC Consumer) e no Reino Unido (Accrol), também nos indicadores do volume de negócios (+7%, para 2.088 milhões de euros) e do EBITDA (+9%, para 547 milhões de euros) — sendo a margem EBITDA de 26% (+0,5 pp) — este grupo industrial alcançou em 2024 os segundos valores mais elevados de sempre.

Por segmentos, as vendas de papel de impressão e de embalagem aumentaram 8% e encolheram 16% na pasta, enquanto no tissue (produto acabado e bobines) registou um disparo de 55% – e oito em cada dez euros já são faturados no estrangeiro. Já o negócio de packaging duplicou as vendas face a 2023, com a exportação para a Europa a valer 70%, com destaque para Itália, Espanha, França e Alemanha.

Na nota enviada à CMVM, a Navigator sublinha que estes resultados foram “alcançados num ano marcado por um contexto macroeconómico e geopolítico adverso e muito desafiante, com grande volatilidade nos mercados internacionais (financeiros, energéticos, logísticos e de matérias-primas)”. Assentaram, por isso, numa “gestão eficiente [que] permitiu reduzir os cash costs entre 2% e 10% face a 2023 em todos os segmentos de pasta e papel”.

Por outro lado, apesar do “esforço de tesouraria” que exigiu a aquisição britânica (153 milhões de euros, acrescidos da consolidação de dívida), do aumento de 29% do investimento para 241 milhões e do pagamento de 150 milhões em dividendos relativos ao exercício anterior, o rácio dívida líquida / EBITDA fixou-se em 1,13x, com o custo médio da dívida a situar-se abaixo de 2,4%.

Isto, reforça a empresa na comunicação feita ao regulador, num “enquadramento de renovação da dívida, totalizando 330 milhões de euros, com alargamento de prazos e em contexto de taxas de juro em alta à época”. Cerca de 90% da dívida total foi emitida a taxa fixa.

“Partilha” 19 milhões com os empregados

No plano laboral, um dia depois de ter anunciado que vai atribuir até 925 euros por trabalhador para apoiar com as despesas da compra de habitação própria ou arrendamento, a Navigator contabiliza que vai propor à assembleia geral a “participação dos colaboradores nos resultados do exercício até 19 milhões de euros”, sendo que 3 milhões já foram pagos antecipadamente em dezembro.

“A performance alcançada pela empresa tem também um impacto nos salários, na medida em que os colaboradores, além do aumento geral, irão beneficiar de uma percentagem do resultado exclusivamente para progressões e promoções de carreira, o que se traduzirá num aumento médio final de cerca de 5,8%”, acrescenta no comunicado.

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Charlize Theron personifica inovação da renovada linha Dior Capture

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 13 Fevereiro 2025

A atriz sul-africana, amiga de longa data da maison Dior, tornou-se em 2025 na embaixadora internacional da reinventada linha Capture, que há 40 anos investiga o poder das células-mãe da pele.

Charlize Theron personifica a essência da nova campanha da Dior Capture, uma linha revolucionária de skincare que reflete a fusão entre ciência e beleza. Como rosto da Dior há anos, a estrela, vencedora de um Óscar e reconhecida pela sua capacidade de dar vida a personagens complexas (vejam-se as suas performances em “Monster”, “Bombshell” e “Tully”), encarna a sofisticação e a força feminina, qualidades que são também o cerne desta nova fórmula aperfeiçoada.

A Dior Capture – que nesta reformulação deixou cair o “Totale” – aposta numa abordagem científica inovadora, baseada na investigação das células-mãe e na medicina regenerativa, cujas técnicas realçam o papel do transporte de oxigénio na melhoria da qualidade e reconstrução da pele.

Envolvido na pesquisa, o Prof. Laurent Lantieri, que realizou o primeiro transplante facial completo do mundo, mostrou interesse na descoberta. “Fiquei interessado na possibilidade de utilizar uma molécula transportadora de oxigénio. Ao recriar artificialmente a oxigenação dos tecidos, o transporte de oxigénio contribuiu para uma melhor regeneração dos tecidos”, explica.

