Hoje nas notícias: Falsos motoristas, garantia e TGV

  • ECO
  • 20 Maio 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

As autoridades nacionais estão a registar cada vez mais casos de falsos motoristas de táxi ou das aplicações a enganar passageiros na chegada aos aeroportos. Os mais jovens vão ter acesso a crédito à habitação a 100% do valor da casa, mas o Governo só agora começou a trabalhar na medida em conjunto com o regulador. Estas são algumas das notícias em destaque nos jornais esta segunda-feira.

Falsos motoristas de táxi e TVDE enganam passageiros nos aeroportos

A PSP está a registar cada vez mais casos de passageiros abordados por falsos motoristas de táxi e TVDE à chegada aos aeroportos portugueses. Estes burlões tentam aliciar as pessoas prometendo preços mais baixos e menos tempo à espera em filas, mas não estão habilitados para a profissão, não cumprem as normas deste setor regulado e acabam por cobrar valores acima dos legais e completamente diferentes do prometido. Segundo o Jornal de Notícias, no ano passado, só no aeroporto de Lisboa foram registadas quase mil destas situações, com coimas aplicadas acima de um milhão de euros, enquanto no aeroporto do Porto as autoridades registaram 115.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (ligação indisponível).

Trabalhos sobre garantia no crédito só agora começaram

Os trabalhos entre o Ministério das Finanças e o Banco de Portugal para viabilizar a garantia pública que dará aos mais jovens o acesso a crédito à habitação financiado a 100% só se iniciaram no final da semana passada. De acordo com o Jornal de Negócios, foi na quinta-feira que foram encetados pelo Governo, junto do regulador, os primeiros contactos em torno da medida, no mesmo dia em que o governador Mário Centeno disse numa conferência de imprensa que “as garantias públicas têm um processo muito complexo ao abrigo” da legislação portuguesa. No dia 10 de maio, o Governo prometeu apresentar a medida no prazo de 15 dias.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

BEI vai financiar alta velocidade com três mil milhões

A primeira fase do projeto da alta velocidade, que integra os troços Porto-Oiã (Aveiro) e Oiã-Soure, com um investimento total previsto de 3,7 mil milhões de euros, contará com um financiamento de três mil milhões por parte do Banco Europeu de Investimento (BEI). Segundo o Jornal de Negócios, a instituição já aprovou a operação, que é uma das maiores a nível europeu a que pretende estar associada. A formalização pela administração do BEI está prevista para 20 de junho, de acordo com a mesma notícia.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (ligação indisponível).

Exportações ganham quota de mercado há três anos seguidos

No ano passado, as exportações portuguesas voltaram a ganhar quota nos mercados internacionais. Em termos reais, o ganho foi de 4,7%, evolução que resulta do crescimento das exportações de bens e serviços, que superaram as importações em 3,3 mil milhões de euros, num contexto de estagnação da procura externa. Os dados do Banco de Portugal surgem numa análise às contas externas publicada com o relatório de atividades da instituição, mostrando que 2023 foi o terceiro ano consecutivo de aumento da quota das exportações nacionais.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Bebés nascidos de mães com 40 ou mais anos aumentaram 80% numa década

Dos 931.015 bebés nascidos em Portugal entre 2013 e 2023, quase 7% eram de mães que já tinham 40 ou mais anos de idade. Em termos absolutos, significa que o país passou de 3.881 para 6.989 crianças nascidas de mães pós-40 entre o início e o final desta década, um aumento de 80%. O Público justifica este facto com alguns fatores: a entrada na vida adulta dá-se mais tarde, a vida académica prolonga-se pelos 20 adentro, a estabilidade laboral demora a alcançar e é difícil arranjar casa.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

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Universidade Alfonso X el Sabio é uma das três melhores universidades para estudar farmácia em Espanha, de acordo com a Fundação CyD

  • Servimedia
  • 20 Maio 2024

O último ranking elaborado pela Fundação CyD reconhece a Universidade Alfonso X el Sabio como uma das três melhores universidades de Espanha para estudar farmácia.

Este ranking destaca o desempenho da UAX em termos de empregabilidade, créditos de estágio e qualificações do corpo docente, em comparação com as universidades de Navarra e Barcelona, que completam o pódio.

No que respeita aos estudos de licenciatura, a última edição deste ranking destaca o elevado desempenho da universidade na percentagem de estudantes que concluem os seus estudos a tempo. Um critério que a coloca como a universidade privada de Madrid com a maior taxa de sucesso entre os estudantes da licenciatura em Farmácia.

O ranking também destaca o número de horas de formação prática que os seus alunos realizam desde o primeiro ano do curso. Para promover esta formação prática, a UAX criou há alguns anos, em conjunto com a Cofares, a Sala de Aula de Simulação de Consultório de Farmácia, que permite aos alunos da Licenciatura em Farmácia realizar simulações práticas numa reprodução à escala real de um consultório de farmácia, equipado com mobiliário, sistemas de software e hardware de gestão farmacêutica Farmanager e com produtos de diferentes marcas de parafarmácia.

