Vale da Rosa e Politécnico de Beja promovem formação em inovação alimentar

A iniciativa dará oportunidade a um grupo de trabalhadores da empresa de Ferreira do Alentejo de se qualificarem nas áreas da tecnologia e inovação alimentar.

A Herdade Vale da Rosa e o Instituto Politécnico de Beja (IPBeja) assinaram um protocolo de cooperação com o objetivo de “investir na formação contínua dos recursos humanos do produtor de uva de mesa, dotando os trabalhadores de competências técnicas de vanguarda nas áreas da tecnologia e inovação alimentar”.

Esta iniciativa dará a oportunidade a um grupo de trabalhadores da empresa de Ferreira do Alentejo de se qualificarem nestas áreas.

Este acordo é a “primeira semente de um projeto conjunto, centrado na partilha de conhecimento e no enriquecimento dos recursos humanos, que irá permitir o funcionamento do Curso Técnico Superior Profissional (CTeSP) de Tecnologia de Inovação Alimentar, lecionado pela Escola Superior Agrária do IPBeja, nas instalações da empresa Vale da Rosa”.

Desde o processamento de matérias-primas até a logística da distribuição e comercialização, este curso propõe-se a formar técnicos profissionais capacitados a trabalhar de forma autónoma ou integrada em equipa em qualquer etapa da fileira alimentar.

“Esta iniciativa, a replicar com outros atores regionais, vem reforçar os relacionamentos e parcerias do IPBeja e, em particular, da sua Escola Agrária, contribuindo de forma ativa para o desenvolvimento de um setor de atividade estratégico para a região“, diz a presidente do IPBeja, Fátima Carvalho, citada em comunicado.

Para o presidente da Herdade Vale da Rosa, António Silvestre Ferreira, a assinatura deste protocolo representa “um momento de grande importância e significado, com o estabelecimento da parceria com o Instituto Politécnico de Beja, para reforço e capacitação profissional dos colaboradores”. “Estamos convictos de que se inicia um momento novo na nossa empresa. O curso de Tecnologia e Inovação Alimentar será de grande valia e decisivo para o futuro da Vale da Rosa.”

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União Europeia reconhece que precisa da China “nestes tempos turbulentos”

A presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, defende uma Europa menos dependente de Pequim, mas rejeita um divórcio com a segunda maior economia do mundo.

A presidente da Comissão Europeia (CE), Ursula Von der Leyen, reconheceu esta segunda-feira que a Europa precisa da China “nestes tempos turbulentos”, marcados não só pelos conflitos na Ucrânia, nos territórios de Israel e Palestina e em África, mas também pelos desafios das alterações climáticas, do digital e da segurança comercial e económica.

“A relação da União Europeia (UE) com a China é uma das mais complexas e importantes do mundo. E a forma como a geriremos será um fator determinante para a prosperidade económica e segurança nacional. Nestes tempos turbulentos, é necessária estabilidade estratégica na forma como a UE se relaciona com a China”, afirmou a líder da CE, durante uma intervenção numa conferência de embaixadores, em Bruxelas.

Apesar disso, Von der Leyen alerta que a Europa “precisa de reduzir o risco” de dependência da segunda maior economia do mundo. “Reduzir o risco, mas não dissociar, é atualmente uma estratégia aceite por todos os principais parceiros ocidentais”, reforçou.

A líder da Comissão Europeia alertou para a “rivalidade da relação” entre Bruxelas e Pequim, sublinhando que “o objetivo do Partido Comunista Chinês é alcançar uma mudança sistémica na ordem internacional, colocando a China no centro do mundo”.

“Mas esta rivalidade pode ser construtiva e não hostil”, defendeu, indicando que, para isso, “são necessários canais de comunicação funcionais e de diplomacia de alto nível”. “Isto é o que chamo de redução de riscos através da diplomacia. E é por isso que investimos num diálogo intensivo com Pequim – desde os quatro Diálogos de Alto Nível até à próxima Cimeira em dezembro”, reforçou.

Von der Leyen considera que “há espaço para definir um conjunto de regras e soluções comuns”. Contudo, isso implica “respeitar essas regras a todos os níveis”, continuou a presidente da CE para concluir que “as visões da China sobre a arquitetura da segurança global não estão alinhas com as da UE”, nomeadamente no que diz respeito à Ucrânia, quando Pequim não reconhece a invasão russa. E, a este respeito, a líder da CE é bastante clara: “A forma como a China se posiciona relativamente à guerra definirá a nossa relação mútua”.

A mesma tese se aplica noutros teatros de guerra, “que estão cada vez mais interligados”, salientou Von der Leyen, referindo-se ao conflito israelo-palestiniano. “A China diz que é imparcial e que favorece soluções pacíficas, mas, ao mesmo tempo, permite e apoia algumas das forças mais desestabilizadoras do mundo”, o Hamas.

“As ações da China têm impacto na nossa segurança, na nossa soberania e na nossa prosperidade”, sublinhou a presidente da CE, afirmando que “a geopolítica e a geoeconomia não podem ser vistas de forma separada”.

