Supremo dá mais tempo para trabalhadores devolverem compensação caso contestem despedimento

  • ECO
  • 27 Maio 2024

Acórdão do Supremo determina que prazo para trabalhador devolver a compensação de modo a afastar a presunção de que aceitou o despedimento é de seis meses em caso de despedimento coletivo.

O Supremo Tribunal de Justiça meteu um ponto final nas dúvidas que existiam há vários anos quanto ao prazo para os trabalhadores devolverem a compensação ao empregador caso queiram contestar o seu despedimento nos tribunais. O acórdão de 17 de abril de 2024, que fixa jurisprudência, determina que a compensação tem de ser devolvida “até à instauração do procedimento cautelar ou ação de impugnação de despedimento”, o que, no caso de despedimento coletivo, são seis meses, noticiam o Público e o Jornal de Negócios. Na prática, os trabalhadores que contestem o seu despedimento não têm de devolver logo a compensação, mas só quando o impugnarem no tribunal.

Até aqui, a lei portuguesa não tinha estabelecido um prazo para essa devolução e os tribunais têm feito leituras muito diferentes sobre o que diz o Código do Trabalho, que presume que o trabalhador aceita o despedimento se receber a compensação que o empregador é obrigado a pagar-lhe, mas no artigo seguinte admite que essa presunção pode ser contestada “desde que, em simultâneo, o trabalhador entregue ou ponha, por qualquer forma, a totalidade da compensação paga pelo empregador à disposição deste último” — o que impedia, nalguns casos, que os trabalhadores pudessem contestar o despedimento.

O acórdão do Supremo dita que devem ser os prazos de contestação do despedimento (seis meses contados da data da cessação do contrato no caso de despedimento coletivo e de 60 dias no despedimento por extinção de posto de trabalho e por inadaptação) a servir de limite para a restituição da compensação ao empregador, dando ao trabalhador o tempo necessário para se aconselhar e ponderar se pretende ou não impugnar o despedimento, “não se justificando qualquer redução nesse período”.

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Uso dos solos rústicos para habitação exige “cautela”, reconhece setor

Enquanto o setor imobiliário sugere uma abordagem "cautelosa" na aplicação da medida do Governo para fomentar a oferta de habitação, os ambientalistas preferem outras soluções para a habitação.

Do setor imobiliário aos ambientalistas, o potencial em disponibilizar solos rústicos para construção de habitação, uma medida lançada recentemente pelo Governo com o objetivo de aumentar a oferta, é reconhecido. No entanto, apontam vários desafios na implementação da medida, desde a velocidade de execução até ao impacto no ambiente e ordenamento do território.

Enquanto o setor imobiliário sugere uma abordagem “cautelosa”, os ambientalistas preferem outras soluções para a habitação.

A medida em causa, lançada pelo Governo a 10 de maio no âmbito de um pacote com 30 medidas, consiste na alteração da lei dos solos para permitir o uso de solos rústicos para “soluções sustentáveis de habitação”. Estas soluções sustentáveis passam pela criação de habitação a custos controlados para arrendamento acessível, alojamento temporário ou oferta para casas de função para professores, forças de segurança, trabalhadores agrícolas, industriais e setor do turismo.

O solo rústico, explica a ANP/WWF, é aquele que não é urbano e, por isso, não permite qualquer tipo de construção, estando reservado para atividades agrícolas, pecuárias, florestais, conservação, valorização de recursos naturais, entre outros. De acordo com dados da Direção-Geral de Território partilhados pela mesma organização, em 2018 o solo rústico ocupava 94,8% do território continental.

José Cardoso Botelho, CEO da Vanguard Properties, classifica a medida como “ambiciosa” e considera que tem o mérito de “desbloquear terrenos até agora subutilizados para o desenvolvimento habitacional, o que poderia ajudar a atenuar a escassez de oferta”, sendo “uma oportunidade considerável para desenvolvimento, se bem planeado“.

Apesar do potencial que lhe atribui, “é fundamental uma abordagem cautelosa e bem planeada para assegurar que a expansão habitacional em solos rústicos contribua positivamente para a sociedade“, para “evitar a urbanização excessiva e a perda de espaços naturais valiosos”, destaca José Cardoso Botelho.

Luís Filipe Silveira, diretor de Imobiliário da Hipoges Portugal, considera que a medida tem uma “perspetiva interessante para abordar a questão urgente da habitação acessível”, mas salienta também que “merece uma avaliação cuidadosa”, dado os possíveis impactos no setor agrícola e nas economias locais.

