Governos locais da China começam a utilizar DeepSeek para aumentar eficiência

  • Lusa
  • 11 Fevereiro 2025

Grandes cidades como Shenzhen, Cantão ou Suzhou aderiram já ao novo grande modelo de linguagem chinês para ajudar nas tarefas administrativas.

Vários governos locais na China começaram a incorporar o modelo de inteligência artificial (IA) DeepSeek para ajudar nas tarefas administrativas e melhorar a assistência às necessidades públicas, informou esta terça-feira a imprensa local.

Grandes cidades como Shenzhen, Cantão ou Suzhou aderiram já ao novo grande modelo de linguagem chinês, segundo o jornal oficial Global Times.

O distrito de Longgang, em Shenzhen, instalou o modelo Deepseek-R1 na sua rede externa com acesso a todos os departamentos, enquanto Suzhou, na província de Jiangsu, junto a Xangai, incorporou este modelo e também o Deepseek-V3 na sua plataforma de tecnologias de informação de serviço público.

“O objetivo é fazer da IA um assistente eficiente para as tarefas do governo e transformar a forma como as suas operações são conduzidas, tornando-a mais inteligente, colaborativa e orientada para os dados”, disse o diretor do Gabinete de Gestão de Dados e Serviços Governamentais de Shenzhen, Xi Wei, citado pelo portal Shenzhen News.

No caso de Suzhou, o modelo será aplicado para pesquisa e geração de imagens, entre outros fins.

A incorporação desta ferramenta pelas instituições chinesas contrasta com a resposta recebida pelo DeepSeek em países da Ásia, Europa, América e Oceânia, que decidiram bloquear a utilização da aplicação chinesa, especialmente entre os funcionários públicos.

A razão invocada é a suspeita de que o sistema de recolha de dados – armazenados na China – possa divulgar informações sensíveis ou “distribuir software malicioso e infetar dispositivos”, como defenderam os Estados Unidos.

A DeepSeek causou uma grande agitação no setor global da IA após o lançamento, há algumas semanas, do seu modelo V3, que terá levado apenas dois meses a desenvolver e custou menos de seis milhões de dólares (5,8 mil milhões de euros).

Lançado em 2023 pelo fundo de investimento chinês High-Flyer Quant, o DeepSeek é de código aberto e oferece serviços mais baratos do que o modelo o1 da OpenAI.

No entanto, a enorme atenção que gerou – foi líder em descargas para dispositivos Apple nos EUA – também se traduziu em críticas, uma vez que a aplicação se recusa a comentar questões afetadas pela censura na China, como o massacre de Tiananmen de 1989 ou o estatuto de Taiwan.

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Costa apoia decisão da Comissão de responder a taxas alfandegárias dos EUA

  • Lusa
  • 11 Fevereiro 2025

O presidente do Conselho Europeu diz que apoia “plenamente" a Comissão Europeia "na garantia de uma resposta firme e proporcionada" a taxas aduaneiras que considera “injustificadas".

O presidente do Conselho Europeu, António Costa, manifestou esta terça-feira o seu total apoio à decisão do Executivo comunitário de responder às tarifas alfandegárias de 25% impostas por Washington às importações de alumínio e aço.

Apoio plenamente a Comissão Europeia na garantia de uma resposta firme e proporcionada a taxas aduaneiras injustificadas“, divulgou Costa, na rede social Bluesky.

O presidente do Conselho Europeu sublinhou ainda que a União Europeia “está unida na defesa dos interesses das suas empresas, trabalhadores e cidadãos”, garantindo que o bloco é “um parceiro fiável e previsível”.

O Executivo comunitário anunciou esta terça-feira que irá responder com contrapropostas às tarifas alfandegárias de 25% impostas pelos Estados Unidos às importações de aço e alumínio, que considera “más para as empresas e piores para os consumidores”.

“As tarifas são impostos, más para as empresas, piores para os consumidores”, sublinhou o comissário europeu para o Comércio, Maros Sefcovic, num debate no Parlamento Europeu, em Estrasburgo, França. “Estamos a analisar o alcance e responderemos proporcionalmente com contramedidas”, acrescentou.

