Tesla bate recorde de entregas no segundo trimestre com ajuda dos cortes nos preços

  • Joana Abrantes Gomes
  • 3 Julho 2023

A fabricante norte-americana de veículos elétricos liderada por Elon Musk superou as previsões dos analistas ao entregar 466 mil automóveis entre abril e junho.

A Tesla entregou um recorde de 466 mil automóveis no segundo trimestre deste ano, na sequência dos cortes de preços que fez para estimular a procura, noticia o Financial Times. O número equivale a aumentos de 10,4% face aos três meses anteriores e de 83,5% face ao mesmo período de 2022.

Do Model 3 e do Model Y foram entregues, no seu conjunto, 446.915 carros, enquanto o Model S e o Model X totalizaram 19.225 entregas.

A fabricante norte-americana de veículos elétricos tinha estabelecido o objetivo de aumentar o volume de entregas, em média, 50% ao ano. Não só superou este objetivo como também a previsão média dos analistas, que apontava para 455.000 entregas.

Em janeiro, a Tesla anunciou um corte nos preços para fazer crescer a procura. “Um grande número de pessoas quer comprar um carro Tesla, mas não tem dinheiro para o comprar”, justificou, na altura, o CEO da empresa, Elon Musk, prevendo entregas de até dois milhões de veículos este ano — em comparação com 1,3 milhões em 2022.

Os cortes de preços [foram] uma jogada de poker inteligente para a Tesla e estão a pagar grandes dividendos no terreno, especialmente no mercado da China“, disse Dan Ives, analista da Wedbush Securities. “A Tesla continua a jogar xadrez enquanto outras empresas de veículos elétricos jogam damas e este foi mais um trimestre de troféus para Musk e companhia”, acrescentou, citado pelo The Guardian.

O valor de mercado das ações da Tesla superou 820 mil milhões de dólares na passada sexta-feira. Embora abaixo do seu recorde histórico de mais de um bilião de dólares, é, ainda assim, significativamente mais elevado do que o de qualquer outro fabricante automóvel.

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Maior credor privado do BPP diz ter ação parada no Tribunal Administrativo há sete anos

  • Lusa
  • 3 Julho 2023

A Liminorke pediu uma inspeção ao Tribunal Administrativo de Lisboa considerando ser "intolerável" que a ação posta contra a garantia de Estado ao BPP esteja parada há sete anos.

A empresa Liminorke, o maior credor privado do Banco Privado Português (BPP), pediu uma inspeção ao Tribunal Administrativo de Lisboa considerando ser “intolerável” que a ação posta contra a garantia de Estado ao BPP esteja parada há sete anos.

À Lusa, a Liminorke disse que colocou uma queixa no Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais por “inatividade total da ação” judicial que pôs em 2016 contra a garantia de 450 milhoes de euros prestada pelo Estado Português aos bancos credores do BPP”.

Nessa queixa, a empresa pede uma inspeção à Unidade Orgânica três do Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa para saber porque passados sete anos não há uma única decisão judicial.

“Decorridos mais de sete anos sobre a propositura da ação, não houve uma única decisão judicial proferida nos autos, nem sobre o mérito da causa, nem sequer sobre a relação processual. Adicionalmente, trata-se ainda de um processo de mera apreciação jurídica, sem testemunhos”, refere a Liminorke à Lusa.

Para o maior credor privado do BPP esta situação “é intolerável” e uma “violação flagrante” do direito, citando que a Constitução da República Portuguesa diz que “todos têm direito a que uma causa em que intervenham seja objeto de decisão em prazo razoável e mediante processo equitativo”.

Em 2016, a Liminorke pôs uma ação contra o Estado Português, o Ministério das Finanças e Mário Centeno, a título pessoal (então ministro das Finanças e hoje governador do Banco de Portugal), por considerar que não cumpriram a decisão, de 2014, do Tribunal de Justiça da União Europeia em que este confirmou a ordem da Comissão Europeia de recuperar a ajuda estatal prestada ao BPP por ser ilegal, pois deveria ter sido acompanhada de um plano de reestruturação do BPP.

