Empresas da UE consideram que China representa o maior risco como fornecedor

  • Lusa
  • 6 Novembro 2023

Inquérito do BCE revela que a grande maioria das empresas da União Europeia indicou que o aprovisionamento de fatores de produção críticos na China é de alto risco.

As empresas da União Europeia (UE) consideram que a China é o país que representa o maior risco tanto para as suas próprias cadeias de abastecimento como para as do seu setor de atividade, segundo um inquérito do Banco Central Europeu (BCE) divulgado esta segunda-feira.

Este é a conclusão de um inquérito realizado por economistas do BCE a 65 empresas muito grandes da UE, que está incluído no próximo boletim económico da entidade e que foi publicado esta segunda-feira. “A China foi a fonte dominante de fatores de produção críticos e também o país mais frequentemente mencionado em termos de riscos percebidos tanto para a cadeia de abastecimento da empresa como para a sua indústria“, afirmam.

Os fatores de produção críticos são considerados bens sem os quais uma empresa não pode concluir a sua atividade, sofreria atrasos significativos ou pioraria a qualidade do bem ou serviço que produz.

Cerca de 55% das empresas indicaram que a sua empresa se abastecia de fatores de produção críticos (total ou fortemente) num país ou países específicos. A grande maioria das empresas indicou que o aprovisionamento de fatores de produção críticos na China é de alto risco.

40% das empresas inquiridas pelo BCE afirmaram que a sua empresa adquire fatores de produção críticos à China e que tal acarreta riscos elevados, e quase 65% sublinharam que a China cria ou pode criar estrangulamentos na cadeia de abastecimento do seu setor.

O questionário do BCE às empresas considerou que estes riscos poderiam incluir o perigo de uma súbita escalada das tensões económicas ou políticas entre países (por exemplo, entre a China e os Estados Unidos). E que tal resultaria em proibições de importações ou exportações de produtos específicos, num reforço dos requisitos de conteúdo local, “no contexto do acordo comercial entre a UE e o Reino Unido, no aprovisionamento de países em (risco de) conflito, em riscos de alterações climáticas, etc.”.

O estudo refere ainda que 8% das empresas afirmou que a sua empresa se abastece de fatores de produção críticos nos EUA e apenas 5% consideraram que se trata de um risco. Outros países que representam ou podem representar um risco para as empresas da UE são Taiwan, Índia, Turquia e Rússia.

A maioria das empresas da UE considera que seria muito difícil substituir fatores de produção críticos provenientes de países de alto risco como a China. No entanto, a maioria das empresas está atualmente a aplicar “estratégias para reduzir a sua exposição” à China.

As alterações na localização da produção e o aprovisionamento transfronteiras de fatores de produção aumentaram inicialmente os preços, mas os economistas do BCE esperam que o impacto diminua nos próximos cinco anos.

Estas mudanças são menos dispendiosas se forem cuidadosamente planeadas, mas algumas tiveram de ser feitas de forma imprevista e repentina, por exemplo, em resposta à pandemia ou à invasão da Ucrânia pela Rússia, e foram, por isso, mais dispendiosas, segundo o BCE.

Quase 40% das empresas da UE planeiam deslocalizar a sua produção para fora da UE e localizá-la perto do local de produção final ou do país de venda.

Ao mesmo tempo, outras empresas consideram a possibilidade de deslocalizar a sua produção para a UE devido a riscos geopolíticos noutros países. A procura e os custos motivam as empresas a deslocarem-se para fora da UE.

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Livre e PAN exigem mudanças no OE2024 para manter abstenção na votação final

  • Joana Abrantes Gomes
  • 6 Novembro 2023

Livre e PAN pedem mudanças no documento para manter abstenção na votação final global. BE e PCP criticam falta de resposta na habitação e no SNS. IL e Chega também foram ouvidos por Marcelo.

Depois da aprovação parlamentar da proposta de Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) na generalidade, no início da semana passada, o Presidente da República iniciou esta segunda-feira as audiências com os partidos com assento parlamentar para discutir o documento.

Com uma agenda bastante preenchida, Marcelo Rebelo de Sousa começou por receber o deputado único do Livre. “Muito produtiva, muito longa e muito rica”, descreveu Rui Tavares, em declarações transmitidas pela RTP3, à saída da reunião com o chefe de Estado.