Com base nos ensaios, a equipa de pesquisa desenvolveu uma nova tecnologia, o tratamento OX-C [Oxygeno-Collagen]. Este concentrado antienvelhecimento de alto desempenho, enriquecido com três complexos patenteados e um extrato revitalizante de lírio, comprovadamente eficaz na aceleração da regeneração epidérmica e no aumento da produção de colagénio até 3x, representa a próxima geração do sérum e do creme Dior Capture. Adicionalmente, um poderoso dipeptídeo pró-colagénio melhora a qualidade e densidade das fibras de colagénio, reduzindo ainda mais a aparência das rugas.

A tecnologia exclusiva da linha combina ingredientes de origem natural com avanços biotecnológicos para oferecer uma solução global de rejuvenescimento. A linha inclui o Dior Capture Le Sérum, desenvolvido para melhorar a elasticidade e a firmeza da pele desde a primeira aplicação, e o Dior Capture La Creme Jour, que nutre profundamente e redefine os contornos faciais. Ambos os produtos são enriquecidos com a tecnologia Bio-Cellular, garantindo uma ação intensiva sobre os sinais visíveis do envelhecimento. Com a utilização contínua, a pele torna-se mais firme, preenchida e radiante.

A campanha destaca esta sinergia entre ciência e natureza, tendo Charlize Theron como embaixadora de um conceito que vai além da beleza superficial. No vídeo da campanha, Theron surge radiante, com um olhar confiante que traduz a essência da Dior Capture: uma pele luminosa e revitalizada, independentemente da idade. A mensagem é clara – beleza é energia, é expressão, é força. A Dior reforça assim a sua filosofia de que o cuidado da pele deve ser uma experiência sensorial cientificamente sustentada.

Com esta campanha, a maison francesa reafirma o seu compromisso com a inovação e a elegância intemporal, contando com a atriz para transmitir uma visão moderna da feminilidade: audaz, sofisticada e, acima de tudo, autoconfiante.

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Americanos da KKR reconduzem Manso Neto como CEO da Greenvolt

João Manso Neto foi renomeado CEO da Greenvolt até 2027.

João Manso Neto foi renomeado CEO da Greenvolt até 2027, anuncia a empresa, através de uma nota publicada na página da Comissão do Mercado e dos Valores Mobiliários (CMVM).

“O Conselho de Administração agora eleito deliberou, entre outros, nomear João Manuel Manso Neto como Administrador-Delegado para o mandato de 2025–2027, continuando assim a desempenhar as funções de Chief Executive Officer (CEO) e a liderar a gestão da atividade da sociedade”, lê-se na nota.

No final de outubro, o fundo que adquiriu a Greenvolt já havia reiterado a confiança em Manso Neto para agarrar as rédeas da empresa, questão que se levantou quando o gestor foi formalmente acusado pelo Ministério Público de corrupção no âmbito do caso EDP.

O conselho de administração será presidido por Vincent Olivier Policard, da KKR, vice-presidido por Bernardo Maria de Sousa e Holstein Salgado Nogueira. João Manso Neto fica no lugar de vogal.

O Conselho Fiscal terá três membros: o presidente Pedro João Reis de Matos Silva e os vogais Francisco Domingos Ribeiro Nogueira Leite e Cristina Isabel Linhares Fernandes. Joaquim Manuel da Silva Neves fica como suplente. A revisão oficial de contas fica atribuída Deloitte & Associados.

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Consulta pública do novo contrato de concessão da RTP recebe 28 participações

  • Lusa
  • 13 Fevereiro 2025

Terminada a consulta, serão auscultadas a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), o Conselho Geral Independente (CGI) da RTP e o Conselho de Opinião da RTP.

A consulta pública do contrato de concessão do serviço público de media da RTP, que terminou na semana passada, recebeu 28 participações, disse à Lusa fonte oficial do gabinete do ministro dos Assuntos Parlamentares.

A consulta pública do contrato de concessão do serviço público de rádio e de televisão da RTP decorreu entre 8 de janeiro e 7 de fevereiro.

“No âmbito da consulta pública do contrato de concessão de Serviço Público de Media (SPM), que decorreu na plataforma consultalex, foram recebidas 28 participações”, adiantou fonte do gabinete de Pedro Duarte.

“Uma vez terminada a consulta, serão auscultadas três entidades: a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), o Conselho Geral Independente (CGI) da RTP e o Conselho de Opinião da RTP”, acrescentou a mesma fonte.