“Neste momento, a China é o nosso parceiro comercial mais importante”, constatou Von der Leyen, alertando para “o aumento de práticas injustas e por vezes predatórias por parte da China que estão distorcer o mercado europeu”. “Por exemplo, a China recorreu por várias vezes à coerção comercial, ao boicote de produtos europeus e ao controlo das exportações de matérias-primas críticas”, detalhou.

“Isto mostra que, embora não nos queiramos dissociar da China, precisamos de reduzir o risco da nossa relação com a China”, frisou, indicando que a abordagem europeia tem “amplo apoio de grandes parceiros, do Japão ao Canadá, dos Estados Unidos à Austrália”.

Mais 25 milhões de euros para ajuda humanitária em Gaza

A União Europeia vai disponibilizar mais 25 milhões de euros em ajuda humanitária para a população na Faixa de Gaza, anunciou, por outro lado, a presidente da Comissão. “Com este aumento, a UE vai disponibilizar um total de 100 milhões de euros em ajuda humanitária para os civis em Gaza”, anunciou von der Leyen.

A presidente da Comissão Europeia acrescentou que Bruxelas está a trabalhar com Israel, o Egito e as Nações Unidas para a criação e manutenção de corredores humanitários e “pausas para necessidades humanitárias”, em linha com as conclusões do último Conselho Europeu.

Ursula von der Leyen advertiu que os dois lados têm de concordar em regressar às negociações, mas, da mesma maneira que o movimento islamista Hamas não pode controlar Gaza e decidir pelos palestinianos naquele território, “não pode haver uma presença de segurança de longo prazo por parte de Israel em Gaza”. “Gaza é uma parte essencial de qualquer Estado Palestiniano futuro”, completou.

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Inspeção-Geral em Saúde abre inspeção ao caso das gémeas tratadas no Santa Maria

  • Lusa
  • 6 Novembro 2023

Duas gémeas luso-brasileiras vieram a Portugal em 2019 receber um medicamento Zolgensma, - um dos mais caros do mundo -- para a atrofia muscular espinhal, que totalizou quatro milhões de euros.

A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) anunciou esta segunda-feira que abriu um processo de inspeção ao caso das gémeas que vivem no Brasil e receberam um tratamento de quatro milhões de euros no Hospital de Santa Maria, em Lisboa.

“Informamos que a IGAS abriu um processo de inspeção sobre o processo de prestação de cuidados de saúde às duas crianças para verificar se foram cumpridas todas as normas aplicáveis a este caso concreto”, adianta a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde numa resposta escrita à agência Lusa.

Ainda esta segunda-feira, o Inspetor-Geral, António Carapeto, reúne com o Conselho de Administração do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte, que integra os hospitais Santa Maria e Pulido Valente, “para que este órgão o informe sobre as medidas internas já adotadas e comunicar a ação inspetiva da IGAS”.

Em causa está uma reportagem da TVI, transmitida na sexta-feira, segundo a qual duas gémeas luso-brasileiras vieram a Portugal em 2019 receber o medicamento Zolgensma, – um dos mais caros do mundo — para a atrofia muscular espinhal, que totalizou no conjunto quatro milhões de euros.

Segundo a TVI, há suspeitas de que isso tenha acontecido por influência do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que já negou qualquer interferência no caso.

“Quando as gémeas luso-brasileiras chegaram ao Hospital de Santa Maria para receber o tratamento de quatro milhões de euros para a atrofia muscular espinhal, os neuropediatras opuseram-se e dirigiram, em novembro de 2019, uma carta ao então presidente do conselho de administração, Daniel Ferro, a dar contas das suas razões, da falta de dinheiro e pelo facto de as crianças já estarem a receber tratamento no Brasil”, refere a TVI.

Adianta que o documento desapareceu nestes quatro anos, mas, após a reportagem, reapareceu.

Numa nota enviada no domingo às redações, o conselho de administração do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte confirma a receção de uma carta dos neuropediatras do CHULN e que “o caso seguirá a sua tramitação interna”.

O Presidente da República negou, no domingo, que tivesse intercedido junto do Hospital de Santa Maria ou de qualquer outra entidade, para que as duas pudessem beneficiar de tratamentos no Serviço Nacional de Saúde.

“Eu ontem [sábado] disse que não tinha feito isso. Não fiz. Não falei ao primeiro-ministro, não falei à ministra [da Saúde], não falei ao secretário de Estado, não falei ao diretor-geral, não falei à presidente do hospital, nem ao conselho de administração nem aos médicos”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações aos jornalistas.

Segundo o chefe de Estado, o que está em causa é saber “se interferiu, ou não interferiu, isto é, se pediu um empenho, pediu uma cunha para que sucedesse uma determinada solução favorável a uma pretensão de duas crianças gémeas doentes”.

“Vendo a reportagem, ninguém aparece a dizer que eu falei com essa pessoa. Ninguém. Diz-se, consta, parece que sim, parece que, parece que havia família [do Presidente] que estava empenhada, por amizade, nisso. Mas ninguém em relação ao Presidente. E só há um Presidente. A família do Presidente não foi eleita, não é Presidente”, salientou Marcelo Rebelo de Sousa.

