Fidelidade e ACEGE defendem pagamentos a tempo e horas

  • ECO Seguros
  • 1 Dezembro 2024

Gestores e seguradora querem criar uma cultura de pagamentos no prazo acordado com os fornecedores, contribuindo para aumentar a competitividade e dinamismo da economia.

A Fidelidade celebrou um protocolo de parceria com a Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE) no sentido de aderir ao Programa de Compromisso de Pagamento Pontual “CPP” a Fornecedores.

A assinatura do protocolo da parceria estabelecida entre a Fidelidade e a ACEGE contou com a presença de Fernando Bebiano Barreto, Coordenador Nacional do Programa Pagamento Pontual; João Bento Casimiro, diretor de Operações e Procurement da Fidelidade; João Pedro Tavares, presidente da ACEGE; Rogério Campos Henriques, CEO da Fidelidade e; Jorge Líbano Monteiro, secretário-geral ACEGE.

Segundo comunicado da seguradora, o programa CPP é um movimento em crescimento em Portugal, do qual fazem parte mais de 2.500 empresas e “existe para inspirar os líderes e gestores a mobilizar a comunidade para viver a verdade no atual mundo económico-empresarial e transformar a sociedade dando um sinal de esperança.”.

Com esta adesão, a Fidelidade quer reforçar o seu compromisso de responsabilidade empresarial ajudando a promover uma cultura de pagamentos para reforçar a competitividade da economia portuguesa.

A ACEGE apoia o ‘CPP’ a Fornecedores com o objetivo de criar uma cultura de pagamentos, que permita que as empresas efetuem pagamentos no prazo acordado com os fornecedores, contribuindo para aumentar a competitividade e dinamismo da economia portuguesa e o desenvolvimento das empresas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Quanto vão gastar as autarquias com o Natal?

Lisboa e Porto são as autarquias com orçamentos mais generosos nas iluminações de Natal.

O Natal está a chegar e as cidades portuguesas iluminam-se e vestem-se a rigor para celebrar esta época festiva. Nesta altura do ano, as autarquias abrem os cordões às bolsas e só Lisboa, Porto, Gaia, Sintra e Cascais têm um orçamento de quase 2,5 milhões de euros para iluminar as cidades. Com os orçamentos mais generosos estão a capital e a Invicta, com 750 e 700 mil euros, respetivamente. Fique a conhecer os investimentos dos municípios e as atividades para esta quadra natalícia.

As principais autarquias estão a optar por horários mais reduzidos e pela utilização de luzes LED para diminuir o consumo energético. Para além das iluminações, as câmaras municipais disponibilizam um conjunto de atrações que vão desde mercados a comboios e às famosas rodas gigantes e pistas de gelo.

Lisboa tem 750 mil euros para iluminar 45 locais

A Câmara de Lisboa e a União de Associações de Comércio e Serviços (UACS) vão gastar 749.500 euros nas iluminações de Natal, menos 500 euros que no ano passado. A partir do dia 23 de novembro, vão ser iluminados 45 locais, incluindo praças, ruas e avenidas da cidade. No total são cerca de mil estruturas luminosas, compostas por aproximadamente 5.700 peças decorativas.

A autarquia lisboeta liderada por Carlos Moedas detalha ao ECO que “a área urbana total iluminada poderá ser maior, por haver a indicação de que algumas juntas de freguesia poderão vir a iluminar artérias que não estão contempladas no protocolo entre o Município de Lisboa e a UACS”.

Este investimento servirá para iluminar a capital com 1.987.125 lâmpadas de baixo consumo, utilizando tecnologia LED, o que, segundo a autarquia, “permitirá uma poupança energética de cerca de 80% em comparação com as tradicionais lâmpadas incandescentes”. A câmara da capital destaca ainda que nas “iluminações de Natal deste ano serão utilizados materiais mais sustentáveis, como plásticos biodegradáveis e recicláveis, minimizando assim a geração de resíduos”.

700 mil euros para dar luz à Invicta

A Câmara do Porto adiantou ao ECO que, à semelhança do que fez nos últimos quatro anos, o contrato celebrado com a Associação dos Comerciantes do Porto estabelece uma comparticipação financeira de 700 mil euros para as iluminações de Natal, um acréscimo de 50 mil euros face ao ano passado.

A cidade volta a iluminar-se de 30 de novembro a 6 de janeiro, com destaque para a grande Árvore de Natal que ficará instalada na Avenida dos Aliados. A autarquia portuense detalha que “a árvore terá um design renovado e uma amplitude mais tridimensional”.

Na Invicta, as luzes de Natal vão estender-se a mais artérias da cidade: no total vão ficar iluminados 94 arruamentos. Este ano, 98% da iluminação é composta por tecnologia LED de alta eficiência, detalha a autarquia liderada por Rui Moreira. A programação de Natal, assegurada pelo Município, através da empresa municipal Ágora, estende-se por vários espaços da cidade, com os concertos a acontecerem nos Aliados e o Mercado de Natal a ocupar, mais uma vez, o Jardim de João Chagas (Cordoaria).

Gaia investe 366 mil euros para iluminar 18 ruas

A Câmara de Vila Nova de Gaia investe 366 mil euros, acrescidos de IVA (mais três mil euros que o ano passado) para iluminar 18 ruas a partir do dia 1 de dezembro. À semelhança do ano anterior, a autarquia liderada por Eduardo Vítor Rodrigues vai instalar a Praça de Natal no Centro Cívico, com uma pista de gelo, carrossel, mercado e comboio.

“A Câmara Municipal de Gaia tem procurado trabalhar no sentido da sustentabilidade, através, por exemplo, da iluminação pública, da eficiência hídrica, entre outras medidas mais vastas e duradouras. Importa trabalharmos todos a longo prazo, e não através de iniciativas esporádicas e efémeras. Este ano, e como já aconteceu em 2023, 2022 e em 2021, também nas iluminações de Natal estamos a utilizar lâmpadas LED”, explica a autarquia gaiense em declarações ao ECO.

Iluminar Cascais custa 350 mil euros

Para iluminar mais de meia centena de ruas distribuídas pelas freguesias do concelho, a autarquia de Cascais fez um investimento de 350 mil euros, igual ao do ano passado, segundo apurou o ECO. A cidade fica iluminada de 23 de novembro a 5 de janeiro. Este ano, a Cascais Christmas Village regressa ao recinto do Parque Marechal Carmona e estende-se até ao Hipódromo Manuel Possolo. Entre as atrações estão a famosa roda gigante, o mercado de Natal, dois carrosséis e a árvore de Natal.

Este ano, a autarquia regressa com a iniciativa “O Melhor Bolo-Rei do Concelho de Cascais” para dinamizar as pastelarias de Cascais através da apresentação do melhor bolo-rei tradicional, bolo-rainha e/ou bolo inovador, entre 5 de novembro e 6 de janeiro de 2025.

Sintra gasta 236 mil euros com iluminação

A Câmara Municipal de Sintra e a Fundação Cultursintra vão investir 170 mil euros, acrescidos de IVA, na iluminação de Natal. Adicionalmente, a autarquia avança que “aprovou um apoio de 66 mil euros às onze freguesias do concelho para instalação de iluminações natalícias”.