O novo contrato de concessão da RTP recomenda que a RTP1 deve tendencialmente deixar de ser financiada por publicidade, sem estabelecer prazo, caindo a imposição do seu fim em 2027.

A proposta de contrato prevê ainda que a RTP coloque “o enfoque do desenvolvimento do serviço público de media no aumento da oferta de serviços ou conteúdos ou funcionalidades nos serviços audiovisuais a pedido e outros serviços digitais” e autoriza a concessionária a proceder “ao lançamento e ao encerramento de serviços de programas televisivos e radiofónicos“.

Em relação aos canais referidos na proposta que está em consulta pública, aborda um canal informativo e um serviço de programas elaborado com base nos arquivos, seis rádios e três serviços “audiovisual a pedido”.

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Credores da Inapa Portugal apreciam relatório do administrador da insolvência a 1 de abril

  • Lusa
  • 13 Fevereiro 2025

O anúncio da sentença, que nomeia Bruno Costa Pereira para administrador da insolvência, determina um prazo de 30 dias para reclamação de créditos.

Os credores da Inapa Portugal reúnem-se a 1 de abril para apreciação do relatório do administrador judicial, segundo o anúncio da sentença de declaração de insolvência da empresa, proferida em 5 de fevereiro.

Disponibilizado no portal Citius, o anúncio da sentença – que nomeia Bruno Costa Pereira para administrador da insolvência – determina um prazo de 30 dias para reclamação de créditos, devendo ainda os credores “comunicar de imediato […] a existência de quaisquer garantias reais de que beneficiem”.

A reunião de assembleia de credores para apreciação do relatório do administrador da insolvência foi agendada para as 10:30 do próximo dia 01 de abril, podendo “ser aprovado plano de insolvência, com vista ao pagamento dos créditos sobre a insolvência, a liquidação da massa e a sua repartição pelos titulares daqueles créditos e pelo devedor”.

Podem apresentar proposta de plano de insolvência o administrador da insolvência, o devedor, qualquer pessoa responsável pelas dívidas da insolvência ou qualquer credor ou grupo de credores que representem um quinto do total dos créditos não subordinados reconhecidos na sentença de graduação de créditos.

Em declarações à agência Lusa no passado dia 23 de janeiro, o administrador judicial da Inapa Portugal Distribuição de Papel tinha já avançado que, face à inviabilização de um plano de revitalização, a insolvência seria o caminho para “salvar o negócio” da empresa. “Acredito que é possível salvar o negócio e não sair do mercado, porque a empresa continua a vender”, afirmou, na altura, Bruno Costa Pereira.

Segundo explicou, então, “a insolvência garante que a empresa se mantém debaixo do regime de proteção judicial, com a capacidade de continuar a operar sem a disrupção que poderia ser trazida pelo facto de ter dívidas que não foram reestruturadas no âmbito do PER [Processo Especial de Revitalização] e a consequente possibilidade de os credores poderem agir de forma isolada contra a empresa”.

Neste “clima regulado, sem preocupação com o passado”, Bruno Costa Pereira acredita que a Inapa Portugal – empresa de distribuição de papel do grupo Inapa-Investimentos, Participações e Gestão (Inapa IPG), que em julho do ano passado anunciou a insolvência – poderá “encontrar soluções que permitam ou a venda do negócio, ou um projeto de capitalização”, mantendo assim a atividade.

“Com o conhecimento que tenho do projeto, tenho a absoluta tranquilidade de que a Inapa Portugal consegue estar num processo de insolvência e ver os credores serem chamados a discutir o futuro da empresa, garantindo o cumprimento das obrigações laborais e das obrigações fiscais e contributivas, como aliás vem fazendo até esta data”, sustentou.

Bruno Costa Pereira salientou, aliás, que “a tentativa será essa: tudo fazer para, rapidamente, encontrar uma solução que viabilize a continuidade do negócio da Inapa, que tem valor pela antiguidade da empresa no mercado e pela capilaridade dos seus clientes e nível de fidelização que tem”.