As taxas anunciadas por Washington entram em vigor em 12 de março para todas as exportações de alumínio e aço de países terceiros para os EUA.

A presidente da Comissão Europeia também condenou a decisão da Casa Branca, em comunicado. Ursula von der Leyen terá esta terça-feira, em Paris, à margem de uma cimeira sobre Inteligência Artificial, o seu primeiro encontro com o vice-presidente dos Estados Unidos, James David Vance.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, assinou duas ordens executivas para impor tarifas de 25% às importações de alumínio e aço.

Durante o seu primeiro mandato (2017-2021), Trump impôs tarifas de 25% sobre o aço e de 10% sobre o alumínio, mas depois concedeu quotas isentas de impostos a vários parceiros comerciais, incluindo o Canadá, o México, a Austrália e o Brasil.

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SPCB Legal nomeia Sofia Veloso como advogada associada

Sofia Veloso irá integrar a área de prática de Direito Publico, designadamente Administrativo e Contencioso Fiscal.

A SPCB Legal acaba de anunciar o reforço da sua equipa de associados com a integração de Sofia Veloso.

Segundo Luís Couto, Sócio Fundador da SPCB Legal: “Após conclusão do seu estágio e aprovação no exame de agregação à Ordem dos Advogados, a Sofia aceitou o convite que lhe endereçámos, de reforçar a nossa equipa”. E acrescenta: “Estamos muito satisfeitos por poder continuar a contar com o contributo da Sofia. Esta é uma merecida celebração do empenho e qualidade técnica que pautou todo o seu trabalho, ao longo do estágio, bem como uma aposta no crescimento orgânico da nossa equipa de Associados”. Luís Couto, termina, sublinhando que: “Desejamos, à Sofia, o maior sucesso nesta nova fase da sua vida profissional!”.

Sofia Veloso irá integrar a área de prática de Direito Publico, designadamente Administrativo e Contencioso Fiscal. É licenciada em Direito e mestranda em Ciências Jurídico-Forenses, pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. A SPCB Legal, fundada em 2023, é uma sociedade de advogados com sede no Porto, que conta, atualmente, com uma equipa multidisciplinar composta por 7 sócios e 6 associados.

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CEO da Azul confiante que dívida da TAP vai ser resolvida porque “ninguém nega” empréstimo

  • Lusa
  • 11 Fevereiro 2025

Companhia aérea brasileira lançou esta terça-feira uma nova rota entre o Porto e Recife, no nordeste do Brasil, com dois voos por semana a partir de junho.

A companhia aérea brasileira Azul disse à Lusa que acredita que a dívida contraída pela TAP em 2016 vai ser resolvida, porque “ninguém nega” que foi feito um empréstimo de mais de 90 milhões de euros.

É bem claro que a Azul emprestou dinheiro para a TAP, acho que ninguém nega isso, demos 100 milhões de dólares [cerca de 97 milhões de euros, à taxa atual] há alguns anos para fortalecer a TAP”, começou por referir o presidente executivo (CEO) da companhia aérea brasileira, John Rodgerson, em entrevista à Lusa por telefone.

A companhia brasileira, que contratou um escritório de advogados em Portugal para negociar esta dívida, para “ter a certeza que todos estão protegidos”, disse estar confiante de que o processo “vai ser resolvido, porque ninguém questiona que a Azul deu dinheiro para a TAP”.

Em causa está uma dívida contraída pela TAP em 2016, um ano depois de o Governo ter aprovado a venda de 61% do capital social da TAP ao consórcio Gateway, do empresário norte-americano David Neeleman e do empresário português Humberto Pedrosa – um dos dois finalistas do processo de privatização da transportadora aérea portuguesa, sendo o candidato preterido Germán Efromovich.