A cidade vai ficar iluminada com 550 mil com lâmpadas LED de baixo consumo, o que representa, segundo a autarquia, uma redução de aproximadamente 80% no consumo de energia em relação às lâmpadas tradicionais. O Executivo de Basílio Horta detalha ao ECO que, ao todo, serão instaladas cerca de 308 estruturas luminosas, que contarão com aproximadamente 1.400 peças decorativas.

Para além da iluminação de Natal, a autarquia vai investir 246 mil euros (+IVA) no Reino e Mercado de Natal. Englobando a iluminação e o Reino e Mercado de Natal, a autarquia vai gastar 415 mil euros (+IVA). Entre as atrações estão a pista de gelo, comboio em carril, comboio turístico e animações itinerantes.

De Matosinhos a Faro, autarquias não olham a custos com o Natal

Com 16 quilómetros de luz, mais de um milhão e meio de lâmpadas de baixo consumo, 88 locais iluminados e 278 árvores naturais iluminadas, a Câmara Municipal de Matosinhos tem um orçamento chorudo de 300 mil euros (+IVA) para iluminar todas as dez freguesias do concelho. Este orçamento representa um aumento de 7,5% em relação ao ano passado.

“De forma a aumentar o impacto e a interatividade da experiência natalícia, estão colocados em diversos locais sensores de movimento que ao detetarem a presença e a passagem das pessoas, acionarão animações luminosas de forma a potenciar uma experiência imersiva e vibrante, associada a tecnologia “flashes” para sequências rápidas de luzes brilhantes”, de modo a “criar efeitos visuais estimulantes e dinâmicos”, explica ao ECO a autarquia liderada por Luísa Salgueiro.

Por seu lado, a Câmara Municipal de Braga avançou ao ECO que o investimento na iluminação de Natal é de 200 mil euros, mas que o programa “Braga É Natal” representa um investimento de 450 mil euros. A programação inclui mais de 100 atividades, entre espetáculos culturais — designadamente concertos, teatro, novo circo, ilusionismo, dança, cinema, performances –, animação de rua e o típico mercado de Natal. A cidade fica iluminada a partir do dia 1 de dezembro. “Com um investimento considerável de 450 mil euros, o Braga É Natal, traz ao território um retorno económico enorme para o comércio local e para o turismo”, afirma, em comunicado, o autarca Ricardo Rio.

Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Bragaâmara Municipal de Braga

Viana do Castelo gastou 185 mil euros com as iluminações de Natal, mais 25 mil euros que no ano passado. No total são 33 ruas, avenidas e praças iluminadas, uma árvore de natal 3D, com 27 metros de altura, e espetáculos multimédia (com luz e música sincronizada) na Avenida dos Combatentes, de hora a hora. A iluminação foi inaugurada a 9 de novembro e termina dia 12 de janeiro de 2025.

A autarquia detalha ao ECO que a programação “Viana Coração do Natal” tem o valor de 400 mil euros, que inclui mercado de Natal, concertos, animação de rua, atividades infantis, “o presépio tradicional”, fogo de artificio, entre outras iniciativas. “Queremos dar o melhor Natal possível a todos, nomeadamente ao comércio e à promoção turística da cidade”, afirma o presidente da Câmara de Viana do Castelo, Luís Nobre, citado numa nota enviada à imprensa.

Natal Viana do Castelo

O ECO consultou o Portal Base para perceber quais os dez contratos com valores mais avultados para as iluminações e decorações de Natal. Com um montante mais elevado encontra-se a Câmara Municipal de Gondomar com um contrato de 234 mil de euros para a “locação de várias iluminações de Natal do concelho”.

A Câmara Municipal do Seixal tem um orçamento de 220 mil euros, que engloba o aluguer de iluminações festivas e decorativas alusivas ao Natal de 2024. Já o município de Santa Cruz vai gastar 204 mil euros para a iluminação pública decorativa.

Com um orçamento de 194 mil euros para a locação e montagem de iluminação decorativa de Natal nos espaços públicos está a Câmara Municipal de Vila do Conde. Mais a sul, o município de Leiria usou uma verba de 192 mil euros para a “locação, montagem, desmontagem e transporte de iluminação decorativa para os espaços públicos de Leiria e Praia do Pedrógão”.

No Algarve, a Câmara de Loulé gastou quase 180 mil euros para a “locação de estruturas de iluminação decorativa com montagem e desmontagem no âmbito da animação de Natal para 2024″. Quase em paralelo, com investimento de 179 mil euros para a aquisição de serviços para a iluminação de Natal, está o Município da Maia.

A escassos quilómetros dali, a Póvoa de Varzim vai gastar 170 mil euros nas iluminações decorativas de Natal, seguindo-se a Câmara da Trofa, com um investimento de 169 mil euros.

De volta ao Algarve, com um orçamento ligeiramente inferior está a Câmara de Faro, que aplica 146 mil euros na Iluminação de Natal deste ano.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Falhou acordo global sobre poluição de plásticos

  • Lusa
  • 1 Dezembro 2024

As negociações para um tratado global contra a poluição de plásticos fracassaram ao fim de uma semana de discussão na Coreia do Sul, perante a oposição de um grupo de países produtores de petróleo.

As negociações para um tratado global contra a poluição de plásticos fracassaram este domingo ao fim de uma semana de discussão em Busan, na Coreia do Sul, perante a oposição de um grupo de países produtores de petróleo. “Várias questões críticas ainda nos impedem de chegar a um acordo geral. Estas questões não resolvidas continuam espinhosas e será necessário mais tempo para resolvê-las de forma eficaz“, declarou o embaixador equatoriano Luis Vayas Valdivieso, que preside os debates.

Durante uma semana, representantes de mais de 170 países tentaram encontrar uma solução para reduzir a poluição de plásticos que invade os oceanos, os solos e se infiltra no corpo humano.

Se nada for feito, a poluição por plástico poderá triplicar em todo o mundo até 2060, depois de a produção global ter triplicado para 1,2 mil milhões de toneladas, em comparação com as 460 milhões de toneladas em 2019, segundo um cálculo da OCDE.

Ao abrir a última sessão plenária das negociações, o diplomata apontou três pontos de bloqueio e de divergência: um princípio de redução da produção global de plástico, o estabelecimento de uma lista de produtos ou moléculas consideradas perigosas para a saúde e o financiamento da ajuda aos países em desenvolvimento.

Após dois anos de conversações, os delegados representados na quinta e supostamente última reunião do Comité Intergovernamental de Negociação para um Tratado Contra a Poluição Plástica (INC-5) tinham até hoje à noite para chegar a um acordo.

Mas, desde que os debates começaram em 25 de novembro, as discussões transformaram-se num diálogo inconsequente entre uma maioria de países que querem um acordo ambicioso e um grupo de Estados produtores de petróleo liderados pela Rússia, Arábia Saudita e Irão.

Um diplomata europeu que participou nas negociações descreveu à agência AFP intermináveis reuniões dentro dos vários grupos de contacto, que se prolongaram até às primeiras horas da manhã sem o mínimo progresso. “Vimos até 60 intervenções de cinco minutos cada para alterar uma simples frase“, lamentou o diplomata, para quem é preferível “sair sem acordo do que com um mau acordo”.