O colapso do BPP, banco vocacionado para a gestão de fortunas, começou com a crise financeira de 2008 e culminou em 2010. Apesar da pequena dimensão do banco, a falência do BPP lesou milhares de clientes e o Estado, tendo ainda tido importantes repercussões devido a potenciais efeitos de contágio ao restante sistema quando se vivia uma crise financeira.

Em dezembro 2008, face à situação de extrema falta de liquidez, o Banco de Portugal nomeou uma administração provisória para o BPP e foram injetados 450 milhões de euros através de um empréstimo bancário concedido por seis outros bancos (CGD, BCP, BES, Santander Totta, BPI e Crédito Agrícola), tendo o Estado prestado uma garantia.

No colapso BPP os bancos exigiram o pagamento ao Estado, tendo este então ficado como credor do BPP. De momento, segundo informações recolhidas pela Lusa, o Estado já recebeu mais de 400 milhões de euros e o provável é que seja ressarcido na totalidade.

A Liminorke é o segundo maior credor do BPP, depois do Estado, e o maior privado mas o provável é que os fundos da massa insolvente do BPP não cheguem para lhe pagar.

A Liminorke também tem sido muito crítica com a Comissão Liquidatária do BPP, acusando-a de falta de transparência e de não cumprir as suas obrigações, e o ano passado pediu mesmo ao tribunal a destituição da Comissão de Credores.

A Liminorke foi criada por João Rendeiro como um veículo de investimento do grupo BPP na área das energias, sendo constituída por 250 acionistas. Em 2008, vendeu uma participação qualificada que tinha na Galp e o dinheiro foi colocado em depósito no BPP. Com o colapso do banco, os acionistas da Liminorke ficaram lesados. Jaime Antunes é o atual presidente da Liminorke e também presidente da associação de lesados Privado Clientes, que também tem tecido duras críticas à Comissão Liquidatária do BPP.

O fundador e antigo presidente do BPP, João Rendeiro, foi condenado a cumprir pena de prisão por crimes relacionados com o BPP. Rendeiro morreu em 12 de maio de 2022 numa prisão na África do Sul, onde estava desde 11 de dezembro de 2021, após três meses de fuga à justiça portuguesa para não cumprir pena em Portugal.

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Banco de Fomento proíbe compra de participações no Programa Consolidar

Banco de Fomento enviou uma carta às capitais de risco a explicar que não é aceitável assumir o controlo de uma empresa através da compra da posição de um ou vários acionistas.

O Banco de Fomento proibiu as capitais de risco de comprar participações no âmbito do Programa Consolidar, por entender que não se trata de um investimento no beneficiário final – as empresas. As capitais de risco contestam a decisão e alertam que isso poderá pôr em causa a própria génese do Programa Consolidar.

“Estamos perante uma espécie de paradoxo porque o Programa Consolidar selecionou sociedades gestoras que tinham nas suas estratégias de investimento buy-outs, que agora estão a ser proibidos”, disse ao ECO o presidente da Associação Portuguesa de Capital de Risco (APCRI). Luís Santos Carvalho explicou que vai reunir com o Banco de Fomento para tentar chegar a uma “solução de consenso”. O encontro foi pedido há muito pelas várias sociedades gestoras selecionadas, mas só deverá acontecer na próxima semana, disse o também fundador da Vallis Capital Partners.

O pedido surgiu na sequência da carta que o Banco de Fomento enviou às 14 sociedades de risco selecionadas para assegurar a subscrição de fundos com uma dotação mínima de 40 milhões de euros cada financiados pelo Fundo de Capitalização e Resiliência (FdCR), na qual esclarece a dúvida de se os fundos podem ou não realizar operações de buy-outs.

“No seguimento das questões que têm vindo a ser levantadas por algumas sociedades gestoras, no âmbito do Programa Consolidar”, o banco comunicou “as seguintes clarificações”: as operações de buy-out “implicam a aquisição de uma participação de controlo, pelo que o montante não é investido no beneficiário final”. Ora, segundo o BPF, as regras determinam que “o investimento indireto (realizado via fundos de fundos) deve ser realizado integralmente no beneficiário final via instrumentos de capital-próprio ou quase-capital”.