A internacionalização é outro dos pontos fortes da Universidade Alfonso X el Sabio, tanto em termos do número de estudantes internacionais como do corpo docente, composto por professores de diferentes nacionalidades. Neste sentido, destacam-se também os programas ativos que facilitam a mobilidade dos estudantes de licenciatura e a possibilidade de realizar estágios no estrangeiro.

Na décima primeira edição do seu Ranking CYD, a Fundação CYD analisa a contribuição de 81 universidades de toda a Espanha em vários fatores, como o ensino e a aprendizagem, a investigação, a transferência de conhecimentos, a internacionalização, a contribuição para o desenvolvimento regional e a inserção no mercado de trabalho.

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A família Castellano reforça o seu compromisso com a Millenium Hospitality após a compra de 10 000 ações da sociedade

  • Servimedia
  • 20 Maio 2024

Pablo Castellano Vázquez, administrador da Millenium Hospitality, reforçou o seu compromisso com a sociedade com a aquisição de 10.000 ações da empresa por um valor total de 27.000 euros.

Castellano, que detém uma participação de 3,87% na empresa, é membro da comissão de nomeações e remunerações e da comissão de auditoria e controlo da sociedade especializada em hotéis do segmento de luxo, cargos anteriormente ocupados pelo seu pai, José María Castellano. O administrador adquiriu as ações através do family office Alazady España, a que preside desde 2015. A família Castellano está novamente a assumir posições na empresa, após a sua última aquisição em 2020.

A Millenium apresentou recentemente os seus resultados anuais, nos quais registou 22,2 milhões de euros de receitas, um aumento de 80%, graças à evolução do negócio hoteleiro. Este crescimento foi impulsionado pela entrada em funcionamento dos hotéis JW Marriot Madrid, Nobu Sevilla e Nobu San Sebastián, bem como pela contribuição de um ano inteiro do Radisson Bilbao (inaugurado em março de 2022), e do Iberostar Gran Vía Las Letras em Madrid (adquirido em 27 de outubro de 2022).

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5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 20 Maio 2024

Esta segunda-feira a EDP renováveis termina a negociação dos direitos de incorporação. A partir de hoje, as transferências bancárias nacionais passam a ter confirmação prévia do beneficiário.

Esta semana arranca com nova descida do preço dos combustíveis, no dia em que termina a negociação dos direitos de incorporação do programa de Scrip Dividend da EDP Renováveis. Ao final do dia há um novo debate antes das eleições europeias entre os candidatos da CDU, PAN, Chega e Iniciativa Liberal.

Nova descida dos preços dos combustíveis

Os preços dos combustíveis deverão voltar a descer a partir de hoje, prevendo-se que o gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, fique 1,5 cêntimos mais barato, enquanto a redução na gasolina deve ser de um cêntimo por litro. Deverá passar a pagar 1,550 euros por litro de gasóleo simples e 1,746 euros por litro de gasolina simples 95.

Transferências bancárias passam a mostrar beneficiário

A partir desta segunda-feira, na hora de fazer uma transferência bancária, os bancos irão mostrar aos clientes o nome do titular da conta para o qual vai ser enviado o dinheiro quando estas operações forem feitas no homebanking ou nas aplicações móveis, à semelhança do que já acontece nas caixas Multibanco. Esta medida do Banco de Portugal vai permitir a quem transfere dinheiro confirmar previamente se se está a dirigir à pessoa ou entidade certa. O supervisor espera que a funcionalidade ajude a combater a fraude.

Termina negociação dos direitos da EDP Renováveis

Hoje é o último dia de negociação na Euronext Lisboa dos direitos de incorporação do programa de Scrip Dividend da EDP Renováveis. Trata-se de um programa de remuneração acionista flexível, aprovado no dia 4 de abril em assembleia geral, que permitirá aumentar o capital da EDP Renováveis até 81,3 milhões de euros.

Continuam os debates das eleições europeias

João Oliveira (CDU), Pedro Marques (PAN), Tânger Correia (Chega) e João Cotrim de Figueiredo (IL) são os protagonistas do debate das eleições europeias desta segunda-feira, pelas 20h30, na SIC. Pode consultar o calendário dos debates aqui.

INE mede o pulso à conjuntura económica

O Instituto Nacional de Estatística (INE) publica a Síntese Económica de Conjuntura referente ao mês de abril, uma súmula de dados que permitem analisar como vai o andamento da economia portuguesa. O INE publica ainda o Índice de Preços na Produção Industrial do último mês.

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Mudança de Governo e eleições europeias adiam relatório de acompanhamento do PRR

Com a “mudança de Governo é fundamental reunir com todos os ministérios e organismos responsáveis pela execução do PRR”, explicou ao ECO, Pedro Dominguinhos.

A próxima avaliação global da Comissão Nacional de Acompanhamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) estava prevista para 4 de junho, mas vai ser adiada devido à mudança de Governo e às eleições europeias.