Implementação deverá ser demorada

O CEO da Vanguard Properties alerta que a própria eficácia como “resposta imediata” levanta desafios, nomeadamente regulatórios, ambientais e infraestruturais, “que podem prolongar a sua implementação“. Para Luís Filipe Silveira é claro que a medida “não terá efeitos imediatos”, tendo em conta a viabilidade económica para tornar estes terrenos urbanos e para construir as infraestruturas necessárias.

A criação de comunidades em solos rústicos “pode exigir investimentos substanciais em transportes, saneamento e serviços públicos“, alerta José Cardoso Botelho. Recolha de resíduos, fornecimento de água, saneamento e eletricidade são alguns dos serviços que a organização ambientalista Zero aponta como desafiantes para trazer para esta nova organização.

Na visão de Catarina Grilo, responsável da ANP/WWF, “a construção irá demorar tempo a ser planeada, autorizada, e executada, e entretanto, não só estaremos a impermeabilizar solos rústicos, que têm outra finalidade (agrícola, proteção ambiental), como se adiam medidas de intervenção no mercado da habitação que poderiam ser mais eficazes e imediatas”.

Ambientalistas preferem a reabilitação

Luís Filipe Silveira considera também que o impacto ambiental da conversão de solos rústicos em áreas habitacionais precisa de ser “cuidadosamente avaliado e mitigado“, pelo que será necessário implementar medidas que protejam habitats naturais, controlem o uso de recursos naturais e promovam práticas de construção sustentáveis.

O diretor da Hipoges Portugal acredita que é necessário envolver as comunidades locais, autoridades municipais, organizações da sociedade civil e empresas privadas, para que a iniciativa tenha sucesso. Na ótica da Zero, será difícil garantir que se previnam “os mais que previsíveis atropelos” aos instrumentos de gestão território, afirma o diretor Paulo Lucas.

“Não temos um problema de escassez de habitação, mas sim de escassez de habitação disponível no mercado”, alerta a diretora de Conservação e Políticas da ANP|WWF. Isto é, a habitação existe, mas não está disponível para venda ou arrendamento. “Assim, não faz sentido permitir construção onde ela não é até agora permitida (salvo algumas exceções), por razões de interesse público e de proteção ambiental“, conclui Catarina Grilo.

“É inegável que estas medidas poderão dar uma resposta à crise da oferta, mas colocam desafios significativos e impactes negativos em matéria de ordenamento do território. A aposta deveria desde logo promover a reabilitação de áreas degradadas e desocupadas e travar os fenómenos de gentrificação”, defende, também, a Zero.

Em paralelo, a diretora de Conservação e Políticas da ANP|WWF realça que a palavra “sustentável” é usada em função da finalidade da habitação (se é usada para professores, polícias, entre outros), o que “não significa que sejam usados quaisquer critérios de sustentabilidade na sua localização e construção“, e, portanto, não exige o uso de materiais reciclados e recicláveis ou integração na paisagem, por exemplo.

“Portugal devia estar a procurar planear a designação de áreas protegidas (naturalmente em solo rústico, e não em solo urbano) para cumprir a sua obrigação internacional de proteger eficazmente 30% da sua superfície terrestre até 2030, e não a procurar utilizar essas áreas com potencial valor natural para outras finalidades que levam à sua destruição”, remata ainda Catarina Grilo.

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Meo pretende duplicar clientes de energia até final do ano

  • Lusa
  • 27 Maio 2024

Empresa conhecida pelas telecomunicações tem como meta duplicar o número de clientes de energia até final do ano, sendo que atualmente conta com 50 mil.

A Meo tem como meta duplicar o número de clientes de energia até final do ano, sendo que atualmente conta com 50 mil, disse à Lusa fonte oficial da empresa detida pela Altice Portugal.

A Meo lançou em 22 de maio o “primeiro serviço mundial sustentável de telecomunicações e energia”, em que junta energia 100% verde ao negócio central das telecomunicações.

Questionada pela Lusa sobre que metas tem para o primeiro ano do lançamento desta oferta, fonte oficial da Meo disse: “A nossa meta é duplicar o nosso número de clientes na energia até ao final de 2024”. Atualmente, a Meo conta com 50 mil clientes de energia.

“Independentemente dos serviços que os clientes procurarem, o ‘universo’ Meo quer ser o principal provider [fornecedor] de serviços que ligam as pessoas à vida e ao futuro”, acrescentou a mesma fonte.