Em julho do ano passado, a holding Inapa IPG anunciou a insolvência devido a uma “carência de tesouraria de curto prazo” da sua subsidiária Inapa Deutschland GmbH no montante de 12 milhões de euros, para a qual não foi encontrada solução. Fundado em 1965 e líder em Portugal na distribuição de papel e embalagens, o grupo Inapa tem como principal acionista a empresa pública Parpública, com 44,89% do capital social.

Em agosto, as Finanças demitiram a administração da Parpública, liderada por José Realinho de Matos, e escolheram Joaquim Cadete para lhe suceder. A saída foi justificada com a existência de uma postura mais reativa do que preventiva da administração, bem como com a falta de prestação de informação atempada ao ministério, segundo o Jornal de Negócios.

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Uma dose de economia: A Nova Rota da Seda

  • ECO
  • 13 Fevereiro 2025

Neste episódio, Pedro Prata e Rafael Pinheiro analisam quais os planos do governo chinês para o futuro do comércio e política globais.

A antiga rota comercial que ligava o Oriente à Europa reemergiu e dá agora o seu nome ao megalómano projeto geopolítico da China. Neste episódio, Pedro Prata e Rafael Pinheiro analisam quais os planos do governo chinês para o futuro do comércio e políticas globais.

“Uma dose de economia” é um podcast onde alunos do ISEG discutem temas de atualidade ligados às finanças e à economia.

Este podcast é fruto de uma parceria entre o ECO e a associação ISEG Young Economics Society e todos os meses haverá um novo episódio.

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Lucros da Euronext sobem para recorde de 586 milhões de euros em 2024

Resultado líquido atribuível aos acionistas, do grupo que detém a bolsa de Lisboa, aumentou 14% em relação ao ano anterior.

A Euronext, dona da bolsa de Lisboa, teve um recorde de lucros de 585,6 milhões de euros em 2024, o que representa uma subida de 14% em relação ao ano anterior. O grupo bolsista reportou esta quinta-feira o sexto ano consecutivo de aumentos no resultado líquido atribuível aos acionistas.

O crescimento de receitas da Euronext também foi a dois dígitos (+10,3%) em 2024, para os 1.626,9 milhões de euros, o que a empresa liderada por Stéphane Boujnah justifica com um “perfil de receitas diversificado”.

Nas várias categorias de receitas do grupo ao qual pertence a Euronext Lisbon, destaque para as receitas e rendimentos não relacionados com o volume, que representaram mais de metade (58%) desse valor, embora dois pontos percentuais abaixo de 2023, e cobriram 153% das despesas operacionais subjacentes.

Quanto às receitas de custódia e liquidação, cresceram 8,7% para 270,5 milhões de euros devido ao aumento dos ativos sob custódia, pela atividade de liquidação dinâmica e pelo forte crescimento dos serviços de valor acrescentado.

Por sua vez, as receitas dos serviços de dados avançados aumentaram 7,5% para 241,7 milhões de euros (+7,5%) à boleia da procura contínua de dados de negociação de rendimento fixo, dados de negociação de energia e utilização dinâmica de retalho e também pela aquisição da GRSS, de acordo com o relatório financeiro divulgado esta tarde, após o fecho dos mercados.

“As receitas de admissão à cotação cresceram para 231,9 milhões de euros (+5,1%), apesar dos ventos contrários resultantes da depreciação do NOK [coroa norueguesa]. Isto reflete o forte desempenho contínuo das soluções empresariais e a resiliência das receitas de cotação. Com 53 novas cotações de ações e mais de 14.700 novas cotações de obrigações em 2024”, lê-se no documento.

O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) ajustado foi de 1.006,4 milhões de euros, após um crescimento homólogo de 16,4%, e a margem EBITDA ajustada foi de 61,9%, na sequência de um aumento de 3,3 pontos. Quanto à dívida líquida para o EBITDA, fixou-se nos 1,4x no final de dezembro de 2024.

Pela primeira vez, a Euronext atingiu o limiar significativo de mais de mil milhões de euros de EBITDA ajustado, um aumento de +16,4% em comparação com o ano passado. O nosso notável crescimento do lucro líquido ajustado de +16,7% em comparação com o ano passado, para 682,5 milhões de euros, sublinha a nossa rentabilidade e a nossa sólida saúde financeira.

O EPS ajustado (básico) aumentou +19,6% em 2024, para 6,59 euros por ação, em comparação com 5,51 euros por ação em 2023”, destacou o presidente do conselho de administração da Euronext.