A transportadora brasileira entende que esta questão deve ser resolvida antes da nova venda da TAP, para não “atrapalhar” o processo, apontou John Rodgerson, tal como transmitiu aos responsáveis da companhia portuguesa, em conversas no passado.

Em resposta enviada à agência Lusa, em outubro, a Azul Linhas Aéreas tinha esclarecido que “com o movimento para uma eventual privatização da TAP, o esvaziamento da empresa do grupo TAP que assinou o empréstimo e o esvaziamento das garantias da dívida, a Azul contratou um escritório de advocacia em Portugal para garantir que sejam efetivadas as garantias ou que a dívida seja paga de forma antecipada”.

A companhia aérea brasileira, fundada por David Neeleman, antigo acionista da TAP, sublinhou ainda que procura “um entendimento para sanar a situação de maneira amigável e comercial, não afastando a possibilidade de tomar ações mais duras caso não haja acordo com a empresa portuguesa”.

A Azul detalhou que fez um empréstimo de 90 milhões de euros, junto de mais 30 milhões de euros oriundos do Governo português, para ajudar a liquidez da TAP, que passava por dificuldades financeiras.

De acordo com a imprensa brasileira, o vencimento da dívida, que já ascende os 1,2 mil milhões de reais (200 milhões de euros, ao câmbio atual) tem de acontecer até 2026.

Companhia lança voo direto Porto-Recife

A companhia aérea brasileira Azul lança esta terça-feira a primeira rota Porto-Recife, no nordeste do Brasil, com dois voos por semana a partir de junho, com o presidente executivo a afirmar à Lusa que estão atentos a oportunidades em Portugal.

“Há muitos brasileiros que querem ir para o Porto, para as vindimas, ou conhecer melhor Portugal, e há muitos europeus que estão a usar o Porto como porta de entrada para o Brasil também”, disse à Lusa o presidente executivo (CEO) da Azul, John Rodgerson, em entrevista por telefone.

A companhia aérea vai começar por disponibilizar duas ligações semanais para a capital do estado de Pernambuco, a partir de junho, por ocasião das Festas Juninas, no Brasil, e do São João, no Porto, acreditando que esta rota “vai conectar muito mais os dois países e fortalecer o turismo” de cada um.

Esta nova ligação faz parte do processo de expansão internacional da Azul e conecta o principal ‘hub’ (plataforma de distribuição de voos) da companhia no nordeste brasileiro à segunda maior cidade portuguesa.

Questionado sobre planos de crescimento em Portugal, John Rodgerson adiantou que a transportadora aérea está a “olhar para muitas oportunidades” no país, mas o aeroporto de Lisboa está lotado e já existe uma ligação ao Recife, operada pela TAP.

“Acreditamos que o novo aeroporto [de Lisboa] vai abrir mais oportunidades para conectar ainda mais os nossos países, mas isso é para o futuro, vai demorar anos para construir o novo aeroporto e a procura existe hoje”, afirmou o responsável.

Em comunicado, o diretor do Turismo de Portugal no Brasil, Bernardo Cardoso apontou que esta conexão direta facilita o fluxo de turistas e realçou que “o Porto mantém conexões estratégicas com a Madeira e os Açores, permitindo que os viajantes descubram ainda mais do que Portugal tem a oferecer”.

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Lisboa vai proibir tuk-tuks em 337 ruas da cidade a partir de 1 de abril

  • ECO
  • 11 Fevereiro 2025

A Câmara de Lisboa pretende impor a proibição de circulação dos tuk-tuks na maior parte do centro histórico através de um despacho que entrará em vigor a 1 de abril.

A Câmara Municipal de Lisboa prepara-se para proibir totalmente a circulação de tuk-tuk em algumas das zonas da cidade mais procuradas pelos turistas, avança o Público. Num despacho a entrar em vigor no dia 1 de abril, o Executivo camarário liderado por Carlos Moedas indica 337 ruas, situadas em grande parte no centro histórico, onde estes veículos de animação turística não poderão mais passar.