Sobre o objetivo da oferta telecom+eletricidade, fonte oficial da Meo explicou que visa “aproveitar as sinergias que existem entre os dois setores para lançar uma oferta que é diferenciadora e traz benefícios para o consumidor”.

A nova oferta “é transversal a todos os pacotes Meo, que passam a poder ser complementados com energia, se assim o cliente pretender, com benefícios cruzados nas componentes de telecom e de energia”, explicou.

Questionada sobre porquê o lançamento agora, fonte oficial da Meo sublinhou que a empresa, na sua área core (principal), as telecomunicações, “já atingiu a liderança em todos os segmentos”.

Numa posição “de liderança temos também a responsabilidade de pensar fora da caixa, de encontrar soluções novas que vão ao encontro das necessidades presentes e futuras dos nossos clientes. Isso vai além de simplesmente fornecer serviços de telecomunicações”.

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Hoje nas notícias: Supremo, sondagem e multas em Lisboa

  • ECO
  • 27 Maio 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O Supremo Tribunal de Justiça fixou em seis meses o prazo da regra que obriga o trabalhador a devolver a compensação para contestar um despedimento. A maioria dos inquiridos numa sondagem da Intercampus considera Luís Montenegro melhor primeiro-ministro do que António Costa. As multas de estacionamento renderam 18 milhões de euros à Câmara de Lisboa em 2023. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta segunda-feira.

Supremo dá mais tempo para contestar despedimento

O Supremo Tribunal de Justiça meteu um ponto final nas dúvidas que existiam há décadas quanto ao prazo para os trabalhadores devolverem a compensação ao empregador caso queiram contestar o seu despedimento nos tribunais. O acórdão de abril de 2024, que fixa jurisprudência, determina que a compensação tem de ser devolvida “até à instauração do procedimento cautelar ou ação de impugnação de despedimento”, o que, no caso de despedimento coletivo, são seis meses. Assim, na prática, os trabalhadores que contestem o seu despedimento não têm de devolver logo a compensação, mas só quando impugnarem no tribunal.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago) e no Público (acesso pago).

Maioria em sondagem vê Montenegro melhor primeiro-ministro do que Costa

Num barómetro da Intercampus para o Correio da Manhã, CMTV e Jornal de Negócios, 51,7% dos inquiridos apontaram Luís Montenegro como melhor primeiro-ministro, enquanto António Costa recolheu 38,4% das preferências, 9,2% não sabem ou não quiseram responder e 0,7% consideraram que são iguais. No entanto, as posições são diferentes quando se trata da escolha do melhor Executivo como um todo: o socialista foi considerado melhor por 47,3% dos inquiridos, enquanto o da coligação da Aliança Democrática é melhor para 41,7% dos respondentes. A amostra foi constituída por 609 entrevistas realizadas entre 12 e 20 de maio de 2024 e o erro máximo de amostragem, para um intervalo de confiança de 95%, é cerca de 4%.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).

Lisboa cobrou 18 milhões em multas de estacionamento

As multas de estacionamento e contraordenação rodoviária renderam 18 milhões de euros à Câmara de Lisboa em 2023, dos quais 9,1 milhões foram cobrados pela Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL), 7,8 milhões pela Polícia Municipal e 1,1 milhões pela PSP, GNR e outras autoridades. As coimas arrecadadas pela EMEL sobem todos os anos desde 2021, atingindo no ano passado o recorde absoluto, ainda que 18,4% das multas não tenham sido pagas.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso indisponível).

Recorde na imigração com mais de um milhão de estrangeiros

A população estrangeira residente em Portugal ultrapassou um milhão de pessoas pela primeira vez no final do ano passado, o que corresponde a um crescimento de 33% face a 2022. No total, em 2023, foram atribuídos 329 mil títulos de residência, mais 130% do que no ano anterior, de acordo com dados da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA). Este crescimento acelerado, a par com o discurso anti-imigração da direita radical, explicam porque é que este tema se tornou dominante na campanha para as eleições europeias.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso indisponível).