O que significa que assumir o controlo de uma empresa através da compra da posição de um ou vários acionistas não é aceitável. Na mesma carta enviada a 31 de maio – na qual também pedia às capitais de risco que comunicassem até 7 de julho os seus níveis de execução e se querem pedir um reforço de capital, tal como o ECO avançou –, o banco alerta que quem não cumprir terá de devolver as verbas.

“Caso no termo do período de investimento o fundo não tenha investido em beneficiários finais a totalidade do montante realizado no fundo pelo FdCR, fica o Fundo obrigado a devolver ao FdCR o montante por si realizado e ainda não investido em beneficiários finais, devendo a sociedade gestora praticar todos os atos necessários para a restituição imediata desses montantes”, sublinhou.

As capitais de risco entendem que é impossível assegurar movimentos de consolidação sem ser possível comprar participações sociais. Realizar estas operações através de um aumento de capital pode não resultar numa verdadeira operação de consolidação. Além disso, querem ter a certeza de que será possível que a empresa, no capital da qual entraram, possa, por sua vez, comprar participações de outras empresas. Porque é esse o “espírito” da consolidação: comprar uma ou duas empresas para que a empresa compradora se torne mais relevante para a economia.

O ECO sabe que o Banco de Fomento já informou várias capitais de risco de que não poderiam avançar com operações concretas por serem contrárias a esta regra. Questionada a instituição financeira sobre este tema, não obteve resposta até à publicação deste artigo.

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Mais de metade dos funcionários públicos dizem que avaliação foi prejudicial

  • ECO
  • 3 Julho 2023

Um inquérito a mais de 2.000 trabalhadores da Função Pública concluiu que mais de metade acredita que o sistema integrado de avaliação de desempenho foi prejudicial e 90% consideram-no injusto.

Um inquérito a 2.066 funcionários públicos revela uma perceção negativa sobre o Sistema Integrado de Avaliação de Desempenho da Administração Pública (SIADAP), em vigor há quase duas décadas: 53% dos inquiridos dizem que foram prejudicados pelo sistema e 90% consideram-no injusto, noticia o Público.

Estas perceções, segundo César Madureira, professor no ISCTE — Instituto Universitário de Lisboa e um dos autores do estudo, estão relacionadas com a existência de quotas para as notas mais altas, já que a lei prevê que, em cada serviço, só pode haver 25% de trabalhadores com nota relevante e, destes, só 5% podem ter excelente. Isto “mina a credibilidade do sistema, ao fomentar entre os trabalhadores a sensação de que sua classificação não depende do seu esforço ou desempenho, mas de uma série de outros fatores discricionários”, refere o estudo.

Os dados recolhidos comprovam, aliás, que mais de 93% dos funcionários inquiridos estão total ou parcialmente contra o sistema de quotas, 66% consideram que isso os penaliza e 75% percecionam como injusta a forma como a diferenciação de mérito é aplicada. Além disso, depois de conhecerem a sua avaliação, 86% dos trabalhadores não mudaram a sua forma de trabalhar.

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Cofina dispara quase 40% em bolsa após suspensão com oferta que inclui Cristiano Ronaldo

Regulador levantou a suspensão das ações da Cofina e os títulos dispararam quase 40%, tendo chegado a acionar o mecanismo de segurança da bolsa. Subida tem a ver oferta de compra que envolve Ronaldo.

As ações da Cofina, o grupo que detém a CMTV e o Correio da Manhã, disparam quase 40% na abertura da sessão bolsista desta segunda-feira, depois de a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) ter determinado o levantamento da suspensão imposta na sexta-feira, na sequência de uma notícia avançada pelo +M/ECO.

O salto foi de tal ordem que, de acordo com o site da Euronext, a negociação dos títulos está a ser pontualmente suspensa, devido ao mecanismo de segurança da bolsa que é acionado quando há grandes oscilações no preço de um instrumento financeiro. Pelas 8h30, as ações estavam novamente bloqueadas, subindo 25%, para 45 cêntimos.