Segundo disse, o Presidente da República não pode estar sujeito a uma “suspeição de que interfere em decisões da cadeia administrativa, ordenando, recomendando, pedindo, metendo uma cunha para ninguém, muito menos aquilo que possa ser mais próximo de amigos de conhecidos”.

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Resolução bancária: contexto recente

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  • 6 Novembro 2023

As recentes crises no Silicon Valley Bank e no Credit Suisse confirmam a necessidade das instituições se prepararem para cenários de resolução, a fim de garantir a estabilidade do sistema financeiro.

O Single Resolution Board (SRB), autoridade europeia em matérias de resolução, tem o objetivo de até 2024 implementar a framework de resolução, sendo uma das suas principais dimensões assegurar que as instituições financeiras desenvolvem a sua capacidade de absorção de perdas. Para este efeito, definiu os requisitos de fundos próprios e de passivos elegíveis (MREL) que cada instituição deve atingir até 2024. O MREL é um alicerce regulatório que exige que as instituições mantenham uma almofada financeira robusta para absorver perdas em momentos de crise, contribuindo assim para a estabilidade do sistema bancário, evitando resgates com recurso ao dinheiro dos contribuintes.

No passado mês de setembro o SRB publicou os resultados da 2ª edição do “Resolvability Assessment Report”, referente a dezembro de 2022. No universo de 103 bancos sob sua supervisão direta concluiu-se que: (i) as instituições têm continuado a construir a sua capacidade de MREL, com todas as instituições analisadas a cumprirem os targets de 2023 e 2/3 a atingirem o target para 2024; (ii) as instituições têm implementado melhorias operacionais para a aplicação do Bail-in (i.e. implementar a resolução bancária com recurso aos meios financeiros disponíveis na própria instituição).

A evolução nas emissões de instrumentos elegíveis para MREL permitiram diminuir o défice (shortfall) de instrumentos elegíveis face ao objetivo a atingir em 2024. À data de dezembro de 2022 este shortfall era de apenas 0,3% do montante total das posições em risco (TREA) das instituições acompanhadas pelo SRB – para contexto, o objetivo de MREL é definido em função do TREA de cada instituição.

Gráfico 1 – Shortfalls de MREL de entidades bancárias em comparação com os targets finais. Fonte: “Resolvability Assessment Report”, setembro de 2023

 

De acordo com o relatório trimestral do SRB relativo ao primeiro trimestre de 2023 (“SRB MREL Dashboard Q1.2023”), as instituições portuguesas monitorizadas pelo SRB (CGD, Millennium BCP e Novo Banco) exibiram um shortfall de MREL face ao objetivo de 2024 no montante de 1.380 milhões de euros. Apesar dos avanços positivos observados nas emissões de dívida elegível, quando medido em percentagem do TREA este shortfall revela-se como o segundo mais alto dentro da União Bancária, apenas superado pelas instituições gregas.

Gráfico 2 – Shortfall de MREL (dos quais subordinados), incluindo o requisito combinado de reservas (CBR) comparativamente ao target final de entidades de resolução, por país, % TREA Fonte: SRB (2023). SRB MREL Dashboard Q1.2023.

 

Salienta-se contudo que este shortfall não contempla os resultados gerados no decorrer de 2023, nem as emissões de instrumentos elegíveis decorridas após o primeiro trimestre do ano, designadamente a do Millenium BCP, que emitiu um montante de 500 milhões de euros de dívida sénior, num prazo de 3 anos com taxa de juro fixa de 5,625%, ao ano, durante os primeiros dois (no terceiro ano aplicar-se-á a Euribor a 3 meses com spread de 1,90%).

Ao longo do ano também alguns bancos portugueses que não são acompanhados pelo SRB realizaram emissões de instrumentos elegíveis para MREL, nomeadamente, o Crédito Agrícola emitiu 200 milhões de euros de dívida sénior com taxa de juro fixa de 8,375% durante os primeiros três anos e o Banco Montepio emitiu 200 milhões de euros de dívida sénior com taxa de juro fixa de 10% durante os primeiros dois anos (em ambos os casos nos últimos anos será aplicada a Euribor a 3 meses com spread de 4,974% e 6,234% respetivamente).

O custo de financiamento destas emissões pode ser bastante expressivo, pelo que a janela temporal para emitir instrumentos é um aspeto fundamental na estratégia de emissão das instituições.

Gráfico 3 – Custos de Financiamento Fontes: Itraxx Europe.

 

Tal como observado no gráfico 3, no primeiro semestre de 2022 houve um aumento nos spreads, coincidente com a crescente expectativa de que o BCE aumentaria as taxas de juro de referência.

Após alguma normalização, em março de 2023, voltou a observar-se um aumento, decorrente das notícias das resoluções do SVB e do Credit Suisse. Este último foi particularmente relevante, dado o facto de a autoridade de resolução suíça ter invertido a hierarquia estabelecida na resolução, convertendo a zero 17 mil milhões de euros de obrigações de AT1 e atribuindo paralelamente um valor marginal às ações do banco. Este evento gerou preocupações sobre a consistência e a aplicação das regras de resolução bancária, levando o SRB a esclarecer que na UE a hierarquia estabelecida na resolução será estritamente respeitada em casos semelhantes, numa tentativa de tranquilizar os mercados de dívida.