Stéphane Boujnah garante que em 2025 a Euronext está “a construir as bases” para atingir os objetivos de crescimento para os próximos dois anos e a investir na inovação para o crescimento, exemplificando com a recente aquisição da atividade de futuros de energia nórdica da Nasdaq.

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UE reforça código de conduta contra desinformação para grandes plataformas

  • Lusa
  • 13 Fevereiro 2025

A integração das regras voluntárias do código de conduta sobre desinformação na Lei dos Serviços Digitais visa mitigar riscos através da transparência das plataformas e da remoção de conteúdos falsos.

A Comissão Europeia aprovou esta quinta-feira a integração das regras voluntárias do código de conduta sobre desinformação na Lei dos Serviços Digitais, reforçando assim a mitigação de riscos através da transparência das plataformas e da remoção de conteúdos falsos.

“A Comissão e o Conselho Europeu dos Serviços Digitais aprovaram a integração do Código de Conduta voluntário sobre a Desinformação no quadro da Lei dos Serviços Digitais. Esta integração tornará o código numa referência para determinar a conformidade das plataformas” com a nova lei, indica o executivo comunitário em comunicado.

Em causa está um código de conduta criado em 2018 e reforçado aquando da pandemia de Covid-19 para conter a desinformação na União Europeia (UE), com regras voluntárias para empresas tecnológicas signatárias como a Google, a Meta, a Microsoft e o TikTok. Agora, estas normas passam — a partir de 1 de julho de 2025 — a ser reguladas no âmbito da recentemente criada Lei dos Serviços Digitais.

Assim, a legislação em vigor permitirá à Comissão Europeia avaliar o cumprimento dos compromissos das signatárias do código de conduta contra a desinformação, por exemplo na garantia de integridade dos serviços (remoção de contas falsas, da informação de bots, de falsificações profundas maliciosas e outros comportamentos manipulativos) e na transparência da publicidade política (com rotulagem mais eficiente).

Estão também em causa esforços das plataformas para desmonetização (redução dos incentivos financeiros para os propagadores de desinformação) e capacitação dos utilizadores, investigadores e verificadores de factos.

Estas medidas combatem os riscos de desinformação, ao mesmo tempo que defendem plenamente a liberdade de expressão e aumentam a transparência“, adianta Bruxelas.

A UE tornou-se, desde final de agosto passado e após um período de adaptação, a primeira jurisdição do mundo com regras para plataformas digitais, que passam a estar obrigadas a remover conteúdos ilegais.

As empresas que não cumprem esta nova legislação podem ter coimas proporcionais à sua dimensão, sendo que as companhias de maior dimensão podem ser sancionadas até 6% do seu volume de negócios global.

Estas obrigações devem-se à entrada da Lei dos Serviços Digitais na UE, no âmbito da qual a Comissão definiu 19 plataformas em linha de muito grande dimensão, com 45 milhões de utilizadores ativos mensais, que terão de cumprir as novas regras.

A nova Lei dos Serviços Digitais foi criada para proteger os direitos fundamentais dos utilizadores online e tornou-se numa legislação inédita para o espaço digital que responsabiliza plataformas por conteúdos ilegais e prejudiciais, nomeadamente desinformação.

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Polémica na remodelação? “Especulação vã”, responde Leitão Amaro

  • Lusa
  • 13 Fevereiro 2025

O ministro da Presidência frisou que “a formação e recomposição” do Governo foram feitas com “uma tranquilidade, um recato que não deixa muito espaço para essa especulação bastante vã e inútil”.

O ministro da Presidência afirmou esta quinta-feira que os seis novos secretários de Estado foram unicamente escolhidos por critérios capacidade pessoal, profissional e política, “num ajustamento normal” no Governo, e desvalorizou a “especulação vã e inútil”.

António Leitão Amaro falava no final da reunião do Conselho de Ministros, depois de questionado sobre a primeira remodelação no Governo chefiado por Luís Montenegro, designadamente sobre a escolha controversa do deputado do PSD e ex-presidente da Câmara de Vagos Silvério Regalado e sobre a ausência de mudanças no setor da Saúde.