Este forte apetite dos investidores pelas ações do grupo de media está relacionado com a notícia de que a Cofina Media foi alvo de uma oferta vinculativa para a compra da totalidade do capital, subscrita por gestores da empresa. A operação vai envolver outros investidores, incluindo, como noticiou o +M/ECO em primeira mão, o jogador português Cristiano Ronaldo.

A CMVM determinou a suspensão das ações da Cofina depois dessa notícia. No mesmo dia, a Cofina Media confirmou num comunicado ter recebido uma oferta liderada por Ana Dias, Luís Santana e Octávio Ribeiro, “a quem se juntará um conjunto de investidores não identificados”.

“A proposta prevê um preço calculado considerando um enterprise value de 75 milhões de euros, sujeito a condições e ajustamentos. Na presente data, a Cofina encontra-se numa fase preliminar de avaliação da proposta e do preço oferecido, tendo já comunicado aos proponentes que o prazo de cinco dias úteis por estes proposto para decisão da Cofina revela-se insuficiente”, acrescentou a empresa nessa nota.

(Notícia atualizada pela última vez às 8h40)

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Fórum Nacional de Seguros arranca amanhã. Conheça o programa completo aqui

  • ECO Seguros
  • 3 Julho 2023

Ainda se pode inscrever para assistir ao 2º Fórum Nacional de Seguros, um espaço de debate e exposição que começa esta terça-feira na Alfândega do Porto. Conheça o programa e como ter acesso.

Margarida Corrêa de Aguiar, presidente da ASF, vai ter a intervenção de abertura do 2º Fórum Nacional de Seguros que esta terça-feira começa no Porto, no edifício da Alfândega. Serão dois dias de exposição e debate com a participação dos mais significativos protagonistas e empresas da indústria portuguesa em Portugal.

O secretário de Estado das Finanças, João Nuno Mendes, encerrará o 2º Fórum Nacional de Seguros já em 5 de julho, 4ª feira. José Galamba de Oliveira, presidente da APS, e David Pereira, presidente da APROSE, também estarão presentes e farão intervenções públicas.

Este evento que já é um ponto de encontro anual do setor segurador volta a contar com o apoio institucional da Associação Portuguesa de Seguradores (APS) e da APROSE – Associação Nacional de Agentes e Corretores de Seguros, e vai reunir os stakeholders e profissionais de todas as áreas ligadas ao setor segurador e debater os seus principais desafios. O renovado papel dos seguros no aumento da proteção das famílias e empresas portuguesas, será o tema predominante quer dos expositores quer das diversas sessões de debate que irão acontecer ao longo dos dois dias do evento.

Mais de 40 parceiros terão um espaço de exposição e cerca de 20 debates e intervenções especializadas vão ocorrer num movimento diário de mais de um milhar de pessoas, todos profissionais procurando estar a par do melhor que acontece nos seguros em Portugal.

Para terem acesso ao evento, os subscritores da newsletter ECOseguros ainda podem conseguir a sua inscrição seguindo as seguintes instruções:

Instruções para registo dos convites do 2º Fórum Nacional de Seguros – 2023:

1 – Aceder ao Link: Last2Ticket

2 – Utilizar o código: ECO_FNS23

3 – Preencher os dados requisitados pela plataforma (nome e email)

4 – O convidado receberá no seu email um convite, em formato PDF, necessitando apenas de apresentar a versão digital na entrada.

Veja o programa no nosso site dedicado aqui.

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SheerME fecha ronda de 2,3 milhões. “Vamos apostar fortemente na internacionalização no Brasil”

Plataforma de marcação e pagamento de serviços de beleza e bem-estar estima quadruplicar este ano a faturação e já pensa na entrada num quarto país: o Canadá. Quer reforçar vendas e marketing.

A sheerME fechou uma ronda de 2,3 milhões de euros para dar gás ao processo de internacionalização no Brasil e Espanha. A plataforma de marcação e pagamento de serviços de beleza e bem-estar estima quadruplicar este ano a faturação e já pensa na entrada num quarto país: o Canadá.

