Empresas multinacionais obrigadas a divulgar lucros e impostos pagos por país a partir de 2024

A partir de junho de 2024, algumas empresas e sucursais ficam obrigadas a redigir um relatório com informações relativas ao imposto sobre o rendimento reconhecido e sobre o rendimento pago.

A partir de dia 22 de junho de 2024, algumas empresas e sucursais ficam obrigadas a elaborar e a disponibilizar publicamente um relatório com um conjunto de informações, nomeadamente relativas ao imposto sobre o rendimento reconhecido e sobre o rendimento pago, discriminado por cada jurisdição fiscal ou por cada Estado-membro. O decreto-lei foi publicado esta quarta-feira em Diário da República (DR).

Segundo o diploma, esta obrigação está limitada a “entidades de maior dimensão e que não estejam estabelecidas” ou que tenham uma “instalação fixa ou uma representação permanente, apenas numa jurisdição fiscal”.

O relatório em causa terá de ser elaborado pela empresa-mãe final e empresa autónoma que, no período a que se reporta e no anterior, tenha um rédito consolidado igual ou superior a 750 milhões de euros. A publicação tem de ser feita até 12 meses após a data do balanço do período a que se reporta.

Entre as informações que devem estar incluídas no relatório está a denominação ou firma da empresa-mãe final ou da empresa autónoma, o período de relato em causa, a moeda utilizada e uma breve descrição da natureza das atividades da empresa.

Caso não seja cumprida esta obrigação, as empresas são punidas com uma coima de 1.500 a 30.000 euros.

Este diploma, que foi transposto da Diretiva (UE) 2021/2101, pretende aumentar o “escrutínio por parte dos financiadores, investidores, fornecedores, clientes, trabalhadores e da sociedade civil em geral, quanto aos impostos sobre o rendimento suportados pelas empresas multinacionais que exercem atividade na União Europeia e em particular em Portugal”, lê-se em DR.

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Certificados atiram dívida da economia para recorde de 806,9 mil milhões

Endividamento do setor não financeiro aumentou 12,9 mil milhões no primeiro semestre. Aposta das famílias nos Certificados de Aforro foi a principal razão para este aumento.

A economia portuguesa endividou-se em 12,9 mil milhões de euros no primeiro semestre do ano, com o endividamento das famílias, empresas e Estado a atingir um valor recorde de 806,9 mil milhões de euros no final de junho, de acordo com os dados revelados esta quarta-feira pelo Banco de Portugal.

Mas a leitura destes dados requer cuidado. Primeiro, porque esta subida se deveu em grande à corrida dos portugueses aos Certificados de Aforro, que fez disparar o endividamento do setor público junto das famílias neste período. Depois, porque o peso do endividamento do setor não financeiro caiu para 320,3% do Produto Interno Bruto (PIB), o valor mais baixo desde o primeiro trimestre de 2008.

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Segundo o Banco de Portugal, do total do endividamento da economia, 442,0 mil milhões de euros respeitavam ao setor privado (empresas privadas e particulares) e 364,9 mil milhões de euros ao setor público (administrações públicas e empresas públicas).

Em relação ao endividamento do setor público, registou um aumento de 13,4 mil milhões no primeiro semestre do ano. O supervisor explica que este acréscimo “se verificou, sobretudo, junto dos particulares (10,6 mil milhões), essencialmente pelo investimento das famílias em Certificados de Aforro, e junto das administrações públicas (5,9 mil milhões)”, enquanto o endividamento junto do exterior diminuiu 4,3 mil milhões.

Já o setor privado registou uma redução de 600 milhões de euros no seu endividamento. No caso das famílias, o endividamento decresceu 700 milhões, sobretudo junto da banca. Nas empresas privadas, o endividamento aumentou 100 milhões, com o aumento de 300 milhões perante a banca a ser parcialmente compensada pela redução de 200 milhões junto dos particulares.

Força da economia reduz peso da dívida

Apesar de a dívida ter crescido em valores nominais, atingindo mesmo valores históricos, o rácio face ao PIB caiu para o valor mais baixo em 15 anos. O que se explica com o facto de a economia ter crescido a um ritmo mais elevado do que a própria dívida entre janeiro e junho.

Tanto o endividamento do setor público como privado caíram na primeira metade do ano: diminuíram de 146,9% do PIB para 144,8% e de 185,0% para 175,4%, respetivamente.