O quarto relatório de acompanhamento dos progressos de implementação do PRR vai analisar os desenvolvimentos ocorridos desde o último documento publicado a 13 de novembro de 2023, no qual identificava que 20% dos investimentos do PRR estavam num estado “preocupante”.

As preocupações têm-se adensado com o aproximar do prazo final para a execução da bazuca. A mudança de Executivo e o foco na necessidade de acelerar a aplicação dos fundos europeus tem aumentado a exposição pública do tema.

O novo ministro da Coesão, que tem a tutela global dos fundos europeus, pediu à CNA (e já recebeu) um relatório sobre a situação do PRR com ênfase nos aspetos mais críticos e nos que precisam ser melhorados para acelerar a execução, revelou Pedro Dominguinhos, em entrevista ao Porto Canal.

Mas a avaliação global teve de ser adiada porque o relatório é “baseado em evidências”, com a “mudança de Governo é fundamental reunir com todos os ministérios e organismos responsáveis pela execução do PRR”, explicou ao ECO, Pedro Dominguinhos. O presidente da CNA destacou a importância dos encontros ao nível da Saúde, habitação e Segurança Social. Áreas mais sensíveis em termos de execução dos fundos.

A realização de eleições europeias é outra das razões que levam a CNA a adiar a data inicialmente prevista de publicação do relatório, que já tem está cerca de “70% concluído”, garantiu Pedro Dominguinhos.

O responsável, nas várias entrevistas que tem dado, tem chamado a atenção para os atrasos na análise das candidaturas, para a necessidade de melhorar as plataformas que beneficiários finais e intermediários finais têm de usar, para o facto de a execução física dos projetos ser superior à financeira, para o desconhecimento dos investimentos que estão a ser feito, admite que o PRR poderia estar mais avançado na execução – em torno dos 25% –, sugere um reforço da intervenção da banca para garantir liquidez.

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Governo já pode pedir verbas do PRR retidas por Bruxelas

Quatro câmaras aceitaram transferência de competências na Saúde. Governo já pode pedir os 713 milhões de euros, do terceiro e quarto pagamento, retidos pela Comissão Europeia.

O Governo já pode pedir à Comissão Europeia para desbloquear os 713 milhões de euros do terceiro cheque do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) depois de quatro câmaras terem aceitado a transferência de competências na área da saúde, apurou o ECO.

O objetivo do Executivo era solicitar, até 11 de junho, os 713 milhões, que Bruxelas não transferiu por incumprimento das metas e marcos negociados. Mas, a semana passada, conseguiu concluir as negociações com quatro câmaras municipais — Ovar, Nelas, Alvaiázere e Óbidos, as quatro lideradas por social-democratas — e assim superar a meta definida, tendo em conta a margem de flexibilização de 5% que a Comissão dá no cumprimento de todas as metas.

Esta semana estará em Portugal uma equipa da Comissão Europeia para atestar o cumprimento dos objetivos definidos, avançou ao ECO o presidente da câmara de Óbidos, revelando que foi a última das quatro autarquias a aceitar as competências de saúde.

O que está estabelecido com Bruxelas, no PRR, é que 201 câmaras que não estavam integradas em unidades locais de saúde, aceitassem as competências na área da saúde. Mas Bruxelas dá uma margem de 5% de flexibilização no cumprimento de todas as metas. Assim, no início de março, fonte oficial do Ministério da Saúde então liderado por Manuel Pizarro, revelou ao ECO que para o cumprimento da meta estabelecida”, faltavam “aderir à transferência de competências dois municípios”. “Estimamos que durante o mês de março existam acordos estabelecidos com, pelo menos, 191 municípios”, acrescentava a mesma fonte. Algo que acabou por não acontecer, já que as eleições de 10 de março terão interrompido o processo negocial.

No entanto, o Ministério da Coesão revelou, posteriormente ao ECO que afinal faltava assinar a transferência de competências com três municípios, uma meta já superada. “Relativamente à descentralização de competências na área da saúde, falta assinar com três municípios o auto de transferência”, disse ao ECO fonte oficial do gabinete do ministro Adjunto e da Coesão Territorial, no início de maio.

“Com o trabalho que está a ser desenvolvido prevê-se que o pedido de devolução de 713 milhões de euros, do terceiro e quarto pagamento, seja solicitado à Comissão Europeia até 11 de junho, conforme compromisso do primeiro-ministro no debate do Programa do Governo”, acrescentou o gabinete de Manuel Castro Almeida.

O primeiro-ministro anunciou, na apresentação ao Parlamento do programa do Governo, a 11 de abril, que pretendia, no espaço de dois meses, “criar as condições” para apresentar o pedido de libertação dos 713 milhões de euros que Bruxelas reteve. Luís Montenegro anunciou também que Portugal vai solicitar em Bruxelas o quinto cheque do PRR no espaço de 90 dias.