“Vamos apostar fortemente na internacionalização da sheerME no Brasil e continuar a testar Espanha. Dado o tamanho do país, e interesse por serviços de bem-estar, o Brasil será o nosso país de foco comercial e marketing, pois pelo que já sentimos no nosso arranque, o potencial e oportunidade da sheerME Brasil é gigante”, adianta Miguel Alves Ribeiro, cofundador e CEO da scaleup, ao ECO.

“Temos investidores brasileiros que nos têm dado uma ajuda preciosa no Brasil, dando-nos maior confiança no arranque tendo este apoio local que tem sido fantástico”, acrescenta.

Um desses parceiros, o M4 Ventures, participou nesta nova ronda liderada pela Lince Capital, em que participaram a Olisipo Way, entre outros business angels, de várias nacionalidades, como os Estados Unidos, Canadá, Índia e Brasil.

Injeção de capital que visa impulsionar expansão da sheerMe no mercado brasileiro — onde já avançaram com um soft launch por ocasião da Web Summit Rio de Janeiro, em maio — e Espanha, onde estão “em testes com clientes do nosso parceiro L’Oréal”.

Miguel Alves Ribeiro mostra-se expectante com o impacto da entrada destes mercados nos resultados da companhia. “Embora sejam mercados recentes, já estamos a perceber o potencial que possuem, especialmente o Brasil, com uma população superior a 220 milhões. No primeiro mês completo, o Brasil já representa cerca de 10% da nossa receita, e acreditamos que seja apenas uma ‘amostra’ do que está por vir”, comenta o CEO.

Acreditamos que os mercados internacionais representarão mais de 70% da faturação da sheerME nos próximos dois anos. Para 2023, temos como ambição quadruplicar a faturação que tivemos em 2022.

Miguel Alves Ribeiro

CEO da sheerME

A sheerME, neste momento, “já passou das 100 mil app downloads, mas com o arranque do Brasil e Espanha ambicionamos passar de um milhão de app downloads até ao final do ano”.

A empresa já tem “cerca de dois mil parceiros e mais de 150 mil serviços ativos na plataforma para marcações e pagamentos online”, mas até ao final do ano ambiciona “ter mais de cinco mil parceiros e mais de 500 mil serviços ativos.”

“Acreditamos que os mercados internacionais representarão mais de 70% da faturação da sheerME nos próximos dois anos. Para 2023, temos como ambição quadruplicar a faturação que tivemos em 2022”, acrescenta.

Novos mercados na mira

Depois de Brasil e Espanha, a empresa — um das oito scaleups no Scaling Up programme da Unicorn Factory Lisboa, participação da qual o CEO faz um balanço “altamente positivo” — admite que tem ambições de levar a sua proposta de valor a novos mercados.

Estamos com intenções de abrir mais alguns mercados europeus e, eventualmente, o Canadá, todas estas geografias fazem sentido no plano de crescimento da empresa, mas também é muito importante crescermos de uma forma sustentada para assegurarmos uma otimização de todos os recursos da empresa”, comenta Miguel Alves Ribeiro.

Com esta ronda, “a nossa ambição passa por desenvolver o negócio no Brasil e Espanha, se conseguirmos, sem comprometer o crescimento de Portugal, Brasil e Espanha, podemos pensar num quarto país, sempre de forma sustentável”.

Triplicar no mercado nacional

Por outro lado, o mercado português continua a manter um papel relevante. “Portugal vai continuar a ser o nosso mercado piloto, em que desenvolvemos, inovamos e testamos estratégias. Porém, o foco comercial será maior em mercados maiores, tal como já fizemos em projetos anteriores. Acreditamos que vamos triplicar a receita em Portugal em 2023″, refere o CEO.

Portugal tem um potencial tremendo, mas a nossa ambição é maior, pois dado o nosso histórico de equipa, temos um ADN de crescimento e internacionalização rápido, mas vamos manter Portugal como o polo de desenvolvimento e inovação.

Miguel Alves Ribeiro

CEO da sheerME

Portugal tem um potencial tremendo, mas a nossa ambição é maior, pois dado o nosso histórico de equipa, temos um ADN de crescimento e internacionalização rápido, mas vamos manter Portugal como o polo de desenvolvimento e inovação. A nossa ambição passa por tornar a sheerME uma referência na indústria de bem-estar mundial”, diz o cofundador.