O maior número de arruamentos barrados aos tuk-tuk concentra-se nas freguesias de Santo António, Misericórdia e Santa Maria Maior, através da colocação de sinalização vertical, mas a proibição de circulação estende-se a ruas nas Avenidas Novas, Arroios, Penha de França, São Vicente. No caso do Miradouro da Senhora do Monte, a proibição vigorará apenas no período noturno, a partir das 19 horas.

Numa nota escrita enviada ao jornal, o vice-presidente da autarquia, Anacoreta Correia (CDS-PP), que assina o despacho e é responsável pelo pelouro da Mobilidade, disse que o objetivo é “proteger os residentes da cidade em relação a excessos”. “É necessário ordenar a utilização do espaço público e a mobilidade da cidade para melhor conciliar a preservação de Lisboa e dos que nela habitam com a atividade do turismo e daqueles que nos visitam”, aponta.

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Luísa Carrilho da Graça é a nova sócia de M&A da Andersen em Lisboa

A advogada tem experiência em assessoria societária e transacional a clientes nacionais e internacionais nos setores da Energia, Recursos Naturais, Banca e Finanças.

A Andersen contrata Luísa Carrilho da Graça como nova sócia do departamento de Corporate / M&A do escritório de Lisboa. A advogada tem experiência em assessoria societária e transacional a clientes nacionais e internacionais nos setores da Energia, Recursos Naturais, Banca e Finanças. Com a sua incorporação, a sociedade passa a contar com uma equipa de mais de 50 profissionais na capital portuguesa.

Luísa Carrilho da Graça é licenciada em Direito pela Faculdade de Direita da Universidade de Lisboa e tem um mestrado em Direito Comercial e Financeiro pelo Kings College London. Participa em conferências internacionais sobre energia e é membro da Comissão de Ambiente e Energia da Câmara de Comércio Internacional.

José Vicente Morote, Managing Partner da Andersen Iberia, afirma que “a integração de Luísa Carrilho permite-nos reforçar significativamente o departamento de Corporate / M&A, ao mesmo tempo que reforça o nosso posicionamento no sector da Energia. O seu perfil enquadra-se perfeitamente na nossa estratégia de aposta na qualidade e especialização”.

José Mota Soares, Partner da Andersen Iberia e managing partner do escritório de Portugal em Lisboa, explica que “a Luísa é uma profissional com vasta e comprovada experiência com quem vamos melhorar as nossas capacidades transaccionais, um fator muito importante para avançarmos para uma posição de destaque no mercado português”. A contratação de Luísa junta-se à recente abertura da Andersen Iberia no Porto, “dois movimentos que nos permitem encarar o exercício de 2025 com toda a ambição e entusiasmo para continuar a crescer e consolidar o nosso projeto em Portugal”, conclui José Mota Soares.

A Andersen Iberia é uma sociedade de advogados multidisciplinar. Em Espanha, tem escritórios em Madrid, Barcelona, Valência, Sevilha, Málaga e Bilbao, e em Portugal, em Lisboa. A Andersen Iberia conta atualmente com uma equipa de mais de 600 profissionais, dos quais mais de 400 são advogados.

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+M

Leitores de jornais são mais propensos a ouvir podcasts

  • + M
  • 11 Fevereiro 2025

Um estudo feito nos EUA sugere que jornais e podcasts não competem por atenção mas antes se complementam, o que apresenta uma "grande oportunidade" para a exploração de "estratégias multiplataforma".

Os leitores assíduos de jornais são mais propensos ao consumo de podcasts, de acordo com um estudo da The Media Audit, que evidenciou uma correlação entre a leitura de jornais e o consumo de podcasts.

O estudo, que contou com uma amostra de 53.117 entrevistados nos EUA, mostra que enquanto junto do “mercado geral”, a percentagem de consumidores acima dos 18 anos que tinha ouvida um podcast no dia anterior era de 28,9%, esta sobe para 39,6% junto daqueles que são leitores de jornais assíduos.

Estas percentagens são ainda mais expressivas junto de leitores de determinados jornais, que recolhem percentagens acima dos 50%, como o USA Today (50,9%), o The New York Times (53,9%) ou o The Wall Street Journal (55,1%).