As recentes crises no SVB e no Credit Suisse realçam a necessidade de as instituições financeiras estarem preparadas para cenários de falência, enfatizando a importância de requisitos como o MREL para manter a estabilidade financeira. No contexto do mercado bancário português, verifica-se que as instituições têm vindo a desenvolver capacidade de absorção de perdas e a convergir com os objetivos de MREL. Este percurso é fundamental para se erradicar definitivamente a plausibilidade de resoluções bancárias financiadas pelos contribuintes.

José Alves, Senior Manager EY, Consulting Financial Services

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Movimento cívico lança Associação Portuguesa dos Contribuintes

Presidida por Paulo Carmona, esta organização, que se afirma apartidária, reúne especialistas em fiscalidade e em economia, como Carlos Lobo ou António Nogueira Leite.

Vai nascer a Associação Portuguesa dos Contribuintes (APC). Liderada por Paulo Carmona, presidente do Fórum de Administradores e Gestores de Empresas e ex-membro da Iniciativa Liberal, esta organização surge de um movimento cívico e apartidário que visa reequilibrar a relação entre os contribuintes e o Fisco.

Segundo apurou o ECO, não será uma associação de protesto, contra os impostos, mas pretende contribuir para a clarificação e transparência das leis fiscais e ajudar a compreender o seu propósito. Além disso, quer reforçar o escrutínio sobre o bom uso do dinheiro público, medindo a eficácia e a racionalidade da existência de alguns impostos e taxas, promovendo a literacia fiscal. Irá também apresentar propostas que visem a simplificação da legislação fiscal.

A APC conta com um conselho geral de coordenação de propostas e projetos, que inclui especialistas em fiscalidade, economia e em desenvolvimento económico e social. Integram este órgão personalidades como Álvaro Nascimento, Ana Paula Dourado, António Nogueira Leite, Carlos Lobo, Carlos Loureiro, Cecília Meireles, Clotilde Celorico Palma, Daniel Bessa, Diogo Feio, Diogo Ortigão Ramos, João Líbano Monteiro, Luís Leon, Luís Magalhães, Pedro Santa Clara e Rosa Areias.

A apresentação pública da APC decorre esta quarta-feira, às 11h, no Centro de Congressos de Lisboa.

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Arranca hoje o Eurosorteio. Pode ganhar até 20 mil euros por mês durante 30 anos

Arranca esta segunda-feira o Eurosorteio. Cada aposta custa 2,5€ e pode jogar neste primeiro sorteio até às 19h00 de Portugal Continental. Primeiro prémio ascende a 20.000€ por mês durante 30 anos.

O primeiro sorteio do Eurosorteio, o novo jogo social da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa é lançado esta segunda-feira. Cada aposta custa 2,5 euros e pode jogar neste primeiro sorteio até às 19h00 de Portugal Continental. O primeiro prémio ascende a 20 mil euros por mês durante 30 anos.

Este jogo, cuja exploração vai ficar a cargo da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, “consiste num concurso de apostas mútuas sobre sorteios de números, do tipo loto”, lê-se na portaria assinada pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, publicada a 23 de outubro, tendo em vista definir o regulamento do Eurosorteio.

O Eurosorteio tem dois concursos semanais, sendo que estes estão marcados para as segundas e quintas-feiras. Tal como acontece no Euromilhões, este jogo será feito em conjunto com outros países europeus e os prognósticos “realizam-se através da inscrição de cruzes (X), cujos pontos de intersecção devem, no caso do bilhete de aposta físico, estar dentro de cada um dos quadrados das grelhas dos conjuntos nele existentes” e podem ser gerados “aleatoriamente ou ser escolhidos pelos apostadores”.

Cada aposta é “constituída pelos prognósticos inscritos ou selecionados nos números constantes da grelha denominada «números» e da grelha denominada ‘número de sonho’” e “podem preencher-se numa de duas modalidades, simples ou múltiplas“, acrescenta a portaria publicada em Diário da República.

Contudo, ao contrário do que acontece com o Euromilhões, os prémios não serão todos pagos na totalidade de uma só vez. No que toca aos prémios da 1.ª categoria, estes são pagos “em prestações mensais iguais e sucessivas” no valor de 20 mil euros “cada uma, por um período de 30 anos”.

Mas há exceções: “No caso de, num concurso, serem apuradas mais de três apostas com direito à 1.ª categoria de prémios referida no número anterior, o montante máximo a atribuir a esta categoria é dividido pelo número total de apostas apuradas com direito ao 1.º prémio, sendo o valor do prémio, a atribuir a cada aposta premiada, pago numa única prestação”, lê-se no diploma publicado em Diário da República.

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Empresas da UE consideram que China representa o maior risco como fornecedor

  • Lusa
  • 6 Novembro 2023

Inquérito do BCE revela que a grande maioria das empresas da União Europeia indicou que o aprovisionamento de fatores de produção críticos na China é de alto risco.