A Comissão Europeia pagou a Portugal, no final do ano passado, 2,46 mil milhões de euros referentes ao terceiro e quarto cheques do PRR, mas reteve 713 milhões devido ao incumprimento de três metas e marcos. Duas metas que estavam em falta, no momento em que a Comissão Europeia fez a sua análise, foi a criação dos centros de responsabilidade integrados nos hospitais entrou em vigor a 1 de janeiro e a lei relativa às profissões reguladas (ordens profissionais) também entrou em vigor em janeiro.

A outra falha — a única que persistia — foi a incapacidade de concluir o processo de descentralização de competências da Saúde para os municípios, porque a negociação com as câmaras se arrastou muito mais do que era esperado já que as exigências se foram avolumando. Filipe Daniel explicou ao ECO que Óbidos estava numa situação preocupante que já tinha apenas um dos sete profissionais de saúde de que necessitava, por isso 80% dos munícipes não tinham médico de família. “Depois, a única médica — a Dr.ª Emília, a minha médica de família — apresentou os papéis para a reforma”, contou o edil.

As negociações com o Governo de António Costa começaram com uma proposta inicial de 48 mil euros que posteriormente evoluiu para 198 mil euros, mas ainda assim Filipe Daniel considerava que o montante não era suficiente. Já com o Governo de Luís Montenegro o acordo ficou fechado nos 212 mil euros, uma unidade de saúde familiar tipo A, que depois passará a tipo B, quatro assistentes operacionais, ou ainda nove horas de serviços assegurados pela ULS Oeste, entre outros detalhes, avançou o presidente da câmara.

“Nas negociações com a secretária de Estado da Gestão da Saúde e com o secretário de Estado do Desenvolvimento Regional sublinharam que Óbidos podia fazer a diferença e Óbidos quis fazer perceber que não seria o município a impedir que Portugal conseguisse desbloquear as verbas em Bruxelas”, sublinhou Filipe Daniel.

Nota: Notícia atualizada às 11h28 com a indicação da quarta câmara.

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A empresa alemã de segurança e certificação TÜV SÜD ultrapassa pela primeira vez os 3 mil milhões de euros de receitas

  • Servimedia
  • 20 Maio 2024

A TÜV SÜD apresentou seus resultados financeiros globais para 2023, relatando um aumento nas receitas de 9,6% para um total de 3,139 bilhões de euros, ultrapassando a marca de 3 bilhões de euros.

Os lucros (EBIT) também foram positivos, aumentando 11,6% em relação ao ano anterior, atingindo 217,7 milhões de euros.

Raúl Sanguino, CEO da TÜV SÜD em Espanha e Portugal, referiu que “na TÜV SÜD Espanha e Portugal, estamos muito orgulhosos de ter contribuído positivamente para alcançar estes resultados para a empresa em 2023, pelo que continuaremos com a nossa estratégia de acompanhar os nossos clientes e parceiros na transformação tecnológica, com o objetivo de tornar esta sociedade um espaço mais seguro, sustentável e digital”.

Por sua vez, Johannes Bussmann, Presidente do Conselho de Administração da TÜV SÜD AG, anunciou que “2023 foi muito satisfatório do ponto de vista financeiro”. “O nosso modelo de negócio provou a sua resiliência, mesmo em condições políticas e económicas desafiantes”, explicou.

Segundo a empresa, o crescimento alcançado deve-se às contribuições de todas as regiões em que opera e dos seus três segmentos, indústria, mobilidade e certificação, que representam cada um aproximadamente um terço das receitas corporativas.

Em 2023, a TÜV SÜD investiu mais de 180 milhões de euros no desenvolvimento de serviços baseados na digitalização e na Inteligência Artificial (IA), nomeadamente na modernização e expansão das suas instalações laboratoriais a nível global – com a abertura de novos laboratórios em países como a China, a Índia e os Estados Unidos – e na formação e desenvolvimento profissional contínuo dos seus colaboradores. Também do ponto de vista do investimento, a empresa adotou medidas de sustentabilidade em áreas como os novos projetos de construção e a modernização das suas instalações.

A sustentabilidade tem sido um foco fundamental para a empresa neste período, com a expansão contínua de fontes de energia renováveis e o rápido estabelecimento de uma economia de hidrogénio como fatores críticos para limitar os efeitos negativos das alterações climáticas e moldar um futuro sustentável. “A TÜV SÜD tem apoiado a expansão das energias renováveis há muitos anos, fornecendo serviços abrangentes em áreas como a energia eólica, a energia fotovoltaica e a tecnologia e armazenamento de baterias”, referiu Bussmann. “Além disso, apoiamos o estabelecimento de uma economia de hidrogénio, fornecendo soluções pioneiras ao longo de toda a cadeia de abastecimento.”

Em 2023, a TÜV SÜD introduziu a certificação BlueHydrogen para hidrogénio com baixo teor de carbono, juntamente com a sua comprovada norma GreenHydrogen, e alargou o âmbito da sua certificação H2-Readiness para centrais elétricas. A empresa também apoia os fabricantes de veículos a hidrogénio durante todo o processo de certificação.