Os dados do estudo também indicam que tanto os leitores de jornais como os ouvintes de podcasts pertencem tendencialmente a famílias mais abastadas. Representados bem acima da média estão também os consumidores que detêm estudos universitários.

À medida que os hábitos de consumo de media evoluem, estes insights reafirmam a relevância duradoura dos jornais, ao mesmo tempo que destacam o papel crescente dos podcasts em atingir um público influente e que procura por informação”, refere Phillip Beswick, CEO da The Media Audit, citado pela Editor & Publisher.

“Os dados deixam claro que as publicações têm uma oportunidade única para alinhar os seus ativos impressos e digitais com o podcasting para fortalecer o engagement do público e impulsionar o crescimento das receitas“, acrescenta.

Segundo a mesma publicação, o estudo da The Media Audit sugere assim que os jornais e os podcasts não competem pela atenção do público, mas antes se complementam, o que apresenta “uma grande oportunidade para órgãos de informação explorarem estratégias multiplataforma”.

Os títulos podem aproveitar os podcasts para “aprofundar o seu envolvimento” com consumidores que leem tanto no impresso como no digital, bem como utilizar conteúdo das notícias como base para contar histórias em podcast. Além disso, podem ainda apostar em modelos de assinatura que integrem tanto o conteúdo escrito como de áudio e tentar aliciar anunciantes que procuram consumidores de media com posses e que apresentam altos níveis de engagement, descreve.

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Noxus levanta 1,5 milhões para criar colaboradores IA

A injeção de capital irá ajudar a "desenvolver e a escalar a plataforma da Noxus, bem como a expandir as operações", referem os fundadores desta startup luso-britânica.

Da esquerda para a direita: João Pedro Almeida (CEO); Jorge Pessoa (CTO); Miguel Ribeiro (lead product designer) e Gonçalo Ferreira (lead frontend engineer)

A luso-britânica Noxus levantou 1,5 milhões de dólares (cerca de 1,45 milhões de euros) para ajudar as empresas a aumentar a produtividade através da criação de ‘colaboradores IA’.

“Embora líderes do setor, como a Klarna, tenham adotado ‘colaboradores de IA’ para impulsionar a eficiência, a produtividade e até aumentar a remuneração dos seus colaboradores, a grande maioria das empresas europeias — especialmente as 99% que não se consideram tecnológicas — continua a ter dificuldades e a revelar-se demasiado lenta na adoção de IA. Até mesmo a nível governamental constatamos inúmeras ineficiências em diversas áreas de serviço público. Talvez seja altura de considerar a implementação de ‘colaboradores de IA’ para automatizar certos processos do Estado”, diz João Pedro, cofundador e CEO da Noxus, citado em comunicado.

Liderada pela SFC Capital, a ronda pré-seed — que contou também com a participação da Bynd Venture Capital, Altair Capital, Caixa Capital e de business angels como Luís Amaral (acionista do Eurocash Group e Observador), João Menano (ex-Google e fundador da James.AI) e Django L’Or (fundador da Paybyrd) — irá ajudar a “desenvolver e a escalar a plataforma da Noxus, bem como a expandir as operações”.

Fundada pelo CEO João Pedro Almeida, pelo CTO Jorge Pessoa e pelos engenheiros Gonçalo Ferreira e Miguel Ribeiro, e com sede no Reino Unido, a luso-britânica (uma das startups instalados no AIHub da Unicorn Factory Lisboa, tendo sido selecionada para o Programa de Crescimento da Google no Reino Unido) criou um sistema operativo que permite às empresas “implementar rapidamente IA e capacitar os colaboradores sem ter de construir uma infraestrutura de raiz”.