(Notícia atualizada às 12h23)

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Pedro Reis lidera equipa da Michael Page virada para recrutamento de pessoas com deficiência

Pedro Reis assume agora a liderança da equipa da Michael Page que se dedica ao recrutamento de pessoas com deficiência. Objetivo é contribuir para a integração destes perfis no mercado de trabalho.

O atleta Pedro Reis vai assumir a liderança da equipa da Michael Page especializada no recrutamento de profissionais portadores de deficiência. A nomeação para este novo cargo reflete, segundo a empresa de recursos humanos em questão, uma “forte aposta” na diversidade e inclusão, bem como o compromisso de remoção de “todas as barreiras nas organizações”.

“A Michael Page anuncia a integração de Pedro Câncio Reis como responsável da área de ability. Pedro Reis vai integrar e liderar a equipa dedicada ao recrutamento de profissionais qualificados portadores de deficiência, com o intuito de aumentar a sua inclusão laboral“, anunciou esta segunda-feira a empresa, em comunicado.

Pedro Reis acaba de alcançar o segundo lugar no campeonato mundial de parasailing. Ao longo da sua carreira, destacou-se como atleta de alto rendimento na modalidade de Vela Adaptada, desporto ao qual está ligado desde 2011.

“Ao longo dos anos, conquistou títulos como campeão europeu, alcançou várias vitórias como campeão nacional e subiu ao pódio três vezes em campeonatos do mundo. Atuou ainda como treinador de Vela, onde teve oportunidade de partilhar a sua paixão e conhecimento com outros entusiastas do desporto”, observa a Michael Page.

Além do desporto, desde 2016 que Pedro Reis tem colaborado em programas de voluntariado, sendo responsável por equipas e áreas específicas em eventos, tais como o Estoril Open. Passou também pela agência de viagens TourismForAll, “focada em turismo acessível e em proporcionar férias e experiências inclusivas a todos, independentemente das suas necessidades específicas”.

No currículo, conta ainda com experiência na gestão de guest houses em Lisboa e como cash manager no BNP Paribas. Pedro Câncio Reis, convém também realçar, é licenciado em Gestão de Empresas Turísticas, na Escola Superior de Hotelaria e
Turismo do Estoril.

Com esta nomeação, a Michael Page pretende, nomeadamente, dar maior visibilidade aos profissionais com deficiência, bem como ajudá-los na integração no mercado de trabalho, “para que qualquer pessoa com deficiência tenha a oportunidade de atingir o seu potencial“.

“É um desafio que me entusiasma profundamente, e estou empenhado em contribuir para a construção de um ambiente profissional mais inclusivo e acessível a todos”, sublinha Pedro Reis.

Já Vasco Salgueiro, executive manager da Michael Page assinala: “a integração de Pedro Reis numa equipa especializada dedicada ao recrutamento de profissionais qualificados portadores de deficiência, com o intuito de aumentar a sua inclusão laboral, vem responder à necessidade de especialização e desenvolvimento no recrutamento destes perfis, que são cada vez mais procurados”.

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Euribor desce a 12 meses, sobe a seis e a três meses atinge máximo

  • Lusa
  • 23 Agosto 2023

A taxa Euribor subiu esta quarta-feira a três e seis meses e caiu a 12 meses, em relação a terça-feira, fixando-se a três meses num máximo desde dezembro de 2008.

A taxa Euribor subiu esta quarta-feira a três e seis meses e caiu a 12 meses, em relação a terça-feira, fixando-se a três meses num máximo desde dezembro de 2008.

  • A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, desceu esta quarta-feira para 4,082%, menos 0,024 pontos do que na terça-feira, depois de ter subido até 4,193% em 07 de julho, um novo máximo desde novembro de 2008.
  • No prazo a seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 7 de julho de 2022, subiu 0,002 pontos, relativamente a terça-feira, para 3,953%, contra o máximo desde novembro de 2008, de 3,972%, verificado em 21 de julho.
  • A Euribor a três meses, por sua vez, também subiu para 3,826%, mais 0,018 pontos do que na terça-feira.

As Euribor começaram a subir mais significativamente a partir de 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na mais recente reunião de política monetária, realizada em 27 de julho, o BCE voltou a subir os juros, pela nona sessão consecutiva, em 25 pontos base — tal como em 15 de junho e 4 de maio –, acréscimo inferior ao de 50 pontos base efetuado em 16 de março, em 2 de fevereiro e em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas.