Cabaz de medicamentos não sujeitos a receita subiu 14 euros este ano

Um cabaz com os 26 medicamentos não sujeitos a receita médica mais vendidos a nível nacional — que inclui analgésicos, anti-inflamatórios, cremes para queimaduras, soluções antisséticas, entre outros — custa, em média, 251 euros, mais 14 euros do que no ano passado, de acordo com um estudo da Deco Proteste. É mais caro comprar estes fármacos online ou nas farmácias de rua do que nos espaços de saúde dos supermercados, além de que há assimetrias geográficas: em Vila Real paga-se quase mais 40 euros do que na Guarda pelos mesmos medicamentos.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

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Justiça espanhola não aprova a Superliga, que define como um projeto abandonado

  • Servimedia
  • 27 Maio 2024

Salienta que o acórdão do tribunal de Madrid reafirma que “já declarou em inúmeras ocasiões que não foi pedida nem será tomada qualquer decisão sobre a autorização do projeto da Superliga”.

O 17º Tribunal de Comércio de Madrid comunicou hoje a sua decisão sobre o caso da Superliga Europeia à LALIGA, que mantém que não apoia a competição, de acordo com a decisão do TJUE, e insiste que este procedimento não julga o projeto abandonado da Superliga, no qual também tem em conta as alterações da UEFA aos seus regulamentos de autorização de competição.

O acórdão afirma que “na medida em que a Superliga, nos termos inicialmente expostos na ação, ou seja, de acordo com o projeto inicial – nos termos expostos na ação – que foi abandonado e já foi descartado pelos próprios promotores, os pedidos a ela relativos devem igualmente ser julgados improcedentes”.

Num comunicado da LALIGA, a associação patronal reafirma a sua defesa de que “o projeto da Superliga Europeia é um debate que deve ter lugar no seio do futebol europeu, um ecossistema que já se manifestou várias vezes e de forma maioritária contra a Superliga, através das ligas nacionais, clubes, jogadores, adeptos, instituições públicas, etc.”.

Um argumento que está de acordo com o raciocínio do juiz, que especifica que “estamos perante um conflito regulamentar que afeta o modelo organizativo do futebol; caberá às partes intervenientes modificá-lo e adaptá-lo posteriormente; isto não determina que o objeto do procedimento seja a autorização de qualquer competição, mas sim lançar as bases para canalizar um sistema de livre concorrência na organização de competições de futebol”.

Por outro lado, apesar de durante estes meses ter sido difundida a ideia de que esta sentença trataria da autorização ou não da competição europeia alternativa de Florentino Pérez, o juiz esclarece com veemência que: “este juiz já afirmou em inúmeras ocasiões que a autorização do projeto da Superliga não foi pedida e não vai ser resolvida”.

O Tribunal de Comércio também não tem sido alheio às modificações da UEFA nas aprovações de novas competições e inclui na sua sentença que “a UEFA no ano de 2022 modificou os regulamentos do sistema de autorização prévia de tal forma que este foi ‘codificado’ e completado”, o que também está em linha com o que o TJUE decidiu recentemente.

SENTENÇA

Durante estes meses, muitas vozes se levantaram contra um projeto que, segundo elas, perpetua a participação de um pequeno número de privilegiados, restringindo o topo do futebol europeu a uma elite, em vez de um desporto aberto a todos. Assim, todas as competições nacionais europeias, incluindo as associações de adeptos, as federações e muitos clubes, alertaram para os perigos de uma tal competição.

A omissão de aspetos como a meritocracia desportiva e a solidariedade no projeto da Superliga promovido pela A22 levou todos os países da União Europeia (com exceção do governo espanhol, que aguardava esta resolução e após a qual se espera o seu pronunciamento oficial) a assinarem um documento em defesa do Modelo Europeu do Desporto.

Neste sentido, até o próprio Parlamento Europeu aprovou um relatório que defende “um modelo europeu de desporto que reconheça a necessidade de um forte compromisso com a integração dos princípios da solidariedade, sustentabilidade, inclusão, competição aberta, mérito desportivo e equidade, e que, por isso, se oponha fortemente a competições separatistas que ponham em causa estes princípios e comprometam a estabilidade do ecossistema desportivo em geral”.

A implementação da Superliga apenas com os clubes mais poderosos não só prejudicaria todas as competições nacionais, como também levaria à perda de dezenas de milhares de postos de trabalho e reduziria drasticamente as receitas fiscais para os cofres públicos em todo o continente. Só em Espanha, de acordo com um relatório da empresa de consultoria KPMG, tal significaria a perda de 55% das receitas globais da LALIGA e dos clubes e poria em risco uma indústria que gera mais de 194 000 empregos e 8 390 milhões de euros de impostos por ano, o que representa 1,44% do PIB.