Planos de crescimento que passam também pela equipa, embora esteja “basicamente criada”, admite Miguel Alves Ribeiro. “Vamos apenas reforçar a equipa de vendas e marketing nesta fase, pois temos vindo a reforçar a equipa há algum tempo para estarmos preparados para escalar rapidamente”.

A plataforma também está num processo de transformação, assumindo componentes mais sociais. “O nosso objetivo é criar a maior comunidade de wellness do mundo, incentivando cada vez mais pessoas a cuidarem de si. A sheerME vai-se tornar mais social e apostar no desenvolvimento de novas funcionalidades que alimentem a carteira virtual, pois entendemos que a existência de valor na carteira virtual incentiva à utilização”, explica.

A companhia “está a criar o conceito de comunidade de bem-estar e a encorajar os nossos utilizadores a convidarem os amigos para se juntarem à sua comunidade”, e desta forma, “ganhar dinheiro na sua carteira virtual sempre que alguém da sua comunidade marcar um serviço.”

“Vamos também dar a possibilidade de utilizadores carregarem a sua carteira virtual ganhando benefícios, bem como a possibilidade de carregar a carteira dos seus familiares, amigos ou como simples ofertas” e continuar a apostar no sheerME Benefits, levando “mais vantagens para os colaboradores das empresas que subscrevem este ‘subsídio de bem-estar'”.

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Hoje nas notícias: Turismo, Função Pública e novo aeroporto

  • ECO
  • 3 Julho 2023

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Faltam 45 mil trabalhadores no setor do turismo, num ano em que a atividade pode bater recordes. Um inquérito a mais de 2.000 funcionários públicos concluiu que mais de metade considera ter sido prejudicada pelo sistema de avaliação da Função Pública. Conheça estas e outras notícias em destaque na imprensa nacional esta segunda-feira.

Secretário de Estado contraria Galamba e defende novo aeroporto em Santarém

Houve mais um governante a opinar sobre a localização do novo aeroporto de Lisboa. Numa altura em que esta ainda está a ser estudada por uma comissão técnica independente designada pelo Governo, e depois de o ministro das Infraestruturas, João Galamba, ter defendido que Santarém fica demasiado longe, o secretário de Estado da Conservação da Natureza e Florestas, integrado no Ministério do Ambiente, disse num evento que “em Santarém, ou nesta região, o aeroporto fará muito mais sentido”. As declarações de João Paulo Catarino foram captadas pelo jornal O Mirante e noticiadas pelo Observador.

Leia a notícia completa no Observador (acesso pago).

Turismo com falta de 45 mil trabalhadores em possível ano recorde

Num ano em que o turismo pode bater recordes, a Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) estima que haja 45 mil trabalhadores em falta no setor para responder à elevada procura. “Este ano, que estamos a crescer mais, temos ainda mais dificuldade em responder a estas solicitações. Estamos com os quadros de pessoal muitíssimo esticados”, afirma Cristina Siza Vieira, vice-presidente executiva da AHP.

Leia a notícia completa no Dinheiro Vivo (acesso livre).

Só 12% das câmaras têm Plano Diretor Municipal atualizado

Até ao final do ano passado, apenas 36 das 308 autarquias portuguesas tinham o Plano Diretor Municipal (PDM) atualizado, segundo o Relatório do Estado do Ordenamento do Território. Significa que só 12% das câmaras têm o seu principal documento de ordenamento do território de acordo com o novo Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial, que foi publicado em 2015. Na prática, a revisão destes planos implica o fim da figura dos solos “urbanizáveis” para todos os terrenos que não tenham operações urbanísticas aprovadas.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Mais de metade dos funcionários públicos diz que avaliação foi prejudicial