Lembrando que o Livre se absteve na primeira votação do OE2024, o deputado reiterou que, se o Governo não mudar nada na especialidade, essa abstenção será transformada em voto contra na votação final global do documento. Pede, nesse sentido, ganhos “substanciais” para que o Orçamento saia melhor do que entrou na Assembleia da República.

Rui Tavares destacou as propostas do partido em três áreas: a criação de um fundo de emergência na habitação, financiado por uma sobretaxa em transações de imóveis de luxo por parte de não residentes e não contribuintes; o alargamento do passe ferroviário nacional; e novos programas para melhorar a ciência e a investigação no âmbito do Ensino Superior.

No encontro com o Presidente da República, o deputado do Livre abordou também a proposta que o partido entregou no Parlamento, de apoio à posição do secretário-geral da ONU, António Guterres, e de reconhecimento à independência da Palestina. Marcelo “concorda com isto”, apontou Rui Tavares.

PAN coloca “ónus” do lado do Governo

Também a porta-voz do PAN, Inês Sousa Real, colocou “o ónus do lado do Governo”, que “tem de decidir a quem quer dar a mão”. Vai “continuar a enviar a fatura para as famílias” e a “onerá-las com a carga fiscal” ou “vai usar excedente orçamental para aliviar as famílias”, questionou.

Para a deputada única do partido, que, tal como o Livre, se absteve na votação na generalidade, “está tudo em aberto até ao final do mês”, quando a proposta do OE2024 terá a votação final global. Porém, considera “fundamental” que o Executivo vá ao encontro de medidas “que garantam a proteção das famílias, sobretudo face à crise habitacional”.

Bloco levou “preocupação” com crise habitacional a Marcelo

O Bloco de Esquerda (BE) foi o terceiro partido a reunir-se com Marcelo Rebelo de Sousa, a quem falou da “preocupação” com a habitação, setor em que se “mantém e agrava uma crise”. Em declarações à imprensa no final do encontro, a coordenadora do partido, Mariana Mortágua, referiu que alertou o Presidente da República para a “falta de respostas e de cumprimento das promessas do Governo”, bem como “para medidas alternativas”.

A situação do Serviço Nacional de Saúde (SNS) foi outro tema abordado pela deputada bloquista na audiência à porta fechada. “O Governo tem vindo a prolongar as negociações desnecessariamente”, criticou Mariana Mortágua, considerando que a “incapacidade do Governo para chegar a acordo com os médicos está a transformar-se em convite para que os médicos saiam do SNS“.

Por fim, a coordenadora do BE disse que apelou, junto de Marcelo, a que “Portugal fale a uma só voz” sobre a crise no Médio Oriente. “Não faz nenhum sentido que, perante a gravidade dos crimes a que assistimos, o Estado e o Governo português se mantenham numa situação insustentável em que estão à espera de saber o que decide a União Europeia para saber o que nós, enquanto país, defendemos”, realçou.

Para Mariana Mortágua, “a única forma de Portugal ter uma voz própria neste momento é defender, autonomamente, o direito da Palestina a ter um Estado independente. Reconhecer o Estado da Palestina é dar um contributo para solucionar esta guerra”.

Presidente “não é indiferente” à realidade, diz PCP

À saída da reunião com o Chefe de Estado, no Palácio de Belém, o secretário-geral do PCP sublinhou as exigências do partido para o OE2024, desde o “aumento dos salários e das pensões” a “medidas concretas que deem resposta aos problemas na habitação e no SNS e “medidas que combatam o aumento do custo de vida”.

O Presidente da República não é indiferente à realidade difícil da vida das pessoas“, afirmou Paulo Raimundo aos jornalistas, apontando que a proposta orçamental “limita os salários e as pensões, limita o investimento público e faz uma escandalosa opção de dar ainda mais benefícios aos grupos económicos”.

Os comunistas mostram-se “disponíveis” para um acordo com o Governo apenas se este tiver “abertura para alterar este rumo”, mas “não parece que essa seja a opção” do Executivo. “Não quer dizer que não vamos insistir nessas medidas”, reiterou o dirigente do PCP.

Questionado ainda sobre os comentários polémicos de Marcelo sobre o conflito entre Israel e o Hamas, Paulo Raimundo considera que o Chefe de Estado português, “independentemente desta ou daquela opinião, está comprometido com aquilo que são as decisões do país, nomeadamente na ONU”.