A frustração cresceu, ao longo da semana, no seio da “Coligação de Altas Ambições”, que reúne países a favor de um tratado forte que aborde todo o “ciclo de vida” do plástico, desde a produção de polímeros à base de produtos petrolíferos até à recolha, triagem e reciclagem.

Esta coligação opôs-se aos países produtores de petróleo, que defendem que o futuro acordo deve apenas dizer respeito à gestão de resíduos e à reciclagem de resíduos plásticos. “O problema é a poluição, não o plástico em si”, justificou o delegado saudita, Abdulrahmane Al Gwaiz, durante a última conferência plenária.

Este atraso está a ter “consequências desastrosas para as pessoas e para o planeta, sacrificando implacavelmente aqueles que estão na linha da frente desta crise”, alertou o delegado da organização ambientalista Greenpeace, Graham Forbes.

A data e o local da próxima ronda de negociações, em 2025, ainda não foram anunciados.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Jorge Batista da Silva é reeleito para terceiro mandato como bastonário dos notários

Jorge Batista da Silva foi reeleito Bastonário da Ordem dos Notários para os próximos quatro anos (2024-2028), com 88% dos votos.

Jorge Batista da Silva foi reeleito Bastonário da Ordem dos Notários para os próximos quatro anos (2024-2028), com 88% dos votos.

Segundo Jorge Batista da Silva, “estes resultados são o reconhecimento do nosso esforço, da nossa dedicação e do trabalho que temos vindo a desenvolver ao longo dos últimos anos. Os notários portugueses deram-nos o seu voto de confiança para que, juntos, possamos continuar a trabalhar, a inovar e a modernizar a profissão, prestando um serviço publico de qualidade e cada vez mais próximo dos cidadãos e das empresas. O futuro não se faz de retrocessos. A Ordem dos Notários vai continuar a lutar pela atribuição de novas competências, designadamente em matéria de casamentos e uniões de facto. Pretendemos, também, obter a regulamentação da apostilha notarial, cujo diploma vai ser objeto de discussão”.

Pela primeira vez, os órgãos sociais da Ordem dos Notários, foram eleitos através do voto eletrónico, uma medida que permitiu eliminar burocracias e custos associados ao processo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Metro de Lisboa prevê começar a circular às 10h30 em 3 e 10 de dezembro devido a greve

  • Lusa
  • 1 Dezembro 2024

O Metro de Lisboa prevê começar a funcionar às 1030 nos dias 3 e 10 dezembro, dias para os quais está agendada uma greve dos trabalhadores entre as 05h00 e as 10h00.

O Metro de Lisboa prevê começar a funcionar às 10h30 em 3 e 10 dezembro, dias para os quais está agendada uma greve dos trabalhadores entre as 05h00 e as 10h00, adiantou a empresa. “Nos dias 03 e 10 de dezembro prevê-se que o serviço de transporte tenha início a partir das 10h30“, referiu o Metropolitano de Lisboa, em comunicado.

Normalmente, o serviço funciona entre as 06h30 e as 01h00 nas quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião). “Ao longo do período que decorre até à data das greves, o Metropolitano de Lisboa continuará a promover diálogo com os sindicatos tendo em vista um entendimento que permita a suspensão das referidas greves“, garantiu a transportadora.

Os trabalhadores exigem ao Metropolitano de Lisboa os pagamentos das denominadas variáveis, ou seja, trabalho suplementar e feriados, e o cumprimento do Acordo de Empresa.

Em 06 e 14 de novembro, foram também cumpridas duas paralisações parciais que tiveram uma adesão a rondar os 90%, segundo a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), e que levaram à não abertura de todas as estações até meio da manhã.

Esta semana, os sindicatos admitiram que as greves parciais podem ser suspensas se obtiverem uma resposta positiva do conselho de administração às suas reivindicações.

Na sequência de uma reunião recente com a administração, Sara Gligó, da Fectrans, disse que a transportadora assumiu pagar “este ano as variáveis referentes a 2023 e 2024 e isso não aconteceu”.

O Metropolitano de Lisboa esclareceu na altura que sempre pagou “todas as remunerações”, inclusive relativas a trabalho suplementar e em dias de descanso, e que ainda não dispõe de decisões judiciais que permitam alterá-las: “Não existe qualquer dívida ou pagamento em atraso no Metropolitano de Lisboa E.P.E. aos seus trabalhadores“.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Cartões multibanco transformados em cadeiras? Sim, mas…

  • ECO
  • 1 Dezembro 2024

A reciclagem de cartões multibanco fora de prazo é uma solução, mas ainda limitada. A iniciativa Merece quer transformar cartões em mobiliário urbanco.

Cartões bancários fora de prazo podem transformar-se em bancos e cadeiras, caixotes de lixo ou passadiços de praia, mas só uma pequena percentagem dos 27 milhões que circulam no país são reciclados. Cartões com componentes eletrónicos, sejam bancários ou não, devem ser reciclados (não podem ser colocados nos ecopontos amarelos), até porque são muitas dezenas de milhões de cartões desde referentes a lojas, gasolineiras, de refeição ou de serviços, por exemplo, disse à agência Lusa Filipa Castela, diretora de marketing da Contisystems, empresa que promove a iniciativa Merece.

A Merece foi criada há três anos e tem como objetivo a reciclagem de cartões com componentes eletrónicos, os cartões de plástico dos bancos, recolhendo-os e encaminhando-os para uma empresa, a Extruplás, que os transforma em mobiliário urbano.

No primeiro ano do Merece foram recolhidos 700 quilos de resíduos de cartões fora de prazo e no ano seguinte 1.700 quilos. No ano passado, segundo os números de Filipa Castela, a reciclagem chegou a 4,7 toneladas, estando os valores deste ano em quase quatro toneladas.

É pouco, tendo em conta o volume de cartões existente, mas o Merece está a procurar mais parceiros, numa perspetiva de sustentabilidade que levou a empresa a plantar milhares de árvores.

Também inaugurou recentemente uma loja online, para chegar ao consumidor final com produtos feitos a partir da reciclagem de resíduos, de garrafas a sacos, de esculturas feitas de chinelos de praia a meias feitas parcialmente de algas marinhas, com minerais e antioxidantes “benéficos para a pele e para o clima”. “A loja é uma montra, uma forma de dar visibilidade a projetos que partilham os nossos valores, iniciativas interessantes de sustentabilidade, de uso de materiais reciclados, de reutilização de resíduos”, explicou Filipa Castela.

E outro pilar da Merece são as árvores. Filipa Castela disse que desde o início do projeto há mais de 15.000 árvores envolvidas (nem todas ainda plantadas).

A ideia da Contisystems é compensar as emissões de dióxido de carbono, geradas pela produção de cartões (cada um pesa aproximadamente seis gramas), com a plantação de árvores. Por cada quilo de cartões recolhidos a Merece planta uma árvore, com garantia de a manter cinco anos. “Na próxima semana vamos plantar mais 600”, disse, explicando que o tipo de árvore e o local são decisões que têm a colaboração da organização ambientalista Quercus.