Com a implementação de ‘colaboradores IA’, as empresas poderão ter até “10 vezes mais” ganhos de produtividade, aponta a Noxus, já que poderão assumir tarefas manuais repetitivas, desde a resolução de litígios e o processamento de reclamações, até à triagem de currículos. Segundo a startup, na Europa, os trabalhadores desperdiçam perto de dois dias por semana em tarefas que poderiam ser automatizadas, o que representa um custo anual a rondar os 300 mil milhões de euros.

Com seis meses de operação, a Noxus conseguiu garantir “contratos empresariais de seis dígitos nos setores da saúde, das finanças e retalho”.

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Pedro Passos Coelho regressa a tribunal para ser ouvido como testemunha no caso BES/GES

  • Lusa
  • 11 Fevereiro 2025

Pedro Passos Coelho era chefe de Governo à data da resolução do Banco Espírito Santo (BES), no verão de 2014, e esta é a terceira vez que a inquirição é agendada.

O antigo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho regressa esta terça-feira a tribunal para testemunhar no julgamento do colapso do BES/GES, depois de, em 15 de janeiro, o depoimento ter sido adiado devido à greve dos oficiais de justiça.

Pedro Passos Coelho era chefe de Governo à data da resolução do Banco Espírito Santo (BES), no verão de 2014, e esta é a terceira vez que a inquirição é agendada.

Em 15 de janeiro, o antigo primeiro-ministro considerou, à entrada do Tribunal Central Criminal de Lisboa, que em causa está uma matéria “mais do que requentada” e que a sua intervenção no caso está “razoavelmente esclarecida”.

O processo conta atualmente com 18 arguidos, incluindo o ex-presidente do BES, Ricardo Salgado, de 80 anos e diagnosticado com a doença de Alzheimer.

Ricardo Salgado responde por cerca de 60 crimes, incluindo um de associação criminosa e vários de corrupção ativa no setor privado e de burla qualificada.

O Ministério Público estima que os atos alegadamente praticados entre 2009 e 2014 pelos 18 arguidos, ex-quadros do BES e de outras entidades da esfera do Grupo Espírito Santo (GES), tenham causado prejuízos de 11,8 mil milhões de euros a estas instituições. O julgamento começou em 30 de outubro de 2024.

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Comissão Europeia anuncia retaliação contra tarifas dos EUA. Guerra comercial volta a escalar

Ursula von der Leyen anunciou esta terça-feira que a União Europeia irá avançar com "contramedidas" em retaliação contra as tarifas aduaneiras dos EUA sobre o aço e o alumínio.

Ursula von der Leyen acaba de anunciar que a União Europeia (UE) vai retaliar contra as tarifas impostas pelos EUA às importações de aço e alumínio. Apesar de ainda não dizer como, a confirmação da presidente da Comissão Europeia representa mais uma etapa no escalar da guerra comercial desencadeada por Donald Trump.

“Tarifas injustificadas sobre a União Europeia não ficarão sem resposta” e “irão acionar contramedidas firmes e proporcionais”, lê-se numa declaração assinada pela própria chefe do Executivo comunitário e publicada na manhã desta terça-feira no site da Comissão.

Afirmando que “lamenta profundamente a decisão dos EUA de impor tarifas sobre as exportações europeias de aço e alumínio”, von der Leyen ressalva que “as tarifas são impostos” que prejudicam as empresas, sendo “ainda piores para os consumidores”.

“A União Europeia vai agir para proteger os seus interesses económicos. Vamos proteger os nossos trabalhadores, empresas e consumidores”, rematou.

Não são conhecidos detalhes sobre que produtos deverão incidir as taxas retaliatórias da UE, nem quando serão aplicadas, mas o assunto deverá ser discutido no encontro agendado para esta tarde entre Ursula von der Leyen e o vice-presidente norte-americano, J.D. Vance, em Paris, onde decorre uma cimeira mundial sobre Inteligência Artificial.

Na segunda-feira, o Presidente dos EUA confirmou a imposição de tarifas de 25% às importações de alumínio e aço provenientes da UE, mas também da Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, Japão, México, Coreia do Sul e Reino Unido. As novas taxas aduaneiras arrancam a 12 de março.