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Episódio 2: LTPlabs, a consultora de gestão que usa modelos matemáticos para aumentar a rentabilidade das empresas

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  • 27 Maio 2024

LTP – “Long Term Partnerships”. É exatamente este o foco desta consultora de gestão: ser o parceiro-chave no crescimento sustentável das empresas.

Esta abordagem já valeu à LTPlabs a oportunidade de trabalhar com nomes de relevo como a SONAE MC, a Worten, a Super Bock Group, a NOS, ou a CUF.

Em 2015, Pedro Amorim, Bernardo Almada-Lobo e Luís Guimarães, três investigadores e professores na FEUP, querem aumentar a eficiência, a rentabilidade e a produtividade das empresas com recurso a modelos matemáticos.

A solução encontrada passa por aliar a investigação científica à experiência empresarial para criar modelos analíticos e preditivos que desbloqueiem o crescimento dos negócios.

Tendo a fórmula certa, a missão é muito clara: transformar os dados das empresas em conhecimentos valiosos. Já o conhecimento é convertido em ação.

Com o apoio da LTPlabs, as empresas sabem como antecipar vendas, quando e como alterar preços, como otimizar a gestão de recursos ou até quando abrir a próxima loja e que produtos vender.

São decisões informadas que ajudam negócios em vários setores como os do Retalho, Energia, Serviços, Logística, ou Transportes, por exemplo.

Presente no mercado há 7 anos, a LTPlabs conta com mais de 80 LTPpeers e impacta o mercado nacional e internacional.

Curiosos? Fiquem a conhecer a LTPLabs com este episódio do Tech Refresh:

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O dia em direto nos mercados e na economia – 27 de maio

  • ECO
  • 27 Maio 2024

Ao longo desta segunda-feira, 27 de maio, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Os tempos de espera para consultas externas e operações na Comunidade Autónoma de Madrid diminuem em abril

  • Servimedia
  • 27 Maio 2024

Redução de quatro dias nas consultas externas e de três dias nas operações em relação a março; atraso nos exames de diagnóstico aumenta um dia.

Em abril, o tempo de espera para consultas ambulatoriais na Comunidade de Madrid diminuiu 0,33%, passando de 703.805 pacientes em março para 701.443 atualmente. Da mesma forma, o tempo de espera para consultar um especialista diminuiu 4 dias no último mês para uma média de 60,84 dias, enquanto a média nacional é de 101 dias, de acordo com o relatório SISLE para os últimos seis meses de 2023.

Por outro lado, também houve uma queda de 3,57% no número de pessoas em Madrid que aguardam exames de diagnóstico – no mês anterior havia 206.357 pessoas no total e em abril o número caiu para 198.994. No entanto, a demora média para a realização de ressonâncias magnéticas, colonoscopias e outros tipos de exames aumentou um dia no último mês, para 62,11 dias.

No que diz respeito às operações não urgentes, a situação inverteu-se; embora o número de doentes tenha aumentado 1,04%, passando de 77 660 doentes para 78 470, o número de dias para entrar no bloco operatório diminuiu de 50,29 dias em março para 47,30 dias em abril. Este valor melhora a média regional obtida pela Comunidade de Madrid no último relatório do Ministério da Saúde, no qual foi classificada como a região com o menor tempo de espera para cirurgia em Espanha, com uma média de 63 dias.

HOSPITAIS DE GESTÃO MISTA

Os últimos dados fornecidos por Madrid continuam a posicionar a região como uma das regiões com os tempos de espera mais curtos para os cidadãos em todo o país. No entanto, a extensa rede de hospitais do CAM apresenta nuances importantes.

Assim, os hospitais onde os doentes esperam menos por consultas com médicos especialistas são todos de gestão mista e os seus tempos de espera são inferiores a um mês (menos um mês do que a média regional em abril). São eles o Hospital Universitário Geral de Villalba, com 24,45 dias; a Fundação Jiménez Díaz, com 24,91 dias; o Hospital Universitário Infanta Elena, com 25,14 dias; e, por último, o Hospital Universitário Rey Juan Carlos, com 27,65 dias.

Na categoria 3 de alta complexidade, à qual pertence a Fundación Jiménez Díaz (24,91 dias), encontram-se outros hospitais como o Gregorio Marañón (35,24 dias), o 12 de Octubre (54,77 dias), o Clínico San Carlos (56,20 dias), o La Paz (85,18 dias) ou o Ramón y Cajal (89,22 dias).