Antes, em 27 de outubro e em 8 de setembro, as taxas diretoras subiram em 75 pontos base. Em 21 de julho de 2022, o BCE tinha aumentado, pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 14 de setembro.

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Economia da Zona Euro trava mais que o esperado em agosto

Índice dos gestores de compras da Zona Euro, um importante barómetro económico, caiu bastante mais do que o antecipado, apontando para o arrefecimento da economia. Setor dos serviços em contração.

A economia da Zona Euro arrefeceu mais do que o esperado este mês e o setor dos serviços entrou em território de contração, mostra um importante barómetro económico publicado esta quarta-feira. A contração na Alemanha foi particularmente grave.

O índice dos gestores de compras (PMI, no original em inglês) composto da Zona Euro recuou para 47 em agosto, em comparação com os 48,6 de julho, de acordo com a S&P Global. É a pior leitura desde novembro de 2020 e uma quebra bastante superior ao esperado pelos economistas sondados pela Reuters, que previam uma descida ligeira do índice para 48,5.

Todas as leituras abaixo da marca de 50 apontam para contração.

Enquanto isso, o índice PMI do setor dos serviços caiu de 50,9 em julho para 48,3 em agosto, a primeira vez que ficou abaixo da fasquia dos 50 este ano. O consenso da Reuters apontava para uma leitura de 50,5.

Em sentido inverso, o índice PMI da indústria subiu de 42,7 em julho para 43,7 em agosto, a primeira melhoria em sete meses, mas ainda em território de contração. Os economistas previam uma queda para 42,6, de acordo com a agência.

Ainda assim, há poucos motivos para grande otimismo. No caso da Alemanha, que é vista como o motor da Europa, a queda do índice PMI composto foi particularmente grave, tendo sido a mais acentuada em três anos, segundo a S&P Global. O índice desceu pelo quarto mês consecutivo, de 48,5 em julho para 44,7 em agosto.

“A estimativa rápida dos índices PMI foi pior que o esperado, em particular na Alemanha, e é consistente com a nossa perspetiva de que a economia da Zona Euro irá contrair no terceiro trimestre, enquanto as pressões subjacentes sobre os preços continuam muito fortes”, aponta a Capital Economics, numa nota de reação aos dados divulgada esta manhã.

(Notícia atualizada às 10h30 com comentário da Capital Economics)

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Reabilitação do Castelo da Feira vai custar quase cinco milhões de euros

Reabilitação da muralha do Castelo da Feira deverá estar concluída entre setembro e outubro deste ano. Mas a autarquia quer ainda reabilitar e mobilar o monumento para o tornar mais atrativo.

Castelo de Santa Maria da FeiraCâmara Municipal de Santa Maria da Feira

A muralha do Castelo de Santa Maria da Feira está a ser reabilitada, num investimento de 700 mil euros, financiado por fundos comunitários. Para além desta intervenção, a autarquia tem um projeto para requalificar e mobilar o Castelo, no valor de quatro milhões de euros. O município feirense quer tornar este monumento nacional mais atrativo e acessível a todos, assim como adaptá-lo de modo a acolher eventos artísticos e culturais.

“A obra, que está em curso, é só para segurar a muralha que estava com problemas e com uma fissura grande. Orçada em 700 mil euros, a empreitada deverá ficar concluída entre setembro e outubro deste ano”, conta ao ECO/Local Online, o presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, Emídio Sousa.

Para além da requalificação da muralha, está ainda previsto um novo projeto para reabilitar e mobilar o castelo, um investimento que ronda os quatro milhões de euros, avança o autarca, referindo que este monumento “será integralmente recuperado e adaptado para acolher eventos de índole artística e cultural”.

“Há espaços que estão degradados, como a torre de menagem, e existem outros que queremos tornar visitáveis, como o poço. Na parte de trás da tenalha, já temos aprovado pela Direção Geral do Património Cultural aproveitar um espaço que estava desaproveitado e criar um pequeno espaço de eventos e tornar acessível o castelo para todos“, adianta o presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira, Emídio Sousa. “Queremos fazer obras, já temos o projeto pronto para facilitar a acessibilidade a todos. Para além do mais, queremos mobilar o castelo para o tornar mais atrativo”, completa.