“Isto é importante, vamos tornar os Estados Unidos ricos novamente”, afirmou Donald Trump, após ter assinado as ordens executivas que aplicam as tarifas às importações de alumínio e aço sem “exceções ou isenções”.

A decisão cumpre uma ameaça que vem sendo feita por Donald Trump e que já tinha sido repetida no domingo. Na segunda-feira, a Comissão Europeia disse que ainda não tinha recebido nenhuma “notificação oficial sobre a imposição de tarifas adicionais”, pelo que recusou então “responder” sem conhecer “mais detalhes”.

No entanto, o Executivo comunitário prometeu “reagir para proteger os interesses das empresas europeias, trabalhadores e consumidores de medidas injustificadas”. “Ao aplicarem tarifas, os EUA estão a taxar os seus próprios cidadãos, aumentando os custos para as empresas e alimentando a inflação”, lia-se num comunicado.

Em 2018, no seu primeiro mandato na Casa Branca, Donald Trump já tinha imposto tarifas de 25% sobre o aço e de 10% ao alumínio produzidos na UE, por considerar que os produtos fabricados no estrangeiro constituíam uma ameaça à segurança nacional dos Estados Unidos. De acordo com a Comissão Europeia, então liderada por Jean-Claude Juncker, as taxas atingiram 6,4 mil milhões de euros de exportações da UE para os EUA.

Como retaliação, Bruxelas aplicou direitos aduaneiros sobre produtos norte-americanos no valor de 2,8 mil milhões de euros que entravam no mercado único.

Porém, um acordo com a Administração de Joe Biden, em outubro de 2021, levou a uma “trégua” comercial que chega agora ao fim com as novas tarifas anunciadas por Trump.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h02 com informação sobre reunião entre von der Leyen e J.D. Vance)

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Trump sugere que a Ucrânia “poderá ser russa um dia”

  • Lusa
  • 11 Fevereiro 2025

Falando sobre a invasão da Rússia à Ucrânia, Trump comentou: "Podem chegar a um acordo, podem não chegar a um acordo. Podem ser russos um dia, podem não ser russos um dia." EUA querem terras raras.

O novo Presidente dos Estados Unidos levantou a possibilidade da Ucrânia se tornar “russa um dia”, repetindo que quer que Washington tenha acesso às terras raras ucranianas em troca de ajuda americana contra a Rússia.

“Quero que o nosso dinheiro esteja seguro porque estamos a gastar centenas de milhares de milhões de dólares”, disse Donald Trump, na segunda-feira, em entrevista à Fox News.

“Podem chegar a um acordo, podem não chegar a um acordo. Podem ser russos um dia, podem não ser russos um dia”, acrescentou o republicano, em referência à invasão da Ucrânia por parte da Rússia.

Numa entrevista transmitida na íntegra, depois de a primeira parte ter sido emitida no domingo, Trump recordou que exigiu a Kiev o equivalente a 500 mil milhões de dólares (485 mil milhões de euros) em terras raras, metais usados em particular em eletrónica. “Pelo menos assim não nos sentimos estúpidos”, acrescentou.

Durante a campanha eleitoral, Trump prometeu pôr fim ao conflito no prazo de 24 horas, revendo esta promessa para seis meses após a sua tomada de posse, em 20 de janeiro.

No entanto, a Rússia e a Ucrânia continuam distantes nas suas posições, embora tenham assumido uma inédita postura de diálogo desde que Trump regressou à Casa Branca.

Na segunda-feira passada, Trump indicou que quer chegar a um acordo com a Ucrânia para ter acesso aos depósitos de terras raras do país como condição para continuar o apoio de Washington a Kiev.

A observação está em linha com elementos do “plano de vitória” do Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que apresentou aos seus aliados de Kiev, incluindo ao novo líder norte-americano no fim de 2024.