O ministro da Presidência começou por defender que as mudanças nos governos “são normais, embora o atual seja poupadíssimo comparado, por exemplo, com o anterior”.

Estamos perante um ajustamento normal na equipa, feito com discrição, no momento adequado, envolvendo a entrada de pessoas novas, todas de grande talento. As escolhas foram feitas unicamente considerando, e respeitando em absoluto e de forma escrupulosa, as capacidades pessoais, profissionais e políticas de cada uma das personalidades”, sustentou António Leitão Amaro.

O titular da pasta da Presidência acentuou que este “foi o único critério que justificou a seleção dos seis novos secretários de Estado que iniciarão funções daqui a pouco”, num executivo que “continua com forte vigor reformista”. Leitão Amaro aproveitou depois para deixar alguns avisos, embora sem especificar destinatários, após ter sido interrogado sobre outras mudanças que se admite que podiam ter chegado a outros setores do executivo.

“Não são alvitres na praça pública que comandam a ação do governo. Talvez quem estava habituado a querer comandar a agenda mediática esteja desolado com a tranquilidade mediática com que o Governo e, em particular, primeiro-ministro conduz tudo o que tem a ver com a governação em geral, mas, em particular, também com a composição do Governo”, declarou.

O ministro da Presidência frisou que “a formação e recomposição” do Governo foram feitas com “uma tranquilidade, um recato que não deixa muito espaço para essa especulação bastante vã e inútil”.

“A partir do momento que alguém aparece a fazer especulações, todas as perguntas dos jornalistas são legítimas, mas nós dizemos que há especulações que são vãs. Este Governo, este primeiro-ministro já habituou o país ao recato, ao sentido institucional”, insistiu.

Perante os jornalistas, o titular da pasta da Presidência também advogou que o recente “ajustamento” foi feito num tempo “bastante parco para o habitual no passado, sobretudo olhando para o exemplo do último, que teve grande perturbação interna”.

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PRR vai financiar dois centros temporários para imigrantes em Odivelas e no Norte

Construção dos dois centros temporários para acolher imigrantes irregulares vai custar 30 milhões. Financiamento é assegurado pelo PRR. Ausência de centros explica inexistência de repatriamentos.

O Governo aprovou a construção de dois centros de instalação temporária para imigrantes em situação ilegal que vão custar 30 milhões de euros e serão financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Um será construído em Odivelas e o outro mais a Norte e ambos terão capacidade para acolher 300 imigrantes.

A decisão foi aprovada esta quinta-feira em Conselho de Ministros. Leitão Amaro classificou a medida como “necessária” porque “Portugal não tem capacidade para instalar cidadãos estrangeiros em situação ilegal”. Razão pela qual “Portugal não faz praticamente afastamento e retorno”, acrescentou o ministro da Presidência na conferência de imprensa do final da reunião.

Mas a razão não é apenas essa. Acresce o facto de o SEF ter sido extinto sem alocar essa responsabilidade à PSP. “Já tentámos, mas os outros dois partidos de maior decisão chumbaram”, disse. Leitão Amaro explicou ainda que faltam centros de instalação temporário.

Um dos centros será construído em Odivelas, num terreno que está há muito identificado para tal – “faltava o dinheiro e ação política”, disse Leitão Amaro – e outro mais a Norte, sendo “ainda estão a ser identificadas várias possibilidades”. Em conjunto os dois centros terão capacidade para acolher 300 pessoas

O ministro da Presidência revelou ainda que acabou de ser publicada a lei que foi promulgada pelo Presidente da República e agora uma portaria assinada por três ministros – Justiça, administração Interna e Presidência – que “permite resolver uma situação precariedade de vistos de residência de 220 mil cidadãos estrangeiros”. Um número que nada tem a ver com os cerca de 400 mil que a AIMA está a tratar, frisou o responsável.

Em causa estão 220 mil pessoas dos países da CPLP que receberam um título de residência, que era “um papel que não lhes permitia circular e que não tinham controlos de segurança fundamentais”, explicou Leitão Amaro.

“Com estes dois diplomas estamos a acabar com esse título precário” que será substituído “por um cartão que implica a recolha de dados biométricos” na sua concessão e “a verificação dos documentos necessários”, disse Leitão Amaro, indicando que a operação de recolha e substituição de cartões se inicia a partir da próxima semana.