Filipa Castela está satisfeita com o programa mas reconheceu que é baixa a reciclagem dos cartões, mesmo só tendo em conta o universo bancário. “Tentamos que os nossos membros comuniquem aos clientes o que devem fazer com o cartão antigo”, disse, adiantando que se o cartão for colocado numa caixa multibanco automaticamente fica retido. “É a forma mais prática, eficaz e segura”, afirmou, explicando que se o banco for membro do projeto Merece o cartão irá fazer parte de um qualquer banco de jardim ou de um parque infantil. Caso contrário será também inutilizado embora o destino final possa ser outro.

Os cartões são triturados e misturados com outros plásticos, que colocados em moldes em temperaturas elevadas se transformam num produto que depois de trabalhado resulta em materiais resistentes ao sol e à chuva.

O projeto Merece – Movimento Empresarial para a Reciclagem de Cartões com Componentes Eletrónicos, é uma criação da Contisystems, uma empresa nacional com mais de meio século que entre outras atividades faz a personalização de cartões bancários há mais de 25 anos.

O Merece pretende envolver o maior número possível de entidades do setor, incentivando empresas e indivíduos a contribuir para o tratamento ecologicamente responsável dos resíduos de cartões com componentes eletrónicos. “Estamos a trabalhar para alargar a base, para que o processo funcione para toda a gente”, disse, assegurando que as pessoas podem ficar tranquilas porque na reciclagem dos cartões são seguidos todos os processos de segurança. E tem fim o Merece? Filipa Castela respondeu rapidamente. “Enquanto houver cartões cá estaremos”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Costa promete “futuro comum” na UE

  • Lusa
  • 1 Dezembro 2024

O presidente do Conselho Europeu visitou a Praça da Independência de Kiev, 11 anos após a onda de protestos para pedir a adesão da Ucrânia à União Europeia, salientando a coragem do povo ucraniano.

O presidente do Conselho Europeu visitou este domingo a Praça da Independência de Kiev, 11 anos após a onda de protestos para pedir a adesão da Ucrânia à União Europeia, salientando a coragem do povo ucraniano e o “futuro comum”.

Este monumento [na Praça da Independência] é uma clara prova de que, quando falamos da guerra, não estamos apenas a falar de armas, mas acima de tudo de pessoas, de famílias, de pessoas que morreram, que sofreram a lutar pelo seu país e pelo direito a ter uma paz justa e duradoura“, disse António Costa, dirigindo-se a responsáveis da sociedade civil de associações que apoiam veteranos da guerra da Ucrânia, com quem se encontrou nesta que é a principal praça de Kiev.

No dia em que chega à capital ucraniana para passar o seu primeiro dia do mandato na liderança do Conselho Europeu, o antigo primeiro-ministro português sublinhou: “O trabalho da vice-presidente da Comissão Europeia e da comissária europeia do Alargamento vai assegurar para a Ucrânia e para o povo ucraniano um futuro comum na nossa União Europeia [UE]”. “Presto tributo e é muito duro ver tantas pessoas jovens como veteranos“, adiantou.

António Costa chegou esta manhã a Kiev para passar o primeiro dia do seu mandato, acompanhado pela chefe da diplomacia da UE, para garantir apoio à Ucrânia face à invasão russa.

Cerca das 08h00 (hora local, menos duas em Lisboa), como constatou a Lusa no local, António Costa chegou a Kiev, numa comitiva composta pela Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Kaja Kallas, e a comissária europeia do Alargamento, Marta Kos, que também iniciam hoje funções no executivo comunitário.

Cerca das 08h00 (hora local, menos duas em Lisboa), como constatou a Lusa no local, António Costa chegou a Kiev, numa comitiva composta pela Alta Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Kaja Kallas, e a comissária europeia do Alargamento, Marta Kos, que também iniciam hoje funções no executivo comunitário.

Nesta principal praça da capital da Ucrânia visitada esta manhã por António Costa, irrompia, há 11 anos, aquela que ficou conhecida como a ‘Euromaidan’ (junção entre os termos euro e maidan, nome ucraniano para praça), uma onda de agitação civil na qual os manifestantes exigiam a integração na UE, num contexto de corrupção generalizada, de abuso de poder e de violação dos direitos humanos.

A deslocação de alto nível de hoje à Ucrânia acontece após dias de intensos ataques russos contra infraestruturas energéticas críticas do país e no arranque da estação fria no país, que se teme que seja crítica, razão pela qual a UE já mobilizou ajuda, além do apoio (político, humanitário, militar e financeiro) disponibilizado ao país desde a invasão russa em fevereiro de 2022.

O antigo primeiro-ministro, António Costa, inicia este domingo funções como presidente do Conselho Europeu, num mandato que se estende até 31 de maio de 2027 e no qual pretende tornar a instituição mais eficaz e promover a unidade europeia. Este é o primeiro português e o primeiro socialista à frente da instituição.

António Costa, que fez parte do Conselho Europeu em representação de Portugal durante oito anos (período em que foi primeiro-ministro), conhece já alguns dos líderes da UE, mas pretende, no seu mandato de dois anos e meio, encontrar pontos de convergência para compromissos entre os 27.

Sucede no cargo ao belga Charles Michel, que esteve em funções entre 2019 e até este sábado, num período marcado por crises como a invasão russa da Ucrânia.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Segunda Comissão Europeia de Von der Leyen inicia funções. Economia, Ucrânia e Trump são prioridades

  • Lusa
  • 1 Dezembro 2024

A Comissão Europeia, novamente presidida por Ursula von der Leyen, inicia funções este domingo e terá como principais desafios a guerra na Ucrânia, a competitividade e a nova administração Trump.

A Comissão Europeia, novamente presidida por Ursula von der Leyen, inicia funções este domingo, por um período de cinco anos, e terá como principais desafios a guerra na Ucrânia, a competitividade e a nova administração norte-americana liderada por Donald Trump.

Depois de várias semanas de negociações que culminaram num acordo político no Parlamento Europeu entre o centro-direita, os socialistas e os liberais, a Comissão Europeia do segundo mandato de Ursula von der Leyen foi aprovada pelos eurodeputados, com 370 votos favoráveis, 282 contra e 36 abstenções.

Na última quarta-feira, dia da aprovação no hemiciclo europeu, a antiga ministra da Defesa da Alemanha anunciou uma “bússola da competitividade” como uma das prioridades do executivo comunitário que hoje inicia funções. “Posso anunciar que a primeira grande iniciativa da nova Comissão será uma bússola da competitividade“, que irá enquadrar o trabalho do executivo comunitário e será executada de acordo com os três pilares: inovação, descarbonização e segurança, segundo referiu na ocasião.

Estes três pilares, apontados no relatório sobre competitividade europeia elaborado pelo ex-presidente do Banco Central Europeu Mario Draghi, implicam reduzir o fosso em matéria de inovação com os Estados Unidos e a China, traçar um plano conjunto para a descarbonização e competitividade e, em terceiro lugar, aumentar a segurança e reduzir as dependências, nomeadamente do gás da Rússia.

Em simultâneo, a guerra na Ucrânia, que vai entrar no terceiro ano e que continua com forte intensidade, está igualmente entre as prioridades da Comissão Europeia. Ursula von der Leyen não só quer aumentar o apoio à Ucrânia, como também quer reforçar as capacidades de dissuasão.