Outro foco da inovação da TÜV SÜD tem sido o desenvolvimento e a melhoria dos serviços relacionados com a informação digital, fornecendo soluções que protegem as organizações, as infra-estruturas críticas e as instalações contra ciberataques e apoiam a utilização da IA em vários domínios. Os especialistas da empresa desenvolveram um “quadro de qualidade” que já permite análises de qualidade, avaliações de risco e avaliações de conformidade no ambiente de IA, entre outras inovações.

A força de trabalho global da TÜV SÜD conta com cerca de 28.000 funcionários, quase metade dos quais trabalham fora da Alemanha.

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Cinco escolas portuguesas estão entre as melhores do mundo na formação de executivos

Nova SBE reforça liderança nacional na formação de executivos, mas é a Iscte Executive Education que consegue melhorar classificação no ranking desenhado pelo Financial Times.

cinco escolas de gestão portuguesas entre as melhores do mundo, na formação de executivos. Na edição deste ano do ranking do Financial Times, a Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa (Nova SBE) consolida a liderança a nível nacional, tanto na formação customizada como nos programas abertos. Mas é o Iscte Executive Education que mais sobe nessas duas tabelas.

“A formação de executivos da Nova SBE voltou a reforçar a liderança nacional, na nova edição do ranking ‘Executive Education 2023’ do Financial Times“, anuncia a escola localizada em Carcavelos.

O Financial Times avalia tanto os programas feitos à medida para organizações individuais — isto é, para responder a necessidades específicas –, como os programas abertos a todos.

Ora, no que diz respeito aos primeiros, os chamados programas customizados, a Nova SBE alcançou, este ano, a 13.ª posição mundial, melhorando três lugares face ao último ano. Quer isto dizer que entrou no top 15 mundial.

“Os nossos programas customizados serem os 13.º melhores no mundo é fonte de imenso orgulho para nós”, assinala o dean da Nova SBE.

Nova SBE Carcavelos - 14FEV23

Pedro Oliveira acrescenta que, “à medida que os rankings do Financial Times para formação executiva reafirmam a posição de Portugal no palco educacional global, é evidente que a Nova SBE mantém firme no compromisso com a excelência“. O responsável defende ainda que estes resultados destacam Portugal como “um farol para uma educação de primeira linha”.

Já nos programas abertos, a Nova SBE ficou em 41.º lugar, o que significa que piorou 12 posições, e saiu do top 30 mundial.

Católica entre as melhores, mas piora classificações

A segunda escola de gestão portuguesa mais bem classificada nos rankings do Financial Times que são conhecidos esta segunda-feira é a Católica Lisbon School of Business & Economics, que na edição deste ano aparece em 30.º lugar mundial, nos programas customizados, e em 42.º lugar mundial, nos programas abertos.

Face à edição do último ano, esta escola perde algum terreno — nos programas customizados piora nove posições, enquanto nos programas abertos recua 11 posições –, mas continua no top 50 mundial em ambas as tabelas.

Assim, o dean Filipe Santos sublinha que “estes resultados consistentes de liderança mundial na formação executiva resultam da forte aposta no talento dos professores, na inovação pedagógica e adaptação às necessidades das empresas, lançando novos programas em áreas emergentes, como a sustentabilidade, inteligência artificial, inovação e longevidade”.

“Esta trajetória e reconhecimento crescente responsabiliza-nos a servir cada vez melhor as necessidades de formação dos profissionais do futuro, acelerando a sua carreira e criando valor para as empresas”, observa o responsável.

ISEG sobe 13 posições nos programas à medida

Uma das escolas de gestão portuguesas que pode celebrar edição deste ano dos rankings do Financial Times por ter conseguido melhorar as suas classificações é o Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG).

No caso dos programas customizados, passa da 52.º posição para a 39.ª, o que significa que dá um salto de 13 posições, e entra no top 40 mundial.

Já nos programas abertos, este ano o ISEG aparece em 57.º lugar, melhorando duas posições face ao resultado obtido no último ano.

Em reação, o presidente do ISEG, João Duque, adianta que “esta conquista reforça o compromisso de continuar a oferecer formação de alta qualidade, em áreas estratégicas, preparando os executivos para liderar e inovar nas organizações onde colaboram”. “Este reconhecimento é também um estímulo para continuarmos atentos às necessidades das empresas e para continuarmos a desenhar formação adaptada a essas necessidades”, declara o responsável.

Iscte é a escola portuguesa que mais sobe nos rankings

Na edição deste ano dos rankings da formação de executivos do Financial Times, o Iscte Executive Education destaca-se como escola portuguesa com a maior subida, tanto nos programas customizados, como nos programas abertos.

No que diz respeito à formação feita à medida das empresas, o Iscte Executive Education alcança este ano a 45.ª posição mundial, ou seja, uma melhoria de 16 posições. “Além de ser a escola portuguesa que mais cresceu, o Iscte Executive Education alcançou o primeiro lugar em Portugal na categoria de ‘programas internacionais’ e o segundo na categoria de ‘maior fidelização de clientes corporate‘”, detalha a escola.