Um inquérito realizado a 2.066 funcionários públicos revela uma perceção negativa do Sistema Integrado de Avaliação de Desempenho da Administração Pública (SIADAP), em vigor há quase duas décadas: 52,7% dos inquiridos dizem que foram prejudicados pelo SIADAP e 90% consideram o sistema injusto. César Madureira, professor no ISCTE — Instituto Universitário de Lisboa e um dos autores do estudo, considera que estas perceções estão relacionadas com a existência de quotas para as notas mais altas.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Caixa devolve toda a ajuda do Estado até 2025 caso “não haja alterações de mercado”

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) quer devolver ao Estado, até 2025, os 825 milhões de euros que ainda faltam da injeção de 2,5 mil milhões de euros feita em 2017 no âmbito da recapitalização do banco público. A nova administradora da CGD com o pelouro financeiro, Paula Geada, diz que essa “é uma meta possível de alcançar”, desde que “não se verifiquem alterações significativas de mercado”. A gestora indicou ainda que a entrega da sede ao Estado sob a forma de dividendo em espécie pode “acontecer a curto prazo”, estando sujeita à aprovação do Banco Central Europeu. A sede foi avaliada em 361 milhões de euros.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

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Secretário de Estado contraria Galamba e defende novo aeroporto em Santarém

  • ECO
  • 3 Julho 2023

Secretário de Estado da Conservação da Natureza e Florestas, integrado no Ministério do Ambiente, defendeu que um novo aeroporto em Santarém é a opção "que mais interessa ao país”.

Houve mais um governante a opinar sobre a localização do novo aeroporto de Lisboa. Depois de o ministro das Infraestruturas, João Galamba, ter defendido que Santarém fica demasiado longe, o secretário de Estado da Conservação da Natureza e Florestas, integrado no Ministério do Ambiente, disse num evento que o aeroporto “fará muito mais sentido” em Santarém ou “nesta região”.

Intervindo durante a inauguração da Feira Mostra de Mação, o governante foi ainda mais longe: “É importante que o PSD também se envolva, também nos ajude a defender essa localização que para mim também é a que mais interessa ao país”, afirmou, em declarações citadas pelo jornal local O Mirante e noticiadas pelo Observador.

Esta posição surge numa altura em que a localização do futuro aeroporto de Lisboa ainda está a ser estudada por uma comissão técnica independente designada pelo Governo e chocam com a posição de Galamba. A 20 de junho, o ministro que tem a tutela gerou controvérsia ao descartar a solução de Santarém: “Acho longe”, afirmou.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 3 de julho

  • ECO
  • 3 Julho 2023

Ao longo desta segunda-feira, 3 de julho, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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5 coisas que vão marcar o dia

Durante a manhã decorre a apresentação do programa de apoio à contratação jovem "Avançar". Já durante a tarde, o tema é a linha de alta velocidade Porto/Madrid.

A semana começa com novos dados estatísticos. Enquanto o Banco de Portugal divulga a evolução da dívida pública em maio, o Instituto Nacional de Estatística vai publicar os índices de produção industrial. Durante a manhã decorre ainda a apresentação do programa de apoio à contratação jovem “Avançar”, desenhado para combater a precariedade do emprego jovem. Já durante a tarde, o tema é a linha de alta velocidade Porto/Madrid, via Trás-os-Montes e Castilla e León. Em matéria de combustíveis, a gasolina fica 2,5 cêntimos mais barata e o gasóleo dois cêntimos.

Banco de Portugal divulga evolução da dívida pública

O Banco de Portugal (BdP) vai divulgar os dados da dívida pública em maio. Há quatro meses seguidos que a dívida pública não pára de subir. No entanto, em abril, o ritmo de crescimento da dívida foi o mais modesto desde janeiro. No quatro mês do ano, a dívida pública aumentou 670 milhões de euros, ou 0,2% face a março, para cerca de 280 mil milhões de euros.

Apresentação do programa “Avançar”

Esta manhã, irá decorrer uma sessão pública de apresentação do programa de apoio à contratação jovem “Avançar”, que nasceu, num esforço partilhado entre empresas e Estado, com o objetivo de valorizar os mais jovens e as suas qualificações no mercado de trabalho. O apoio às empresas no âmbito deste programa pressupõe que o jovem profissional tenha um contrato permanente e o salário um valor mínimo de 1.330 euros. A sessão desta segunda-feira contará com a presença da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, e do secretário de Estado do Trabalho, Miguel Fontes.