As empresas da União Europeia (UE) consideram que a China é o país que representa o maior risco tanto para as suas próprias cadeias de abastecimento como para as do seu setor de atividade, segundo um inquérito do Banco Central Europeu (BCE) divulgado esta segunda-feira.

Este é a conclusão de um inquérito realizado por economistas do BCE a 65 empresas muito grandes da UE, que está incluído no próximo boletim económico da entidade e que foi publicado esta segunda-feira. “A China foi a fonte dominante de fatores de produção críticos e também o país mais frequentemente mencionado em termos de riscos percebidos tanto para a cadeia de abastecimento da empresa como para a sua indústria“, afirmam.

Os fatores de produção críticos são considerados bens sem os quais uma empresa não pode concluir a sua atividade, sofreria atrasos significativos ou pioraria a qualidade do bem ou serviço que produz.

Cerca de 55% das empresas indicaram que a sua empresa se abastecia de fatores de produção críticos (total ou fortemente) num país ou países específicos. A grande maioria das empresas indicou que o aprovisionamento de fatores de produção críticos na China é de alto risco.

40% das empresas inquiridas pelo BCE afirmaram que a sua empresa adquire fatores de produção críticos à China e que tal acarreta riscos elevados, e quase 65% sublinharam que a China cria ou pode criar estrangulamentos na cadeia de abastecimento do seu setor.

O questionário do BCE às empresas considerou que estes riscos poderiam incluir o perigo de uma súbita escalada das tensões económicas ou políticas entre países (por exemplo, entre a China e os Estados Unidos). E que tal resultaria em proibições de importações ou exportações de produtos específicos, num reforço dos requisitos de conteúdo local, “no contexto do acordo comercial entre a UE e o Reino Unido, no aprovisionamento de países em (risco de) conflito, em riscos de alterações climáticas, etc.”.

O estudo refere ainda que 8% das empresas afirmou que a sua empresa se abastece de fatores de produção críticos nos EUA e apenas 5% consideraram que se trata de um risco. Outros países que representam ou podem representar um risco para as empresas da UE são Taiwan, Índia, Turquia e Rússia.

A maioria das empresas da UE considera que seria muito difícil substituir fatores de produção críticos provenientes de países de alto risco como a China. No entanto, a maioria das empresas está atualmente a aplicar “estratégias para reduzir a sua exposição” à China.

As alterações na localização da produção e o aprovisionamento transfronteiras de fatores de produção aumentaram inicialmente os preços, mas os economistas do BCE esperam que o impacto diminua nos próximos cinco anos.

Estas mudanças são menos dispendiosas se forem cuidadosamente planeadas, mas algumas tiveram de ser feitas de forma imprevista e repentina, por exemplo, em resposta à pandemia ou à invasão da Ucrânia pela Rússia, e foram, por isso, mais dispendiosas, segundo o BCE.

Quase 40% das empresas da UE planeiam deslocalizar a sua produção para fora da UE e localizá-la perto do local de produção final ou do país de venda.

Ao mesmo tempo, outras empresas consideram a possibilidade de deslocalizar a sua produção para a UE devido a riscos geopolíticos noutros países. A procura e os custos motivam as empresas a deslocarem-se para fora da UE.

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Livre e PAN exigem mudanças no OE2024 para manter abstenção na votação final

  • Joana Abrantes Gomes
  • 6 Novembro 2023

Livre e PAN pedem mudanças no documento para manter abstenção na votação final global. BE e PCP criticam falta de resposta na habitação e no SNS. IL e Chega também foram ouvidos por Marcelo.

Depois da aprovação parlamentar da proposta de Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) na generalidade, no início da semana passada, o Presidente da República iniciou esta segunda-feira as audiências com os partidos com assento parlamentar para discutir o documento.

Com uma agenda bastante preenchida, Marcelo Rebelo de Sousa começou por receber o deputado único do Livre. “Muito produtiva, muito longa e muito rica”, descreveu Rui Tavares, em declarações transmitidas pela RTP3, à saída da reunião com o chefe de Estado.

Lembrando que o Livre se absteve na primeira votação do OE2024, o deputado reiterou que, se o Governo não mudar nada na especialidade, essa abstenção será transformada em voto contra na votação final global do documento. Pede, nesse sentido, ganhos “substanciais” para que o Orçamento saia melhor do que entrou na Assembleia da República.

Rui Tavares destacou as propostas do partido em três áreas: a criação de um fundo de emergência na habitação, financiado por uma sobretaxa em transações de imóveis de luxo por parte de não residentes e não contribuintes; o alargamento do passe ferroviário nacional; e novos programas para melhorar a ciência e a investigação no âmbito do Ensino Superior.

No encontro com o Presidente da República, o deputado do Livre abordou também a proposta que o partido entregou no Parlamento, de apoio à posição do secretário-geral da ONU, António Guterres, e de reconhecimento à independência da Palestina. Marcelo “concorda com isto”, apontou Rui Tavares.

PAN coloca “ónus” do lado do Governo

Também a porta-voz do PAN, Inês Sousa Real, colocou “o ónus do lado do Governo”, que “tem de decidir a quem quer dar a mão”. Vai “continuar a enviar a fatura para as famílias” e a “onerá-las com a carga fiscal” ou “vai usar excedente orçamental para aliviar as famílias”, questionou.