No grupo 2 de média complexidade, que inclui o Hospital Villalba (24,45) e o Rey Juan Carlos (27,65), existem outros centros com atrasos inferiores a dois meses, como o Torrejón (33,70 dias), a Fundación Alcorcón (53,37 dias), mas também outros como o Getafe (67,94 dias) ou o Príncipe de Astúrias, que com 95,53 dias é o centro com o maior atraso em todo o CAM para consultas externas.

Finalmente, outros valores para os hospitais de baixa complexidade do grupo 1, aos quais corresponde o Infanta Elena (25,14 dias), são 39,78 dias como o Infanta Cristina; 46,39 dias como o Tajo; ou 69,80 dias como o Sureste, para citar alguns exemplos.

Uma situação semelhante ocorre no tempo de espera para operações. Mais uma vez, repetem-se os hospitais com atrasos inferiores a um mês: Villalba, com 14,90 dias; Infanta Elena, com 17,61 dias; Fundación Jiménez Díaz, com 22,67 dias; e Rey Juan Carlos, com 26,38 dias. Nesta ocasião, o Hospital de Santa Cristina também teve um excelente registo, com 22,79 dias para ser operado. Mais uma vez, o Príncipe das Astúrias volta a ser o centro com a maior demora acumulada no CAM, com 70,88 dias.

Na secção de exames de diagnóstico, 8 hospitais têm tempos inferiores a um mês. Entre eles, o Hospital Universitário de Torrejón, com 14,46 dias; o Central de la Cruz Roja San José y Santa Adela, com 16,44 dias; o Infanta Elena, com 19,24 dias; o Villalba, com 22,96 dias; o Rey Juan Carlos, com 23,58 dias; o Niño Jesús, com 23,89 dias; a Fundación Jiménez Díaz, com 24,33 dias; e o Puerta de Hierro Majadahonda, com 30,58 dias. No entanto, os atrasos nos exames de diagnóstico ultrapassam os três meses no Infanta Sofía (103,63 dias) e no Infanta Cristina (116,88 dias) e chegam a mais de quatro meses no Sureste (130,29 dias).

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Indra torna-se a melhor empresa de Ibex três anos após a chegada de Murtra

  • Servimedia
  • 27 Maio 2024

Desde 2021 com Marc Murtra, a empresa iniciou um processo de transformação com o setor da defesa como foco principal, um projeto que foi recebido positivamente pelos investidores.

Nestes anos, a cotação das ações da Indra quase triplicou, convertendo-se na empresa mais alta do Ibex 35 e alcançando novos máximos históricos. Como marco desta transformação, em março deste ano, a empresa apresentou o seu novo plano estratégico com o qual pretende “passar para outra dimensão”, centrando-se na “defesa, aeroespacial e tecnologias digitais avançadas”.

“O objetivo de Leading the Future é fazer da Indra a multinacional espanhola de referência em defesa, aeroespacial e tecnologias digitais avançadas. Países vizinhos como o Reino Unido, Itália e França já executaram esta visão, consolidando o seu setor de Defesa e Aeroespacial sob os seus próprios campeões nacionais através de um processo que durou mais de uma década. Este processo é crucial para reforçar a autonomia estratégica em Espanha e a Indra aspira a liderar o ecossistema nacional em menos de 10 anos”, explicou Marc Murtra durante a apresentação.

Neste contexto, a aposta da empresa no setor da defesa tem sido o principal foco dos analistas e investidores. “Espera-se que esta divisão cresça graças ao aumento das necessidades de investimento dos países europeus. É de salientar que alcançar o objetivo de 2% do PIB para o investimento em defesa significaria um gasto adicional de 200.000 milhões em comparação com o nível atual e a Indra é um dos atores mais bem posicionados para beneficiar desta situação”, explicou a Bestinver.

O plano estratégico da Indra prevê que a divisão de defesa lidere o crescimento da empresa, aumentando as receitas a um ritmo de 12% por ano entre 2023 e 2026, em comparação com os 7% previstos para o grupo no seu conjunto.

“A empresa goza atualmente de uma situação privilegiada, uma vez que as suas duas principais atividades apresentam uma situação macroeconómica muito positiva, com um forte crescimento previsto e uma elevada procura de serviços”, declarou o GVC Gaesco.

MERCADO ACCIONISTA

Apesar da revalorização que a empresa vem sofrendo na bolsa de valores nos últimos anos, analistas ainda veem espaço para crescimento das suas ações. De acordo com a S&P Global Market Intelligence, o preço-alvo de consenso é de 22,13 euros por ação, o que representa um potencial de cerca de 10%.