Este projeto ainda não tem financiamento, mas vamos tentar obter fundos comunitários para a reabilitação; até porque o castelo é património nacional.

Emídio Sousa

Presidente da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira

O autarca diz que o projeto, liderado pelo arquiteto Hélder Casal Ribeiro, da Faculdade de Arquitetura do Porto, está pronto, apesar de a versão final ainda não ter sido apresentada. “O projeto ainda tem de ser aprovado; será lançado o concurso público, no próximo ano, e as obras deverão arrancar, no máximo, daqui a três anos”, avança Emídio Sousa.

O projeto de reabilitação ainda não tem financiamento, mas o presidente da autarquia está confiante de que vai conseguir fundos comunitários para a empreitada, justificando com o facto de “o castelo ser património nacional”

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Aethel Mining quer comprar dona da mina de lítio do Barroso

  • ECO
  • 23 Agosto 2023

A Aethel Mining está interessada em comprar a Savannah Resources, empresa britânica que tem a mina de lítio do Barroso, no concelho de Boticas, em Vila Real. Há negociações em curso.

A Aethel Mining estará interessada em adquirir a Savannah Resources, a empresa britânica que tem a mina de lítio do Barroso, no concelho de Boticas, distrito de Vila Real. Segundo avançou o Jornal Económico, a dona da maior mina privada de ferro da Europa, em Moncorvo, está atualmente em negociações com a Savannah na Austrália.

Caso a operação se materialize, esta aquisição dará origem ao maior grupo mineiro em Portugal. Segundo o Jornal Económico, é aguardado um desfecho ainda este ano.

O projeto da Savannah em Boticas, a mina de lítio do Barroso, é um dos mais importantes recursos de lítio de espodumena em rocha dura da Europa Ocidental. A empresa britânica prevê uma expansão da mina de 542 para 593 hectares, com exploração prevista de 12 anos, sendo criados 215 empregos diretos de longo prazo. Já a Aethel Mining, fundada pelo português Ricardo Santos Silva e pela empresária norte-americana Aba Schubert, entrou no mercado de exploração português em 2005 e possui negócios de gestão de fundos de investimento alternativos e serviços financeiros, recursos naturais e tecnologia.

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Imposto do selo rendeu quase dois mil milhões no ano passado

  • ECO
  • 23 Agosto 2023

A receita do imposto do selo em 2022 foi de 1.967 milhões de euros, uma subida de 6,1% em relação ao ano anterior. Foram mais 113,6 milhões de euros arrecadados para os cofres do Estado.

A receita do imposto do selo foi de 1.967 milhões de euros em 2022, segundo dados da Autoridade Tributária noticiados pelo Jornal de Negócios.

A receita com este imposto no ano passado subiu 6,1% em relação ao ano anterior, o que, em termos absolutos, representou mais 113,6 milhões de euros que foram arrecadados. Ainda assim, a subida ficou aquém da previsão do Governo, que esperava uma subida de 9%, isto é, cerca de 161 milhões.

No ano passado o principal contributo para a melhoria da receita do imposto do selo foi a cobrança nas aquisições de imóveis, que superou os 367 milhões de euros. No total foram mais 53 milhões. O segundo maior contributo para o aumento da receita foi a contratação de seguros, com cerca de mais 38 milhões de euros para um total de 484,7 milhões de euros.

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Hoje nas notícias: Lítio, impostos e gás

  • ECO
  • 23 Agosto 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A Aethel Mining, dona da maior mina privada de ferro da Europa, está interessada na Savannah Resources, empresa britânica da indústria de lítio, e já decorrem negociações na Austrália. Nesta quarta-feira, os jornais também destacam que a quebra na venda de casas está a tirar receitas às câmaras. Saiba o que está a marcar a atualidade nacional na imprensa.

Mina de lítio do Barroso na mira da Aethel

A Aethel Mining está interessada em adquirir a Savannah Resources, a empresa britânica que tem a mina de lítio do Barroso, no concelho de Boticas, distrito de Vila Real. Segundo o Jornal Económico, a dona da maior mina privada de ferro da Europa, em Moncorvo, está atualmente em negociações com a Savannah na Austrália. Caso a operação se materialize, dará origem ao maior grupo mineiro em Portugal.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso livre).