Para a deputada única do partido, que, tal como o Livre, se absteve na votação na generalidade, “está tudo em aberto até ao final do mês”, quando a proposta do OE2024 terá a votação final global. Porém, considera “fundamental” que o Executivo vá ao encontro de medidas “que garantam a proteção das famílias, sobretudo face à crise habitacional”.

Bloco levou “preocupação” com crise habitacional a Marcelo

O Bloco de Esquerda (BE) foi o terceiro partido a reunir-se com Marcelo Rebelo de Sousa, a quem falou da “preocupação” com a habitação, setor em que se “mantém e agrava uma crise”. Em declarações à imprensa no final do encontro, a coordenadora do partido, Mariana Mortágua, referiu que alertou o Presidente da República para a “falta de respostas e de cumprimento das promessas do Governo”, bem como “para medidas alternativas”.

A situação do Serviço Nacional de Saúde (SNS) foi outro tema abordado pela deputada bloquista na audiência à porta fechada. “O Governo tem vindo a prolongar as negociações desnecessariamente”, criticou Mariana Mortágua, considerando que a “incapacidade do Governo para chegar a acordo com os médicos está a transformar-se em convite para que os médicos saiam do SNS“.

Por fim, a coordenadora do BE disse que apelou, junto de Marcelo, a que “Portugal fale a uma só voz” sobre a crise no Médio Oriente. “Não faz nenhum sentido que, perante a gravidade dos crimes a que assistimos, o Estado e o Governo português se mantenham numa situação insustentável em que estão à espera de saber o que decide a União Europeia para saber o que nós, enquanto país, defendemos”, realçou.

Para Mariana Mortágua, “a única forma de Portugal ter uma voz própria neste momento é defender, autonomamente, o direito da Palestina a ter um Estado independente. Reconhecer o Estado da Palestina é dar um contributo para solucionar esta guerra”.

Presidente “não é indiferente” à realidade, diz PCP

À saída da reunião com o Chefe de Estado, no Palácio de Belém, o secretário-geral do PCP sublinhou as exigências do partido para o OE2024, desde o “aumento dos salários e das pensões” a “medidas concretas que deem resposta aos problemas na habitação e no SNS e “medidas que combatam o aumento do custo de vida”.

O Presidente da República não é indiferente à realidade difícil da vida das pessoas“, afirmou Paulo Raimundo aos jornalistas, apontando que a proposta orçamental “limita os salários e as pensões, limita o investimento público e faz uma escandalosa opção de dar ainda mais benefícios aos grupos económicos”.

Os comunistas mostram-se “disponíveis” para um acordo com o Governo apenas se este tiver “abertura para alterar este rumo”, mas “não parece que essa seja a opção” do Executivo. “Não quer dizer que não vamos insistir nessas medidas”, reiterou o dirigente do PCP.

Questionado ainda sobre os comentários polémicos de Marcelo sobre o conflito entre Israel e o Hamas, Paulo Raimundo considera que o Chefe de Estado português, “independentemente desta ou daquela opinião, está comprometido com aquilo que são as decisões do país, nomeadamente na ONU”.

Liberais e Marcelo com preocupações “comuns”

Por sua vez, a Iniciativa Liberal (IL) reuniu-se com o Presidente da República para lhe dizer que a proposta de OE2024 apresentada pelo Governo “não é o único orçamento possível”. Segundo o líder do partido, há alternativas apresentadas pela própria IL, designadamente acerca do IRS. “É a proposta mais ambiciosa apresentada por qualquer partido, com uma taxa única para os rendimentos mais baixos e médios”, afirmou Rui Rocha, em declarações aos jornalistas.

O presidente dos liberais assinalou que, apesar de Marcelo não comentar as propostas do partido para o Orçamento, há “um conjunto de preocupações partilhadas” entre ambos: “a necessidade de mais ambição para o país, a necessidade de que de facto haja um crescimento económico do país, da mesma maneira que é uma preocupação comum o que se tem passado na Saúde”.

Acrescentando que a proposta da IL para uma comissão de inquérito sobre a venda da Efacec não foi abordada na audiência particular com o Presidente da República, Rui Rocha garante que, mesmo assim, é o “tema do dia” graças às informações que o partido está a “revelar” no Parlamento.

Diálogo com o PS “cada vez mais difícil”, critica Chega

O Chega foi o último partido a ser ouvido em Belém. Em declarações transmitidas pela RTP3, André Ventura adiantou que transmitiu a Marcelo que “em caso algum” poderia “suportar” este Orçamento. “A situação política está cada vez mais conflituante, mais polarizada, e fica cada vez mais difícil debater ou ter alguma conversa com esta maioria absoluta“, justificou o líder do partido.

Criticando, em particular, a proposta do aumento do IUC, Ventura recordou o poder do Presidente da República de “vetar ou impor limites” em casos em que o Governo “não negociou e não discutiu” com os restantes partidos.

Sobre a Efacec, o Chega revelou que deu entrada esta segunda-feira à proposta da comissão de inquérito à empresa portuguesa.