Liberais e Marcelo com preocupações “comuns”

Por sua vez, a Iniciativa Liberal (IL) reuniu-se com o Presidente da República para lhe dizer que a proposta de OE2024 apresentada pelo Governo “não é o único orçamento possível”. Segundo o líder do partido, há alternativas apresentadas pela própria IL, designadamente acerca do IRS. “É a proposta mais ambiciosa apresentada por qualquer partido, com uma taxa única para os rendimentos mais baixos e médios”, afirmou Rui Rocha, em declarações aos jornalistas.

O presidente dos liberais assinalou que, apesar de Marcelo não comentar as propostas do partido para o Orçamento, há “um conjunto de preocupações partilhadas” entre ambos: “a necessidade de mais ambição para o país, a necessidade de que de facto haja um crescimento económico do país, da mesma maneira que é uma preocupação comum o que se tem passado na Saúde”.

Acrescentando que a proposta da IL para uma comissão de inquérito sobre a venda da Efacec não foi abordada na audiência particular com o Presidente da República, Rui Rocha garante que, mesmo assim, é o “tema do dia” graças às informações que o partido está a “revelar” no Parlamento.

Diálogo com o PS “cada vez mais difícil”, critica Chega

O Chega foi o último partido a ser ouvido em Belém. Em declarações transmitidas pela RTP3, André Ventura adiantou que transmitiu a Marcelo que “em caso algum” poderia “suportar” este Orçamento. “A situação política está cada vez mais conflituante, mais polarizada, e fica cada vez mais difícil debater ou ter alguma conversa com esta maioria absoluta“, justificou o líder do partido.

Criticando, em particular, a proposta do aumento do IUC, Ventura recordou o poder do Presidente da República de “vetar ou impor limites” em casos em que o Governo “não negociou e não discutiu” com os restantes partidos.

Sobre a Efacec, o Chega revelou que deu entrada esta segunda-feira à proposta da comissão de inquérito à empresa portuguesa.

(Notícia atualizada pela última vez às 18h30 com as declarações de André Ventura)

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Famílias portuguesas voltaram a ganhar poder de compra no segundo trimestre

Entre os países da OCDE, apenas na Hungria houve um aumento do rendimento real per capita acima dos 1,53% registados em Portugal. Famílias nacionais continuam entre as mais endividadas.

As famílias portuguesas voltaram a registar um aumento do poder de compra no segundo trimestre, de acordo com dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económica (OCDE) publicados esta segunda-feira.

Depois de no primeiro trimestre o rendimento real per capita das famílias nacionais ter contraído 1,24%, os dados referentes os segundo trimestre mostram uma subida de 1,53% da capacidade de poder de compra das famílias portuguesas, para um nível inclusive acima da média dos países da OCDE, mas também revelam uma queda de 0,18% do PIB per capita no mesmo período (algo que não acontecia desde o primeiro trimestre de 2021).

Entre os 21 (dos 38) países da OCDE que apresentaram dados sobre o rendimento real das famílias, apenas a Hungria supera Portugal neste ranking, ao apresentar um crescimento trimestral de 2,98% do rendimento real per capita das suas famílias. “O rendimento real das famílias per capita na OCDE aumentou pelo quarto trimestre consecutivo, registando um aumento de 0,5% no segundo trimestre de 2023, enquanto o PIB real per capita cresceu 0,4%”, refere a OCDE em comunicado.

No entanto, quando se estende a amostra destes dados para o último ano, verifica-se que, entre o segundo trimestre de 2022 e o segundo trimestre de 2023, as famílias portuguesas até tiveram um aumento de 2,07% do seu rendimento real, mas fica abaixo do crescimento de 2,64% registado pela média das famílias dos países da OCDE.

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Além disso, os dados da OCDE continuam a colocar Portugal entre os países com as famílias mais endividadas. Os números apresentados esta segunda-feira mostram que o total da dívida pendente das famílias nacionais é equivalente a 103,26% do rendimento disponível bruto, que fazem de Portugal um dos 10 países da OCDE com um rácio de endividamento acima dos 100%.

A dívida das famílias consiste, em grande parte, de empréstimos hipotecários para habitação, mas também noutros tipos de passivos, como o crédito ao consumo (por exemplo, cartão de crédito, empréstimos para automóveis).