Quebra na venda de casas já está a tirar receitas às câmaras

A redução do número de imóveis vendidos já começou a ter impacto nas receitas dos municípios. O valor arrecadado de imposto municipal sobre transmissões onerosas de imóveis (IMT) baixou pela primeira vez desde o início de 2020, que coincidiu com o arranque da pandemia. A quebra deste imposto foi de 12,9 milhões de euros no primeiro trimestre de 2023.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

Galp “avalia opções” perante falha de fornecedor de gás norte-americano

Várias empresas têm-se queixado dos fornecedores de gás norte-americanos. Entre elas está a Galp, que denunciou que a Venture Global LNG tem vindo a vender diretamente o gás do terminal de Calcasieu Pass a compradores dispostos a pagar mais no mercado ao invés de cumprir as entregas que foram acordadas em 2017 e 2018. Os EUA são um dos fornecedores de gás em que a Europa mais confia para superar a dependência dos combustíveis fósseis russos.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Receita do imposto do selo já ronda os dois mil milhões

Em 2022, a receita do imposto do selo foi de 1.967 milhões de euros, um valor 6,1% superior ao de 2021. Ou seja, foram mais 113,6 milhões de euros para os cofres do Estado através deste tributo, segundo dados da Autoridade Tributária. Os serviços financeiros, como a contratação de crédito, deram 696 milhões de euros para os cofres do Estado.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Transportadora da Carris Metropolitana paga salários abaixo da lei a imigrantes

A Auto Viação Feirense pode estar a violar a lei ao pagar salários inferiores ao previsto na contratação pública, segundo o Dinheiro Vivo. A transportadora estará também a cometer fraude fiscal e contributiva por não declarar o trabalho suplementar de cerca de 20 motoristas imigrantes que recrutou no Brasil para operar parte da concessão pública da Carris Metropolitana, entre Moita e Setúbal. A empresa nega, mas o jornal cita um recibo de vencimento de julho, a que teve acesso.

Leia a notícia completa no Dinheiro Vivo (acesso livre).

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Ronaldinho falta a comissão parlamentar no Brasil que investiga fraude com criptomoedas

  • Lusa
  • 23 Agosto 2023

Ex-futebolista Ronaldinho Gaúcho faltou a uma comissão no Brasil que investiga fraudes com criptomoedas através de "pirâmides financeiras", assunto pelo qual responde perante a Justiça.

Ex-jogador do PSG, Barcelona e Milan é suspeito de ter participado numa burla atribuída à empresa “18kRonaldinho”, mas diz-se vítimaLusa

O ex-futebolista Ronaldinho Gaúcho faltou esta terça-feira a uma comissão da Câmara dos Deputados do Brasil que investiga fraudes com criptomoedas através de “pirâmides financeiras”, assunto pelo qual responde perante a Justiça.

Ronaldinho tinha sido convocado para depor, mas não compareceu sem dar explicações e apesar dos seus advogados terem obtido uma medida cautelar no Supremo Tribunal Federal que lhe permitia manter-se em silêncio perante os deputados para não se incriminar.

O deputado Aureo Ribeiro, presidente da comissão, anunciou que Ronaldinho já foi convocado para a próxima quinta-feira e avisou que, em caso de nova ausência, ordenará à polícia que o transfira com “o uso da força” para Brasília para prestar depoimento.

O ex-jogador do PSG, Barcelona e Milan é suspeito de ter participado numa burla atribuída à empresa “18kRonaldinho”, que oferecia enormes e falsos lucros de mais de 2% por dia a quem investisse um mínimo de 30 dólares (27 euros) em moedas virtuais.

A empresa, na qual o ex-futebolista aparecia como “embaixador”, foi inicialmente criada como uma empresa de comércio de relógios e joias, mas, segundo o Ministério Público, afastou-se gradualmente desse negócio e começou a concentrar-se na pirâmide financeira com criptomoedas.

A defesa de Ronaldinho alegou que este foi, de facto, uma “vítima” dessa empresa, que utilizou a sua imagem e o seu nome de forma ilegal, sem a devida autorização.

O caso foi revelado pelos clientes da empresa que, numa ação civil coletiva, pediram 300 milhões de reais (56,5 milhões de euros) por danos morais e materiais.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 23 de agosto

  • ECO
  • 23 Agosto 2023

Ao longo desta quarta-feira, 23 de agosto, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Presidente da República já está em Kiev para mostrar mostrar “solidariedade em todos os domínios”

  • Lusa
  • 23 Agosto 2023

Presidente da República chegou à capital da Ucrânia pelas 5h30 de Lisboa para uma visita de dois dias, que coincide com a comemoração do 32.º aniversário da independência do país.