Já nos programas abertos, chega à 64.º posição mundial, subindo quatro posições face ao ranking do último ano. “Continuamos a fazer caminho e a posicionarmo-nos para subir ainda mais“, realça o presidente do Iscte Executive Education, José Crespo de Carvalho.

Universidade do Porto mantém-se no top 50

Nos rankings do Financial Times não há apenas escolas portuguesas localizadas em Lisboa: também a Universidade do Porto (em concreto, a Faculdade de Economia e a Porto Business School) merecem realce.

Nos programas customizados, a Universidade do Porto aparece este ano na 47.ª posição, piorando um lugar face ao ranking do último ano. No entanto, a escola ressalva que “conquistou a melhor classificação entre todas as escolas de negócios a nível nacional no indicador ‘crescimento’ (66ª)”.

Já nos programas abertos, esta instituição de ensino superior passou para o 44.º lugar, o que significa que desceu dois lugares em comparação com a última edição deste ranking.

Ainda assim, a escola destaca que, nesta categoria, se consagrou como a melhor escola de negócios portuguesa do ranking em diversos indicadores-chave, “nomeadamente nos ‘métodos e materiais de ensino’ (39.ª), na ‘qualidade do corpo docente’ (40.ª), na ‘percentagem de participação feminina’ (47.ª), em termos de ‘escolas parceiras’ (8.ª) e na ‘satisfação geral’ com uma pontuação destacada de 9,26 em 10”.

Apesar de piorar em ambas as tabelas, esta escola mantém-se no top 50 mundial. O dean da Porto Business School, José Esteves, sublinha que tal é “testemunho do compromisso com a excelência”. E acrescenta: “Os programas open e custom da Porto Business School partilham um denominador comum: o foco nas competências essenciais para os líderes atuais. Estamos orgulhosos dos nossos métodos de ensino inovadores, do nosso corpo docente de reconhecida qualidade e da satisfação dos nossos alunos”.

A nível mundial, nos programas customizados, é a Insead (em França e Singapura) que conquista este ano a medalha de ouro, seguindo-se a Iese Business School (em Espanha, Alemanha, Brasil e Estados Unidos) e o International Institute for Management Development (na Suíça e Singapura).

Já nos programas abertos, o topo do pódio é ocupado pela HEC Paris (em França e Qatar), seguindo-se a Iese Business School, a espanhola Esade Business School — que vai ser liderada, a partir de setembro, pelo português Daniel Traça, ex-dean da Nova SBE –, e britânica London Business School.

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Descida do IRC pode fazer aumentar o PIB em 1,4%, mas não se paga a si própria, alerta estudo da FFMS

Estudo da FFMS aponta ganhos económicos com uma descida do IRC, mas que são obtidos apenas com medidas de compensação para não aumentar o défice.

A redução da taxa de IRC em 7,5 pontos percentuais para todos os escalões resultaria num aumento do PIB português de 1,44%, conclui um estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos (FFMS). Mas isto é se houver um mecanismo de compensação da receita de IRC perdida, através dos impostos sobre o consumo, por exemplo. É sempre necessário um mecanismo deste tipo, já que a descida de IRC “não se paga sozinha”, alerta o estudo.

Segundo este estudo, coordenado por Pedro Brinca e elaborado por Afonso Souto de Moura, Francisca Osório de Castro, João B. Duarte, Miguel Cortez Pimentel e Paulo Núncio (enquanto ainda não tinha assumido funções enquanto deputado), em todas as simulações a receita fiscal cai face a uma redução do IRC, pelo que são consideradas várias formas de “pagar” o défice gerado. O ajuste orçamental através dos impostos sobre o consumo é o que apresenta “os ganhos mais significativos de curto prazo”, ainda que isto não se traduza numa recomendação dos autores do estudo.

As possíveis formas de compensação consideradas são ajustes com o IVA, com o IRS, com as transferências e com o consumo público. No fundo, a escolha de qual o mecanismo de compensação para esta redução de impostos é uma opção política, mas necessária, já que os efeitos positivos que produz não serão suficientes para compensar a receita de IRC que o Estado deixa de receber, de acordo com as simulações.

Considerando que a medida teria neutralidade fiscal, a baixa deste imposto sobre as empresas estimula a economia através do aumento do investimento, da competitividade e do consumo. Como explica Pedro Brinca, “o modelo sugere que há uma parte substancial” dos ganhos que “vai para a remuneração do fator trabalho”.

Regista-se um aumento do PIB no curto, médio e longo prazos caso seja aplicada uma redução permanente do IRC de 7,5 pontos percentuais em todos os escalões, sendo que o PIB chega a aumentar 1,44% face ao estado inicial pré-reforma do IRC, após dez anos.

Neste estudo, os autores criticam também a instabilidade legislativa à volta deste imposto, sendo que o Código do IRC “sofreu mais de 1.350 alterações desde a sua introdução em Portugal, em 1989”. Se se baixar as taxas num ano e reverter no ano a seguir pode levar a uma queda no PIB e no consumo “de forma permanente”.