“É evidente que rácios elevados de endividamento das famílias, tal como acontece com rácios elevados de dívida pública, podem criar um certo risco ou vulnerabilidade para as famílias, especialmente quando são distribuídos de forma desigual pelos diferentes grupos de famílias”, referem os técnicos da OCDE. No entanto, sublinham também que, “por outro lado, também se deve ter em conta a disponibilidade de ativos, por exemplo, habitações, para os quais o empréstimo foi contraído.”

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STCP lança concurso de 8,6 milhões para comprar 20 autocarros elétricos

  • Lusa
  • 6 Novembro 2023

A STCP detalha que oito milhões de euros estão alocados para a aquisição dos autocarros e 600 mil euros para a estação de carregamento. As propostas devem ser apresentadas até 6 de dezembro.

A Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) lançou esta segunda-feira um concurso público de 8,6 milhões de euros para adquirir 20 novos autocarros elétricos, de acordo com uma publicação em Diário da República (DR).

Segundo a publicação, em causa está o “fornecimento de 20 autocarros standard, com cerca de 12 metros de comprimento, de propulsão elétrica autónoma, para transporte urbano de passageiros (categoria M3, classe I)”.

Em comunicado, a empresa de transportes refere que a aquisição dos veículos decorre “no âmbito do plano de renovação da frota e da política de descarbonização em curso, e com o objetivo de eliminar, até 2027, os autocarros com motor a combustão”.

O concurso público inclui também a “instalação de uma estação de carregamento elétrico, composta por dez carregadores duplos”, de acordo com a transportadora.

A STCP detalha que oito milhões de euros estão alocados para a aquisição dos autocarros e 600 mil euros para a estação de carregamento.

“Estima-se que a introdução na frota da STCP destes 20 autocarros elétricos (tipologia standard de 12 metros e com autonomia de cerca de 320 km) venha a ocorrer no último quadrimestre de 2024, data a partir da qual o número de autocarros elétricos em operação totalizará as 88 viaturas 100% livre de emissões”, refere a empresa no comunicado.

Segundo a STCP, “a nova estação de carregamento será instalada na estação de recolha da Via Norte, instalações a que ficarão alocadas as novas viaturas da frota”.

Para a presidente da STCP, Cristina Pimentel, citada no comunicado, as novas viaturas vêm “reforçar o compromisso da STCP em direção à descarbonização da operação e na vontade de contribuir ativamente para a qualidade de vida das populações” dos concelhos nos quais opera, no caso Porto, Vila Nova de Gaia, Matosinhos, Maia, Gondomar e Valongo.

As propostas devem ser apresentadas até às 17:00 do dia 06 de dezembro.

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Com o Natal à porta, Adecco tem registadas mais de mil vagas de emprego

De pintores e analistas de controlo de qualidade, passando por eletricistas, motoristas e técnicos de contabilidade, agência de recrutamento tem disponíveis centenas de vagas de emprego.

Da logística à restauração, passando pelo comércio e até pelo setor da saúde, a quadra natalícia traz sempre um aumento das vagas de emprego disponíveis. E este ano, apesar da crise inflacionista, não é exceção. Só na Adecco estão registadas mais de mil oportunidades espalhadas por todo o país, sendo que esta empresa de recursos humanos destaca que há tanto vagas para trabalhos presenciais, como em regime híbrido e totalmente remoto.

“São mais de 1.100 vagas espalhadas pelo país. Desde pintores, analistas de controlo de qualidade, eletricistas, passando por motoristas e técnicos de contabilidade, as vagas são para todos os perfis”, informou a Adecco, numa nota enviada esta segunda-feira às redações. Todas as oportunidades podem ser consultadas aqui.

E ainda que tenham surgido a propósito da quadra festiva, há vagas que oferecem contratos permanentes, assegura a empresa de recursos humanos. Ou seja, há oportunidades tanto temporárias, como sem termo.

Além disso, a Adecco frisa que há igualmente “oportunidades em regime híbrido, presencial ou totalmente remoto“. Sobretudo entre as gerações mais jovens, o trabalho híbrido e remoto tem conquistado maior peso na escolha do emprego.

Como já escreveu o ECO, apesar da crise inflacionista, as empresas têm mantido o mesmo nível de contratação extraordinária de outros anos. Aliás, por causa da escassez de mão-de-obra, vários empregadores começaram a recrutar mais cedo, de modo a tentar assegurar os recursos humanos necessários para esta época de maior procura por parte dos consumidores.