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Hoje nas notícias: Tuk-tuks, Banco de Portugal e Cruz Vermelha

  • ECO
  • 11 Fevereiro 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A Câmara de Lisboa vai proibir a circulação de tuk-tuks em 337 ruas da cidade, sobretudo no centro histórico. A comissão de vencimentos do Banco de Portugal decidiu avançar com dois estudos aos salários da administração da instituição liderada por Mário Centeno. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta terça-feira.

Lisboa vai banir os tuk-tuks em grande parte do centro histórico

A Câmara Municipal de Lisboa prepara-se para proibir totalmente a circulação de tuk-tuk em algumas das zonas da cidade mais procuradas pelos turistas. Num despacho a entrar em vigor no dia 1 de abril, o Executivo camarário liderado por Carlos Moedas indica 337 ruas, situadas em grande parte no centro histórico, onde estes veículos de animação turística não poderão mais passar. O maior número de arruamentos barrados aos tuk-tuk concentra-se nas freguesias de Santo António, Misericórdia e Santa Maria Maior, mas a proibição de circulação inclui outras ruas nas Avenidas Novas, Arroios, Penha de França, São Vicente.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Salários de administradores do Banco de Portugal serão alvo de dois estudos

Na primeira vez que se reuniu após ter estado mais de uma década parada, a comissão de vencimentos decidiu avançar com dois estudos aos salários da administração do Banco de Portugal (BdP). Um deles vai comparar os montantes pagos pelos restantes bancos centrais aos seus administradores, para perceber se a média de vencimentos paga pela instituição liderada por Mário Centeno está alinhada com a dos pares da Zona Euro. O outro estudo pretende analisar a estrutura salarial dentro do próprio Banco de Portugal, de forma a aferir eventuais assimetrias entre a remuneração da administração e os restantes trabalhadores do banco central. Com o calendário para a realização dos dois estudos ainda por definir, o próximo passo será a adjudicação de ambos a uma consultora.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Cruz Vermelha quer gerir unidades de saúde familiar

A Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) é um dos interessados na gestão das unidades de saúde familiar (USF) modelo C. Em entrevista ao Jornal de Negócios, o presidente da instituição, António Saraiva, diz que a CVP é “um dos players que podem contribuir para a solução” na saúde, “da mesma maneira” que o foi no INEM. “Somos um parceiro disponível e com soluções demonstradas na nossa prática diária, na proximidade que temos com as populações, no trabalho que já desenvolvemos”, afirmou o responsável. Saraiva revelou também que está a trabalhar com a Sanmta Casa e a Parpública para, potencialmente, relançar a venda do Hospital da Cruz Vermelha com a operação e o edifício.

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Atraso do Estado nos reembolsos do PRR asfixia quase mil IPSS

Um dos setores mais prejudicados pelos atrasos do Estado no pagamento do reembolso dos investimentos feitos no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), bem como no reembolso do IVA, é o das instituições particulares de solidariedade social (IPSS). Os atrasos, que chegaram a ultrapassar dois anos, estão a causar problemas ao nível da tesouraria de cerca de mil destas entidades sem fins lucrativos — onde se incluem misericórdias e centros sociais, com valências em áreas da infância e da terceira idade, entre outras –, visto que nunca têm muito dinheiro disponível e, por isso, a demora dos reembolsos tem um impacto muito negativo.

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Passe já é usado por mais de 80% dos passageiros

A procura pelos metros e os autocarros das áreas metropolitanas do Porto e de Lisboa e das cidades de Coimbra e de Braga cresceu em 2024, devido à descida do preço dos passes e à gratuitidade para crianças e jovens até aos 23 anos, que levaram mais de 80% dos passageiros a aderir aos títulos mensais. Só nas redes Andante e Navegante, que servem o Grande Porto e a Grande Lisboa, respetivamente, circularam cerca de 876 milhões de pessoas, o que corresponde a mais 82 milhões e a um aumento de 10,3% face a 2023. Nos transportes urbanos de Coimbra, do total de 12,2 milhões de passageiros, 76% traziam passe (mais 13% do que em 2023), enquanto em Braga o número de passageiros aumentou de 12,7 milhões em 2023 para 13,9 milhões em 2024.

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