“Dizemos que Portugal tem uma política de imigração que privilegia os cidadãos da CPLP mas, por opção do Governo anterior, tratávamo-los como imigrantes de segunda”, porque não tinham “um cartão que lhes dava mobilidade no espaço Schengen”.

Leitão Amaro garante que a medida dá mais dignidade aos imigrantes e dá mais segurança ao país porque são recolhidos os dados biométricos e verificada a documentação. Desta forma é também eliminado o risco de Portugal passar por um processo de infração do direito europeu, explicou. “Tudo resultado da política de imigração descuidada, desastrada e desregulada do Governo anterior”, criticou o responsável.

O ministro da Presidência aproveitou para sublinhar que “acabou a política das portas escancaradas”. “É bom que o mundo saiba que, com a entrada em funções deste Governo, acabou a política das portas escancaradas. E não vai voltar com este Governo”. Leitão Amaro acrescentou que não vai “recriar manifestações de interesse em versão light“.

“Portugal quer receber bem e em vários setores precisa de receber imigrantes, mas com dignidade e capacidade de integração, com controlo e com regras”, acrescentou.

Nota: Notícia atualizada com a localização dos centros.

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Governo aprova verba para expansão do Museu Nacional de Arte Antiga

  • Lusa
  • 13 Fevereiro 2025

Leitão Amaro lembra que o MNAA “não tinha obras sérias desde 1940” e “só consegue, dada a limitação de espaço, expor 5% da sua coleção de cerca de 50 mil peças”.

O Governo aprovou esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, verbas para expansão do Museu Nacional da Arte Antiga (MNAA), em Lisboa, anunciou o ministro da Presidência.

António Leitão Amaro lembrou, em conferência de imprensa, que o MNAA “não tinha obras sérias desde 1940”, e que “só consegue, dada a limitação de espaço, expor 5% da sua coleção de cerca de 50 mil peças”.

Para a expansão do museu é preciso adquirir três imóveis, situados também na zona das Janelas Verdes, “coisa que é viabilizada com esta aprovação”.

Em janeiro do ano passado foi aprovada em Conselho de Ministros uma despesa de 10 milhões de euros para a aquisição de três edifícios para o projeto de ampliação do museu. O anúncio foi feito pelo então primeiro-ministro, António Costa, e o ministro da Cultura da altura, Pedro Adão e Silva.

O atual diretor do MNAA, Joaquim Caetano, disse à Lusa, meio ano mais tarde, em junho de 2024, que os três edifícios anunciados em janeiro já tinham sido adquiridos pela empresa de capitais públicos Estamo – Participações Imobiliárias. “É uma necessidade sentida e expressa há mais de 60 anos pelos sucessivos diretores do museu”, recordou na altura o responsável.

Para o prosseguimento do projeto “tem de haver um plano prévio do museu, um plano de arquitetura e um concurso para as obras, que terão de ser internacionais porque será uma obra grande”, referiu Joaquim Caetano. “Nós já temos um estudo de volumetria e de ocupação global dos espaços, mas só com os projetistas é que se trabalhará no acerto concreto da museografia”, acrescentou.

A necessidade deste projeto está definida há mais de 60 anos, quando já o historiador de arte e especialista em pintura portuguesa João Couto, diretor do MNAA de 1937 a 1962, dizia que o museu precisava de se expandir para expor as coleções.

A concretização do projeto deverá permitir a expansão da área expositiva e das reservas do museu que alberga tesouros como os Painéis de São Vicente, de Nuno Gonçalves, obra-prima da pintura europeia do século XV, e a Custódia de Belém, de Gil Vicente, mandada lavrar por Manuel I e datada de 1506.

Os Biombos Namban, do final do século XVI, registando a presença de portugueses no Japão, e o tríptico “As Tentações de Santo Antão”, de Hieronymus Bosch, são outras peças relevantes do acervo do MNAA.

Criado em 1884, o MNAA detém a mais relevante coleção pública do país em pintura, escultura, artes decorativas – portuguesas, europeias e da Expansão –, desde a Idade Média até ao século XIX, incluindo o maior número de obras classificadas como “tesouros nacionais”, assim como a maior coleção de mobiliário português.

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