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SIC lidera audiências televisivas por quatro décimas. TVI ganha no prime time

TVI conquistou, por duas décimas, a liderança do prime time em outubro. Em mês de relançamento da SIC Notícias, os canais de informação da Media Capital e da Impresa continuam separados por 9 décimas.

 

Quatro décimas é a distância que separa a SIC e a TVI na média do mês de outubro. O canal da Impresa continua na liderança, com um share de 15,5%, mais duas décimas do que em setembro. A TVI, por seu turno, fechou o mês com um share de 15,1%, mais três décimas do que no mês anterior. Os dois canais ficam assim separados por menos uma décima do que em setembro, num mês em que também a RTP viu o share aumentar para os 11,2%, um crescimento de meio ponto percentual.

Em termos absolutos, a SIC foi acompanhada em média por 316 mil espectadores, a TVI por 307,7 mil e a RTP1 por 228,2 mil. O total cabo, cuja audiência é diluída pelos muitos canais que o constituem, relembra a Dentsu/Carat, que elabora mensalmente este ranking para o +M/ECO, foi visto em média por 850,8 mil telespectadores.

No ranking dos canais mais vistos do cabo, a liderança vai mais uma vez para a CMTV, com um share de 5,6% e uma audiência média de 113,8 mil telespectadores. Entre os canais de informação, e em mês de relançamento da SIC Notícias, a primeira posição continua a ser ocupada pela CNN, com um share de 3,3% e uma média de 67,2 mil espectadores.

A SIC Notícias, por seu turno, obteve um share de 2,4% e regista uma audiência média de 47,9 mil espectadores. A distância entre os dois canais continua a ser de nove décimas, a mesma de setembro.

Fox, Hollywood e Fox Movies são os canais de ficção mais vistos.

 

Analisando por período horário, outubro regista mudanças de posição no prime time, o período mais importante do dia, com a TVI a ganhar, por duas décimas, esta faixa horária. A estação da Media Capital fechou assim o mês com um share de 17,3%, contra os 17,1% da SIC, que em relação ao mês anterior caiu três décimas neste horário. A TVI segue primeira posição o resto da noite e madrugada, enquanto os períodos entre as 12h e as 20h é liderado pela SIC. A RTP continua a segurar a liderança entre as 7h30 e as 10h.

No ranking dos 15 programas mais vistos, a SIC ocupa seis posições, a TVI cinco e a RTP1 quatro. No cabo, sem exceção, os 15 programas mais vistos são da CMTV.

Nota Técnica para a produção da análise evolutiva e mensal
Dados: Yumi / Caem_TV Fonte: Mediamonitor/ GFK Análise Dentsu/Carat para o +M/ECO
Outros: Vídeo, DVD, VHS, Blu-Ray, satélite, consolas, unmatch (além dos 150 canais medidos e o time-shift com um delay de 7 dias), plataforma dos operadores (vídeo clube, jogos)
Aud. Total: Percentagem de indivíduos que contactaram um canal, pelo menos uma vez.
Aud. Média: Audiência provável que contacta com o canal em qualquer momento do período respetivo.
Tempo médio despendido: Média do tempo que cada indivíduo contactado despendeu com um canal num determinado período.
Share Aud.: Percentagem de tempo que é despendido a ver um dado canal relativamente ao tempo total de visão do meio (Televisão) num determinado período.

Top produzido para programas “Net” (TeleReport), com duração superior a 3 minutos. Audiência corresponde à média ponderada das partes do programa. Não são considerados como programas: Sorteios e Tempo de Antena.

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Espanha vai pedir a Bruxelas prolongamento do mecanismo ibérico para além de 31 de dezembro

Apesar do mecanismo estar inativo desde fevereiro, o Governo espanhol vai pedir um prolongamento do período de vigência. Pedido terá que ser feito em articulação com Portugal.

O Governo espanhol deverá pedir um prolongamento do período de vigência do mecanismo ibérico, para além de 31 de dezembro.

De acordo com a notícia avançada pelo ao jornal espanhol El País esta segunda-feira, com base em várias fontes, o pedido deverá surgir no âmbito da avaliação do quadro de medidas de emergência formalizadas na sequência da invasão russa da Ucrânia — no qual se inclui o mecanismo ibérico — e que o Conselho Europeu irá reavaliar em reunião, no final deste mês. Pedro Sánchez deverá aproveitar os últimos momentos da presidência rotativa do Conselho da União Europeia, que de momento está a cargo de Espanha, para defender o prolongamento do mecanismo.