(Notícia atualizada pela última vez às 18h30 com as declarações de André Ventura)

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Famílias portuguesas voltaram a ganhar poder de compra no segundo trimestre

Entre os países da OCDE, apenas na Hungria houve um aumento do rendimento real per capita acima dos 1,53% registados em Portugal. Famílias nacionais continuam entre as mais endividadas.

As famílias portuguesas voltaram a registar um aumento do poder de compra no segundo trimestre, de acordo com dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económica (OCDE) publicados esta segunda-feira.

Depois de no primeiro trimestre o rendimento real per capita das famílias nacionais ter contraído 1,24%, os dados referentes os segundo trimestre mostram uma subida de 1,53% da capacidade de poder de compra das famílias portuguesas, para um nível inclusive acima da média dos países da OCDE, mas também revelam uma queda de 0,18% do PIB per capita no mesmo período (algo que não acontecia desde o primeiro trimestre de 2021).

Entre os 21 (dos 38) países da OCDE que apresentaram dados sobre o rendimento real das famílias, apenas a Hungria supera Portugal neste ranking, ao apresentar um crescimento trimestral de 2,98% do rendimento real per capita das suas famílias. “O rendimento real das famílias per capita na OCDE aumentou pelo quarto trimestre consecutivo, registando um aumento de 0,5% no segundo trimestre de 2023, enquanto o PIB real per capita cresceu 0,4%”, refere a OCDE em comunicado.

No entanto, quando se estende a amostra destes dados para o último ano, verifica-se que, entre o segundo trimestre de 2022 e o segundo trimestre de 2023, as famílias portuguesas até tiveram um aumento de 2,07% do seu rendimento real, mas fica abaixo do crescimento de 2,64% registado pela média das famílias dos países da OCDE.

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Além disso, os dados da OCDE continuam a colocar Portugal entre os países com as famílias mais endividadas. Os números apresentados esta segunda-feira mostram que o total da dívida pendente das famílias nacionais é equivalente a 103,26% do rendimento disponível bruto, que fazem de Portugal um dos 10 países da OCDE com um rácio de endividamento acima dos 100%.

A dívida das famílias consiste, em grande parte, de empréstimos hipotecários para habitação, mas também noutros tipos de passivos, como o crédito ao consumo (por exemplo, cartão de crédito, empréstimos para automóveis).

“É evidente que rácios elevados de endividamento das famílias, tal como acontece com rácios elevados de dívida pública, podem criar um certo risco ou vulnerabilidade para as famílias, especialmente quando são distribuídos de forma desigual pelos diferentes grupos de famílias”, referem os técnicos da OCDE. No entanto, sublinham também que, “por outro lado, também se deve ter em conta a disponibilidade de ativos, por exemplo, habitações, para os quais o empréstimo foi contraído.”

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STCP lança concurso de 8,6 milhões para comprar 20 autocarros elétricos

  • Lusa
  • 6 Novembro 2023

A STCP detalha que oito milhões de euros estão alocados para a aquisição dos autocarros e 600 mil euros para a estação de carregamento. As propostas devem ser apresentadas até 6 de dezembro.

A Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) lançou esta segunda-feira um concurso público de 8,6 milhões de euros para adquirir 20 novos autocarros elétricos, de acordo com uma publicação em Diário da República (DR).

Segundo a publicação, em causa está o “fornecimento de 20 autocarros standard, com cerca de 12 metros de comprimento, de propulsão elétrica autónoma, para transporte urbano de passageiros (categoria M3, classe I)”.

Em comunicado, a empresa de transportes refere que a aquisição dos veículos decorre “no âmbito do plano de renovação da frota e da política de descarbonização em curso, e com o objetivo de eliminar, até 2027, os autocarros com motor a combustão”.

O concurso público inclui também a “instalação de uma estação de carregamento elétrico, composta por dez carregadores duplos”, de acordo com a transportadora.

A STCP detalha que oito milhões de euros estão alocados para a aquisição dos autocarros e 600 mil euros para a estação de carregamento.

“Estima-se que a introdução na frota da STCP destes 20 autocarros elétricos (tipologia standard de 12 metros e com autonomia de cerca de 320 km) venha a ocorrer no último quadrimestre de 2024, data a partir da qual o número de autocarros elétricos em operação totalizará as 88 viaturas 100% livre de emissões”, refere a empresa no comunicado.

Segundo a STCP, “a nova estação de carregamento será instalada na estação de recolha da Via Norte, instalações a que ficarão alocadas as novas viaturas da frota”.

Para a presidente da STCP, Cristina Pimentel, citada no comunicado, as novas viaturas vêm “reforçar o compromisso da STCP em direção à descarbonização da operação e na vontade de contribuir ativamente para a qualidade de vida das populações” dos concelhos nos quais opera, no caso Porto, Vila Nova de Gaia, Matosinhos, Maia, Gondomar e Valongo.

As propostas devem ser apresentadas até às 17:00 do dia 06 de dezembro.

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Com o Natal à porta, Adecco tem registadas mais de mil vagas de emprego

De pintores e analistas de controlo de qualidade, passando por eletricistas, motoristas e técnicos de contabilidade, agência de recrutamento tem disponíveis centenas de vagas de emprego.