Também na passada quarta-feira, a líder comunitária anunciou um “livro branco” sobre defesa na União Europeia (UE) nos primeiros 100 dias de mandato e frisou que “a segurança da Europa é uma prioridade” do próximo executivo comunitário.

Na mesma altura, e perante os eurodeputados no hemiciclo, a presidente do executivo comunitário advertiu que a UE “tem de estar preparada para o que está à sua frente” e insistiu que é necessário “trabalhar mais com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO)”.

Mas a questão da NATO, bem como outras matérias de relevo no bloco europeu, terá de ter em conta a chegada já em janeiro de uma nova administração norte-americana liderada pelo ex-presidente republicano Donald Trump.

Durante o seu primeiro mandato (2017-2021), Trump criticou as contribuições desiguais para a Aliança Atlântica e chegou a ameaçar com a saída da organização político-militar.

O novo executivo comunitário é composto por 11 mulheres entre 27 nomes (uma quota de 40% de mulheres e de 60% de homens), uma das quais é a comissária indigitada por Portugal e antiga ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, que ocupa a pasta dos Serviços Financeiros e União da Poupança e dos Investimentos.

Na sua carta de missão dirigida a Maria Luís Albuquerque, a líder do executivo comunitário pediu que a comissária portuguesa use a sua experiência no público (depois de ter sido ministra das Finanças e secretária de Estado do Tesouro) e no privado (após ter passado por empresas como a gestora de fundos europeia Arrow Global e o banco mundial Morgan Stanley) para “desbloquear montante substancial de investimento” na UE.

Na sua carta de missão dirigida a Maria Luís Albuquerque, a líder do executivo comunitário pediu que a comissária portuguesa use a sua experiência no público (depois de ter sido ministra das Finanças e secretária de Estado do Tesouro) e no privado (após ter passado por empresas como a gestora de fundos europeia Arrow Global e o banco mundial Morgan Stanley) para “desbloquear montante substancial de investimento” na UE.

Num contexto de tensões geopolíticas (devido à guerra na Ucrânia causada pela invasão russa e de conflitos no Médio Oriente), de concorrência face aos Estados Unidos e China e de uma transição na política norte-americana, Von der Leyen quer, nos próximos cinco anos, apostar na competitividade económica comunitária.

Estima-se que a UE tenha de investir 800 mil milhões de euros por ano, o equivalente a 4% do Produto Interno Bruto (PIB), para colmatar falhas no investimento e atrasos em termos industriais, tecnológicos e de defesa em comparação a Washington e Pequim.

Só a aposta em defesa, impulsionada pela guerra na Ucrânia e pelas recentes tensões geopolíticas, vai ter de ser suportada por necessidades de investimento na ordem dos 500 mil milhões de euros na próxima década.

Para segunda-feira, está prevista uma cerimónia para assinalar o novo ciclo institucional da UE, com a entrada em funções tanto de António Costa na liderança do Conselho Europeu como da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, no seu segundo mandato de cinco anos.

A ocasião é organizada pela presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, também ela reeleita em julho passado para um novo mandato até 2027.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Empresários, futebolistas e estrelas da TV. As caras da administração Trump

Ultraconservadores, estrelas da televisão ou empresários, mas todos republicanos leais a Trump e à sua agenda. Presidente eleito já está a juntar as peças para a próxima administração. Saiba quem são.

O 47.º Presidente dos EUA toma posse em menos de 60 dias e já começou a montar a equipa que vai levar para a Casa Branca. Durante a campanha, Trump evitou confirmar quaisquer nomeações, mas deu frequentemente a entender quem gostaria de ter na equipa de topo. Embora alguns nomes já sejam conhecidos, os nomeados têm de passar por uma audição no Senado antes de serem aprovados. Mas os republicanos têm pleno poder, dominando as duas câmaras do Congresso, o que poderá facilitar o escrutínio dos candidatos, numa tentativa de não empatar a Administração Trump.

Porém, mesmo com a direita no controlo, algumas das nomeações para a futura administração são controversas e podem ser bloqueadas, seja por serem consideradas ultraconservadoras, seja por serem estrelas de televisão e empresários com fraco, ou inexistente, percurso político. Mas também por constarem na lista nomes envolvidos em processos criminais, envolvendo acusações de agressão e de tráfico sexual de menores. O futuro diretor de comunicação da Casa Branca, Steven Cheung, rejeita as críticas e garante que os nomes escolhidos contemplam “candidatos de alto calibre e extremamente qualificados para servir na sua administração”. Quem são eles?

Mark Rubio, secretário de Estado

Marco RubioLusa

Marco Rubio, senador da Florida, foi apontado para suceder a Anthony Blinken na chefia da diplomacia norte-americana. Depois de ter disputado a candidatura presidencial pelos republicanos em 2016 contra Donald Trump, Rubio é agora chamado a atuar como principal conselheiro do Presidente para os negócios estrangeiros e o principal diplomata do país.

O primeiro latino-americano a presidir o cargo é conhecido por ter visões sobre uma política externa conservadora no que toca à Ucrânia — foi um dos 15 senadores republicanos a votar contra um pacote de ajuda militar de 95 mil milhões de dólares a Kiev — e a China — é apologista de uma postura mais agressiva em relação ao principal rival comercial norte-americano, indo além das tarifas que deverão ser adotadas.

Além de ser responsável por gerir a posição política norte-americana em relação à Ucrânia e a China, Rubio ficará encarregue de definir a política diplomática no que toca ao Médio Oriente e à NATO, trabalhando diretamente com Elsie Stefanik, indicada para embaixadora das Nações Unidas e Matthew Whitaker, candidato a embaixador da NATO.

Trump mostrou-se confiante na escolha, argumentando que Rubio é um líder “respeitado”, “destemido” e com uma voz “forte pela liberdade”. Se aprovado, Rubio promete gerir o cargo com “responsabilidade” e “confiança” colocando os interesses dos norte-americanos “acima de todos os outros”.

Scott Bessent, secretário do Tesouro

Scott Bessent, secretário do TesouroWikipedia

O investidor Scott Bessent foi o escolhido de Donald Trump para o cargo de secretário do Tesouro, o equivalente em Portugal a ministro das Finanças. O líder do hedge fund Key Square Capital Management foi um dos principais conselheiros económicos da campanha do Presidente eleito e terá agora uma palavra a dizer sobre a política económica do país. Besset terá um papel essencial na aplicação do programa económico de Trump e já se manifestou a favor da desregulamentação e de reformas fiscais.

Na rede social que detém, a Truth Social, Trump escreveu que Bessent vai ajudar a administração a “inaugurar uma nova era de ouro para os EUA, à medida que o país fortalece a posição como “principal economia do mundo, centro de inovação e empreendedorismo, destino para o capital, enquanto sempre, e sem dúvida, mantendo o dólar americano como moeda de reserva do mundo”, escreveu Donald Trump.