Assim, nenhum dos 16 analistas que seguem a empresa recomenda a venda das suas ações, 11 aconselham a compra e cinco dão uma recomendação de manutenção. Neste sentido, o analista mais otimista em relação à Indra é a Bernstein, que aumentou a sua avaliação da empresa para 29 euros após a apresentação dos resultados do primeiro trimestre.

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BCE está pronto para começar a reduzir as taxas de juro, diz economista-chefe Philip Lane

Philip Lane dá sinal claro de que o Banco Central Europeu (BCE) deverá anunciar na próxima semana uma primeira descida das taxas de juro na Zona Euro, antecipando-se à Fed e ao Banco de Inglaterra.

O Banco Central Europeu (BCE) tem o que é necessário para iniciar a redução das taxas de juro na próxima reunião de política monetária, que vai ter lugar na próxima semana, diz o economista chefe, Philip Lane.

“Salvo grandes surpresas, neste momento, há o suficiente no que vemos para remover o nível superior de restrição”, disse Lane numa entrevista realizada no dia 24 de maio, mas só esta segunda-feira publicada no Financial Times e no portal do BCE.

Segundo o jornal, estas declarações são um “sinal claro” de que, na próxima reunião de política monetária, marcada para 6 de junho em Frankfurt, o conselho presido por Christine Lagarde iniciará uma inversão da política monetária, com um primeiro corte nas taxas de juro, tal como têm especulado muitos investidores.

Salvo grandes surpresas, neste momento, há o suficiente no que vemos para remover o nível superior de restrição.

Philip Lane

Economista-chefe do Banco Central Europeu

O BCE iniciou o ciclo de subida dos juros em 2022 para combater a crise inflacionista espoletada pela invasão da Ucrânia pela Rússia, tendo elevado, ao longo do tempo, a taxa dos depósitos para um máximo histórico de 4%.

Desde então, a taxa de inflação homóloga na Zona Euro afastou-se do pico de 10,6% atingido em outubro desse ano para 2,6% em abril de 2024, um ritmo de subida dos preços mais próximo da meta de 2% do banco central.

Questionado sobre se o banco central tem orgulho em poder cortar os juros primeiro do que outros, como o caso da Fed norte-americana e do Banco de Inglaterra, Lane respondeu: “Os banqueiros centrais aspiram a ser tão aborrecidos e espero que os banqueiros centrais aspirem a ter o mínimo de ego possível.” Pelo contrário, entre os bancos centrais que já começaram a descer os juros estão o suíço, o sueco, o checo e o húngaro.

O economista explicou também que a inflação caiu mais rapidamente na Zona Euro do que nos EUA devido ao impacto mais severo da crise energética na economia europeia: “Lidar com a guerra e com o problema da energia tem sido custoso para a Europa.”

“Mas, em termos desse primeiro passo [de começar a reduzir as taxas], isso é um sinal de que a política monetária tem conseguido garantir que a inflação desce no tempo adequado. Nesse sentido, penso que temos sido bem-sucedidos”, acrescentou.

Todavia, de acordo com o economista, apesar da redução, os juros terão de ser mantidos em níveis restritivos na Zona Euro este ano de forma a garantir que a inflação continua a descer e não se fixa acima da meta do banco central, o que “seria muito problemático e muito difícil de eliminar”.

(Notícia em atualização)

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O tenista Carlos Alcaraz sensibiliza os “ballkids” de Roland Garros para se protegerem do sol

  • Servimedia
  • 27 Maio 2024

Os “ball boys” de Roland Garros realizaram o seu sonho de conhecer pessoalmente o tenista espanhol Carlos Alcaraz no court do prestigiado torneio francês.

O espanhol deu-lhes uma “aula magistral” sobre fotoproteção para os sensibilizar para a importância de se protegerem dos danos causados pelo sol quando praticam desportos ao ar livre.

“Antes, não tinha plena consciência dos danos que o sol causava à minha pele, mas desde que iniciei a minha colaboração com a ISDIN, há 6 anos, compreendi que é muito importante protegermo-nos do sol. Tanto nós, jogadores de ténis, como os miúdos da bola, passamos muito tempo ao sol e cuidar da nossa pele para o futuro é vital”, explicou Alcaraz, que é embaixador da ISDIN.