Num exercício para capturar os efeitos desta instabilidade, testaram uma descida inicial do IRC em 7,5 p.p. e a reversão da medida no período seguinte e concluíram que tal teria impactos negativos no PIB e na remuneração dos trabalhadores.

Os autores recomendam assim o “reforço do papel do IRC enquanto instrumento de estímulo ao crescimento económico”, nomeadamente através da redução da taxa nominal. Isto até porque a taxa praticada em Portugal é das mais elevadas quando se compara com os pares internacionais.

É de recordar que a redução do IRC é uma das bandeiras do atual Governo — cujo programa económico que foi a eleições também contou com a participação de Paulo Núncio — e há uma proposta para diminuir a taxa de 21% para 15% à razão de dois pontos percentuais por ano. A descida total é de seis pontos percentuais, o que se aproxima da descida considerada neste exercício.

No entanto, não é completamente clara a forma de compensar esta medida. No programa eleitoral da Aliança Democrática, o cenário macroeconómico previa um crescimento económico com base na reforma fiscal e medidas para a produtividade.

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Marcelo observa, vê, mas não comenta processo do Chega e polémica com Aguiar-Branco

  • Lusa
  • 19 Maio 2024

O Presidente da República disse que observa, vê, mas não comenta a tentativa falhada do Chega de o processar por traição à pátria nem a polémica com Aguiar-Branco e a liberdade de expressão.

O Presidente da República disse que observa, vê, mas não comenta a tentativa falhada do Chega de o processar por traição à pátria nem a polémica com Aguiar-Branco e a liberdade de expressão dos deputados. Marcelo Rebelo de Sousa invocou o período eleitoral para as europeias de 09 de junho e a separação de poderes para nada dizer acerca do processo tentado pelo Chega para o processar por traição devido às suas declarações sobre as reparações às ex-colónias, em declarações à RTP, no final da Taça de Portugal feminina de futebol, no Estádio do Jamor, Oeiras, Lisboa.

O Presidente da República, pela separação de poderes, não pode estar a comentar aquilo que o presidente da Assembleia faz, o que é que os deputados pensam de um lado e de outro. Portanto, observo, vejo, mas não posso comentar“, afirmou, questionado sobre a decisão do presidente do parlamento, José Pedro Aguiar-Branco, que não censurou o líder do Chega depois de André Ventura ter dito que os turcos “não são propriamente conhecidos por ser o povo mais trabalhador do mundo”.

Na sexta-feira, após o incidente parlamentar, em declarações aos jornalistas, o presidente da Assembleia defendeu que não lhe compete censurar as posições ou opiniões de deputados, remetendo para o Ministério Público uma eventual responsabilização criminal do discurso parlamentar. Todos os partidos à esquerda criticaram a decisão de José Pedro Aguiar-Branco.

Marcelo Rebelo de Sousa disse que também assistiu, mas não comenta, o debate no parlamento, na semana passada, da proposta do Chega, chumbada na sexta-feira pela Assembleia da República, de avançar com uma queixa contra si por traição à pátria, devido a declarações sobre as eventuais reparações a antigas colónias. Se o fizesse, disse, seria “comentar uma iniciativa partidária: “Era estar a meter-me na luta partidária.”

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MDS compra corretora no Brasil por 143 milhões de euros

Com a aquisição da D’Or Consultoria, o grupo corretor baseado no Porto entra no segmento de benefícios corporativos e vai chegar a 1,5 mil milhões de euros de negócios no Brasil.

A MDS Brasil, parte do Grupo MDS e uma das maiores corretoras daquele país nos segmentos de seguros, resseguros, gestão de benefícios e consultoria de riscos, adquiriu a D’Or Consultoria, da Rede D’Or São Luiz. Esta aquisição, acordada pelo valor de 800 milhões de reais, cerca de 143 milhões de euros, vai duplicar o negócio da MDS no Brasil e reforçar o seu papel como plataforma de crescimento do Grupo Ardonagh na América Latina, afirma a empresa.

O CEO José Manuel Dias da Fonseca confirma a MDS como plataforma de crescimento do Grupo Ardonagh na América Latina.

A MDS Brasil gere atualmente cerca de 720 milhões de euros (quatro mil milhões de reais) em prémios de seguro e, com a futura incorporação da D’Or Consultoria, – ainda sujeita a análise das entidades locais, – irá tornar-se num dos principais players no segmento de benefícios corporativos naquele país.

A D’Or Consultoria é uma das maiores corretoras de benefícios corporativos como seguros e planos de saúde, planos dentários, seguros de vida e de previdência, e possui, atualmente, uma carteira de planos de saúde, com cerca de 2,5 milhões de utilizadores, contando com 900 colaboradores que se irão juntar às 1.400 pessoas que, atualmente, fazem parte do Grupo MDS em todas as geografias.