Segundo a publicação, o Governo espanhol irá pedir a Bruxelas a extensão do mecanismo para lá de 31 de dezembro deste ano, depois de, em abril, o executivo comunitário já ter autorizado o prolongamento do instrumento até ao final de 2023. Apesar de a notícia referir que o pedido deverá ser formalizado pelo Governo espanhol, a aprovação da extensão, carece ainda de articulação com o Governo português.

O mecanismo ibérico, solicitado por Portugal e Espanha em março do ano passado devido à crise energética e à guerra da Ucrânia, está inativo desde o final de fevereiro devido à queda acentuada do preço do gás no mercado grossista e, mais recentemente, o aumento gradual do limiar do preço do gás a partir do qual entra em vigor.

A ferramenta foi eficaz sobretudo no segundo semestre de 2022, quando os preços do gás no mercado europeu atingiram sucessivos recordes, resultando em impactos significativos nos consumidores e empresas.

O mecanismo estipula um preço de referência máximo para a venda da eletricidade por parte das centrais alimentadas a gás natural, de forma a que os períodos de pico nos preços deste combustível não contagiem igualmente o preço de mercado da eletricidade. Atualmente, o mecanismo é ativado apenas se o preço do gás natural superar os 65 euros por megawatt hora (MWh). Esta segunda-feira, os futuros do holandês TTF – que são a referência para os mercados europeus – para entrega em dezembro, situam-se nos 45 euros por MWh, ou seja, abaixo do preço de ativação do mecanismo.

Em março, o Governo português estimava que o mecanismo ibérico tinha gerado um benefício de 570 milhões de euros, desde a entrada em vigor até ao final de janeiro de 2023, permitindo uma redução do preço de mercado de 43,78 euros por megawatt-hora (MWh).

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Mais de 40% dos carros elétricos e híbridos na União Europeia são importados

  • Joana Abrantes Gomes
  • 6 Novembro 2023

Número de automóveis elétricos ou híbridos importados pela União Europeia aumentou 35 pontos percentuais em cinco anos. Reino Unido é o país ao qual a UE mais comprou este tipo de veículos.

Desde 2017, o número de automóveis elétricos ou híbridos importados pela União Europeia (UE) aumentou 35 pontos percentuais (p.p.), para 42% em 2022. Neste período de cinco anos, segundo informa o Eurostat, o peso de carros híbridos nas importações europeias subiu de 6% para 21%, enquanto a quota de veículos totalmente elétricos era de 15% em 2022, mais 14 p.p. em relação a 2017.

Os dados divulgados esta segunda-feira pelo gabinete estatístico europeu mostram, por outro lado, que 26% do número total de automóveis exportados pela UE no ano passado eram elétricos ou híbridos, o que representa um crescimento de 24 p.p. em meia década. No caso das exportações, o peso dos carros híbridos passou de 0,4% em 2017 para 13% em 2022, e o dos elétricos subiu 8 p.p., para 15% no último ano.

Em valor, as exportações de automóveis elétricos ou híbridos (59,1 mil milhões de euros, mais 41% face a 2021) superaram as importações deste tipo de veículos (37 mil milhões de euros, mais 27% face a 2021), revela também o Eurostat.

Exportações e importações de carros híbridos e elétricos pela UE (2017-2022). Fonte: Eurostat

Os automóveis híbridos non-plug-in foram a categoria mais comercializada. Representam 21% do total das importações, no valor de 3,4 mil milhões de euros. E o Reino Unido foi o país ao qual a UE mais comprou este tipo de veículos no ano passado, seguindo-se o Japão (18%, num valor de 2,8 mil milhões de euros) e a Turquia (15%, num valor de 2,5 mil milhões de euros).

Já os Estados Unidos (30% do total das exportações, num valor de 8,7 mil milhões de euros), o Reino Unido (16%, num valor de 4,5 mil milhões de euros) e a Noruega (15%, num valor de 4,3 mil milhões de euros) foram os países para onde a União Europeia mais vendeu estes automóveis em 2022.

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Câmara do Porto só permite novas obras do metro quando forem “resolvidos os atuais constrangimentos”

  • Lusa
  • 6 Novembro 2023

Proposta visa que o Governo e a Metro do Porto coordenem a ocupação da via pública com a autarquia, sendo que não poderá haver novas frentes de obra "sem que se reduza a ocupação existente".