Russell Vought, chefe do Gabinete de Gestão e Orçamento

Russell Vought, chefe do Gabinete de Gestão e OrçamentoEPA/Stefani Reynolds / POOL

Russel Thurlow Vought, um dos arquitetos do programa governamental ultraconservador Projeto 2025, foi escolhido para chefiar o Gabinete de Gestão e Orçamento do futuro Governo, repetindo a proeza durante o primeiro mandato presidencial de Trump (2017-2021). O Projeto 2025, elaborado pelo grupo ultraconservador Heritage Foundation, mas do qual Trump se distanciou, prevê um enorme corte na Função Pública e o desmantelamento das agências federais.

“Fez um excelente trabalho: eliminámos quatro regulamentos por cada novo regulamento e foi um grande sucesso!”, afirmou Trump, na rede social Truth Social, recordando que Vought passou muitos anos a trabalhar em políticas públicas em Washington e é um “agressivo cortador de custos e desregulador” que ajudará o seu governo a implementar a sua agenda “América Primeiro” em todas as agências.

Howard Lutnick, secretário do Comércio

Howard Lutnick, secretário do ComércioEPA/SARAH YENESEL Copyright:© 2024 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A

O multimilionário Howard Lutnick, CEO da financeira Cantor Fitzgerald, foi a escolha de Trump para ser o próximo secretário do Comércio. Com 63 anos, Lutnick tem sido uma personalidade próxima de Trump e assumirá agora este departamento que é responsável pela gestão da dívida pública, regulação de instituições financeiras e implementação de políticas económicas.

A probabilidade de os Estados Unidos imporem novos impostos sobre as importações dos produtos estrangeiros, incluindo da União Europeia, torna-se assim mais real. Lutnik ficou conhecido por defender uma imposição de tarifas de 60% sobre produtos chineses e de 10% sobre bens de outros países, e por sugerir que as criptomoedas poderiam ser usadas como forma de pagamento de impostos, uma proposta que gerou controvérsia na comunidade financeira.

Além de CEO da Cantor Fitzgerald, uma das principais empresas de serviços financeiros do mundo, Howard Lutnick é ainda presidente e diretor executivo do BGC Group e presidente do Newmark Group, um líder mundial em serviços imobiliários comerciais.

Sean Duffy, secretário dos Transportes

Sean Duffy, secretário dos TransportesWikipedia

Outrora uma cara familiar nas televisões, Sean Duffy foi chamado a presidir o departamento dos Transportes, ficando encarregue de regular sobre os setores da aviação, automóvel, ferrovia e aviação, e de gerir um orçamento que deverá superar os 100 mil milhões de dólares.

Depois de vários anos na política, primeiro na Câmara de Wisconsin e depois no Congresso, transitou para o mundo do entretenimento. Duffy era um dos defensores mais visíveis de Trump nas notícias por cabo. Foi o apresentador de “The Bottom Line” na Fox Business e, antes, participou num reality show da MTV onde conheceu a sua mulher, a coapresentadora do “Fox and Friends Weekend” Rachel Campos-Duffy. O casal tem nove filhos.

Chris Wright, secretário da Energia

Chris Wright, secretário da Energialibertyenergy.com

O governador de Dakota do Norte, antes pouco conhecido fora do seu estado, é um ex-candidato republicano às primárias presidenciais e um forte apoiante de Donald Trump. Chegou a ser considerado para vice-presidente, mas, no final, J.D Vance acabou o escolhido. Wright foi CEO da petrolífera Liberty Energy, tem laços estreitos com líderes da indústria de energia e tem uma visão negacionista em relação à transição energética, uma vantagem para Trump, que pretende aumentar a produção de combustíveis fósseis na maior economia do mundo.

Num vídeo publicado no LinkedIn, Chris Wright afirmou: “Não existe crise climática e não estamos a meio de uma transição energética.”

Lori Chavez-DeRemer, secretária do Trabalho

Lori Chavez-DeRemer
Lori Chavez-DeRemer, secretária do TrabalhoWikipedia

Trump escolheu a congressista do Oregon, Lori Chavez-DeRemer, de origem hispânica, para ser a próxima secretária do Trabalho, departamento que supervisiona a saúde e segurança dos trabalhadores, as leis laborais, a gestão do desemprego e a compensação dos trabalhadores.

Em comunicado citado pela imprensa norte-americana, Trump considera que Chavez-DeRemer “trabalhou incansavelmente com o setor empresarial e laboral para desenvolver a força de trabalho dos Estados Unidos e apoiar os homens e mulheres trabalhadores”.

Linda McMahon, secretária da Educação

Linda McMahon, secretária da EducaçãoEPA/SHAWN THEW Copyright:© 2024 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

A multimilionária magnata do wrestling profissional (WWE) vai voltar a integrar a Administração Trump. A aliada de longa data do presidente republicano, Linda McMahon, presidiu a Administração de Pequenas Empresas durante o primeiro mandato do republicano e doou milhões de dólares à sua campanha presidencial.

Ficará encarregue do Departamento de Educação — um órgão que Donald Trump ameaçou desmontar durante a campanha eleitoral, face às “ameaças ideológicas” da ala mais democrata. Aos olhos do Presidente eleito, McMahon vai “liderar” o esforço para “devolver a Educação aos Estados” e “lutar incansavelmente para capacitar os pais a tomarem as melhores decisões educativas para as suas famílias”.

Scott Turner, secretário da Habitação

Scott Turner, secretário da HabitaçãoEPA/ERIK S. LESSER

Para dar resposta à crise na habitação e executar as promessas nesta matéria patentes no Project 2025, Donald Trump escolheu um veterano da liga desportiva de futebol americano, NFL, e orador motivacional, Scott Turner. Ex-diretor executivo do Conselho de Oportunidades e Revitalização durante o primeiro mandato de Trump.

Durante a sua carreira de nove anos na NFL, iniciada em 1995, Turner jogou pelos Washington Redskins, San Diego Chargers e Denver Broncos. No final de carreira, virou-se para a política, tendo já um percurso que já dura há duas décadas.

Turner é o primeiro afro-americano nomeado para o Gabinete de Trump na sua próxima Administração. E embora não tenha origens na Florida, como a maioria dos membros da equipa, é proveniente de um estado altamente conservador, o Texas.

Brooke Rollins, secretária da Agricultura

Brooke Rollins
Brooke Rollins, secretária da AgriculturaWikipedia

A cofundadora e diretora do America First Policy Institute, um grupo de reflexão apoiado pelo movimento Make America Great Again (MAGA), vai liderar o departamento responsável pela gestão da Agricultura. Brooke Rollins regressa agora à Casa Branca depois de ter sido diretora do Gabinete de Inovação Americana e diretora interina do Conselho de Política Interna, no primeiro mandato de Donald Trump.

Doug Collins, secretário dos Assuntos dos Veteranos

Doug Collins, secretário dos Assuntos dos VeteranosEPA/ERIK S. LESSER Copyright:© 2020 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

Congressista da Geórgia, entre 2012 e 2021, veterano da guerra do Iraque e atualmente capelão do Comando da Reserva da Força Aérea dos Estados Unidos, Collins foi escolhido para dirigir o Departamento de Assuntos dos Veteranos dos EUA na próxima Presidência.

Como republicano e membro do Comité Judiciário da Câmara, o veterano ganhou atenção nacional como um dos apoiantes mais vocais do então Presidente Donald Trump durante o primeiro inquérito de impeachment (destituição) de Trump em 2019.