A empresa explicou num comunicado que os miúdos das bolas passam muito tempo ao sol, ajudando as estrelas do ténis. Por conseguinte, é fundamental que conheçam a proteção adequada para evitar os efeitos nocivos do sol, que podem ir do fotoenvelhecimento prematuro ao cancro da pele.

Os especialistas afirmam que é fundamental habituá-los ao sol desde tenra idade. A Dra. Georgina Logusso, Diretora de Marketing Médico da ISDIN, salientou que “está cientificamente provado que 80% das queimaduras solares ocorrem antes dos 18 anos e que os danos causados pelo sol são cumulativos, razão pela qual devem ser prevenidos desde tenra idade”.

Para Alcaraz, a fotoproteção é essencial para o dia a dia de desportistas como ele, que passam muitas horas ao sol. Além disso, como desportista com grande influência, está muito consciente da responsabilidade que tem na transmissão destas mensagens, especialmente entre os mais jovens.

Por este motivo, o tenista afirma sentir-se “muito orgulhoso por poder colaborar em iniciativas como esta da ISDIN, que sensibiliza para a importância de nos protegermos bem do sol”. “Este ano, quis dar um passo em frente na nossa aliança, concebendo o meu próprio fotoprotetor, Fusion Water Magic by Alcaraz, com a equipa de I&D da empresa, especialmente concebido para desportistas.

O treino dos “ballkids” é um dos eventos mais aguardados noutros torneios de ténis em que a ISDIN é o fotoprotetor oficial, como o Godó em Barcelona ou o Mutua em Madrid. A atividade faz parte de uma série de ações que a ISDIN realiza no âmbito da sua aliança com Roland Garros para sensibilizar e prevenir o cancro da pele, dirigidas não só aos tenistas profissionais, mas também aos atletas mais jovens, como os estudantes dos diferentes clubes de ténis e os “ballkids” do torneio.

 

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Akuo recebe o primeiro projeto agrovoltaico de Portugal

  • Servimedia
  • 27 Maio 2024

A Akuo, empresa de desenvolvimento e produção de energia renovável, foi premiada com um projeto-piloto agrovoltaico pelo Departamento Nacional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Portugal.

Este projeto faz parte da Agenda Portuguesa para a Inovação Agrícola e será financiado com fundos do Plano de Recuperação e Resiliência dos fundos NextGenerationEU.

Esta iniciativa cooperativa é composta por dez entidades diferentes, incluindo o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária (INIAV), um instituto de ensino, uma associação de produtores e outras entidades públicas e privadas do setor agrícola capazes de trazer valor acrescentado ao projeto.

Localizado em Alcobaça, na região Oeste, o projeto-piloto FruitPV está a ser desenvolvido na sede de inovação do INIAV. A Akuo será apoiada pelo seu parceiro exclusivo e gabinete de investigação agrícola Agriterra. A Akuo e a Agriterra irão conceber, implementar e monitorizar as soluções agrovoltaicas mais compatíveis para uma das espécies de macieiras, nomeadamente a macieira Fuji.

A Akuo compromete-se a implementar vários modelos-piloto diferentes com o objetivo de encontrar a solução ótima suscetível de ser implementada à escala comercial.  O desenvolvimento da agrovoltaica, que constitui uma resposta à transição energética e agrícola, é atualmente particularmente encorajado pela União Europeia.

Estes projetos-piloto proporcionarão diferentes aprendizagens: a elaboração de relatórios e artigos que apresentem os resultados obtidos com as diferentes soluções e medidas de otimização aplicadas; estudos sobre a sua adaptação a outras culturas, como as pomóideas e as cerejeiras; e um modelo empresarial piloto para estabelecer uma comunidade de energia renovável baseada num projeto agrovoltaico ligado a armazéns frigoríficos de fruta de elevada intensidade energética e a outros consumidores locais.

A empresa afirmou em comunicado que este programa é “um contributo tangível para o potencial agrícola e energético de Portugal, a fim de tirar o máximo partido dos terrenos limitados”.

Desde o primeiro projeto agrovoltaico da Akuo na Ilha da Reunião em 2009, o Grupo Akuo implementou 20 projetos deste tipo em todo o mundo, em diferentes localizações geográficas e condições bioclimáticas. As soluções tecnológicas foram aperfeiçoadas e adaptadas às necessidades dos agricultores, das culturas e das condições de funcionamento específicas do local.

Desta forma, o consórcio beneficiará dos quinze anos de experiência e dos conhecimentos acumulados pela Akuo e pela Agriterra em vários tipos de agricultura.

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