A operação combinada vai gerar mais de 1,5 mil milhões de euros (oito mil milhões de reais) em prémios de seguro, criando uma das maiores corretoras do Brasil em gestão de risco e consultoria para o mercado local.

José Manuel Fonseca, CEO do Grupo MDS, comenta que esta aquisição no mercado brasileiro é vista como agregadora de uma “excecional equipa de especialistas em benefícios”, acrescentando um profundo conhecimento do setor e o compromisso com a excelência do serviço, o que combinado com a escala da MDS a nível global irá desbloquear muitas oportunidades para oferecer valor aos nossos clientes no Brasil.”

Ariel Couto, CEO da MDS Brasil, refere que “a transação marca uma evolução empolgante da nossa estratégia regional, fortalecendo nossa presença no mercado latino-americano, com soluções de ponta adaptadas às necessidades dos nossos clientes”, salientando que a com a combinação das duas operações, “a MDS está pronta para solidificar a posição como uma das corretoras líderes no Brasil e na América Latina”.

A D’OR Consultoria, até agora corretora da Rede D’Or São Luiz, especializada em benefícios, foi fundada em 2015 e conta com mais de 3.400 clientes e 2,5 milhões de pessoas através das seis filiais em São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Minas Gerais, Paraná e Pernambuco, trabalhando com as maiores seguradoras de saúde do mercado brasileiro.

Bruno Iannuzzi, CEO da D’Or Consultoria, acrescentou que “a transação permitirá uma oferta diferenciada e mais completa aos nossos clientes e ao mercado em geral, ao mesmo tempo em que contribuirá para o desenvolvimento da economia e da sociedade de uma das maiores economias e mercados de seguros do mundo”.

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Fidelidade atribui 750 mil euros a nove organizações sociais

  • ECO Seguros
  • 19 Maio 2024

O prémio destina-se a associações que atuam nas áreas de envelhecimento, inclusão social de pessoas com deficiência ou incapacidade e de prevenção em saúde.

A Fidelidade atribuiu o Prémio Fidelidade Comunidade a nove organizações de cariz social, com o valor total de 750 mil euros na semana passada. Segundo a seguradora revela em comunicado, o prémio visa fortalecer o setor social, apoiando instituições que desenvolvem atividade nas áreas de envelhecimento, inclusão social de pessoas com deficiência ou incapacidade, e da prevenção em saúde.

Jorge Magalhães Correia, presidente do Conselho de Administração da Fidelidade: “Queremos continuar a contribuir para que estas organizações sejam mais sustentáveis, ajudando a potenciar a eficiência e a capacidade de resposta que têm nas suas áreas de intervenção”.Hugo Amaral/ECO

Nesse sentido, as instituições premiadas no âmbito do seu trabalho na inclusão de pessoas com deficiência ou incapacidade foram a Associação Portuguesa de Esclerose Lateral Amiotrófica (APELA); Associação de Apoio à Pessoa Excecional do Algarve (APEXA); Associação de Paralisia Cerebral de Braga (APCB). Na área da prevenção em saúde foi distinguida com o prémio a Associação Cuidadores e CDI (Center of Digital Inclusion). Quanto às instituições que atuam na área do envelhecimento, as que foram premiadas pela Fidelidade foram: Casa de Saúde de Idanha, Palhaços D’opital, Pedalar sem idade, Santa Casa da Misericórdia de Vila Velha de Ródão.

Cada organização recebeu um apoio da seguradora no valor entre os 50 e 100 mil euros, montante “que não é dependente do valor total do projeto, podendo a Fidelidade apoiar 100% do mesmo ou apenas uma parte”.

Esta foi a quinta edição da iniciativa do grupo e contou com o apoio da Fosun Foundation, recebeu 304 candidaturas, das quais: 41% na área do envelhecimento (121 candidaturas), 34% na área da inclusão social (101 candidaturas) e 25% no setor da prevenção em saúde (82 candidaturas).

“Ao longo das cinco edições do Prémio Fidelidade Comunidade fomos positivamente surpreendidos com o trabalho e a resiliência das organizações sociais, bem como pela qualidade das suas respostas e capacidade de inovação. Queremos continuar a contribuir para que estas organizações sejam mais sustentáveis, ajudando a potenciar a eficiência e a capacidade de resposta que têm nas suas áreas de intervenção”, afirmou Jorge Magalhães Correia, presidente do Conselho de Administração do Grupo Fidelidade.

Note-se que as instituições foram selecionadas por um júri constituído por Maria de Belém Roseira, ex-ministra da Saúde e da Igualdade; Madalena Santos Ferreira, juristas; Isabel Capeloa Gil, reitora da Universidade Católica Portuguesa; Filipe Almeida, presidente da Estrutura de Missão Portugal inovação Social, Sandro Resende, artista plástico e empreendedor social, fundador da P28 e Manicómio; e Jorge Magalhães Correia, presidentes do Conselho de Administração do Grupo Fidelidade.

O prémio foi criado em 2017 e desde aí a Fidelidade investiu 3 milhões de euros em 87 projetos.

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