Agora vai para presidir o departamento dos Assuntos dos Veteranos, cargo que Trump garante estar bem entregue. “Temos de cuidar dos nossos corajosos homens e mulheres de uniforme, e o Doug será um grande defensor dos nossos militares no ativo, veteranos e famílias de militares para garantir que têm o apoio de que necessitam“, publicou o presidente eleito na sua rede social.

Pete Hegseth, secretário da Defesa

Pete Hegseth, secretário da DefesaEPA/Albin Lohr-Jones / POOL Copyright:© 2016 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

Pete Hegseth, apresentador da Fox News, foi escolhido para liderar o Departamento da Defesa, numa altura em que as tensões geopolíticas sobem de tom.

Antigo major do exército norte-americano e veterano condecorado das guerras no Iraque e no Afeganistão, Hegseth não tem experiência política, mas, para o Presidente eleito, isso não é um problema. “Ninguém defende mais as tropas” que Hegseth, disse Trump.

O passado complicado torna a nomeação uma das mais polémicas. Hegseth foi investigado, em 2017, por uma alegada agressão sexual. Apesar de nunca ter sido detido e acusado, a polémica ganhou força depois de o seu advogado ter confirmado que, no mesmo ano, Hegseth pagou a uma mulher para se manter em silêncio sobre uma alegada agressão que temia que lhe custasse o emprego na Fox News. Mais uma vez, negou qualquer irregularidade.

Agora, e mais próximo de um lugar na Casa Branca, Hegseth afasta qualquer risco e desvaloriza as polémicas. “É muito simples. A questão foi completamente investigada, e fui ilibado, e mais não digo“, afirmou recentemente, em declarações aos jornalistas.

Se for confirmado pelo Senado, herdará o cargo mais alto durante uma série de crises globais — desde a guerra da Rússia na Ucrânia e os ataques em curso no Médio Oriente por representantes iranianos até à pressão para um cessar-fogo entre Israel, o Hamas e o Hezbollah e a escalada de preocupações com a crescente aliança entre a Rússia e a Coreia do Norte.

Kristi Noem, secretária de Segurança Interna

Kristi Noem, secretária de Segurança InternaEPA/SHAWN THEW Copyright:© 2024 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

A antiga governadora do Dakota do Sul ficou conhecida por ser das poucas governantes que não impôs restrições durante a pandemia da Covid-19. Em vez disso, declarou o seu Estado “aberto à atividade”. Aliás, Noem permitiu que Trump realizasse um comício com fogo-de-artifício no Monte Rushmore em julho de 2020, uma das primeiras grandes concentrações da pandemia.

Agora, ficará responsável por presidir o principal cargo de supervisão da segurança dos EUA, que inclui a gestão de fronteiras, ameaças cibernéticas, terrorismo e a gestão da agenda contra a imigração.

Ademais, ficará responsável por diversas agências do setor, desde a Alfândega e Proteção das Fronteiras até à Agência Federal de Gestão de Emergências, passando pelos Serviços Secretos dos EUA e os agentes da Administração de Segurança dos Transportes que trabalham nos aeroportos.

Mike Waltz, conselheiro da Defesa Nacional

Mike Waltz, conselheiro da Defesa NacionalEPA/AARON SCHWARTZ

Veterano das Forças Especiais do Exército, que serviu em várias missões de combate no Afeganistão, Médio Oriente e África, e também trabalhou no Pentágono como conselheiro político quando Donald Rumsfeld e Robert Gates eram chefes de defesa. Mike Waltz será o principal arquiteto da política externa do Presidente, que prometeu acabar rapidamente com as guerras na Ucrânia e no Médio Oriente.

Defensor de uma política mais agressiva contra a China, país que descreveu como uma “ameaça existencial”, Waltz é da opinião que a ajuda dos Estados Unidos a Kiev deve continuar e condena, veementemente, a agressão de Moscovo. Quanto ao Médio Oriente, o futuro conselheiro da Defesa Nacional acredita que os EUA devem manter uma aliança sólida com Israel e com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, uma vez que é a favor do direito à autodefesa do Estado israelita.

Robert Kennedy Jr., secretário da Saúde

Robert Kennedy Jr., secretário da Saúde EPA/DAVID BLAKEMAN Copyright:© 2024 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

Depois de ter desistido de concorrer contra Donald Trump, Robert Kennedy, sobrinho do antigo presidente John F Kennedy, foi chamado para presidir o departamento de saúde.

Conhecido por ser um defensor de teorias de conspiração e de questionar as políticas de vacinação, sobretudo na altura da pandemia da Covid-19, o ex-candidato Presidencial será o responsável por gerir a Administração de Alimentos e Medicamentos, os Centros para o Controlo e Prevenção de Doenças e o Medicare.

Donald Trump não poupou nos elogios ao antigo advogado. Na rede social Truth Social, o Presidente eleito sublinha que Kennedy é “um sujeito fantástico”, capaz de garantir que os consumidores norte-americanos ficarão protegidos contra “produtos nocivos, poluentes, pesticidas, produtos farmacêuticos e outros aditivos perigosos”, sem detalhar a quais se refere.

Apesar do aval de Trump, Kennedy é um dos nomes que poderão ficar pelo caminho nas audições no Senado. Além de não ter experiência prévia na saúde, muitos especialistas médicos expressaram sérias preocupações com a sua nomeação, argumentando ser uma fonte de desinformação no que toca às vacinas e a outras questões de saúde. Ademais, tem-se especulado sobre controvérsias passadas, incluindo o despejo de uma carcaça de urso no Central Park de Nova Iorque.

Mehmet Oz, administrador dos Centros de Serviços Medicare e Medicaid

Dr. Mehmet Oz
Mehmet Oz, administrador dos Centros de Serviços Medicare e Medicaid EPA/SHAWN THEW

Ainda no setor da saúde, Donald Trump chamou o apresentador de televisão Mehmet Oz, mais conhecido por Dr. Oz, para liderar os centros de serviços do Medicare, um programa de saúde dos EUA para pessoas com mais de 65 anos e para portadores de deficiência, e o Medicaid, um programa de saúde dos EUA para pessoas com baixos rendimentos. O Presidente eleito garante que os dois programas de saúde estarão em boas mãos dada a experiência de Oz, antecipando um “corte na despesa e uma redução na fraude” naquela que é a terceira maior agência governamental dos Estados Unidos.

Com uma carreira televisiva de várias décadas, Oz despediu-se do seu programa dedicado à saúde em 2022. Nesse ano, entrou no mundo da política, concorrendo para o Senado, em representação do estado da Pensilvânia.

Susie Wiles, chefe de gabinete

Susie Wiles (segunda pessoa à esquerda) aplaude durante o discurso do presidente eleito Donald J. Trump, em West Palm Beach.EPA/CRISTOBAL HERRERA-ULASHKEVICH

Susie Wiles será a primeira mulher a ocupar o cargo de chefe de gabinete de um Presidente nos EUA, e foi o primeiro nome anunciado por Donald Trump nesta nova era, ainda que não seja, formalmente, um membro da Administração. Willies, embora tivesse passado a maior parte do tempo na sombra das duas campanhas Presidenciais que geriu do candidato republicano, é encarada como uma peça central do seu sucesso. E Trump fez questão de apontar esse mérito no discurso de vitória das eleições, no passado dia 6 de novembro.