O Executivo da Câmara do Porto aprovou esta segunda-feira, por maioria, informar o Governo e a Metro do Porto de que não poderá haver nova empreitada na cidade se não forem resolvidos os constrangimentos nas atuais frentes de obra.

A recomendação, apresentada pelo presidente da Câmara do Porto, o independente Rui Moreira, foi aprovada com a abstenção do Bloco de Esquerda (BE).

Na redação inicial, a proposta pretendia informar o Governo e a Metro do Porto de que a autarquia não iria conceder “quaisquer licenças para qualquer obra da linha Rubi que provoque alteração ou novos constrangimentos na mobilidade e nos métodos de transporte público existentes até que as obras da linha Rosa e do BRT [‘metrobus’] estejam concluídas ou permitam os normais fluxos de mobilidade”.

No entanto, o ponto em causa foi alterado por recomendação do PS, passando a proposta a visar que o Governo e a Metro coordenem a ocupação da via pública com a autarquia.

O Executivo aprovou também que não poderá ser feita nova ocupação de obra na via pública “sem que se reduza a ocupação existente” e enquanto “não estiverem resolvidos os atuais constrangimentos nas atuais frentes de obra”.

A proposta visa também pedir ao Governo uma avaliação do estado das obras em curso e uma auditoria à fiscalização e alterações de projeto, bem como às medidas de segurança implementadas nas várias frentes de obra.

O presidente da Câmara do Porto informou também os vereadores que vai reunir-se esta segunda-feira com o secretário de Estado da Mobilidade Urbana, Jorge Delgado, e com a administração da Metro do Porto.

Na última sessão da Assembleia Municipal do Porto, a 31 de outubro, Rui Moreira afirmou que o município não iria permitir “mais nenhuma frente de obra” do metro, referindo-se à linha Rubi.

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PCP pergunta à Comissão Europeia se impôs ao Governo português a privatização da Efacec

  • Lusa
  • 6 Novembro 2023

Comunistas dizem que o fundo de investimento Mutares vai receber "de mão beijada" uma das "principais empresas industriais portuguesas, com créditos e garantias, trabalhadores altamente qualificados".

O PCP questionou esta segunda-feira a Comissão Europeia sobre o papel que desempenhou no processo de privatização da Efacec, nomeadamente como é que foi aprovada, quais os critérios e se houve imposição por parte de Bruxelas.

De acordo com uma pergunta prioritária à Comissão, através do Parlamento Europeu (PE), o eurodeputado comunista João Pimenta Lopes, que pertence ao The Left, considerou que a alienação da Efacec “ao fundo de investimento alemão Mutares, juntamente com mais 200 milhões de euros que ainda serão investidos pelo Estado”, foi feita a “troco de nada”.

“Segundo o ministro da Economia, António Costa Silva, citado na imprensa, a Comissão Europeia […], terá sempre estado envolvida nas negociações que terão ditado este desfecho. As notícias em causa referem que a operação foi aprovada pela Comissão, tendo passado no chamado ‘teste de mercado'”, prosseguiu o eurodeputado.

João Pimenta Lopes pediu a Bruxelas “informação detalhada sobre a intervenção que teve neste processo e, em particular, no seu desfecho”.

“Como se justifica essa intervenção? Que tipo de “aprovação” foi dada a este negócio e de que critérios dependeu a mesma? Procurou a Comissão Europeia impor ao Governo Português esta solução?”, questionou o também dirigente do PCP.

Na ótica dos comunistas, o fundo de investimento Mutares vai receber “de mão beijada” uma das “principais empresas industriais portuguesas, com créditos e garantias, trabalhadores altamente qualificados, capacidade de investigação” e “encomendas com centenas de milhões de euros em carteira”.

“Trata-se, evidentemente, de uma decisão profundamente lesiva para os interesses nacionais“, lamentou. As perguntas prioritárias feitas à Comissão têm de ser respondidas num prazo mais curto do que outras feitas à equipa liderada por Ursula von der Leyen.

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Governo confirma atraso nos pagamentos. Reembolso de faturas das agendas mobilizadoras começa “nas próximas semanas”

Governo confirma atraso no pagamento às agendas mobilizadoras do PRR, noticiado pelo ECO. Só "nas próximas semanas" deverão receber os primeiros 40 milhões em reembolsos de verbas já investidas.