O Presidente da República Portuguesa chegou esta quarta-feira à capital da Ucrânia, pelas 7h30 locais (5h30 em Lisboa), para uma visita de dois dias, que coincide com a comemoração do 32.º aniversário da independência do país.

Marcelo Rebelo de Sousa desembarcou na estação ferroviária de Kyiv-Pasazhyrskyi, em Kiev, acompanhado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, pelo chefe da Casa Civil da Presidência, Fernando Frutuoso de Melo, pelos embaixadores Maria Amélia Paiva e Jorge Silva Lopes, o antigo dirigente do PS João Soares, o historiador José Pacheco Pereira e o empresário Luís Delgado.

O Presidente da República disse que está em Kiev para dar continuidade à presença e solidariedade portuguesas para com a Ucrânia, e para participar nas comemorações do Dia da Independência, na quinta-feira.

“O objetivo é múltiplo. Em primeiro lugar, é dar continuidade à presença portuguesa. Esteve aqui o primeiro-ministro, o presidente da Assembleia da República, várias vezes o ministro dos Negócios Estrangeiros, agora veio o Presidente da República. É Portugal presente a mostrar a sua solidariedade em todos os domínios”, sustentou Marcelo Rebelo de Sousa logo após desembarcar na estação ferroviária de Kyiv-Pasazhyrskyi.

O chefe de Estado acrescentou que “tudo o que seja fundamental – e tudo é fundamental neste momento – na vida da Ucrânia, é fundamental na vida de Portugal”.

Ladeado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, o Presidente da República anunciou que vai participar, na quinta-feira, nas comemorações do 32.º aniversário da independência da Ucrânia, considerando que “este ano é ainda mais especial”, por causa da associação de representantes de outros países às celebrações e porque está em curso a contraofensiva ucraniana, uma “afirmação da sua soberania”.

O chefe de Estado é a terceira alta individualidade do Estado Português a deslocar-se à Ucrânia, depois da visita do primeiro-ministro, António Costa, no dia 21 de maio de 2022, e do presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, no início há cerca de três meses e meio.

O Presidente da República solicitou na terça-feira a autorização ao Parlamento para se deslocar à Ucrânia durante esta semana.

A deslocação do Presidente da República surgiu na sequência de um convite feito pelo homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, aquando da visita de António Costa a Kiev: “Sou portador de um convite que o Presidente Zelensky fez a sua excelência o Presidente da República para visitar a Ucrânia em data oportuna. E esse é o convite que transmitirei”, anunciou na altura o primeiro-ministro português depois de um encontro com o Presidente da Ucrânia.

No próprio dia em que se soube do convite, Marcelo Rebelo de Sousa disse que teria “muito prazer” em fazer a viagem até à capital ucraniana para demonstrar que há “convergência no apoio” ao país que há mais de um ano e meio está a tentar repelir uma invasão da Rússia.

No dia 22 de fevereiro deste ano o chefe de Estado português anunciou a intenção de condecorar Zelensky presencialmente, em Kiev, com o Grande-Colar da Ordem da Liberdade: “Tenciono entregar [a condecoração] pessoalmente quando for à Ucrânia. É o que tenho feito com os chefes de Estado e com outros condecorados com essa ordem e outras ordens.”

O Presidente da República vai encontrar uma cidade transfigurada em em comparação com aquela que António Costa atravessou apenas dois meses depois do início da invasão russa. As ruas repletas de pessoas, restaurantes e esplanadas cheias, e uma aparente sensação de normalidade no dia-a-dia substituíram a cidade quase deserta e o receio latente em cada habitante de um bombardeamento a qualquer instante nos primeiros meses.

Por uma questão de segurança, a Presidência da República não revelou pormenores sobre um possível encontro entre Marcelo e o homólogo ucraniano e o que vai fazer parte do roteiro na capital do país.

A visita do Presidente da República coincide com a comemoração do 32.º aniversário da independência da Ucrânia. Está prevista a participação de representantes de outros países que apoiam os ucranianos desde o primeiro dia contra a “operação militar especial”, como é designada pelo Kremlin.

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