Dias depois, era anunciada a escolha de Wiles para chefiar o gabinete do presidente na Casa Branca, considerando ser uma pessoa “dura, esperta, inovadora” e “respeitada”.

A mulher de 67 anos, residente do estado da Florida, tem uma carreira política na ala republicana que se estende por décadas, mas tem-se mantido afastada da ribalta e raramente dá entrevistas. Nem quando Trump ganhou a eleição pela primeira vez, em 2016, quis ser mencionada. Agora estará no centro das decisões políticas do futuro presidente por, pelo menos, dois anos.

Karoline Leavitt, secretária de imprensa da Casa Branca

Karoline Leavitt, secretária de imprensa da Casa BrancaEPA/JABIN BOTSFORD / POOL

Karoline Leavitt tem 27 anos e será a secretária de imprensa mais nova de sempre no cargo.

Leavitt foi anteriormente secretária de imprensa adjunta durante a última parte do primeiro mandato de Donald Trump, mas agora dará a cara na sala de conferências de imprensa da Casa Branca — um espaço que levou a inúmeras trocas tensas entre jornalistas e funcionários na primeira Administração Trump.

Antes, a jovem republicana candidatou-se ao Congresso, ganhando a nomeação republicana para o New Hampshire em 2022, perdendo apenas nas eleições gerais para o democrata Chris Pappas.

Pam Bondi, procuradora-geral

Pam Bondi, Procuradora-geralLusa

Depois de o congressista da Florida, Matt Gaetz, ter desistido da corrida a procurador-geral, o Presidente eleito nomeou Pam Bondi para procuradora-geral dos Estados Unidos. A substituição ocorreu cerca de seis horas depois da retirada de Gaetz, que desistiu do cargo por suspeitas numa investigação federal sobre tráfico sexual.

Pam Bond, aliada de longa data de Trump, foi uma das suas advogadas durante o primeiro julgamento de destituição quando o republicano foi acusado. Foi também procuradora-geral da Florida, entre 2011 e 2019, e ainda presidente do America First Policy Institute, um grupo de reflexão criado por antigos funcionários da anterior Administração Trump.

Além de ser uma republicana da ala mais conservadora, opondo-se, nomeadamente, ao casamento entre homossexuais, Bondi junta dois elementos comuns a outras nomeações feitas por Trump nos últimos dias: a ligação à Florida e à televisão. Bondi foi comentadora assídua e apresentadora na Fox News.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Trump ameaça impor taxas aduaneiras de 100% contra bloco de economias emergentes

  • Lusa
  • 30 Novembro 2024

O Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou impor taxas aduaneiras de 100% contra o bloco de nove países com economias emergentes se estes agirem para minar o dólar americano.

O Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, ameaçou hoje impor taxas aduaneiras de 100% contra o bloco de nove países com economias emergentes se estes agirem para minar o dólar americano. “Exigimos um compromisso destes países em como não vão criar uma nova moeda BRICS, nem apoiar qualquer outra moeda para substituir o poderoso dólar americano, ou vão enfrentar tarifas de 100% e esperar ‘dizer adeus às vendas para a maravilhosa economia dos Estados Unidos“, afirmou Trump na rede social Truth Social, que o próprio criou.

A ameaça de Trump, eleito Presidente dos Estados Unidos em 05 de novembro, foi dirigida aos países que formam a aliança BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irão). Para o Presidente eleito norte-americano, “não há hipótese” de os países BRICS substituírem o dólar norte-americano no comércio global e qualquer nação que tente fazê-lo “deve dizer adeus à América”.

Em outubro, numa cimeira das nações BRICS, o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, acusou os Estados Unidos de “armarem” o dólar, descrevendo isso como um “grande erro”. “Não somos nós que recusamos a usar o dólar. Mas se não nos deixam trabalhar, o que podemos fazer? Somos obrigados a procurar alternativas“, disse na altura Putin.

A Rússia pressionou especificamente para a criação de um novo sistema de pagamentos que oferecesse uma alternativa à rede global de mensagens bancárias, SWIFT, e permitisse a Moscovo evitar sanções ocidentais e negociar com parceiros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Marcelo contra fim do corte de 5% dos vencimentos aplicado já a titulares políticos

  • Lusa
  • 30 Novembro 2024

O Presidente é contra a medida do Orçamento que aplica já aos atuais titulares políticos o fim do corte de 5% dos seus vencimentos, defendendo que apenas se deveria aplicar aos mandatos futuros.

O Presidente da República é contra a medida do Orçamento que aplica já aos atuais titulares políticos o fim do corte de 5% dos seus vencimentos, defendendo que apenas se deveria aplicar aos mandatos futuros. Esta posição foi transmitida por Marcelo Rebelo de Sousa em declarações aos jornalistas no final de uma visita ao Banco Alimentar Contra a Fome, em Lisboa, ocasião em que também realçou que não levará essa discordância ao ponto de vetar o Orçamento do Estado para 2025 — diploma do Governo aprovado em votação final global na sexta-feira passada.

“Trata-se de um ponto no meio de um Orçamento, mas teria preferido que fosse aplicável só aos mandatos futuros dos titulares de cargos políticos e não já aos mandatos em curso”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa.

Questionado se poderá vetar o primeiro Orçamento do Governo PSD/CDS, o chefe de Estado respondeu que “esse problema não existirá” e acrescentou mesmo que mal o receba, estará em condições de o promulgar — “e o país precisa disso”. “Respeito as opiniões que dizem que para o futuro devia haver uma normalização a pensar, não no Presidente da República, nem no Governo, mas em autarcas e em outros responsáveis da administração pública que estão ligados a estes limites no vencimento”, referiu.

No seu caso pessoal, o chefe de Estado disse que não contava nem conta com esses 5% suplementares no seu vencimento”. “Mas, se a lei estiver em vigor, respeito a lei. Na minha cabeça, já tinha abdicado, quer dizer, eu já não fazia tensões de no próximo ano e três meses contar” com esse acréscimo salarial, completou.

Na votação em sede de especialidade, na quinta-feira, na Assembleia da República, o fim do corte do vencimento de titulares de cargos políticos – medida que foi iniciada em 2010 no âmbito do chamado PEC [Programa de Estabilidade e Crescimento] II — teve a aprovação do PSD, PS, CDS e os votos contra do Chega, IL, Livre e BE, e a abstenção do PCP.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

📹 Quanto custa um internamento hospitalar pelo mundo?

Os custos hospitalares variam muito entre países e nalguns são muito superiores aos praticados em Portugal. Se está a pensar viajar, é aconselhável verificar as coberturas de saúde.

Os viajantes devem estar informados sobre os custos em que podem incorrer no acesso à assistência médica fora do seu país. Contratar um seguro de acordo com as necessidades pode ser uma opção. Este estudo da Hellosfe compara as tarifas hospitalares em 196 países. Veja o Top10 no vídeo.

http://videos.sapo.pt/1mGuqI2CwWDcPclilrRQ

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.