As agendas mobilizadoras já receberam 545 milhões de euros em adiantamentos, revela o Ministério da Economia em comunicado. Confirmando a notícia avançada pelo ECO esta segunda-feira, ainda não foram feitos quaisquer pagamentos contra-fatura, que estavam prometidos para outubro. Na calha estão 40 milhões de euros, que deverão ser pagos nos próximos dias.

“No âmbito das Agendas Mobilizadoras para a Competitividade Empresarial, o IAPMEI já procedeu ao pagamento de 585 milhões de euros aos consórcios, estimando-se terminar o ano com pagamentos na ordem dos 700 milhões de euros”, calcula o Ministério liderado por António Costa Silva, adiantando que, “deste montante global, cerca de 40 milhões de euros correspondem a pedidos de reembolso sobre despesa realizada e submetida na primeira fase”, mas que ainda não foram pagos.

“A decisão destes pedidos de pagamento iniciou-se ainda em outubro, devendo o processo estar concluído nas próximas semanas”. Ou seja, as empresas ainda não foram ressarcidas dos investimentos feitos, tal como o ECO noticiou.

Alguns dos pedidos já foram submetidos em julho, assim que a plataforma ficou disponível. Recorde-se que o organismo liderado por Luís Guerreiro tinha dito que previa iniciar os pagamentos contra reembolso dos investimentos no âmbito das agendas mobilizadoras até ao final do semestre, depois de o ECO ter noticiado que não existia a plataforma onde as empresas poderiam comprovar os pagamentos feitos.

Por outro lado, “o prazo para a submissão das despesas da segunda fase foi prorrogado em 15 dias a pedido de vários consórcios, de modo a permitir que estes consigam reunir toda a informação necessária”, acrescenta o mesmo comunicado. O ECO já tinha avançado este prolongamento, que também foi justificado por problemas técnicos na plataforma.

Com o objetivo de chegar ao final do ano com 700 milhões de euros pagos às empresas, será possível “atingir uma taxa de 25% de execução financeira das Agendas Mobilizadoras contratadas, em linha com os planos de trabalhos associados, que na sua fase inicial contemplam essencialmente atividades de I&D”, acrescenta o mesmo comunicado. Atualmente, a taxa de execução de 17%, quando medida em função dos pagamentos aos beneficiários finais.

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Grupo Névoa compra Campera Outlet e Ferrara Plaza a fundo do Novobanco

Outlet no Carregado e shopping de Paços de Ferreira passam a integrar o portefólio do grupo liderado pelo empresário bracarense Domingos Névoa, num total de sete centros comerciais.

O grupo Névoa comprou o Campera Outlet Shopping (Carregado) e o Ferrara Plaza (Paços de Ferreira) ao Fungepi – Fundo de Gestão de Património Imobiliário do Novobanco, “reforçando o seu posicionamento no segmento do retalho em Portugal”.

Com a aquisição do primeiro centro comercial outlet do país e do maior shopping do Vale de Sousa, o grupo com sede em Lisboa e “raízes” em Braga passa a deter um total de sete ativos com uma área conjunta de 115 mil metros quadrados de área locável e 386 lojas em carteira.

Do portefólio do grupo detido pelo empresário Domingos Névoa fazem ainda parte o Shopping Cidade do Porto, adquirido em janeiro deste ano; o Braga Retail Center e o Mira Maia Shopping, ambos comprados em dezembro de 2021; o Darque Retail Park, em Viana do Castelo; e o Beja Retail Park.

“No espaço de pouco mais de um ano, o Grupo Névoa adquiriu cinco ativos relevantes, localizados nas grandes áreas do Porto e de Lisboa, que apresentam um elevado potencial de expansão. Estamos convictos do crescimento que pretendemos para estes sete centros comerciais, com a captação de novas marcas e serviços e a atração de mais visitantes”, descreve Sousa Ribeiro, diretor geral da área imobiliária do Grupo Névoa.

Além da promoção imobiliária, construção civil, centros comerciais (gestora e proprietária), ambiente (águas e resíduos), parques de estacionamento e hotelaria, o grupo Névoa atua também no setor da distribuição automóvel, com concessionários da Mercedes-Benz, Smart, Jaguar, Land Rover, Ford e XEV.

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