INE publica índices de produção industrial

O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai divulgar os índices de produção industrial, referentes ao passado mês de maio. A tendência seguida pela produção industrial portuguesa tem sido de desaceleração. Em abril, o índice de produção industrial apresentou uma variação homóloga de -7% em abril, com o setor da energia a ser o principal motivador desta quebra. Em março, redução tinha sido de 3,6%.

Combustíveis descem. Gasolina fica 2,5 cêntimos mais barata e gasóleo dois cêntimos

A semana arranca com uma descida nos combustíveis. Fonte do mercado avançou ao ECO que o litro de gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, deverá descer dois cêntimos e o de gasolina deverá descer 2,5 cêntimos. Assim, a partir de hoje, quando for abastecer, deverá passar a pagar pagar 1,479 euros por litro de gasóleo simples e 1,647 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG). É preciso recuar a 15 de maio para encontrar preços da gasolina mais baratos.

Líderes do Norte debatem linha de comboios com ligação a Espanha

Esta tarde, alguns dos líderes do Norte vão participar na conferência, organizada pela Associação Vale d’Ouro, em parceria com o Município do Porto, sobre a Linha de Alta Velocidade Porto/Madrid, via Trás-os-Montes e Castilla e León. No primeiro painel de discussão, para além do presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, participam vários presidentes de Câmara, nomeadamente o presidente do Município de Vila Real, Rui Santos, de Bragança, Hernâni Dias, o alcaide de Zamora, Francisco Guarido Vinuela, a presidente da Associação Nacional de Municípios, Luísa Salgueiro, e o presidente do Conselho Metropolitano do Porto, Eduardo Vítor Rodrigues. A iniciativa está marcada para 17h30, na Câmara Municipal do Porto.

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Nova lei dos saldos e promoções rendeu dez mil euros de multas no primeiro ano

ASAE já fez "mais de 600 ações de fiscalização", tendo sido aplicadas multas num valor superior a dez mil euros, na sequência da nova lei dos saldos e promoções, que entrou em vigor no ano passado.

Desde que a nova lei dos saldos e promoções entrou em vigor, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) já realizou “mais de 600 ações de fiscalização”, tendo sido aplicadas multas num valor superior a dez mil euros, segundo os dados fornecidos pela entidade ao ECO.

Em causa está o decreto-lei 109-G/2021, que resulta da transposição de uma diretiva comunitária sobre os direitos de defesa dos consumidores e que entrou em vigor em maio do ano passado. O diploma traz regras mais apertadas para os comerciantes, obrigando, por exemplo, os retalhistas a afixar o preço mais baixo praticado nos 30 dias anteriores, incluindo aqueles que sejam praticados em eventuais períodos de saldos ou de promoções, e não apenas a percentagem do desconto.

Além disso, a nova lei impõe também a obrigatoriedade de exibição do preço mais baixo anteriormente praticado, por referência ao qual é realizada a prática de redução de preço, em letreiros, etiquetas ou listas nas quais os preços sejam afixados, deixando esta informação de ser alternativa à indicação da percentagem de redução de preço. Na altura, a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), que representa o setor o retalho alimentar e especializado, criticou a medida.

Ao ECO, fonte oficial da ASAE adianta que durante o primeiro ano de vigência da nova lei foram realizadas “mais de 600 ações de fiscalização, tendo detetado várias infrações no âmbito deste diploma”, nomeadamente “o desrespeito das regras do anúncio de venda com redução de preços, a falta de envio de declaração de saldos à ASAE com antecedência de cinco dias e o incumprimento das regras legais sobre promoções”.

No que toca aos processos terminados, desde então “foram aplicadas coimas num valor total de 10.760,00 euros”, mas a ASAE sublinha que o montante “pode vir a ser superior uma vez que ainda se encontram processos a seguir os trâmites legais de instrução processual”.

O “pronto-a-vestir”, “supermercados/minimercados/mercearias” e “artigos/utilidades para o lar” são os setores de atividade com o maior número de infrações registadas, precisou a ASAE.

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