Da logística à restauração, passando pelo comércio e até pelo setor da saúde, a quadra natalícia traz sempre um aumento das vagas de emprego disponíveis. E este ano, apesar da crise inflacionista, não é exceção. Só na Adecco estão registadas mais de mil oportunidades espalhadas por todo o país, sendo que esta empresa de recursos humanos destaca que há tanto vagas para trabalhos presenciais, como em regime híbrido e totalmente remoto.

“São mais de 1.100 vagas espalhadas pelo país. Desde pintores, analistas de controlo de qualidade, eletricistas, passando por motoristas e técnicos de contabilidade, as vagas são para todos os perfis”, informou a Adecco, numa nota enviada esta segunda-feira às redações. Todas as oportunidades podem ser consultadas aqui.

E ainda que tenham surgido a propósito da quadra festiva, há vagas que oferecem contratos permanentes, assegura a empresa de recursos humanos. Ou seja, há oportunidades tanto temporárias, como sem termo.

Além disso, a Adecco frisa que há igualmente “oportunidades em regime híbrido, presencial ou totalmente remoto“. Sobretudo entre as gerações mais jovens, o trabalho híbrido e remoto tem conquistado maior peso na escolha do emprego.

Como já escreveu o ECO, apesar da crise inflacionista, as empresas têm mantido o mesmo nível de contratação extraordinária de outros anos. Aliás, por causa da escassez de mão-de-obra, vários empregadores começaram a recrutar mais cedo, de modo a tentar assegurar os recursos humanos necessários para esta época de maior procura por parte dos consumidores.

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SIC lidera audiências televisivas por quatro décimas. TVI ganha no prime time

TVI conquistou, por duas décimas, a liderança do prime time em outubro. Em mês de relançamento da SIC Notícias, os canais de informação da Media Capital e da Impresa continuam separados por 9 décimas.

 

Quatro décimas é a distância que separa a SIC e a TVI na média do mês de outubro. O canal da Impresa continua na liderança, com um share de 15,5%, mais duas décimas do que em setembro. A TVI, por seu turno, fechou o mês com um share de 15,1%, mais três décimas do que no mês anterior. Os dois canais ficam assim separados por menos uma décima do que em setembro, num mês em que também a RTP viu o share aumentar para os 11,2%, um crescimento de meio ponto percentual.

Em termos absolutos, a SIC foi acompanhada em média por 316 mil espectadores, a TVI por 307,7 mil e a RTP1 por 228,2 mil. O total cabo, cuja audiência é diluída pelos muitos canais que o constituem, relembra a Dentsu/Carat, que elabora mensalmente este ranking para o +M/ECO, foi visto em média por 850,8 mil telespectadores.

No ranking dos canais mais vistos do cabo, a liderança vai mais uma vez para a CMTV, com um share de 5,6% e uma audiência média de 113,8 mil telespectadores. Entre os canais de informação, e em mês de relançamento da SIC Notícias, a primeira posição continua a ser ocupada pela CNN, com um share de 3,3% e uma média de 67,2 mil espectadores.

A SIC Notícias, por seu turno, obteve um share de 2,4% e regista uma audiência média de 47,9 mil espectadores. A distância entre os dois canais continua a ser de nove décimas, a mesma de setembro.

Fox, Hollywood e Fox Movies são os canais de ficção mais vistos.

 

Analisando por período horário, outubro regista mudanças de posição no prime time, o período mais importante do dia, com a TVI a ganhar, por duas décimas, esta faixa horária. A estação da Media Capital fechou assim o mês com um share de 17,3%, contra os 17,1% da SIC, que em relação ao mês anterior caiu três décimas neste horário. A TVI segue primeira posição o resto da noite e madrugada, enquanto os períodos entre as 12h e as 20h é liderado pela SIC. A RTP continua a segurar a liderança entre as 7h30 e as 10h.

No ranking dos 15 programas mais vistos, a SIC ocupa seis posições, a TVI cinco e a RTP1 quatro. No cabo, sem exceção, os 15 programas mais vistos são da CMTV.

Nota Técnica para a produção da análise evolutiva e mensal
Dados: Yumi / Caem_TV Fonte: Mediamonitor/ GFK Análise Dentsu/Carat para o +M/ECO
Outros: Vídeo, DVD, VHS, Blu-Ray, satélite, consolas, unmatch (além dos 150 canais medidos e o time-shift com um delay de 7 dias), plataforma dos operadores (vídeo clube, jogos)
Aud. Total: Percentagem de indivíduos que contactaram um canal, pelo menos uma vez.
Aud. Média: Audiência provável que contacta com o canal em qualquer momento do período respetivo.
Tempo médio despendido: Média do tempo que cada indivíduo contactado despendeu com um canal num determinado período.
Share Aud.: Percentagem de tempo que é despendido a ver um dado canal relativamente ao tempo total de visão do meio (Televisão) num determinado período.

Top produzido para programas “Net” (TeleReport), com duração superior a 3 minutos. Audiência corresponde à média ponderada das partes do programa. Não são considerados como programas: Sorteios e Tempo de Antena.

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